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CARTILHA DE REDAÇÃO 
 Com certeza este trabalho, será imprescindível para quem vai fazer o Vestibular, um concurso público, o ENEM ou quem necessita aprender um pouco de redação. Ensina a escrever, facilitando o dia-a-dia, lendo o significado de cada uma dessas palavras.
 O intuito não é estudar ou ensinar pesquisas e redação, mas sim, descobrir caminhos que tornem possível a leitura de pequenos textos e o seu entendimento.
 Para ser falada e escrita, a língua reúne sons elementares, e para escrevê-los somente dispomos de vinte e nove letras, o que é insuficiente. Algumas das letras têm um som ou outro segundo no contexto em que se encontram.
 Acredito que com o presente trabalho compacto e de fácil manuseio: básico, intermediário e avançado, venha preencher importante lacuna e, tenho a fé profunda que contribuo com o que estabelece os Arts. 205 e 206 da Constituição Federal de 1988: “A educação, direito de todos visa ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” “O ensino será ministrado com base na liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber”.
Este livro foi elaborado após várias pesquisas, fruto de uma grande investigação didática. Após 35 anos de experiência na área educacional, tendo participado de centenas de palestras, conferências e artigos sobre o assunto, alguém me perguntou se eu não estava desanimado de tanto “malhar em ferro frio”. Respondi:
_” Há muitos anos, quando eu era garoto, gostava de ir à aula e hastear a Bandeira Nacional na escola. Lá, de quando em vez, observava alguns professores com vontade de ir para as salas de aula. No princípio, parecia ter-se abalado. De repente, ouvia-se cada professor entusiasmado pelo que fazia pois, a sua união com todos aqueles interessados a aprender tinham precedido.”
Este livro destina-se , portanto, principalmente aos professores e aos jovens. Aos primeiros, com a finalidade de instituí-los sobre a atual problemática da educação, tornando-os assim aptos a se transformarem em multiplicadores nesse importante campo de educar, e, aos segundos - aos jovens – para que possam se orientar cientificamente sobre a educação e sua importância a fim de fazerem a opção correta quando se virem diante da decisão de estudar ou não estudar. Creio que também aos pais ele será de utilidade, uma vez que eles são os primeiros mestres dos seus filhos.
Como sempre tenho dito – e aqui repito, mais uma vez – os pais e os mestres têm cinco armas contra o analfabetismo: amor, compreensão, carinho, diálogo e participação.
Aos estudantes...
Quando você compreender a diferença sutil entre apoiar-se em um ombro amigo e subjugar almas.
Quando aprender que amor não é apenas arrimo e companhia não fazem só aqueles que batem palmas. Entender que beijos não selam compromissos e dádivas não significam promessas de submissos.
Começar a aceitar os seus fracassos com a cabeça erguida em confiança os olhos atentos, com a firmeza de um adulto e não a mágoa de uma criança. Aprender a construir os seus caminhos hoje, porque as estradas do amanhã são incertas. Constatar que mesmo o sol nascente pode queimar se você se expõe sem metas.
Saber que deve plantar as suas próprias rosas, decorando a sua alma, separando os seus espinhos sem esperar que alguém semeie de flores o seu caminho.
Aprender que você pode realmente suportar as dores.
Que forte, mesmo diante dos desamores.
Neste dia – você estudante – deixará de ser um analfabeto.
Você será realmente, um ESTUDANTE. 
Ao meu Deus, que em todos os momentos me acompanhou, com seu imensurável amor e sabedoria;
Aos meus pais, que com muito empenho e carinho me apoiaram, me auxiliaram em todos os momentos de minha vida;
À minha adorável esposa e companheira Maria Antonia da Silva, mulher amiga, guerreira, cumpridora dos seus deveres, capaz de enfrentar todas as dificuldades da vida sempre ao meu lado, que com muita paciência, confiou em todas as minhas atuações e colabora em minhas conquistas, contribuindo de todas as formas para meu crescimento pessoal e profissional;
Por fim, a tudo e a todos, que indiretamente, até mesmo não querendo, motivaram e influenciaram para que eu chegasse até aqui, agradeço-os de todo o coração. 
Não basta conquistar a sabedoria, é preciso usá-la.
Não encontre um defeito, encontre a solução. 
 
“A palavra falada é um fenômeno natural; a palavra escrita é um fenômeno cultural.”
(Fernando Pessoa)
Podemos considerar como válidas as palavras de Pessoa, apesar de a fala ser também um fenômeno social, pois aprendemos a falar porque estamos inseridos num grupo social. Afinal, ninguém nos “ensinou” a falar português, mas tivemos de estudar para aprender a escrever.
Esta pequena Cartilha de Redação não tem a pretensão de ensiná-los a escrever, mas auxiliá-los a redigir com segurança nos quesitos que impõem as bancas examinadoras dos principais concursos vestibulares do país.
Também pretendemos, com este trabalho, orientá-los sobre a forma como deverão ler e entender as intervenções e correções de suas redações, bem como saber de que modo devem proceder após o recebimento de seus textos corrigidos.
Esperamos que, dessa forma, você apresente melhor desempenho em habilidade redatora.
 Esclarecendo dúvidas pontuais 
1.1 – O título 
 O título deve ser centralizado, contendo poucas palavras, preferencialmente, frases nominais que antecipem a tese. 
 Tenha a certeza de que seu título será esclarecido no corpo do texto. 
 Somente a primeira palavra do título deve ser grafada com letra maiúscula, salvo os nomes próprios. 
 Apesar de pouco usual, seu título pode ser uma pergunta ou até mesmo conter um verbo, desde que seja absolutamente necessário para o entendimento da composição. 
 Evite pular linha entre o título e o início do texto.
1.2 – A letra 
 Escreva com letra legível, pois os avaliadores não têm tempo para decifrar seu texto. 
 A letra pode ser cursiva ou de forma. A única banca que NÃO ACEITA letra de forma é a da Marinha. 
 Se redigir com letra de forma, diferencie bem as letras maiúsculas das minúsculas.
1.3 – O uso de pessoas gramaticais 
 Cuidado para não misturar pessoas gramaticais no texto. Se decidir usar a terceira pessoa, proceda assim o texto todo. Caso opte pela primeira pessoa do plural, mantenha também essa escolha. 
 A opção pelo ponto de vista adotado no texto, pelo aluno, dependerá da proposta de escrita que se apresente na prova. 
 Se a proposta sugere uma visão objetiva do tema, é mais adequado que se opte pela terceira pessoa (“As autoridades...”), pela indeterminação do sujeito (“Permitiram que...”), pela voz passiva sem referência ao agente (“Diz-se que...”, “Tudo foi planejado...”) – afastando a responsabilidade do que se diz do autor do texto –, ou pela primeira pessoa do plural (“Acreditamos que...”) – dividindo-se a responsabilidade do que se diz com a coletividade, como se o dito representasse o pensamento da maioria). 
 
