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Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro CCT - Centro de Ciência e Tecnologia. Relatório de Física Geral III Juraci Aparecido Sampaio Nota 6,0 Juraci Aparecido Sampaio Campos dos Goytacazes, 16 de Outubro de 2010. Laboratório de Física Geral III – Experimento 4 Professor: Juraci Aparecido Sampaio Nome: Afonso Rangel Garcez de Azevedo Sumário: x� Introdução Página 3 x� Teoria Página 3 x� Procedimento Experimental Página 6 x� Cálculos e Resultados Página 7 x� Conclusão Página 11 x� Referências Bibliográficas Página 11 2 Juraci Aparecido Sampaio Juraci Aparecido Sampaio Juraci Aparecido Sampaio Aprender a formatar e usar o editor de texto! veja recursos de como colocar índice! Juraci Aparecido Sampaio Não citou as referências no texto! Juraci Aparecido Sampaio Você precisa estudar sobre a maneira correta de apresentar um relatório. A análise dos dados continua precária. Introdução O experimento realizado no laboratório de Física Geral III da Universidade Estadual do Norte Fluminense tem como principal objetivo estudar as ondas estacionarias em cordas vibrantes através de uma analise no laboratório, comparando os valores obtidos experimentalmente com os possíveis valores teóricos, para efeito de tal comparação calcula-se o erro entre os valores que para efeito de analise quanto menor melhor será o procedimento experimental. Teoria A elongação de uma onda estacionária que se propaga em uma corda esticada ao longo da direção x, obedece à seguinte equação: Y(x,t) = Ym sen(kx) cos(Zt) onde Ym é a amplitude, k = 2 S/O�é o número de onda e Z é a freqüência angular, relacionada com a freqüência, f, pela equaçãoZ = 2Sf. Verifica-se que: (a) para qualquer instante a amplitude da onda depende da posição x ao longo da corda de forma que em alguns pontos esta será sempre nula; esses pontos são chamados de nodos; (b) em qualquer posição x, com exceção dos nodos, a amplitude varia com o tempo, alternando seu sinal. A ressonância da corda (ou formação de uma onda estacionária na corda) é estabelecida impondo-se que, para qualquer tempo, os extremos da corda formam um nó. Tomando um trecho da corda que propaga um pulso, conforme mostra a Fig. 1, e observando o ponto de máxima amplitude (ponto A), pode-se calcular sua velocidade usando a componente vertical da resultante da tensão, T, atuando neste ponto. Imagine a corda fluindo pelo ponto A com uma velocidade v e considere o elemento de corda Dl e massa Dm. Tem-se então Dm = ȝ Dl = ȝ 2q r, onde ȝ é a densidade linear de massa da 3 Juraci Aparecido Sampaio Juraci Aparecido Sampaio corda, e 2q é o ângulo que compreende o elemento de corda de comprimento Dl. Este último elemento sofre uma força centrípeta F, dada por F= 'm v2/r = 2TsenT�|�2TT� � � Logo temos. 2/1 ¹¸ · ©¨ § PTv Assim, a velocidade de propagação depende da tensão aplicada e da densidade linear de massa. Figura 1: Pulso que se propaga ao longo de uma corda Na ressonância, o comprimento da corda, L, entre os dois pontos fixos, é dado por L = nO/2, onde n é o número de ventres formados pela corda. A partir desta equação e usando v = O f e a eq. (3) chega-se à L = P T f n ¸¸¹ · ¨¨© § 2 4 Este experimento tem por objetivo o estudo da propagação de ondas numa corda e o estabelecimento de ondas estacionárias, condições de ressonância e determinação da densidade linear de massa da corda. Sendo assim este trabalho utiliza uma montagem que permite ajustar a tensão e o tipo de excitação a que se sujeitam cordas metálicas do gênero das utilizadas em guitarras. As cordas são montadas num banco onde a tensão é controlada através do correto posicionamento de um peso numa das extremidades da corda (na figura 1 pode-se ver esse peso no canto