Buscar

Aula Câncer

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

15/10/2013
1
Profª Me. Mariana Carrapeiro
(Adaptado de: Profª Me. Priscila Paiva Dias)
 Câncer é a segunda causa de morte por doença, 
apenas superada pelas doenças cardiovasculares. 
 Estimativas para o ano de 2012 serão válidas 
também para o ano de 2013 e apontam para o 
aumento de mais de 500 mil novos casos... 
 Tipos mais incidentes: 
 Sexo masculino:
 Câncer de pele não melanoma
 Próstata
 Pulmão 
 Cólon e reto 
 Estômago
 Sexo feminino:
 Câncer de pele não melanoma
 Mama
 Colo do útero
 Cólon e reto 
 Glândula tireoide
15/10/2013
2
O QUE É CÂNCER OU 
NEOPLASIA?
Nome dado a um conjunto de mais de 100
doenças que têm em comum o crescimento
desordenado (maligno) de células que
invadem os tecidos e órgãos, podendo
espalhar-se (metástase) para outras regiões do
corpo.
15/10/2013
3
•Doença genética
•Acúmulo de lesão no DNA (estruturais e funcionais)
•Aberrações cromossômicas (rearranjos no genoma celular)
•Crescimento de clones celulares com acúmulo de mutações
•Perda do controle de crescimento e diferenciação celular
•Oncogenes e genes supressores
Conseqüência de alterações moleculares que resultam
na quebra da integridade funcional do ciclo celular
15/10/2013
4
• Processo lento: pode levar vários 
anos
• Passa por diferentes estágios
• Iniciação
• Promoção 
• Progressão
15/10/2013
5
1º Estágio: Iniciação
• Células sofrem o efeito dos agentes carcinogênicos ou
carcinógenos que provocam modificações em alguns de seus genes.
2º Estágio: Promoção
•Células geneticamente alteradas, ou seja, "iniciadas", sofrem o efeito dos
agentes cancerígenos classificados como oncopromotores. A célula
iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta e gradual.
A suspensão do contato com agentes promotores 
muitas vezes interrompe o processo nesse estágio
3º Estágio: Progressão
• É o terceiro e último estágio e se caracteriza pela
multiplicação descontrolada e irreversível das células
alteradas.
• Nesse estágio o câncer já está instalado, evoluindo até o
surgimento das primeiras manifestações clínicas da
doença.
• Os fatores que promovem a iniciação ou progressão da
carcinogênese são chamados agentes oncoaceleradores
ou carcinógenos.
• O fumo é um agente carcinógeno completo, pois possui
componentes que atuam nos três estágios da
carcinogênese.
15/10/2013
6
Invasão dos VasosInvasão dos Vasos
Célula Célula 
TransformadaTransformada
Células Células 
neoplásicasneoplásicas
TumorTumor NeovascularizaçãoNeovascularização
EE--caderinascaderinas
EmbolizaçãoEmbolização
Adesão ao Adesão ao 
EndotélioEndotélio
ExtravasamentoExtravasamento
CarcinógenoCarcinógeno
FORMAS DE CÂNCER
• Interação entre fatores endógenos e ambientais
15/10/2013
7
CONSTITUCIONAIS OU ENDÓGENOS
 Genéticos
 Imunológicos
 Endócrinos
AMBIENTAIS OU EXÓGENOS
 Químicos
 Físicos
 Biológicos
 Estilo de Vida
FATORES DE RISCO
FATORES DE RISCO
• As causas internas são, na maioria das vezes,
geneticamente pré-determinadas, e estão
ligadas à capacidade do organismo de se
defender das agressões externas.
• Fatores ambientais, tais como dieta, tabagismo,
agentes infecciosos, radiação, poluição,
medicamentos, atividade física e composição
corporal são importantes fatores modificáveis.
INCA, 2011
15/10/2013
8
FATORES DE RISCO
FATORES AMBIENTAIS:
• tabagismo
• alcoolismo
• exposição ao sol
• infecções por papilomavírus
• uso crônico de estrógenos (?)
• obesidade
• elevada ingestão de gorduras
15/10/2013
9
FATORES DE RISCO
ESTILO DE VIDA
FUMO:
Associa-se aos CA de lábio, boca, faringe, esôfago,
laringe, pulmão e bexiga.
ÁLCOOL:
• O consumo elevado associa-se ao risco > para CA de
fígado, boca, faringe, esôfago e laringe.
• > risco p/ CA de boca e garganta + >> fuma.
ALCOOLISMO: 
2 a 4% das mortes por câncer.
50 a 70% das mortes por câncer de língua, 
faringe e esôfago.