 Se a proposta pressupõe uma certa subjetividade, ou seja, se o aluno é chamado a opinar sobre o tema, abre-se a possibilidade para a primeira pessoa do singular, para que o aluno apresente seus argumentos pessoais, suas crenças, sua ideologia.
Esclarecendo dúvidas pontuais 
1.4 – Sobre os parágrafos 
 Para um texto de 30 linhas, você pode optar por escrever de 4 a 5 parágrafos, nunca mais que isso. Para um texto de 20 linhas, o ideal são 3 parágrafos, nunca menos. O importante é que haja equilíbrio no texto. 
 Não há rigidez para o número de linhas de cada parágrafo, mas use o bom senso, pois fica desequilibrada uma redação com parágrafos muito desiguais em tamanho e muito longos. 
 Os parágrafos têm funções bem definidas, então não basta dividir o texto sem critérios. A correta estruturação da redação apresenta a seguinte
divisão:
PERGUNTA-SE: O aluno que quiser criar um contexto para sua argumentação pode iniciar a redação com uma pequena narrativa para depois ligá-la à sua tese e, a partir de então, defendê-la? Pode-se não só iniciar, mas apresentar uma sequência narrativa no decorrer do texto, com o propósito de contribuir para a argumentação. É preciso, entretanto, cuidar para que o segmento narrativo não se sobreponha ao argumentativo, em importância e extensão. Em um texto argumentativo, devem-se priorizar os argumentos e a conclusão a que se chega com base neles.
1.5 – Margem e espaçamento
 O corpo do seu texto deve encostar tanto na margem direita, quanto na esquerda. Evite grandes espaços no fim da linha, para não prejudicar a imagem geral da redação.
 O ideal é iniciar cada parágrafo com a distância aproximada de 2 centímetros da margem esquerda. O início de todos os parágrafos deve obedecer ao mesmo distanciamento.
 Cuidado ao dividir as sílabas das palavras na translineação. Evite deixar uma vogal sozinha na linha e atenção à separação de dígrafos, ditongos, hiatos e encontros consonantais.
1.6 – Posicionamentos do autor
 Num texto argumentativo, o autor deve deixar clara sua opinião sobre o tema proposto. Cuidado para não escrever apenas os fatos. Apresente logo de início seu posicionamento crítico a ser defendido sobre a temática e defenda esse posicionamento com argumentos sólidos, pois não se pode defender uma opinião com outra opinião.
1.7 – Quantidades de linhas 
 Sobre a quantidade de linhas de sua redação, você deve estar atento às instruções iniciais da proposta da banca examinadora. 
 Nunca ultrapasse o limite máximo exigido. 
 Em seus editais, as bancas determinam a quantidade mínima de linhas para que a redação seja considerada e corrigida. Essa quantidade varia de instituição e de ano/ concurso. Portanto, antes de tudo, leia o Edital. 
1.8 – Rasuras e marcas 
 Quando você errar alguma palavra ou precisar fazer alguma alteração de ordem gramatical, proceda da seguinte maneira: dê um risco sobre a(s) palavras(s) que pretende desconsiderar, sem colocá-la(s) entre parênteses, e reescreva-a(s) da forma correta ao lado. 
 Não é recomendável rabiscar, mas apenas riscar. 
Ex.: caza - casa 
Capítulo 2
O que não pode faltar?
2.1- Tese na introdução
 Se o seu texto deve demonstrar claramente qual a posição assumida pelo autor (no caso, você), então é desejável que esse posicionamento esteja evidenciado logo no primeiro parágrafo, ou seja, na introdução. Portanto, ir direto ao ponto é fundamental. Esse é o momento em que você dará sua contribuição pessoal ao tema.
2.2- Argumentos de defesa
 Um bom texto deve ter um bom nível de argumentação. Para isso, você deve-se preocupar com o raciocínio lógico a respeito da tese que pretende defender. Sua redação não serve para solucionar problemas da sociedade ou dos governos, nem seus argumentos precisam ser provados verdadeiros, mas têm de serem válidos, respeitáveis, lógicos e pertinentes à tese que vão defender.
 Não deixe que o assunto a ser discutido assuma uma feição abrangente. Delimite o tema, recorte, selecione os argumentos que melhor defendem sua tese, de forma gradativa, hierárquica. Por exemplo: apresente a tese, relacione causas, consequências e, depois, soluções.
 Seus argumentos deverão ser progressivos, levando o leitor a raciocinar de forma lógica, acompanhando o seu raciocínio.
 Argumentos bem selecionados são responsáveis pela manutenção temática. Perceba se em cada parágrafo você reativa a tese. Todos os seus argumentos devem estar diretamente relacionados com a sua defesa.
 2.3- Consistência da argumentação e evidência de provas
 Para dar consistência à sua argumentação, você precisa evidenciar seus argumentos, a fim de que funcionem como provas irrefutáveis de sua tese. Use estratégias argumentativas tais como: exemplos, citações, dados estatísticos, testemunho autorizado, fatos históricos, analogias com a literatura, diálogo com outros textos sobre o mesmo assunto, apresentação de causas e consequências etc. Em provas que contenham coletânea de textos, prefira retirar dessa coletânea às informações mais específicas, como dados estatísticos, números e valores, nomes de autores, lugares, para que o examinador não duvide da veracidade das informações. Caso você saiba informações relevantes sobre o assunto, retiradas de experiências vividas, textos lidos anteriormente ou da própria sala de aula, faça uso delas. Não se esqueça, porém, de verificar a relevância das informações apresentadas para a defesa de seu ponto de vista.
2.4- Articulação entre parágrafos
 Os parágrafos não podem ser pequenos textos isolados e desconexos. Eles servem para dar progressão ao texto, mantendo uma sequência lógica entre as ideias expostas.
 Quando mudar de parágrafo? Muitos acham que a mudança de parágrafos está associada à mudança de assunto. Efetivamente NÃO! Se mudar de assunto, mude de redação!
 Para quê, então, mudamos de parágrafo? Para dar continuidade ao assunto, progredir as ideias, a fim de ampliar explicações e defesas. Vejamos um bom exemplo de articulação entre os parágrafos, retirado da redação de um aluno:
 “Ao ingressar no mercado de trabalho, as pessoas deveriam optar por uma profissão em que fizessem aquilo de que gostam realmente e, dessa forma, conseguiriam entender o significado do dito popular “Quem fez algo de seu gosto, jamais precisou trabalhar”. Muitas vezes, vemos profissionais com um ganho salarial acima da média, mas infelizes, porque não estão satisfeitos com sua carreira. Ou vemos profissionais trabalhando muito, ganhando pouco, sem gostar daquilo que fazem. Qualquer uma das duas situações mostra um quadro de trabalhadores infelizes profissionalmente, gerando desconforto social. [...]”
 Observe que a expressão sublinhada no segundo parágrafo faz a correta articulação entre este e o primeiro parágrafo, garantindo a progressão do tema, a fim de explicar o posicionamento assumido pelo autor. As partes sublinhadas no primeiro parágrafo são retomadas de forma resumitiva no segundo, por meio da palavra situações. A essa forma de referência chamamos de encapsulamento anafórico, uma ótima estratégia garantidora da sequência e da progressão textuais.
2.5 – Autonomia
 A sua redação precisa ser autônoma, isto é, não pode conter referências explícitas aos textos da coletânea, já que esta não faz parte do corpo do seu texto. Você deve imaginar que o corretor não leu a proposta da redação, então todas as referências feitas ao material de apoio devem ser acompanhadas de informações, para garantir a compreensão textual.
 Para afiançar formalmente a autonomia do texto é necessário que você escolha adequadamente o vocabulário, moldado ao tema, adequado ao padrão exigido pela banca. Quanto mais adequado e pertinente for o vocabulário, tanto mais autônomo será o seu texto. Evite, pois, palavras generalizadoras, como coisa. Elas tiram a objetividade do texto e abrem margem a interpretações indesejadas ou até mesmo promovem desvio da proposta.
Capítulo 3
 Entendendo a grade de correção do ENEM.
 As redações do ENEM 2011 deverão ser corrigidas com base nas cinco competências, específicas para redação, expressas na Matriz do ENEM e traduzidas para uma situação específica de produção de texto.
 Cada competência será avaliada à luz de quatro critérios correspondentes aos conceitos insuficiente, regular, bom e excelente, convertidos, respectivamente, em níveis:
 NÍVEIS 	 PONTOS 
1 – INSUFICIENTE 2,5 
2 – REGULAR 	 5,0 
3 – BOM 	 7,5 
4 - EXCELENTE 10,0 
Veja como os critérios são julgados de acordo com os quetro níveis:
 
 A reescritura 
 Tão
importante quanto à correção, é a reescritura do seu texto. Então, ao receber de volta o texto comentado, vocês devem passar à segunda etapa do processo: a textualização. De posse das instruções recebidas, com a ajuda da grade de correção, reescreva seu texto, no caderno, praticando escolhas e substituições conscientes, voltadas para a eficiência comunicativa. 
 Assim, você pode analisar seu texto com vista às escolhas lexicais, às estruturas frasais, aos mecanismos de coesão, à ortografia, à pontuação e todas as competências linguísticas necessárias à elaboração de um texto claro, coeso, coerente e, portanto, emoldurado pela norma padrão. 
Não apenas os textos reescritos atestam a eficiência desta proposta, mas, principalmente, a sua satisfação em ver como irá evoluir na habilidade redacional. 
 Palavras finais 
 Esperamos que, com esta cartilha, você compreenda melhor o modo como à correção de seus textos é feita e como proceder para melhorar. 
 E, se ainda assim, persistirem os “sintomas”, o seu professor de Redação deverá ser consultado! 
 
 
	
