Sinais Vitais

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Sinais Vitais 
Profª Jacqueline V. Menetrier 
Conceito 
 
“É o método verificação de pressão arterial, pulso, 
temperatura e frequência respiratória com a 
finalidade de monitorar a condição de saúde do 
paciente.” 
Ministério da Saúde 
 
 Dados objetivos que indicam quão eficiente ou 
deficiente está o funcionamento do corpo. 
Fundamentos de Anatomia e Fisiologia Cardiovascular 
Sistema Cardíaco 
 Coração; 
 
 Vasos sanguíneos 
 
 
 Sangue 
Veias 
Artérias 
Plasma 
Leucócitos 
Hemácias 
Plaquetas 
Vasos Sanguíneos 
Coração 
Coração 
Coração 
Coração 
 VÍDEO 
Verificação de Pulso 
Pulso 
 Sensação ondular que pode ser 
palpada em uma das artérias 
periféricas, é produzido pelo 
movimento do sangue durante a 
sístole cardíaca; 
 Frequência de Pulso: 
 número de pulsações palpáveis 
em um minuto 
Valores de referência 
Idade Frequência 
Recém-nascido 120 – 160 
1 – 12 meses 80 – 140 
1 - 2 anos 80 – 130 
3 – 6 anos 75 – 120 
7 – 12 anos 75 – 110 
Adolescente 60 – 100 
Adulto 60 – 100 
Fatores que afetam a FC e Pulso 
 Idade; 
 Ritmo circadiano: diminuir pela manhã e aumentar final na 
tarde; 
 Sexo: as mulheres tem uma média de 7 a 8 bpm a mais; 
 Estatura física: altas e magras possuem frequência menor; 
 Exercícios e atividade; 
 Estresse e emoções; 
 Temperatura: aumento 15bpm a cada ºC; 
 Volemia; 
 Drogas; 
Avaliação Pulso 
 Volume: 
 
 
 
 
 
 
 Ritmo: 
 Regular; 
 Arritmia ou disritmia; 
Nº Definição Descrição 
0 Ausente Nenhuma pulsação é sentida 
1+ Pulso fino Dificil de sentir, uma leve pressão faz 
desaparecer 
2+ Pulso fraco Mais forte que o pulso fino 
3+ Pulso Normal Facilmente percebida, pressão 
moderada faz desaparecer 
4+ Pulso 
cheio/limiar 
Pulsação forte, e pressão moderada não 
faz desaparecer 
 Frequência: 
 Taquicardia; *palpitação 
 Bradicardia; 
Locais Verificação Pulso 
Locais de Verificação 
 Frequência Cardíaca Apical: número de contrações 
ventriculares que ocorrem em 1 minuto; 
 Obtida através da ausculta sobre o tórax: 5º espaço 
intercostal E com linha hemiclavicular. 
 
 
 
 
 
 Frequência ápicorradial: FC apical comparada com FC radial. Devem 
ser iguais. Valores diferentes: déficit de pulsação. 
Pulso apical 
Pressão Arterial 
Pressão Arterial - PA 
 A pressão arterial é a força exercida pelo sangue no 
interior das artérias; 
Variáveis Fisiológicas 
 Volume sanguíneo: 4 a 6 litros 
nos adultos; 
 Pré-carga: contractilidade e 
elasticidade do músculo 
cardíaco; 
 Débito cardíaco: volume ejetado 
por minuto do VE – média 70ml; 
 Viscosidade do sangue; 
 Pós-carga: resistência periférica; 
Fatores que afetam a PA 
 Idade: arteriosclerose e aterosclerose; 
 Ritmo circadiano; 
 Sexo: inferior nas mulheres; 
 Exercício e atividade; 
 Emoções e dor; 
 Múltiplos fatores: ex. temperatura, 
posição (hipotensão postural ou 
ortostática), substâncias químicas; 
Verificação da PA 
 Instrumentos: 
 Esfigmomanômetro 
 Estetoscópio 
Manômetro 
Braçadeira 
Manguito 
Pera 
insufladora 
Válvula de alívio 
Sondas 
Tamanho do Manguito 
 Altura da braçadeira: 40% circunferência do 
braço; 
Verificação PA 
 Medida em milímetros de mercúrio (mmHg); 
 Pressão sistólica: pressão durante a sístole; 
 Pressão diastólica: pressão durante a diástole; 
 Pressão de pulso: diferença entre a Pressá sistólica 
e a diastólica – Normal: entre 30 e 50; 
 
Locais de Verificação 
 Braquial; 
 Radial; 
 Poplítea; 
 Pediosa*; 
 
Verificação da PA 
Medida da Pressão Arterial 
Sons de Korotkoff 
 Sons resultantes das vibrações do sangue na parede 
arterial; 
 Fases: 
 Fase I: primeiro som – pode haver um intervalo (silêncio); 
PRESSÃO SISTÓLICA 
 Fase II: mudança dos sons – diâmetro arterial alargado; 
 Fase III: sons nítidos – sangue flui livremente; 
 Fase IV: abafamento dos sons; 
 Fase V: último som – PRESSÃO DIASTÓLICA; 
 
