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Revisão patologia Per-operatório – durante o ato cirúrgico e muda a conduta Biopsia incisiva – sem avaliação das margens Biopsia excisional – margens com orientações Acondicionamento – formalina, dez vezes o volume da peça e com identificação Patogenia – eventos de resposta celular Homeostasia – equilíbrio da célula com o meio externo Principais causas de lesão – hipóxia, agentes químicos, físicos e biológicos, distúrbios genéticos, desequilíbrio nutricional e reação imunológica Adaptação – respostas estruturais e funcionais reversíveis Hipertrofia – aumento do volume da célula Hiperplasia – aumento de número de células Atrofia – diminuição do volume da célula Metaplasia – alteração do tipo. Substituição de um tecido adulto por outro mais resistente Lesão celular – células estressadas que não são capazes de se adaptar 1º - Alteração bioquímicas 2º - Mudanças ultraestrutural 3º - Mudanças observadas MO 4º - Mudanças morfológicas Resposta da lesão depende do tipo, duração e gravidade Consequência da lesão depende do tipo, estado e grau de adaptação Depleção – lesão isquêmica e química. Causa: redução de O2 e nutrientes, danos mitocondriais e toxinas. Nas lesões o metabolismo é alterado (dano a mitocôndria, influxo de cálcio diminuindo a produção de ATP, radicais livres e defeito na permeabilidade seletiva) Lesão reversível Tumefação – células incapazes de manter a homeostasia iônica e liquida Esteatose (degeneração gordurosa) – acúmulos anormais de triglicerídeos Lesão irreversível Necrose (morte acidental) – autólise e heterólise (enzimas de células inflamatórias). Picnose (cond. Cromatina), cariólise (digestão da cromatina) e cariorrexe (frag. Núcleo). Fenômenos autoliticos: Coagulação/isquêmica (permanência de cél. Necróticas); Caseose (Reação inflamatória, perda do contorno e detalhes); Gangrenosa (agentes externos como ar e bactérias); e gordurosa. Fenômenos heteroliticos: liquefativa (grande quantidade de enzimas lisossômicas) Apoptose (morte programada) – fisiológica (mama pós lactação) ou patológica (dano DNA). Sequencia morfologia da célula – deformação perda de contato com vizinhas organelas concentradas condensação nuclear fragmentação nuclear bolhas citoplasmáticas e corpos apoptóticos fagocitose dos corpos apoptoticos por macrófagos. Mecanismo – via intrínseca (membrana mitocondrial lesada) e extrínseca (família TNF, receptor de morte celular e mais importante é o FAS) Degenerações causa diminuição da atividade celular Degeneração hidrópica (água) – inchaço, tumefação e edema Degeneração gordurosa Esteatose (triglicerídeos), pode chegar ao fígado por alimentos ingeridos ou reservas. Entrada excessiva de ácidos graxos, diminuição da síntese proteica, aumento de triglicerídeos plasmáticos e obstáculos na liberação de lipoproteínas. Fígado aumentado, amarelado e amolecido. No M.O. observa-se microgoticulas. Lipidoses, erro genético do metabolismo resultando no acumulo de substancias não metabolizadas no citoplasma. Exemplos: Niemann-Pack, doença de Gaucher e doenças de Tay-Sachs. Degeneração hialina (proteínas) Corpúsculo de Russel - corpúsculos hialinicos esféricos Corpúsculo de Councilman-Rocha Lima - doenças virais e as células se desprendem Degeneração hialina de Mallory - comum em cirrose hepática e caracteriza-se pelas massas hialinas grumosas citoplasmáticas Degeneração mucoide – material mucoide intra ou extracelular. Mucovicidose são doenças hereditárias infantis e mucopolissacaridoses são erros genéticos no metabolismo de degradação dessas substancias. Degeneração glicogênica – alteração no metabolismo do glicogênio ou da glicose Glicogenoses – doenças infantis com retardo do crescimento, hepatomegalia e nefromegalia. Aspecto de célula vegetal. Calcificação patológica Distrófica – necrose, semelhante a ossificação Metastática – acumulo de cálcio circulante Idiopática – calcinose no tecido subcutâneo Inflamação Reação local dos tecidos vascularizados à agressão Limitado pela resposta celular e reações sistêmicas Fluidos e leucócitos no meio extracelular Artéria – arterite Veia – Flebite Ceco – tiflite Córnea – ceratite Articulação – artrite Pálpebra – blefarite Baço – esplenite Fígado – hepatite Pele – dermatite Estômago – gastrite Rim – nefrite Nariz – rinite Osso – osteíte Umbigo – Onfalite Classificação: Duração: aguda ou crônica Exsudato: serosas, fibrinosas, purulentas ou hemorrágicas Causa: físicas, químicas ou biológicas Especiais: úlcera ou abscesso Aguda – min./dias. Fenômenos exsudativos (alterações na permeabilidade vascular) Crônica – semanas/meses. Fenômenos proliferativos (vasos, fibroblastos, monócitos e linfócitos) Fase 1/alternativa – alteração causada pelo agressor Fase 2/exsudativa – alterações vasculares Fase 3/produtiva – proliferação e acumulo de vasos e células. Reparar fases alteriores Exsudato – parecido com plasma e rico em macromoléculas Transudato – sem macromoléculas Inflamação aguda Logo após entrada do agente Alterações vasculares – vasodilatação (histamina/NO), aumento do volume de sangue (rubor e calor) e aumento da pressão hidrostática. Aumento da permeabilidade vascular Edema – saída de liquido rico em proteínas Dilatação arteríolas e permeabilidade das vânulas Marginalização leucocitária [selectina (adesão fraca), imunoglobulina, integrina (adesão forte) e glicoproteínas] diapedese leucocitária quimiotaxia ativação laucocitária (fagocitose e liberação de enzimas). Mediadores químicos – origem de proteínas plasmáticas ou células Principais mediadores químicos – aminas vasoativas (histamina e serotonina), metabolitos do ácido aracdonico (prostaglandina e leucotrienos), citocinas e quimiocinas (IL-1, TNF e IL-8), óxidos nítricos, radicais livres derivados do oxigênio e enzimas lisossômicas. Fenômenos vasculares – C3a e C5a Adesão, quimiotaxia e ativação leucocitária - C5a Fagocitose - C3b e C3bi Vasodilatação – prostaglandina e NO Febre – IL-1, IL-6, e TNF Dor – prostaglandina e bradicinina Lesão tecidual – conteúdos lisossomais de neutrófilos e macrófagos, metabolitos O2 e NO Quimiotaxia e ativação leucocitária – C5a, LTB4, quimiocinas e LPS Permeabilidade vascular – histaminas, serotonina, C3a, C5a, bradicinina, leucotrienos C4, D4 e E4, FAP e substancia P. Sinais cardinais – dor, rubor, calor, edema e perda ou diminuição de função Predomínio de neutrófilos nas primeiras 6h-24h Predomínio de monócito/macrófagos 24h-48h Leucócitos desaparecem 24h-48h Fases da fagocitose – reconhecimento acoplamento englobamento fagossoma degranulação e destruição do agente lesivo. Opsoninas – facilitam o reconhecimento e aceleram o englobamento e digestão (fagocitose) Exsudato Seroso – extravasamento no plasma. Sem resposta celular proeminente. Aspecto de filamento granular. Fibrinoso – fibrina. Aspecto grosseiro e fosco. Pode formar colágeno e fibrose (proliferação de fibroblasto. Hemorrágico – hemácias e neoplasia maligna Purulenta ou supurativo – predomínio de células. Grande quantidade de pus. Necrotizante ou ulcerativo – ação do agente ou das células inflamatórias. Ulcera é necrose superficial. Linfangite – vasos linfáticos Linfadenite – linfonodos Bacteremia – circulação sanguínea Cicatriz – destruição tissular externa, células parenquimatosas com baixa capacidade regenerativa e deposição de colágeno. Inflamações defeituosas – suscetibilidade a infecção e demora na cura. Inflamações exageradas – fenômeno alérgico, doenças auto-imune, destruição de tecidos e fibrogênese. Inflamação crônica Persistência das alterações da inflamação aguda – congestão, aumento da permeabilidade vascular e exsudato inflamatório Neoformação vascular, proliferação de linfócitos e monócitos e tecido conjuntivo fibroso de sustentação. Causas – infecção persistente, doenças autoimunes e alérgicas e exposição prolongada a agentes tóxicos. Infiltração com células mononucleares: macrófagos, linfócitos e plasmócitos. Destruição tecidual: pelo agente agressore células inflamatórias Tentativa de cura: substituição do tecido danificado pelo tecido conjuntivo (fibrose). Especificas – granulomatosas. Granuloma é o padrão distinto de inflamação crônica. Pequenos nódulos esbranquiçados e firmes. Macrófagos células epiteliloides células gigantes Mais inerte – menor inflamação Imune – agentes imunogênicos, partículas ou insolúveis. Cura por fibrose Granulomas duros (sem necrose central) granulomas moles (com necrose central) Agente antígeno inerte – especifica em granuloma de corpo estranho Agente antígeno piogênico – abcesso crônico Agente antígeno antigênico – especifica e inespecífica (quando o agente não é identificado) Macrófagos – 48h células predominantes. Induz a destruição do tecido. Linfócito – B (memória, diferenciam-se em plasmócitos) e T (efetores). Recrutados por macrófagos ativados. Recruta macrófagos). EGF (fator de crescimento epidérmico) – proliferação de células epiteliais e fibroblastos. PDGF (fator de crescimento derivado de plaquetas) – proliferação de célula endoteliais, musculares lisas e tumorais e migração de fibroblastos e macrófagos. FGF (fator de crescimento de fibroblastos) – proliferação de fibroblasto e neoformação de vasos. TFGα e TFGβ (fatores transformadores de crescimento) – Alfa proliferação de células epiteliais e fibroblastos e Beta é um inibidor do crescimento. Alterações circulatórias Distribuição de oxigênio e homeostasia Fluxo laminar Compressão radial, força longitudinal e cisalhamento Edema – aumento da quantidade de liquido intersticial dos tecidos ou cavidades orgânicas. Aumento de volume dos tecidos. Alargamento dos espaços entre os constituintes celulares. Localizadas: hidrotórax (pleura), hidropericardio (pericárdio) e ascite (peritoneo). Generalizada: anasarca. Alterações na parede capilar – aumento da permeabilidade/exsudato Diminuição da pressão osmótica do plasma – hipoproteinemia, saída de agua e íons/transudato Aumento da pressão hidrostática do sangue – aumento da pressão de filtração Retenção de sódio – expansão do volume de líquido intravascular Diminuição da drenagem linfática. Hiperemia – repleção sanguínea (vasodilatação arterial e arteriolar). Mecanismo central – centros vasomotores Mecanismo periférico localizado – substancias vasoativas circulante ou do próprio tecido lesado Fisiológica – simpático substancias vasoativas. Exemplo: mucosa na digestão Patológica – sinais cardinais Congestão – depende a circulação venosa e sempre é patológico. Alteração no órgão central da circulação – insuficiência cardíaca congestiva Mecanismo localizado – trombose e varize Compressões extrínsecas das veias Aguda – sem problemas causados pela congestão. Distensão dos capilares alveolares, edema dos septos alveolares e hemorragia intra-alveolar. Crônica – com problemas causados pela congestão, como: hipóxia, espessamento vascular e fibrose Consequências – fibrose, edema, degeneração parenquimatosa e trombose venosa Alteração de cor com aspecto úmido Hemorragia – saída de sangue dos vasos e do coração. Fatores extrínsecos e intrínsecos. Hemotórax (pleura), hemopericárdio (pericárdio) e hemoperitoneo (peritoneo). Interno e externo. Petéquias – hemorragia puntiforme Víbices – hemorragias lineares Púrpuras – com até um centímetro Equimoses – com mais de um centímetro Hematomas – aspecto tumoral Hipotensão, taquicardia, palidez, hipotermia e confusão mental Para controlar: vasoconstrição, agregação de plaquetas e coagulação sanguínea. Choque hemorrágico e anemia ferropriva Trombose – destino: resolução completa; incorporação na parede (área fibrotica); recanalização ; propagação em diração ao coração; e embolia. Lesão endotelial – início com deposição de plaquetas no local da lesão Alteração no fluxo sanguíneo – rompimento no fluxo laminar. Dificulta a diluição dos fatores de coagulação ativados Hipercoagulabilidade – fatores genéticos, imobilização prolongada. Embolia – massa intravascular carregada para um local distante de seu ponto de origem. Origina-se de trombos. Tromboembolismo pulmonar (formado na pelve ou membros inferiores) Tipos de êmbolos: gordura, bolhas de ar ou nitrogênio, fragmento de neoplasia, medula óssea, corpos estranhos e líquido amniótico. Infarto – necrose isquêmica (deficiência do suprimento sanguíneo). Produzida por trombose ou embolia. Anêmicos/brancos – oclusão arterial em circulação terminal Hemorrágico/vermelho – oclusão venosa com circulação dupla Visualização macroscópicas 12h-24h e microscópica 6h-12h Necrose coagulativa/isquêmica Choque – redução no volume sanguíneo circulante efetivo. Resultados finais: hipotensão arterial, hipoperfusão tecidual e hipóxia celular. Cardiogênico – doenças cardíacas, tamponamento, TEP Hipovolêmico – diminuição do volume sanguíneo Séptico – vasodilatação periférica grave Anafilático – hipersensibilidade
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