Uma redação é um texto formado de uma passagem escrita, de um todo independente, em torno de uma ideia, de um sentido. Essa organização obedece a certos princípios, de modo que se crie um todo significativo, cumprindo um objetivo e uma determinada situação. Em um texto coerente todas as partes se encaixam, na verdade se completam, não pode haver partes que destoem ou contradigam as demais partes do texto. As conexões entre as partes internas da redação também devem ser estudadas é o que se chama de coesão textual, esta diretamente ligada às conexões gramaticais. De acordo com a finalidade gera os gêneros de texto, logo o tipo de redação.
É importante ao escrever provocar uma reação em quem lê. Escrever sem dúvida é uma arte. Esta arte pode ser gradativamente evoluída em cada ser humano com o bom hábito da leitura. Ler várias linhas de pensamento, jornais, revistas, grandes obras de literatura, tudo pode contribuir para a ampliação do ponto de vista e formação de ideas.
Existentes três tipos de redação: narração, descrição e dissertação. Cada tipo de redação possui característica própria e construção diferenciada.
Narração é contar, relatar uma história sem se preocupar em ser real ou imaginário. Caracteriza-se por uma progressiva de ações; apresenta elementos como personagens, narrador, fato, tempo, espaço. O foco narrativo é parte importante já que centra no ponto de vista do narrador da história. O mesmo pode estar em 1ª pessoa (eu), 3ª pessoa (ele) e narrador-onisciente.
Descrição é descrever objeto, pessoa, coisa ou lugares a que o texto se refere. Caracteriza-se por ter verbos de estado, metáforas e comparações, muitos adjetivos, uso de advérbios de lugar/tempo/modo.
Dissertação é analisar, explicar, refletir, conceituar, avaliar, expor ideias. Quando se quer defender um ponto de vista, uma opinião, uma tese, uma argumentação bem estruturada para se chegar a uma conclusão. Não se passa a dissertação no mundo extenso, mas no foro íntimo do sujeito, a dissertação interpreta a realidade. Uma boa e estruturada redação dissertativa deve englobar uma introdução (também chamado de início) chamativa; um desenvolvimento (chamado de meio) explicativo, argumentativo e informação consistente em ideias criativas; uma conclusão (chamado de fim) calcada nas ideias que transpassa todo o texto, como um fechamento claro e preciso, sem dúvidas e nem desmentindo o demais corpo do texto.
 INTRODUÇÃO
É o início do texto, contendo o tema a ser desenvolvido, exposto com muita clareza. Envolve o problema a ser analisado. Geralmente pode ser exposto em apenas um parágrafo.
Uma introdução não deve ser muito longa para não desmotivar ou ficar cansativa para o leitor. Se a redação tiver trinta linhas, aconselha-se a que o escritor use de quatro a seis para a parte introdutória.
 DEVE-SE EVITAR EM UMA INTRODUÇÃO
- Iniciar uma ideia geral que não transpassa por todo o texto (o uso de ideias totalmente diferentes);
- Usar chavões;
- Iniciar a introdução com as mesmas palavras do título;
- Frequente fazer desvios do assunto principal;
- Escrever período longo;
- Escrever de forma pessoal, ou seja, usar a 1ª pessoa.
 DESENVOLVIMENTO
É o corpo do texto, onde se organiza o pensamento. Compõem os argumentos que no caso é o posicionamento adotado. Os argumentos podem se classificar em: argumento de autoridade, argumento por ilustração, argumento do pensamento lógico, argumentação de prova concreta e argumentação de competência linguística.
Argumento por autoridade é a citação de frase ou pensamento de autor do tema em questão. Pode ser uma “faca de dois gumes”, de forma positiva fazendo uma intertextualidade ou negativa se for inadequado ao tema proposto. Argumento por ilustração é o uso de exemplos relativos à realidade. Argumento do pensamento lógico é uma ideia que parte do geral para o particular ou ao contrário do particular para o geral. Argumento de prova concreta é uma prova concreta seja de lei, dados estatísticos, fatos do conhecimento geral, como o reforço da ideia defendida. Argumento da competência linguística é o uso da incorreção gramatical que gera problemas na coerência do texto.
Em uma redação de trinta linhas, a redação deverá destinar de catorze (14) a dezoito (18) linhas para o corpo ou desenvolvimento da mesma.
 DEVE-SE EVITAR EM UM DESENVOLVIMENTO
- Repetições;
- Escrever pormenorizando;
- Exemplos extremamente excessivos;
- Usar de exemplos fracos e fora do contexto.
 CONCLUSÃO
É a síntese do problema tratado no decorrer do texto, fechamento da redação. Se a redação está planejada para trinta linhas, a parte da conclusão deve ter quatro a seis linhas.
Na conclusão, as ideias tratadas no texto propõem uma solução. O ponto de vista do escritor, apesar de ter aparecido nas outras partes, adquire maior destaque na conclusão.
 DEVE-SE EVITAR EM UMA CONCLUSÃO
- O principal defeito não conseguir finalizar;
- Evitar as expressões “em resumo”, “concluindo”, “terminando”.
Abaixo uma redação reprovada na Fuvest em 2010.
 
 
Eu e Maria Antonia Witt (professora, minha assistente e minha esposa), tentamos aqui, incluir mais uma metodologia sobre redação, para ilustrar mais este trabalho que, juntos, estamos elaborando, tentando transmitir o conhecimento que temos sobre uma redação.
Redação é o processo de redigir (escrever) um texto. É uma atividade presente na cultura civilizada desde a invenção da escrita, e atualmente considerada um campo profissional e artístico na literatura, na produção de roteiros, na elaboração de relatórios e documentos, na publicidade e no jornalismo — entre diversas outras áreas. Por extensão, redação também é o termo usado no jargão jornalístico brasileiro para o ambiente de trabalho dos jornalistas de um veículo (jornal, revista, rádio, TV ou website).
O profissional que vive exclusivamente de escrever (textos não autorais) é chamado de redator.
Máquinas de escrever como esta Olivetti eram as ferramentas mais usadas pelos jornalistas até o fim da década de 1980.
Em Jornalismo, redação significava a etapa de construção da notícia na qual o texto final é escrito a partir dos dados obtidos na apuração ou reportagem. O profissional especializado neste processo é chamado de Redator e o produto de seu trabalho geralmente são matérias.
A redação jornalística começa a partir do clímax, da informação mais relevante na narrativa. As primeiras palavras do texto de uma matéria (primeira frase e, às vezes, segunda frase) contêm os dados principais (o fato, os personagens, o local, o
dia e o horário, as causas) e são chamadas de lide ou lead, termo em inglês que significa "guia", ou "o que vai à frente". O lide-sumário é o primeiro parágrafo de uma reportagem e deve resumir a notícia.
O conjunto de procedimentos técnicos utilizados para a redação jornalística é chamado de técnica de redação.
Concretamente, o que se chama de uma redação no jargão é um ambiente de trabalho, equivalente ao termo inglês newsroom. É o local onde trabalham jornalistas, repórteres, editores, produtores e outros profissionais relacionados à edição de notícias para publicações em jornais e revistas ou transmissão em televisão ou rádio.
Em redações televisivas é comum encontrar uma ou mais bancadas de onde são apresentados os telejornais. Quando é o caso, quase sempre a redação é exibida ao fundo dos apresentadores, compondo o cenário do telejornal. Porém, isto não é uma regra. Entre os telejornais brasileiros que têm a redação ao fundo, podemos destacar o Jornal Nacional, SBT Brasil, Jornal da Band e o Jornal da Record, noticiários principais de quatro das maiores emissoras de televisão do Brasil.
Em Publicidade e Propaganda, redação significa, na sua definição mais restrita, a elaboração criativa de peças publicitárias, a partir de apelo textual persuasivo. É comum nas agências de propaganda o modelo de criação publicitário chamado duplas de criação (Redator e Diretor de Arte). A cargo do primeirdfo fica a criação de chamadas ou títulos e textos; complementos de peças impressas, imagens, roteiros para rádio, televisão ou cinema. A cargo do segundo, fica a melhor apresentação do roteiro criado, utilizando todos os mecanismos que nos fazem "sentir", "absorver", degustar a redação. A função do Redator e do Diretor de Arte, é mais ampla como profissionais criativos, elaboram peças publicitárias completas em sua diversas aplicações: anúncios, textos, spots de rádio e jingles, filmes, peças para internet, ações de marketing entre muitas outras.
 Redação colegial
No ensino colegial e vestibulares (exames de ingresso universitário) do Brasil, o termo redação é aplicado a ensaios dissertativos curtos (geralmente de no máximo uma página) exigidos para avaliação da habilidade verbal escrita dos estudantes. Redações são muito comuns nas aulas de Português e Literatura.
No currículo escolar, existem três modos básicos de redação: descrever, narrar, dissertar.
A descrição é uma caracterização: o redator apresenta características de alguma coisa: de uma pessoa, de um objeto, de uma paisagem, de um bicho, de uma planta, de um ser imaginário etc. - características percebidas que, com o texto, levam o leitor a perceber. A redação descritiva trabalha com a capacidade de percepção humana, enquanto sujeitos ao contato sensível com o mundo.
A descrição deve, pois, ir além do simples retrato: deve transmitir ao leitor uma visão pessoal ou uma interpretação do autor acerca daquilo que descreve, de modo a, por meio dos sentidos, nos transmitirem uma imagem singular, original e criativa. Mesmo que, salvo a técnica ou científica, toda descrição revela, em maior ou menor grau, a impressão do autor sobre aquilo que descreve.
Tradicionalmente, as descrições são classificadas pelo assunto que abordam. Nessa classificação, dois tipos se destacam: a descrição geográfica e o retrato. A descrição geográfica trata da aparência das coisas não humanas tal qual se dá à percepção. O retrato trata das aparências do ser humano, enquanto indivíduo ou tipo, tanto físicas como de caráter e ideologia.
Descrição objetiva: quando o objeto, o ser, a cena, a passagem são apresentadas como realmente são, concretamente.
Descrição subjetiva: quando há maior participação da emoção, ou seja, quando o objeto, o ser, a cena, a paisagem são transfigurados pela emoção de quem escreve.
Enquanto na descrição predominam os substantivos e adjetivos, a narração enfatiza o verbo, pois sua função é contar, relatar um fato ocorrido, presente ou por acontecer. A narrativa é uma descrição abstrata e complexa que substitui o objeto estático pela dinâmica do acontecimento. Na narrativa o objeto deixa de ser concreto e único para se transformar na relação factual entre sujeito e predicado.
A dissertação por sua vez, atinge uma complexidade lógica ainda maior, pois seu foco abandona o mundo concreto para se concentrar no plano dos significados. A dissertação expressa uma opinião, um ponto de vista, um julgamento sobre o objeto descrito ou sobre o fato narrado. Não se passa a dissertação no mundo extenso, mas no foro íntimo do sujeito, a dissertação interpreta a realidade.
 Redator profissional
Os profissionais da escrita que trabalham com redação são denominados redatores, e podem exercer diversas funções, tais como redator de textos técnicos, científicos ou comerciais; escritor de ficção, contista, cronista, ensaísta, fabulista, folclorista, poeta, trovador, letrista de música, libretista, novelista, romancista, prosador, memorialista, biógrafo, enciclopedista, glossarista; dramaturgo; roteirista/argumentista de produtos audiovisuais ou história em quadrinhos; adaptador de obras para rádio, teatro, cinema e televisão; crítico de música, teatro, cinema, dança, artes plásticas, televisão, crítico literário; e ombudsman.
Segundo o Cadastro Brasileiro de Ocupações organizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil, esta é a descrição sumária da atividade dos redatores profissionais:
Escrevem textos literários para publicação, representação e outras formas de veiculação e para tanto criam projetos líterários, pesquisando temas, elaborando esquemas preliminares. Podem buscar publicação ou encenação da obra literária bem como sua divulgação.
 Referências bibliográficas
•	AMOROSO LIMA, Alceu. O Jornalismo como Gênero Literário. São Paulo: Com-Arte, 1990.
•	DISCINI, Norma. A Comunicação nos Textos. São Paulo: Contexto, 2005.
•	LAGE, Nilson. Linguagem Jornalística. São Paulo: Ática, 1985.
•	LAGE, Nilson. Teoria e Técnica do Texto Jornalístico Campus
•	SALVADOR, Arlete, SQUARISI, Dad. A Arte de Escrever Bem. São Paulo: Contexto, 2005.
•	SALVADOR, Arlete, SQUARISI, Dad. Escrever Melhor: guia para passar os textos a limpo. São Paulo: Contexto, 2008.
•	SODRÉ, Muniz. FERRARI, Maria Helena. Técnica de redação: o texto nos meios de informação. Rio de Janeiro: Edições Francisco Alves, 1977.
 