35x maior o risco (tabaco+álcool)
FATORES DE RISCO
15/10/2013
10
FATORES DE RISCO
HÁBITOS SEXUAIS: 
• Comportamentos sexuais de risco:
• Início precoce da atividade sexual
• Falta de higiene
• Multiplicidade de parceiros
•Vírus implicados:
• HPV (CA colo de útero)
• HIV (CA de língua e de reto)
• HTLV-I (leucemias)
• Hepatite (CA de fígado
FATORES DE RISCO
FATORES OCUPACIONAIS
Exposição a substâncias tóxicas:
• Alumínio e seus compostos (pulmão)
• Borracha (medula óssea e bexiga)
• Pó de madeiras (Seios paranasais)
• Material de pintura (pulmão)
15/10/2013
11
• UVA
Envelhecimento precoce da pele
Potencializa a ação cancerígena dos UVB
• UVB
Câncer de pele
Destruição e envelhecimento precoce da pele
FATORES DE RISCO
RADIAÇÃO SOLAR (RAIOS ULTRAVIOLETAS)
HÁBITOS ALIMENTARES
Tipos de câncer relacionados:
• Esôfago
• Estômago
• Cólon e reto
• Mama
• Próstata
FATORES DE RISCO
15/10/2013
12
FATORES DE RISCO
Estima-se que 35% das mortes
por câncer podem ser
prevenidas através de
modificações na alimentação,
já que há várias evidências de
que a alimentação tem um
papel importante nos estágios
de iniciação, promoção e
propagação do câncer.
Garófolo, 2004
FATORES DE RISCO
Alimentos relacionados ao risco de desenvolver câncer: 
• Alimentos salgados(salsichas, presunto, mortadela, salame,
carnes e peixes salgados, conservas e picles)
• Churrascos e defumados (alcatrão)
• Gorduras
• Alimentos mofados
15/10/2013
13
• Gordura saturada está associada ao CA colorretal;
• Os óleos poliinsaturados são suscetíveis à oxidação e
portanto oferecem > risco;
• A baixa ingestão de fibras (<12g/dia) oferece
correlação com o CA de cólon e de mama;
• A combinação de dietas com muita gordura, pobre em
fibras e antioxidantes + sedentarismo = CA.
• aditivos
• conservantes
• estabilizantes
• corantes
• adoçantes artificiais
15/10/2013
14
COMPLICAÇÕES
Imunidade celular deprimida
Desnutrição proteico-calórica
Alterações funcionais ao órgão atingido
Alterações teciduais respectivas ao órgão atingido
Emagrecimento
Caquexia 
COMPLICAÇÕES
O paciente com CA sofre alterações no
paladar:
no limiar para o sabor amargo e para o
sabor doce
para o paladar azedo e salgado e alterações
do olfato
15/10/2013
15
SÍNDROME DA 
CAQUEXIA
A desnutrição protéico-
calórica é muito comum no
câncer – 30-50% dos
pacientes;
Intensidade varia conforme
o tipo, localização e
estagio da neoplasia
Incidência de Desnutrição no Câncer
30 a 50% dos
casos
Perda de peso utilizada como critério
principal da avaliação nutricional
40-80%dos casos
Dias, 2002
Waitzberg, 2000
Shils & Shike, 2003
15/10/2013
16
TIPOS DE CÂNCER E DESNUTRIÇÃO
LOCALIZAÇÃO E FREQUÊNCIA
estômago 65 a 85%
pâncreas 80 a 83%
esôfago 60 a 80%
cabeça e pescoço 65 a 75%
pulmão 45 a 60%
cólon e reto 45 a 60%
neoplasias urológicas 10%
ginecológicas 15%
CAUSAS DE DETERIORAÇÃO NUTRICIONAL
Efeitos clínico gerais Anorexia,mal estar fadiga,febre, prostração
Alterações bioquímicas
Produção de citocinas,
hipermetabolismo, ciclos
metabólicos
Transtornos gastrintestinais
Disfagia, vômitos, dor
abdominal, obstrução
intestinal
Perdas externas e internas Sangramento, ascite, edemas
Anormalidades psicológicas Ansiedade, depressão
15/10/2013
17
Efeitos do tratamento
Anorexia + alterações
físicas e psicológicas
Efeitos do tumor
CÂNCER
Déficit energético + alterações
de macronutrientes
Distúrbios
metabólicos
Redução de ingesta
de nutrientes
CAQUEXIA NO CÂNCER
Eur J Oncol Nutrs, 2005 (35)
Complicação freqüente em paciente c/
neoplasia maligna em estado avançado
• Consumo intenso de tecido muscular e adiposo
• Perdainvoluntária de peso
• Anemia, astenia, balanço nitrogenado negativo
SÍNDROME DA ANOREXIA - CAQUEXIA
15/10/2013
18
• perda maciça e progressiva (80%) do tecido
adiposo e muscular, com perda do apetite e
saciedade precoce que vai resultar muitas vezes
em jejum prolongado.
• a caquexia é responsável pela alta mortalidade
dos pacientes com CA (20%)
• está associada a alguns tipos específicos de
CA, especialmente de TGI e pulmão.
SÍNDROME DA ANOREXIA - CAQUEXIA
• A desnutrição protéico-calórica é indício
freqüente da presença de tumor maligno.