Sons de Korotkoff 
Valores de Referências 
 Pressão Arterial: 
 Normotenso: <80 a 120 mmHg; 
 Hipertenso: conforme quadro; 
 Hipotenso: PAS <90 mmHg; 
 
Importante 
 Registro dos valores precisos e não arredondar: 
 135x75mmHg 
 Palpação da pressão sanguínea; 
 
Frequência Respiratória 
Frequência Respiratória 
 respiração externa 
 Respiração: respiração interna ou tissular 
 Ventilação: entrada e saída de ar do sistema respiratório. 
Sistema Respiratório 
Frequência Respiratória 
Frequência Respiratória 
 Crianças: 
 Rn: 30 – 80 rpm; 
 Crianças: 15 – 40 rpm; 
 Adultos: 
 Eupnéia: 12 a 20 rpm; 
 Taquipnéia: acima 20 rpm; 
 Bradipnéia: abaixo de 12 rpm; 
 Dispnéia: dificuldade de respirar; 
 Apnéia: ausência de movimentos respiratórios; 
 Ortopnéia: respiração facilitada pelo sentar-se ou levantar-se. 
 
 
 Respiração de Kussmaul: é profunda, pode ser rápida, normal ou 
lenta. Inspirações rápidas e amplas, curta apneia e expirações 
profundas e ruidosas. 
 
 
 Cheyne-Stokes: dispneia periódica – lenta e superficial, vai 
tornando-se rápida e profunda, alternando períodos de apneia 
 
 
 Biot: também chamada de atáxica, é irregular. 
 
Ritmos Respiratórios 
Temperatura 
Temperatura 
 Refere-se ao calor do corpo humano: ≠ entre a 
produção e a perda; 
 Temperatura externa: superfície corporal; 
 Temperatura central: estruturas internas (coração e 
cérebro); 
 
Mecanismos transferência de calor 
Radiação Convecção Evaporação Condução 
Disseminação 
de calor por 
meio de ondas 
eletromagnétic
as 
Disseminação 
de calor pelo 
movimento de 
áreas de 
densidades 
desiguais 
Conversão de 
líquido em 
vapor. 
Transferência 
de calor por 
contato direto 
Fatores que afetam a temperatura 
corporal 
 Ingesta alimentar; 
 Idade; 
 Clima; 
 Gênero; 
 Exercício e atividade; 
 Ritmo circadiano; 
 Emoções; 
 Doenças ou traumas; 
 Medicamentos; 
Locais de Verificação 
 Temperatura central: técnicas invasivas 
 Cérebro; 
 Coração; 
 Esôfago; 
 Bexiga; 
Locais de Verificação 
 Temperatura superfície corporal: 
Orelha: membrana timpânica 
 Artéria temporal: 
 
Locais de Verificação 
 Temperatura superfície corporal 
 Cavidade oral: 0,5 a 0,6º C abaixo; 
 Região retal: apenas 0,2ºC abaixo da central; 
 Região axilar: 0,6ºC abaixo da central; 
 
Tipos de Termômetros 
 Eletrônico 
 
 
 
 
 
 Infravermelho (timpânico ou 
artéria temporal) 
 
 Digital 
 
 
 
 
 
 Químico 
 
 Vidro: Gálio, Estanho e Índio ou 
Mercúrio 
Temperatura 
 Valores referência: 35,8 a 37,4ºC 
 Febre: acima de 37,4ºC (pirexia, febril, hipertermia); 
 Fases da febre 
Fase prodrômica 
-Leve dor de cabeça; - Letargia; 
- Redução do apetite; - Dor muscular 
Fase de Surgimento 
Fase Estacionária 
Fase de Resolução 
- Palidez; - Tremor; 
- Sensação de frio; 
- Pele avermelhada; 
- Sensação de calor; 
-Sudorese; 
Sinais e sintomas da febre 
 Pele rosada, avermelhada, quente ao toque; 
 Inquietação ou sonolência excessiva; 
 Irritabilidade; 
 Diminuição do apetite; 
 Olhos vidrados e sensibilidade a luz; 
 Aumento datranspiração; 
 Dor de cabeça; 
 Aumento FC e FR; 
 Confusão mental; 
 Convulsões; 
 Bolhas febris – herpes; 
Hipotermia 
 Levemente hipotérmico: até 34ºC; 
 Moderadamente hipotérmico: até 30ºC; 
 Gravemente hipotérmico: abaixo de 30ºC; 
 Sinais e sintomas: 
  Tremores; 
 Pele pálida, fria e 
edemaciada; 
 Prejuízo da 
coordenação muscular; 
 Apatia; 
 
 Diminuição FC e FR; 
 Ritmo cardíaco 
irregular; 
 Redução do raciocínio; 
 Redução da 
sensibilidade; 
 
Referências Bibliográficas 
 BRASIL. Ministério da Saúde. Hipertensão arterial sistêmica 
para o Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 
2006. 
 
 TIMBY, B.K. Conceitos e habilidades fundamentais no 
atendimento de enfermagem. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 
2014. p.187 a 209