 Modelo de Redação Dissertativa
De olho no legado.
Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016, começamos a compreender o legado que irá ficar para a população em geral, moderna centros de treinamentos, áreas para prática de modalidades esportivas e centros de treinamento estão sendo criados, mas o que realmente a população poderá utilizar ainda é uma incógnita.
Em suas campanhas de lançamentos e no período que o país angariava votos para poder sediar tanto a Copa quanto os jogos Olímpicos incansáveis vídeos foram apresentados à exaustão, neles as cidades sede eram retratadas com seus pontos turísticos e o Brasil como um todo era exemplo de modernidade, porém, o que temos notado é que não é bem assim.
De fato, o Brasil está em fase de conclusão de doze novos estádios que serão sedes da Copa do Mundo, e a cidade do Rio já começa a receber obras para as Olimpíadas de 2016, mas o que podemos notar é que o entorno destes estádios ainda estão sem projetos definidos, nossos aeroportos continuam lotados e mostrando que o país não tem condições de receber milhares de turistas.
Além disso, o Brasil mostra que realmente pode concluir os seus estádios até a data de inicio da Copa do Mundo, mas vemos e temos acesso a diversas denúncias de superfaturamento, irregularidades em obras e condições de trabalho precárias nestes estádios, o que mostra o famoso jeitinho brasileiro de concluir seus desafios, mas isso não é motivo de orgulho para ninguém.
O grande fato que vemos é que os vídeos de lançamento de cidades como sede destes eventos nada mais são do que uma grande maquiagem na realidade da população Brasileira, que não irá usufruir do legado deixado pelos eventos, pois a grande maioria da população não terá acesso aos modernos centros de treinamento ou estádios, a não ser pagando ingressos para ir assistir jogos e competições, além é claro, dos famosos elefantes brancos, estádios como o do Amazonas que não serão utilizados após a Copa, a não ser em jogos promocionais da Seleção Brasileira de futebol, ou seja, parafraseando o grande José Roberto Malia “A festa é deles, a conta é nossa”.
 
 Tema atual
 Terrorismo: o Brasil tem razões para temê-lo?
O Brasil recebeu a Copa das Confederações, um importante torneio esportivo internacional. O evento foi visto como um treino? para dois outros acontecimentos de destaque do esporte mundial, que também serão sediados pelo país: a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. O exemplo da Maratona de Boston, eventos desse tipo são considerados alvos privilegiados para organizações terroristas, num contexto internacional em que o terrorismo é uma ameaça sempre presente, com ações que visam chamar a atenção do maior número de pessoas para uma causa, por meio de atentados que provoquem impacto pela sua violência. Assim, jornalistas, autoridades e especialistas em segurança têm discutido se o Brasil está preparado para prevenir e enfrentar uma eventual ação terrorista, como se pode ver pelos textos abaixo. Leia-os, reflita e responda, por meio de uma dissertação, qual é a sua opinião sobre o assunto. Há razões para temor ou tranquilidade? Por quê?
 
Tema de maio de 2013
 
Deve-se reduzir a maioridade penal no Brasil?
Toda vez que um crime cometido por um menor de idade ganha evidência na mídia, cria-se uma comoção nacional e a polêmica envolvendo a maioridade penal vem à tona. Isso ocorreu recentemente, após um jovem prestes há completar 18 anos ter assassinado um universitário por causa de um celular, no início de abril, em São Paulo. Pesquisa Datafolha, uma semana depois do fato, revelou que 93% dos paulistanos eram favoráveis à redução da maioridade penal, uma vez que, no Brasil, os menores de 18 anos não respondem criminalmente por seus atos. Dezesseis anos é a idade mais cogitada para marcar esse limite. A principal alegação apresentada na defesa dessa mudança é o precoce amadurecimento do jovem, que hoje tem fácil acesso a informações e discernimento suficiente inclusive para votar. No entanto, os opositores dessa mudança alegam que outros casos surgirão com jovens (ou até crianças) com idades inferiores a essa, uma vez que as causas do problema não estariam sendo combatidas. Queremos saber qual é a sua opinião sobre esse assunto. Deve-se alterar a maioridade penal no Brasil?
Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012 .
 Artigos de “Dicas”.
 A hora H.
O que fazer e o que não fazer no dia e na hora da prova do vestibular.
A importância da atividade física.
Saiba como reorganizar seu tempo e garantir um futuro mais saudável e com uma vaga na universidade.
Alimentação para vestibulandos.
Veja como uma alimentação correta pode ajudar os vestibulandos a enfrentar a maratona de estudos pré-vestibular.
Dicas para o ano de Vestibular.
Adquira novos hábitos, administre seu tempo e comece desde janeiro a se preparar para o Vestibular!
É hoje! O que eu faço?
Aprenda a se organizar – Algumas dicas para você sintonizar-se, antes, durante e após a prova.
Escola sob medida.
 Saiba como escolher sem medo a sua instituição de ensino superior.
Espaço para estudo.
 Como organizar corretamente o cantinho para estudar.
Estudo diário.
Veja como estipular regras para te ajudar a estudar diariamente. Estudo em grupo.
A maneira mais eficaz de aprender. Leia aqui o que não pode faltar no seu grupo.
Melhorar a Memória.
Melhore sua memória e evite que ela se torne uma dor de cabeça para seus estudos.
Mudança de curso.
 As vantagens e desvantagens de quem desistem da faculdade que já começou.
 O melhor tipo de redação.
 Conheça os diferentes modelos de texto e descubram quais deles fazem parte do seu estilo literário.
 Preparação física e mental para vestibulandos.
 Especialista em práticas terapêuticas chinesa apresenta alguns exercícios para preparar o corpo e a mente dos estudantes.
 Redação.
 Saiba como produzir bem um texto e garantir uma boa classificação no vestibular.
 Trocando o dia pela noite.
 Os riscos e danos causados pela troca de uma noite de sono por uma madrugada de estudos.
 