inferior direito). A corda pode ser submetida a vários tipos de força excitadora (ex: toque com um objeto, força magnética). A vibração da corda é detectada com um sensor magnético constituído por uma pequena bobine posicionada noutro ponto do banco da montagem. Como a corda se encontra fixa nas duas extremidades, as ondas que se podem observar designam-se por ondas estacionárias e permanecem enquanto durar a força excitadora. A montagem utilizada pode ser esquematizada como na figura 2. Figura 2: Esquema da montagem de suporte e excitação da corda vibrante. A vibração que ocorre na corda pode ser esquematizada na figura abaixo. Figura 3: Um dos modos de vibração na corda com as extremidades fixas. No momento inicial a corda tem o comprimento dado pela afastamento entre as duas extremidades de suporte. 5 Juraci Aparecido Sampaio Essa não foi a montgem utilizada Será empregado uma corda com uma das pontas presa a um dispositivo que produz as oscilações na corda (cigarra). A outra ponta assume-se como fixa, embora o arranjo experimental permita que o comprimento da corda seja variado continuamente. Procedimento Experimental Inicialmente foi analisado todo o sistema montado na bancada do laboratório, onde se tinha seis diferentes tipos de corda que se diferenciavam visualmente pela cor (preta, verde, vermelho, azul, amarelo e prata), após essa breve analise foi determinado as densidades lineares de cada corda baseado no peso medido em balança no próprio laboratório e no seu comprimento como vemos na tabela 1. Tabela 1: Dados experimentais de massa, comprimento de densidade linear de cada fio. Preto Verde Vermelho Azul Amarelo Prata M (g) 1,6 g 9,0 g 12,8 g 9,2 g 4,3 g 1,3 g L (m) 1,60 m 1,64 m 2,45 m 1,29 m 1,57 m 1,32 m P��g/m)� 0,99 g/m 5,48 g/m 5,22 g/m 7,13 g/m 2,73 g/m 0,98 g/m Onde: M: Massa do fio em gramas. L: Comprimento do fio em metros. P��Densidade linear em gramas por metros. A partir dos dados coletados da tabela 1 foi escolhido o fio aleatório que no caso do procedimento experimental foi o de cor amarela, com densidade linear de 2,73 g/m, no passo seguinte foram pesados em balança do laboratório o suporte de peso no qual obtivemos 50g e com auxilio de uma régua definimos o tamanho de fio a ser utilizado como L = 1,10 m. Sabendo que no ponto de repouso o peso é igual a tensão, vemos que: 6 gmTP Observamos o sistema para sete diferentes massas carregadas no suporte onde observamos o número de ventres formados de acordo com cada freqüência observada no medidor, assim foram analisados n = 3, 4, 5 e 7, os valores obtidos podem ser observados nas tabelas abaixo. Cálculos e Resultados i) Para m = 50g e suporte = 50g, Mt = 100g: Tabela 2: Dados obtidos experimentalmente para a tensão de 1,47 Newton. T (N) N (no ventres) f (Hz) O��m)� V ( m/s) Vmédia ( m/s) 1,47 3 31,9 0,73 23,28 1,47 5 53,3 0,44 23,45 1,47 7 76,1 0,31 23,5923,44 ii) Para m = 150,0g e suporte = 50g, Mt = 200,0g: Tabela 3: Dados obtidos experimentalmente para a tensão de 0,98 Newton. T (N) N (no ventres) f (Hz) O��m)� V ( m/s) Vmédia ( m/s) 0,98 3 26,1 0,73 19,05 0,98 4 35,0 0,55 19,25 0,98 5 43,5 0,44 19,14 19,14 iii) Para m = 190,5g e suporte = 50g, Mt = 240,5g: Tabela 4: Dados obtidos experimentalmente para a tensão de 2,35 Newton. T (N) N (no ventres) f (Hz) O��m)� V ( m/s) Vmédia ( m/s) 2,35 3 41,9 0,73 30,58 2,35 5 69,0 0,44 30,36 2,35 7 97,3 0,31 30,16 30,36 7 iv) Para m = 290,5g e suporte = 50g, Mt = 340,5g: Tabela 5: Dados obtidos experimentalmente para a tensão de 3,34 Newton. T (N) N (no ventres) f (Hz) O��m)� V ( m/s) Vmédia ( m/s) 3,34 3 49,0 0,73 35,77 3,34 5 82,5 0,44 36,16 3,34 7 114,4 0,31 35,46 35,79 v) Para m = 300,0g e suporte = 50g, Mt = 350,0g: Tabela 6: Dados obtidos experimentalmente para a tensão de 3,43 Newton. T (N) N (no ventres) f (Hz) O��m)� V ( m/s) Vmédia ( m/s) 3,43 3 49,6 0,73 36,20 3,43 5 81,95 0,44 36,06 3,43 7 115,2 0,31 35,71 35,99 vi) Para m = 400,0g e suporte = 50g, Mt = 450,0g: Tabela 7: Dados obtidos experimentalmente para a tensão de 4,41 Newton. T (N) N (no ventres) f (Hz) O��m)� V ( m/s) Vmédia ( m/s) 4,41 3 54,3 0,73 39,63 4,41 4 72,9 0,55 40,09 4,41 5 91,6 0,44 40,30 40,01 vii) Para m = 500,0g e suporte = 50g, Mt = 550,0g: Tabela 8: Dados obtidos experimentalmente para a tensão de 5,39 Newton. 