Buscar

RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RADIOLOGIA 04/04/2016
TÉCNICA RADIOGRÁFICA PANORÂMICA
Visão completa do complexo maxilo-mandibular. Exemplo do globo terrestre no mapa mundi -> mesmo princípio da panorâmica.
Grego: PAN – total RAMOS – visão
Como um crânio esticado na imagem. Maxila, mandíbula e terço médio da face. 
INDICAÇÕES
-Estágio do crescimento dentário;
-Avaliação dos terceiros molares (posição, sua relação com o canal);
-Avaliação de inclusos (principalmente caninos e terceiros molares);
-Avaliação de dentes supranumerários inclusos;
-Avaliação de traumas (exame de escolha) -> fraturas como linhas radiolúcidas;
-Avaliação de patologias intra-ósseas;
-Avaliação de alterações nos seios (a exemplo de pólipos);
-Avaliação de alterações na ATM;
-Pacientes com dificuldades de realizar o exame intrabucal/trismo;
RECEPTORES DE IMAGEM
Filme convencional panorâmico – 15x30
Alocado em um chassi com ecrãs (placas intensificadoras).
Filme entre os dois ecrãs (tudo feito na câmara escura). Feixe incide sobre o ecrã que emite luz verde como radiação adicional que incide sobre a emulsão da película expondo o filme e reduzindo a radiação adicional para o paciente. Porém isto reduz a qualidade da radiografia. Não deixa problema pois, nas técnicas extrabucais não são necessárias as observações de detalhes.
- Além do filme, também existe a possibilidade de utilização de sensor digital.
APARELHO PANORÂMICO
Convencional:
-Fonte de radiação
-Chassi 
(paciente fica entre a fonte e o chassi)
Digital:
-Sensor
-Fonte de radiação
(paciente posicionado entre o sensor e a fonte de radiação.)
- O aparelho panorâmico possui como colimação uma fenda estreita no sentido vertical. Então, as imagens são obtidas em fatias
TÉCNICA
- Orientações prévias:
Remoção de objetos metálicos da região de cabeça e pescoço;
Demonstrar movimento do aparelho;
Não acompanhar movimento do aparelho com os olhos
- Posicionamento do paciente:
Plano sagital mediano paralelo ao plano vertical;
Plano de Frankfurt (tragus até forame infraorb.) paralelo ao plano horizontal;
Incisivos encaixados no sulco do bloco de mordida;
Lingua no palato e lábios fechados;
Paciente ereto e com pescoço estendido.
- Seleção de parâmetros de exposição (tipo do exame, se é adulto ou criança...)
PRINCÍPIO DE FORMAÇÃO DA IMAGEM PANORÂMICA
Incidência ínfero posterior para não sobrepor a porção petrosa do temporal (ang -4, -8, a depender do aparelho).
Nos aparelhos atuais o sistema é dinâmico com três centros de rotação (posterior esquerdo – exp direito, anterior –expõe a região anterior, posterior direito – expõe lado esquerdo). O movimento do filme e da fonte de raios x se da em torno de um cento rotacional continuo.
PLANO DE CORTE – Zona curva tridimensional na qual as estruturas nela posicionadas são razoavelmente bem definidas na imagem final. (Área na panorâmica em que, tudo que estiver dentro, vai ser bem visualizado). É a região mais central:
	- Plano central;
	- Velocidade de projeção = Velocidade do receptor.
Se for anterior ao plano de corte:
	- Velocidade de projeção > Vel. do receptor, causando:
- Medida horizontal diminuída (incisivos finos com múltiplos diastemas que não existem).
Estruturas posteriormente ao plano de corte
	- Velocidade de projeção < Velocidade do receptor. Causando:
	- Medida horizontal aumentada. 
* SE a imagem de inclusos estiver alargada a imagem está aquém da camada focal (ou seja, está por lingual), se a imagem estiver alongada está além da camada focal (por vestibular). Se a imagem estiver bem definida deve-se fazer téc. Clarck.
VANTAGENS
- Ampla visibilidade dos ossos faciais e dentes;
- Sobreposição reduzida das estruturas;
- Dose de radiação reduzida (equivale a 4 periapicais).
- Desconforto mínimo;
- Exame rápido (3 a 4 min)
- Melhor controle de infecção;
- Auxílio visual de fácil compreensão (melhor venda de tratamento com a panorâmica)
- Aparelho simples de se manusear e de se operar.
LIMITAÇÕES 
- Baixa definição das estruturas principalmente na região anterior (menor resolução e alta sobreposição de imagens);
- Magnificação (ampliação);
- Distorção geométrica.
-Sobreposição das proximais dos dentes (por conta da curva, dificulta diag. de cárie);
- Distorção ou ausência de estrutura fora do plano de corte.
INTERPRETAÇÃO
- Primeiro observar as marcações de lado direito e esquerdo no filme;
- Em seguida observar se a linha média está bem posicionada (centro da imagem);
-Ramos mandibulares do mesmo tamanho;
- Côndilos mandibulares na mesma altura.
Características Básicas das imagens:
- Imagens reais
	Simples (dentro do plano de corte)
- Imagens reais
Duplas (imagens das estruturas do centro da cabeça, zona de diamante o. hioide, palato mole, coluna cervical). É assim chamada pois a imagem é exposta em dois centros, portanto as imagens serão vistas em dois locais do filme, duplicadas. Ex.: as porções mais laterais do filme as imagens de duas colunas cervicais.
- Imagens fantasmas
Imagens de estruturas observadas entre o centro de rotação e a fonte de radiação. Imagem fantasma está sempre numa posição mais alta e bem borrada, de lado oposto do filme à imagem real do objeto.
	Ex.: Brincos; ramo da mandíbula (forma sombra radiopaca).
ERROS FREQUENTES
- Mordida além da camada focal : Estreitamento da imagem (incisivos e diastemas);
- Mordida aquém (mais p trás): Imagens alargadas;
- Plano oclusal voltado para cima ou plano de Frankfurt para cima: Inversao da curva de Espir;
- Plano oclusal ou plano de Frankfurt voltado para cima: Curva de Espir muito para baixo;
- Plano Sagital Mediano girado: Estreitamento do lado mais próximo do filme. Diferenças de um lado para o outro;
- Se o paciente não estiver com a coluna ereta vai haver maior sobreposição da coluna às imagens da região anterior porque os espaços intravertebrais estarão encurtados;
- Mau posicionamento da língua: Sobra radiolúcida sobre os incisivos superiores (geralmente nas raízes);
- Dupla exposição: Duas imagens em uma mesma película;
- Velamento do filme: Manchas negras por cristais de prata expostos;
- Manchas de solução processadora;
- Marcas de unha;
- Fio de cabelo no chassi;
- Subexposição: Radiografia muito clara. Muito pouco densa.
- Superexposição: Alta densidade radiográfica.
- Artefatos (brincos, imagem do colete de chumbo... não pode usar protetor de tireoide na panorâmica, óculos)
LIVRO DE WHITE PARA ESTE ASSUNTO.

Continue navegando