 
 No Vestibular o tipo de redação mais utilizado é a DISSERTAÇÃO, que envolve técnicas descritivas e narrativas como podemos comparar:
Exemplo de Descrição
Este é o técnico da seleção: Um homem de cabelos esbranquiçados pela vida de futebol e por demais atacado pela calvície e possuidor de um temperamento contestador mas audaz em sua decisão de levar o Brasil ao título do Pentacampeonato tão almejado por um Povo de autenticidade futebolística e técnicos de coração verde e amarelo que bradam e vivem a vitória e a derrota de cada etapa num grito eufórico de gol !
Exemplo de Narração
Vai iniciar mais uma partida de mais um clássico de futebol. E parece que o dia está claro para um jogo jamais visto em todo este campeonato. É o Brasil buscando o nosso Pentacampeonato contra a Jamaica. Vai ser dado o chute inicial e o jogo vai começar... Vai, Brasil !
Exemplo de Dissertação
O que nos interessa é a dissertação que não foge a estrutura redacional da introdução, do desenvolvimento e finalmente a conclusão das duas partes da estrutura. Assim temos sempre que ter um plano de estrutura que determine o tema projetando suas limitações, inicie um tópico frasal definindo a ideia geral que deve ser desenvolvida, manifeste a opinião e argumentação da ideia geral e desenvolve a redação até chegar ao final da ideia geral proposta e das ideias desenvolvidas. Analise esta dissertação e veja se ela realmente seguiu as etapas que estruturam uma boa redação e não se esqueça de verificar a ortografia. A melhor dica é escrever sempre e ler bastante acompanhando as técnicas redacionais apresentadas a cada semana para desenvolver ordenadamente sua dissertação e até conhecer algumas formas de fazer um núcleo ou tópico frasal bem definido com o tema.
Exemplo:
Páscoa é a festa espiritual da libertação, simbolizada por objetos incorporados em nossas vidas como o ovo de páscoa, que está ligado a um ritual egípcio e, por conveniências comerciais, ganhou seu lugar nas festividades do Domingo de Páscoa assim como outra tradições que surgiram do anseio popular (a malhação do Judas em Sábado de Aleluia).
Mas, a verdadeira Páscoa está narrada em Êxodos e depois à Nova Páscoa está descrita no Evangelho de Jesus Cristo como a vitória do Filho do Homem. A primeira Páscoa da História foi celebrada pelos hebreus no século 13 a.C. para que todos lembrassem que Moisés, com a ajuda do Senhor, salvou o seu povo das mãos do Faraó. Assim, o cordeiro foi o sinal de aliança e o anjo podia saber quem estava com Javé ou Jeová.
E com a ceia vieram os pães ázimos sem fermento e as ervas amargas comidas com o cordeiro pelos hebreus com os cinturões cingidos aos rins, prontos para ir embora do Egito, ao amanhecer. Depois temos o anúncio do Cordeiro de Deus por João Batista e a revelação do Filho do Homem até a sua crucificação e a Ressurreição. Somente a partir
deste período, os cristãos das catacumbas começam a usar o Ovo como símbolo de vida nova, além do que depois do jejum da Quaresma e da Semana Santa era o alimento para a preparação da festa, entre 22 de março a 25 de abril, variando de ano para ano.
A origem das tradições pascais variam de civilização a civilização e de tudo que pode ser incorporado como os ovos egípcios ganhou afeição dos teutônicos e na China, na Festa da Primavera, distribuíam ovos coloridos. Os missionários trouxeram o costume que se se ocidentalizou e a Igreja concordou e oficializou no século XVIII.
No mundo todo, a cerimônia religiosa da Páscoa varia conforme as tradições e costumes, mas seus significados de Libertação e Vida Nova ainda são traduzidos nas festividades pascais e nas suas formas de comemorações até mesmo com a malhação do Judas no Sábado de Aleluia e a Missa de Páscoa de Domingo, tudo faz parte da civilização cristã ocidental e da história da vida, morte, paixão e ressurreição de Cristo narrada no Antigo e Novo Testamento.
 
 ENEM
Saiba tudo sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) - Tudo o que você precisa saber sobre o exame mais esperado do ano. Tire todas as dúvidas sobre o processo, a inscrição, as provas e como utilizar a nota do Enem.
 O que é o ENEM?
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) são provas aplicadas para os alunos que estiverem concluindo o ensino médio, com o intuito de avaliar os conhecimentos adquiridos durante o período de estudo e facilitar o acesso às universidades públicas e particulares do país.
 Quando o ENEM foi criado?
O ENEM teve seu início no ano de 1998. Neste ano a prova era aplicada em apenas um dia e possuía 64 questões de múltipla escolha, além da redação. Até o ano em que o ENEM teve uma reformulação (2009), a finalidade do exame era testar o nível de conhecimento dos alunos concluintes do ensino médio. Muitas universidades aceitavam a nota como uma composição do resultado do vestibular, mas em uma porcentagem pequena.
 Qual reformulação o ENEM sofreu?
O ENEM, a partir do ano de 2009, passou a ter 180 questões ao invés de 64 e a ser aplicado em dois dias, não mais em somente um. Até o ano de 2008, o ENEM era aplicado no domingo, a partir daí passou a ser em um sábado e em um domingo. A redação continuou sendo uma das partes mais importantes, com nota máxima de 1000 pontos, um quinto da pontuação máxima possível em todo o exame. Ela acontece no segundo dia de provas e tem um tempo estimado de uma hora para conclusão.
 Como fazer a inscrição do ENEM?
A inscrição para o ENEM deve ser feita pela internet, através do site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). O candidato deve seguir os passos atentamente e preencher todas as informações de forma honesta. As inscrições tem um prazo para serem efetuadas, divulgado no site do INEP em período anterior ao início das inscrições.
 Para que serve a senha solicitada na inscrição?
A senha deve ser utilizada para acompanhar a inscrição durante todo o período estabelecido. Além disso, essa senha será utilizada ao solicitar bolsas, financiamento, etc., que dependam do ENEM . No caso do candidato perder a senha, deve ser solicitada uma nova pelo site do INEP, o mesmo utilizado para efetuar a inscrição no exame. A nova senha será enviada para o candidato pelo e-mail ou por mensagem de texto no celular informado na inscrição. O candidato deve informar o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e a data de nascimento para poder pedir uma nova senha.
 O ENEM possui taxa de inscrição?
A taxa de inscrição do ENEM, varia cada ano, aqueles que não tiverem condições de pagar esse valor podem solicitar isenção de taxa, se tiverem renda familiar mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Além disso, todos os alunos que estiverem no último ano do ensino médio da rede pública estarão automaticamente isentos do pagamento da taxa.
 Como faço para pagar a taxa de inscrição?
Ao realizar a inscrição, a última etapa será para emitir o boleto (GRU) ou declarar carência, no caso de isentos. Esse boleto poderá ser pago até uma data determinada pelo INEP. O não pagamento implica no cancelamento da inscrição do candidato.
 