8 T (N) N (no ventres) f (Hz) O��m)� V ( m/s) Vmédia ( m/s) 5,39 3 61,5 0,73 44,89 5,39 4 81,7 0,55 44,93 5,39 5 102,2 0,44 44,96 44,92 Depois de coletado o dado apresentado nas tabelas acima se observa a seguinte tabela de V2 e T com o qual construímos o gráfico subseqüente; Tabela 9: Variação da velocidade quadrática em função da tenção exercida no fio. T (Newton) V2 (m/s)2 1,47 549,43 0,98 336,34 2,35 921,73 3,34 1280,92 3,43 1295,92 4,41 1600,8 5,39 2017,81 Logo com o auxilio do Excel temos o seguinte gráfico: 300 700 1100 1500 1900 0,75 1,25 1,75 2,25 2,75 3,25 3,75 4,25 4,75 5,25 Tensão (Newton) Ve lo ci da de 2 ( m /s ) 2 Figura 3: Efeito da variação de tensão na velocidade quadrática. 9 De acordo com os dados apresentados pelo programa Excel temos a seguinte função que melhor se aproxima dos pontos: 4442,404,373 � xy 997,02 R Com o gráfico obtivemos através da regressão linear os coeficientes da equação da reta que melhor define essa curva, o coeficiente angular vale 373,04 e o coeficiente linear que é onde a função toca o eixo y vale 4,44 com esses dados foi possível fazer uma comparação entre os valores experimentais e os teóricos que foram obtidos no inicio desse relatório que foi a densidade linear de 2,73 g/m. Sabemos que o coeficiente angular e a tangente a reta que nesse caso é: � � T VtgB 2 D Onde o B foi obtido na regressão linear e vale 373,04 assim temos, TBV 2 De acordo com a equação abaixo temos a seguinte igualdade: P TV TBT P Assim a relação geral é: B 1 P mg /68,21068,2 03,373 1 3 �P 10 Conclusão Vemos que com o auxilio de ferramentas matemáticas é possível a obtenção de valores da densidade linear de modo teórico sem a necessidade de se realizar os experimentos em laboratório, no entanto esses valores devem ser próximos aos experimentais que contam com possíveis variações de erro, como por exemplo a precisão dos equipamentos e o cuidado do operador do experimento, quando estes não são próximos deve-se rever todo o procedimento experimental efetuado e suas contas. Assim nesse experimento o valor experimental foi de 2,68 g/m e o valor teórico foi de 2,73g/m, como era de se esperar os valores são bem próximos, o que nós leva a concluir que o experimento foi bem realizado como demonstra no cálculo do erro absoluto que segue abaixo, t te e ee e � %831,101831,0 73,2 68,273,2 � e Chegamos ao erro de 1,831% que é relativamente baixo e dentro da margem de erro esperado no laboratório. Referências Bibliográfica Fundamentos de Física 4 - Ondulatória - 8ª Ed. 2009 Walker, Jearl; Halliday, David; Resnick, Robert / LTC Introdução à Física, J. Dias de Deus, M. Pimenta, A. Noronha, T. Peña, P. Brogueira, McGraw-Hill (1992). University Physics, H. Young, R. Freedman, 9th ed., Addison-Wesley, New York, 1996. Contribuição para o Desenvolvimento do Ensino da Física Experimental no IST, A. Ribeiro, P. Sebastião, F. Tomé, Departamento de Física do IST (1996). Contribuição para o Desenvolvimento do Ensino da Física Experimental no IST, A. Ribeiro, P. Sebastião, F. Tomé, Departamento de Física do IST (1996). 11 Introdução Teoria Procedimento Experimental Cálculos e Resultados Conclusão Referências Bibliográfica
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