 Como sei que minha inscrição foi confirmada?
Para aqueles alunos que declaram carência, a inscrição será confirmada assim que a isenção for aceita, o que acontece logo que o pedido é solicitado. Já para os alunos pagantes, a confirmação é efetuada mediante o pagamento da taxa. O comprovante de inscrição estará disponível no site do INEP.
 Somente terei a confirmação pela internet?
Além de acompanhar a inscrição e os detalhes do Exame pela internet, o cartão de confirmação será enviado pelos Correios, contendo os horários, as datas, o local em que o exame será realizado, o número de inscrição e o idioma escolhido.
 Posso escolher qual idioma para a prova de Linguagens?
Na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias algumas questões são destinadas para línguas estrangeiras. O candidato pode escolher entre o inglês e o espanhol. Essa escolha deve ser feita no ato da inscrição.
 Como são divididas as questões no ENEM?
A partir do ENEM de 2009, as questões passaram a ser divididas em quatro áreas do conhecimento, com 45 questões de cada uma. As áreas são: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e, por último, Matemática, Código e suas Tecnologias. Além dessas áreas, o ENEM também exige a elaboração de uma redação.
 Quanto tempo dura a prova do ENEM?
As provas do primeiro dia são das áreas de Ciências Humanas e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Ambas as provas totalizam 90 questões e o candidato tem 4 horas e meia para respondê-las. No segundo dia, as provas são das áreas Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Matemática, Código e suas Tecnologias, também totalizando 90 questões. Porém, no segundo dia de provas é necessário que o candidato faça uma redação. Por conta disso, o aluno tem até 5 horas e meia para concluir o exame. A hora extra em relação à do primeiro dia é devido ao tempo para o aluno elaborar a redação.
 Qual o tempo mínimo para o candidato permanecer na sala?
Os candidatos deverão permanecer na sala, no mínimo, 2 horas após o início do exame. Lembrando que relógios e celulares são proibidos durante a aplicação da prova. Para auxiliar, tirar dúvidas ou comunicar sobre as horas, estarão presentes dois fiscais durante todo o período de realização do exame. Os três últimos candidatos a entrar na sala, tanto no primeiro como no segundo dia, deverão permanecer no recinto até todos concluírem o exame ou o tempo de realização tiver esgotado. Esses candidatos deverão acompanhar o lacre do pacote de provas resolvidas e assinar como comprovação de que todo processo foi feito corretamente.
 É possível levar o caderno de questões?
O candidato somente poderá sair com o caderno de questões após o horário informado pelos fiscais, que, normalmente, é meia hora antes do término das provas. Ou seja, no primeiro dia, somente após 4 horas de prova e, no segundo dia, após 5 horas de prova. As provas costumam iniciar às 13 horas, tanto no primeiro como no segundo dia. Sendo assim, os cadernos de questões podem ser retirados às 17 horas no sábado e às 18 horas no domingo.
 A partir de que horas posso chegar para fazer a prova?
Os portões dos locais de realização das provas serão abertos uma hora antes da prova ser iniciada e fechados assim que completar o horário de início. Normalmente, as provas tem início às 13 horas (horário de Brasília)
em ambos os dias de aplicação.
 O que devo levar para fazer a prova?
Será permitido somente o uso de caneta esferográfica preta feita de material transparente. O uso de aparelhos eletrônicos, relógios, lápis, lapiseira, borracha, calculadora, etc., será expressamente proibido. Assim como a comunicação entre os candidatos e o uso de qualquer tipo de consulta. Além do material necessário para realizar a prova, o aluno também deve apresentar ao fiscal um documento de identidade com foto. Esse documento deve ser o mesmo declarado na inscrição.
 Possuo necessidades especiais, como devo proceder?
Os candidatos que possuem necessidades especiais devem informá-las no ato da inscrição e possuir documentação que as comprovem, caso seja solicitado pelo INEP. Além disso, aqueles que possuírem qualquer tipo de necessidade especial terão atendimento diferenciado durante a prova.
 Como realizar a prova?
Ao chegar ao local da prova, o fiscal conferirá as informações referentes ao documento de identidade e o número de inscrição. O aluno receberá a prova e o cartão de respostas. A primeira coisa a ser feita é conferir todos os dados apresentados no cabeçalho do cartão de respostas e preencher o que for solicitado. A cor da prova deve ser assinalada no cartão e deve-se prestar muita atenção para não marcar a opção errada. Normalmente, as cores são azul, amarelo, rosa e branco. O aluno deve resolver as questões e marcar a opção no cartão de respostas. É importante lembrar que não pode haver rasuras nem duas opções assinaladas para a mesma questão. Caso isto ocorra, a questão pode vir a ser anulada.
 Onde posso utilizar a nota do ENEM?
O ENEM pode ser utilizado em instituições públicas e privadas para o ingresso no ensino superior. Em algumas instituições públicas, o ingresso se dá mediante o acesso ao Sistema de Seleção Unificado (SISU). O aluno se inscreve em um período determinado e escolhe dois cursos e duas universidades. A nota obtida em cada área do ENEM terá determinado peso, dependendo do curso e da instituição, o que implica em notas diferentes para cursos e instituições diferentes.
A nota do ENEM pode ser utilizada para compor as notas do vestibular de algumas instituições públicas que não aderiram ao SiSU.
O ENEM é utilizado, também, para o ingresso em instituições particulares. Os alunos que desejam participar do Programa Universidade para Todos (ProUni) deverão ter realizado o ENEM e obtido média de 400 pontos nas cinco competências, além de não ter zerado a redação.
Outra forma de utilizar o ENEM para auxiliar na graduação é através do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). Um dos critérios para conseguir o financiamento é que o aluno tenha participado do ENEM . Essa regra não vale para os professores da rede pública, que estejam em exercício na educação básica.
O ENEM também é utilizado para certificar os alunos maiores de 18 anos e que ainda não concluíram a educação básica, ou seja, os alunos podem concluir o ensino médio através do ENEM. O candidato deve informar, no momento de se inscrever, que deseja obter a certificação do ensino médio pelo ENEM e informar a instituição. Lembrando que a instituição deve estar na lista daquelas que utilizam esse método.
Além disso, a finalidade principal do ENEM é avaliar o conhecimento adquirido pelos alunos ao concluírem o ensino médio.
O ENEM varia de ano para ano, mas ao confeccionar este livro tivemos o cuidado de pesquisarmos e analisarmos cada detalhe para que não ficássemos atrasados.
 Faculdades que utilizam o ENEM para o ingresso nos cursos de graduação.
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é muito utilizado pelas instituições para o ingresso dos alunos nos cursos de graduação. Algumas oferecem vagas através do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), outras utilizam a nota obtida no ENEM como complementação da nota do vestibular e algumas ainda como uma fase da prova. 
 Universidades que oferecem todas as vagas pelo SISU.
Na lista abaixo você encontra algumas universidades que utilizam o SiSU para completar o seu quadro de alunos. Para ingressar em qualquer uma dessas faculdades o candidato deve realizar o ENEM e se inscrever, em período determinado pelo Ministério da Educação (MEC), no SISU.
 Universidade Federal Rio Grande (FURG)
 Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)
 Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)
 Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)
 Universidade Estadual do Piauí (UESPI)
 Universidade Federal do ABC (UFABC)
 Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
 Universidade Federal do Ceará (UFC)
 Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)
 Universidade Federal Rural do Semi Árido (Ufersa)
 Universidade Federal Fluminense (UFF)
 Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
 Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)
 Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT)
 Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
 Universidade Federal do Piauí (UFPI)
 Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
 Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
 Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
 Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat)
 Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL)
 Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)
 Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira (Unilab)
 Universidade Federal do Pampa (Unipampa)
 Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio)
 Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf)
 Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
Abaixo estão algumas faculdades que oferecem todas as vagas pelo SISU, exceto aqueles cursos que necessitam de habilidades específicas. As habilidades específicas, normalmente, são avaliadas por meio de uma prova especial, em que o candidato deve apresentar os dons que possui para ingressar em determinado curso. Os cursos que costumam exigir essa prova são os de música, arquitetura, etc.
 Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS)
 Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
 Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
 Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
 Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
 Universidades que oferecem parte das vagas pelo SISU
As universidades nem sempre oferecem todas as vagas dos cursos pelo SISU. Algumas costumam oferecer apenas determinada porcentagem através do sistema e o restante é destinada ao vestibular próprio da instituição. Abaixo estão às instituições de ensino superior públicas que utilizam o SISU para determinado número de vagas:
 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
 Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
 Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
 Universidade Federal de Goiás (UFG)
 Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
 Universidade Federal de Lavras (UFLA)
 Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
 Universidade Federal do Paraná (UFPR)
 Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
 Universidade Federal de Roraima (UFRR)
 Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ)
 Universidade Federal de Viçosa (UFV)
 Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
 Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
 Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
O número de vagas ofertadas por cada instituição não foi informado devido às mudanças que ocorrem em quase todos os anos.
Universidades que utilizam o ENEM como complementação da nota ou como uma fase do vestibular.
A utilização da nota do ENEM como substituição de uma fase do vestibular é a escolha de muitas universidades. Algumas preferem que o ENEM seja apenas uma complementação da nota, podendo ser opcional em alguns casos. Cada instituição decide qual será a melhor forma de inserir
a nota do exame na pontuação do candidato.
É importante lembrar que algumas instituições que aparecem nesta lista, já foram apresentadas na lista de universidades que oferecem parte das vagas pelo SISU. Isso se deve ao fato de que, as vagas que não são ofertadas pelo SISU podem ter o benefício de utilizar somente o ENEM.
Universidades que utilizam como uma fase do vestibular:
 Universidade Federal da Bahia (UFBA)
 Universidade Federal de Lavras (UFLA)
 Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
 Universidade Federal do Pará (UFPA)
 Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
 Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
 Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ)
 Universidade Federal de Viçosa (UFV)
 Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
 Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Universidades que utilizam como complementação da nota do vestibular:
 Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
 Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
 Universidade Federal do Paraná (UFPR)
 Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
 Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp)
 Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
 Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
 Universidades que utilizam o ENEM, mas não utilizam o SiSU
As universidades abaixo optaram por utilizar o ENEM como forma de seleção dos alunos para os cursos de graduação, porém, o SiSU não é utilizado. Os alunos poderão se inscrever para ingressar na instituição, no período determinado por ela, e de acordo com o desempenho no ENEM serão aprovados ou não para ingressar nos cursos de graduação.
Algumas instituições ainda estão decidindo se passarão a utilizar o SiSU para selecionar os candidatos.
 Universidade Federal de Sergipe (UFS)
 Universidade Federal do Acre (UFAC)
 Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
 Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
 Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
 Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
 Universidade Federal da Fronteira do Sul (UFFS)
 Utiliza o ENEM para vagas remanescentes
Tomando por base o ano de 2011, as instituições abaixo utilizaram o ENEM para ocupar as vagas que não foram preenchidas através do vestibular.
 Universidade Estadual de Londrina (UEL)
 Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
 Universidade de Brasília (UnB)
 Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro)
 
A redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é um texto elaborado pelo candidato no dia da prova, que deve seguir algumas normas para que possa ser bem avaliado pelos corretores. O tema da redação abrange aspectos sociais, culturais e científicos, em que o estudante deve utilizar situações do cotidiano para defender seu ponto de vista.
A redação elaborada deve seguir o padrão dissertativo-argumentativo que, em outras palavras, é um texto que busca defender uma ideia utilizando explicações para justificá-la.
A redação do exame será avaliada, inicialmente, por dois corretores que atribuirão uma nota de 0 a 200 para cada competência avaliada, que são:
1 - O candidato deve demonstrar que possui propriedade sobre o padrão da língua escrita, ou seja, não construir um texto com base na informalidade, não utilizar expressões comuns na linguagem coloquial e saber diferenciar a linguagem escrita da linguagem oral.
2 – O candidato deve desenvolver o tema proposto aplicando conceitos aprendidos durante o cotidiano. Um ponto de vista deve ser apresentado e defendido através da exposição de fatos e argumentos. Deve-se tomar cuidado para que não haja fuga do tema, seja ela parcial ou total.
3 – O texto elaborado deve ser coerente e apresentar as ideias do candidato de forma clara. Além disso, o texto deve seguir uma sequência de ideias, sem redundância entre os parágrafos.
4 – As frases que compõem o texto devem estar relacionadas, garantindo uma sequência lógica e utilizando vários mecanismos da linguagem.
5 – O candidato deve apresentar uma solução para o tema proposto. Essa solução deve ser plausível, podendo tornar viável a sua execução e bastante detalhada.
Cada corretor irá avaliar a redação em até 1000 pontos e, ao final, será feita a média aritmética para composição da nota final. Caso haja diferença de mais de 100 pontos nas notas atribuídas por cada um dos corretores, ou mais de 80 pontos em uma das competências, um terceiro avaliador corrige a redação e será feita a média aritmética com as notas que mais se aproximarem. Se mesmo após o terceiro avaliador a discrepância entre as notas persistir, uma banca composta por mais três professores irá avaliar a redação e, assim, determinar a nota final do participante.
A partir da edição de 2013 do Enem, os corretores que atribuírem nota máxima a uma redação que contenha erros terão de justificar a nota formalmente.
Os candidatos receberão nota zero na redação caso elaborem um texto com número de linhas inferior a sete, entreguem a folha reservada para a redação em branco, desrespeitem os direitos humanos, desobedeçam à estrutura dissertativo-argumentativa, façam desenhos ou símbolos na folha da redação, usem palavrões ou xingamentos, coloquem trechos de texto desconectados do tema, ou fujam totalmente do tema.
 O ENEM
O ENEM é aplicado em dois dias, normalmente, no sábado e no domingo. A prova é composta por 180 questões de múltipla escolha e uma redação. As questões são igualmente divididas em quatro áreas, que são: Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias e Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
O ENEM é uma das formas de ingresso a muitas universidades públicas e particulares. O Sistema de Seleção Unificada (SiSU), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Programa de Financiamento Estudantil (Fies) são bons exemplos das diferentes formas de utilização do ENEM para auxiliar a entrada de estudantes nas instituições de ensino superior.
 	
 	
 	
 Tipos de Discursos
	
 Discurso é a prática humana de construir textos, sejam eles escritos ou orais. Sendo assim, todo discurso é uma prática social. A análise de um discurso deve, portanto, considerar o contexto em que se encontra, assim como as personagens e as condições de produção do texto.
Em um texto narrativo, o autor pode optar por três tipos de discurso: o discurso direto, o discurso indireto e o discurso indireto livre. Não necessariamente estes três discursos estão separados, eles podem aparecer juntos em um texto. Dependerá de quem o produziu.
Vejamos cada um deles:
 Discurso Direto: 
Neste tipo de discurso as personagens ganham voz. É o que ocorre normalmente em diálogos. Isso permite que traços da fala e da personalidade das personagens sejam destacados e expostos no texto. O discurso direto reproduz fielmente as falas das personagens. Verbos como dizer, falar, perguntar, entre outros, servem para que as falas das personagens sejam introduzidas e elas ganhem vida, como em uma peça teatral.
Travessões, dois pontos, aspas e exclamações são muito comuns durante a reprodução das falas.
Ex.“O Guaxinim está inquieto, mexe dum lado pra outro. Eis que suspira lá na língua dele – Chente! que vida dura esta de guaxinim do banhado!…”
“- Mano Poeta, se enganche na minha garupa!”
 Discurso Indireto:
 O narrador conta a história e reproduz fala, e reações das personagens. É escrito normalmente em terceira pessoa. Nesse caso, o narrador se utiliza de palavras suas para reproduzir aquilo que foi dito pela personagem.
Ex.:
“Elisiário confessou que estava com sono.” (Machado de Assis) 
 “Fora preso pela manhã,
logo ao erguer-se da cama, e, pelo cálculo aproximado do tempo, pois estava sem relógio e mesmo se o tivesse não poderia consultá-la à fraca luz da masmorra, imaginava podiam ser onze horas.” (Lima Barreto)
 Discurso Indireto Livre
 O texto é escrito em terceira pessoa e o narrador conta a história, mas as personagens têm voz própria, de acordo com a necessidade do autor de fazê-lo. Sendo assim é uma mistura dos outros dois tipos de discurso e as duas vozes se fundem.
Ex.“Que vontade de voar lhe veio agora! Correu outra vez com a respiração presa. Já nem podia mais. Estava desanimado. Que pena! Houve um momento em que esteve quase… quase!”
“Retirou as asas e estraçalhou-a. Só tinham beleza. Entretanto, qualquer urubu… que raiva…” (Ana Maria Machado)
“D. Aurora sacudiu a cabeça e afastou o juízo temerário. Para que estar catando defeitos no próximo? Eram todos irmãos. Irmãos.” (Graciliano Ramos)
 
 
Após TIRA DÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA, eu e minha assistente e esposa Maria Antonia Witt, resolvemos aprimorar mais as TÉCNICAS DE REDAÇÃO, muito solicitada aos vestibulares, faculdades, ENEM, etc. e, com esta metodologia esperamos completar este livro, enriquecendo cada vez mais àqueles que trilham por um caminho melhor. O nosso slogan é: "CONHECIMENTO É O ÚNICO BEM QUE NÃO SE PERDE” e, um certo imperador disse: ”SE EU NÃO FOSSE IMPERADOR, DESEJARIA SER PROFESSOR. NÃO CONHEÇO MISSÃO MAIOR E MAIS NOBRE QUE A DE DIRIGIR AS INTELIGÊNCIAS JOVENS E PREPARAR OS HOMENS DO FUTURO”. (D.PedroII) 
A nossa equipe da TV ESCOLA pode contribuir muito com alguns trabalhos:
 Tipos de Intertextualidade
 Por Ana Lucia Santana
A intertextualidade pode ser compreendida como a produção de um discurso com base em outro texto previamente estruturado. Em cada caso este conceito assumirá papeis distintos, em decorrência dos enunciados e das circunstâncias nos quais ele será embutido.
Este elemento está vinculado certamente ao domínio de um saber geral sobre o mundo, o qual deve ser dividido, melhor dizendo, precisa estar presente tanto na experiência de vida do criador da mensagem quanto de seu decodificador. É possível haver ou não uma interação entre várias esferas do conhecimento, não necessariamente se limitando à obra literária.
Há pelo menos sete tipos de intertextualidade.
 Epígrafe 
Consiste em um texto inicial, que tem como objetivo abrir uma narrativa. É, portanto, um registro escrito introdutório utilizado como diretriz do discurso central por ser capaz de sintetizar de maneira modelar a filosofia do escritor.
A palavra ‘epígrafe’ tem origem no idioma grego e pode ser traduzida aproximadamente como ‘escrita na posição superior’. Essa modalidade de intertextualidade é utilizada quando um escritor se vale da passagem de uma obra prévia para dar início ao seu próprio enredo. 
 Citação 
 É a referência a uma passagem do discurso de outra pessoa no meio de um texto, entre aspas e normalmente acompanhada da identidade de seu criador.
 Paráfrase
 Ocorre quando o escritor reinventa, com instrumentos apropriados, um texto pré-existente, resgatando para o leitor sua filosofia originária. O termo provém do grego “para-phrasis”, que tem o sentido de reproduzir uma frase. Essa espécie de interação intertextual equivale a repetir um conteúdo ou um fragmento dele claramente, porém em outros termos, preservando sempre a concepção inicial.
 Paródia
 Quando o autor se apodera de um discurso e, ao invés de avalizar o exemplar resgatado, opõe-se a ele de forma discreta ou explicitamente. Várias vezes ele desvirtua o discurso prévio, seja por desejar criticá-lo ou por querer tecer uma ironia.
 Pastiche
 Há uma união de diversos conteúdos e o resultado é uma colcha de retalhos. Não é difícil de compreender: este recurso ocorre quando se realiza a combinação de um determinado texto com um ou mais discursos.
 Tradução
 Esta intertextualidade é o ajustamento de um texto composto em outro idioma à língua falada no país onde a obra é traduzida. Por exemplo, quando um livro em francês é traduzido para o vernáculo espanhol.
 Referência e Alusão
Aqui o escritor não indica abertamente o evento em foco; ele simplesmente o insinua por meio de qualidades menos importantes ou alegóricas.
 Texto Dissertativo
	
 Por Ana Lucia Santana
A dissertação é um texto de natureza teórica que visa expor minuciosamente um tema, desdobrando-o em todos os seus aspectos. Através desta estruturação lógica e ordenada das concepções iniciais, o autor propõe reflexões, incrementa uma forma de pensar, defende um ponto de vista, discorre sobre uma ideia, cria polêmicas, propõe debates, insere raciocínios dos quais extrai consequências, introduz questionamentos que abalam as certezas absolutas.
Sua principal qualidade é o corpo teórico que desperta profundas meditações. Dissertar passa pelo encadeamento de causas e efeitos; seu criador pode e deve oferecer exemplificações, buscar conclusões, mas não impor suas ideias, nem mesmo se esforçar para convencer, a qualquer custo, seus interlocutores. Acima de tudo ele precisa ter a consciência de que vai tão somente propagar um novo saber.
As obras dissertativas enquadram-se na categoria dos escritos expositivos, ao lado dos textos científicos, dos pareceres, das produções didáticas, dos verbetes que compõem as enciclopédias. Elas apresentam características essencialmente informativas. Normalmente os trabalhos desta natureza são elaborados no fim das pós-graduações ou dos mestrados.
O objetivo é testar e preparar os alunos para investigações científicas mais profundas. Neste contexto os textos devem conter cerca de 100 páginas, nas quais eles vão desenvolver os conhecimentos adquiridos. Nos mestrados a dissertação é o trabalho de conclusão das pesquisas após a frequência dos cursos e créditos necessários, sob a supervisão de um orientador da academia. Ela é defendida perante uma banca composta por três ou mais doutores.
Nestas produções do mestrado o estudante deve expressar igualmente o quanto está ciente do método empregado em suas investigações acadêmicas e mencionar qual a metodologia usada em seu trabalho. É algo semelhante à produção de uma tese, a qual é desenvolvida durante o estágio do doutorado.
O texto dissertativo pode ser expositivo ou argumentativo. Em nenhuma das duas modalidades há lugar para a opinião. Na expositiva o estudante expõe um conceito, uma teoria e o seu ponto de vista sobre o assunto, além de expressar a visão alheia. Normalmente ele expande a concepção nuclear, revelando sua essência, os precedentes, razões imediatas ou distantes, efeitos ou exemplificações.
Na monografia argumentativa o criador deseja mais que tudo comprovar a exatidão ou a falsidade dos conceitos discutidos no texto; o autor quer persuadir o interlocutor, e por esta razão ele apela ao seu intelecto por meio de raciocínios, indícios claros e testemunhos.
As produções mais objetivas conferem um tom nada pessoal à obra, e são tecidas por argumentos racionais que vão da esfera geral à singular. As subjetivas são direcionadas não apenas à mente do outro, mas também as suas emoções; nelas estão presentes elementos como as atitudes sarcásticas e zombeteiras. Não podem faltar nos textos dissertativos a introdução, o desenvolvimento e a conclusão.
 Resenha Crítica
Por Fernando Rebouças
Toda resenha é uma descrição detalhada a respeito de determinado conjunto de fatos. A resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra. O resenhista é aquele que escreve resenha e que possui a capacidade de redigir um resumo a respeito da leitura, formulando um conceito de valor de determinada obra literária.
A resenha crítica apresenta determinado nível de julgamento sobre a obra literária e sobre uma peça teatral, um roteiro de cinema e TV, descrição de método científico, entre outras categorias de obras. O resenhista crítico deve escrever de maneira impessoal, sem demonstrar sarcasmo ou comicidade em sua opinião.
A resenha deve apresentar um posicionamento técnico a partir de uma análise sobre a obra, expondo o resumo do conteúdo e o nível de sua importância. Em suma, apresenta o conteúdo de uma obra com uma avaliação técnica e crítica.
O objetivo da resenha crítica é informar o leitor a respeito do assunto de determinado livro, a contribuição do autor, sempre de maneira objetiva e educada, sem menosprezar de maneira vulgar o conteúdo analisado. Evidencia também o trabalho do autor sobre as abordagens, seu nível de conhecimento e o valor de sua teoria.
O resenhista crítico mostra as falhas presentes na obra, informações desencontradas e, quando merecido, dar elogios ponderados, sem “rasgar a seda”. Apesar de sua análise técnica e equilibrada, o resenhista não possui o direito e deturpar o conteúdo do livro e o pensamento do autor da obra.
Não pode dizer como deveria ter escrito, ressaltando suas próprias qualidades, pormenorizando o valor do autor da obra analisada. O resenhista precisa ter conhecimento completo da obra, competência na matéria (se a obra aborda assuntos médicos, por exemplo, o resenhista precisa ter domínio sobre o assunto), capacidade de juízo de valor (utilizando visão técnica e impessoal), independência de juízo, correção, e respeitar o pensamento do autor.
Ninguém tem tempo para ler todos os livros indicados, para não perder tempo de trabalho intelectual, o melhor recurso é recorrer às resenhas das obras, que auxilia na decisão de ler ou não ler determinada obra. A resenha ajuda muito na elaboração de estudos científicos e elaboração de monografias.
Em sua estrutura a resenha deve conter a referência bibliográfica, credenciais do autor, conhecimento sobre ideia e tema do conteúdo, conclusão do autor, método e embasamento usado pelo autor, e a apreciação a respeito do julgamento da obra.
 INTERTEXTO	
 Por Ana Lucia Santana
A intertextualidade é uma espécie de conversa entre textos; esta interação pode aparecer explicitamente diante do leitor ou estar em uma camada subentendida, nos mais diferentes gêneros textuais. Para compreender a presença deste mecanismo em um texto, é necessário que a pessoa detenha uma experiência de mundo e um nível cultural significativos.
O intertexto só funciona quando o leitor é capaz de perceber a referência do autor a outras obras ou a fragmentos identificáveis de variados textos. Este recurso assume papéis distintos conforme a contextura na qual é inserido. A pressuposta cultura geral relacionada ao uso deste mecanismo literário deve, portanto, ser dividida entre autores e leitores.
E não há limite para as esferas do conhecimento que podem ser acessadas tanto pelo produtor do texto, quanto por seu receptor. Isto significa que o intertexto não está somente ligado ao contexto literário. Ele pode estar presente na pintura, a qual pode interagir com uma foto produzida séculos depois; na publicidade, quando, por exemplo, o ator que anuncia o Bom Bril está trajado como a Mona Lisa, criada por Leonardo da Vinci.
No caso desta propaganda, o intérprete compara a forma como o ‘Mon Bijou” deixa a roupa bem limpa e perfumada, com a criação de uma obra-prima, alusão à criação de da Vinci. Seu idealizador, portanto, faz uma analogia entre o produto que deseja vender e a elaboração de uma imagem pictórica, levando ao consumidor a possibilidade de se atualizar culturalmente.
Há pelo menos sete tipos de intertextualidade. A Epígrafe é um pequeno trecho de outra obra, ou mesmo um título, que apresenta outra criação, guardando com ela alguma relação mais ou menos oculta. A Citação é um fragmento transcrito de outro autor, inserido no texto entre aspas.
A Paráfrase é a réplica de um escrito alheio, posicionado em um uma obra com as palavras de seu autor. Este deve, portanto, esclarecer que o trecho reproduzido não é de sua autoria, citando a fonte bibliográfica pesquisada, a fim de não cometer plágio. A Paródia é uma distorção intencional de outro texto, com objetivos críticos ou irônicos.
O Pastiche é a imitação rude de outros criadores – escritores, pintores, entre outros – com intenção pejorativa, ou uma modalidade de colagens e montagens de vários textos ou gêneros, compondo uma espécie de colcha de retalhos textual. A tradução se insere na esfera da intertextualidade porque o tradutor recria o texto original.
A Referência é o ato de se mencionar determinadas obras, de forma direta ou indireta. A Alusão é uma figura de linguagem que se vale da referência ou da citação de um evento ou de uma pessoa, concreta ou integrante do universo da ficção, denominada interlocutor. Ela é igualmente conhecida como ‘intertextualidade’ ou ‘polifonia’.
O intertexto, portanto, não se refere apenas a textos literários, mas também a músicas, imagens – vídeos, filmes, todos os recursos visuais. Assim, em uma composição musical, no lançamento cinematográfico, na animação que se assiste em casa, na publicidade, nas pinturas e outras artes plásticas, enfim, em todas as linguagens artísticas, está presente a intertextualidade.
 Discurso na Publicidade
	
 Por Fernando Rebouças
Num texto específico e redigido para apresentar uma ideologia, afirmá-la e conquistar, por meio do texto, a opinião favorável do leitor, segue basicamente os passos da argumentação, convencimento e persuasão.
Num discurso, o ato de convencer está relacionado com a razão, utilizando o raciocínio lógico e exemplos objetivos. A persuasão é um passo de caráter ideológico, subjetivo e intemporal.
Persuadir é atingir a vontade e o sentimento do leitor, conquistando a sua adesão. Em suma, convencer é trabalhar sobre os meandros da “mente” e, persuadir, um ato “emocional”.
Na arte retórica, o filósofo Aristóteles apresenta três gêneros da retórica:
O deliberativo, relacionado ao futuro, é referente ao ato de aconselhar ou desaconselhar para situação ou ação futura. O judiciário, relacionado ao passado, é utilizado para a acusação e defesa de fatos pretéritos. O gênero demonstrativo, ligado ao tempo presente, tem o objetivo de afirmar ou censurar o estado atual das coisas.
No texto publicitário predomina o gênero deliberativo, após demonstrar o estado atual do produto (marca, características, preço, ofertas, vantagens, etc.), o texto publicitário delibera, aconselha, expressa uma ordem de consumo , sempre favorável ao consumidor.
 Manifesto
Na literatura, define-se manifesto como um texto de natureza dissertativa e persuasiva, uma declaração pública de princípios e intenções, que objetiva alertar um problema ou fazer a denúncia pública de um problema que está ocorrendo, normalmente de cunho político. O manifesto destina-se a declarar um ponto de vista, denunciar um problema ou convocar uma comunidade para uma determinada ação. Estrutura relativamente livre, mas com alguns elementos indispensáveis: título, identificação e análise do problema, argumentos que fundamentam o ponto de vista do(s) autor (es) do manifesto, local, data, assinaturas dos autores e simpatizantes da causa.
 Características

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