• Manifestações clínicas: perda tecidual, atrofia
muscular, miopatia, perda rápida de tecido
adiposo, atrofia de órgãos.
• Manifestações bioquímicas: anemia,
hipoalbuminemia, hiperlipidemia e intolerância à
glicose
15/10/2013
19
A avaliação nutricional no paciente com
câncer deverá ser realizada com
freqüência, e a intervenção nutricional
iniciada precocemente quando os déficits 
forem observados.
Recomendação grau C - ESPEN, 2006
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM
PACIENTES COM CÂNCER
Não há método considerado 
padrão ouro!
• Todos os métodos
apresentam limitações
• Avaliação Subjetiva
Global Produzida pelo Paciente 
(ASG)-PPP pode ser
Interessante (Consenso)
Cabral & Correia. Dieta, Nutrição e Câncer. 2004. p 329-33.
15/10/2013
20
LIMITAÇÃO DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM
PACIENTES COM CÂNCER
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Prejudicada no Edema e Ascite
Dificulta a detecção da perda de massa muscular e gordurosa
Melhor utilizada no acompanhamento nutricional do
paciente que no diagnóstico do estado nutricional
Detectar se a alteração do hábito alimentar é 
de causa primária ou secundária a doença
ingestão de alimentos
Dificuldade na
ingestão de alimentos
Paciente com déficit cognitivo, delírios, depressão ou astenia
Necessária a presença do cuidador responsável
pelo paciente
Tipo de câncer e doença avançada 
que alteram o gasto energético e 
levam a quadros de caquexia
LIMITAÇÃO DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM
PACIENTES COM CÂNCER
15/10/2013
21
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM
PACIENTES COM CÂNCER
GANHO DE PESO POUCO FREQUENTE
DROGAS USADAS NO TRATAMENTO
•Aumentam o apetite
• Provocam retenção hídrica
• Podem provocar aumento do peso corporal
TIPOS DE
TRATA-
MENTO
Cirurgia
Quimiote-
rapia
Imunotera-
pia
Radiotera-
pia
Hormonio-
terapia
15/10/2013
22
TIPOS DE TRATAMENTO
1) CIRURGIA ONCOLÓGICA
A cirurgia oncológica muitas vezes antecede ao tratamento. 
Dessa forma, a Nutrição pode contribuir para minimizar o impacto 
da cirurgia sobre o paciente. 
OBJETIVOS DA INTERVENÇÃO
NUTRICIONAL PRECOCE:
Detectar o estado nutricional do pré-operatório, promover 
manutenção ou ganho de peso, garantir o aporte adequado de 
nutrientes, manutenção do sistema imune, otimização da 
cicatrização, além de preparar o paciente para o tratamento.
TIPOS DE TRATAMENTO
• A radioterapia é o método de tratamento local
do câncer, que utiliza equipamentos irradiar
áreas do organismo humano (lesar DNA da
célula tumoral).
• A radioterapia externa consiste na aplicação
diária de uma dose de radiação, durante um
intervalo de tempo pré-determinado.
2) RADIOTERAPIA
15/10/2013
23
EFEITOS COLATERAIS:
• Radiação de cabeça e pescoço: Boca seca, dor de
garganta, destruição dos dentes e gengivas, alterações
nas sensações de olfato e paladar.
• Radiação do tórax: dificuldade de deglutição.
•Radiação do abdome: má-absorção, gastrite, náusea,
vômito e diarréia.
RADIOTERAPIA
É a forma de tratamento
sistêmico do câncer que usa
medicamentos denominados
de “quimioterápicos”
administrados em intervalos
regulares, que variam de
acordo com os esquemas
terapêuticos.
Efeitos colaterais: náuseas,
vômitos, mucosite, alterações
no paladar, diarréia
constipação, dentre outros.
QUIMIOTERAPIA
15/10/2013
24
• Quimioterapia que consiste do uso de substâncias
semelhantes ou inibidoras de hormônios, para tratar as
neoplasias que são dependentes destes.
• Dentre os tumores malignos sensíveis ao tratamento
hormonal destacam-se: os carcinomas de mama, o
adenocarcinoma de próstata e o adenocarcinoma de
endométrio
• Necessário monitoramento nutricional: portadoras de
CA de mama tem ganho ponderal
HORMONIOTERAPIA
PLANEJAMENTO DA PRESCRIÇÃO 
NUTRICIONAL
15/10/2013
25
• Manter ou recuperar o estado nutricional;
• Minimizar efeitos colaterais associados ao 
tratamento;
• Evitar a interrupção do tratamento;
• Melhorar a qualidade de vida;
• Orientar sobre alimentação saudável para 
pacientes sobreviventes;
• Apoio e tranqüilidade aos pacientes
• Como avaliar???
• Como calcular calorias???
• Como determinar proteínas????
• O que usar???
• Em quanto tempo reavaliar esse 
paciente???
15/10/2013
26
Consenso de Nutrição Oncológica/ Volumes 1 e 2
Ministério da Saúde. INCA, 2009 e 2011
15/10/2013
27
• Alteração ponderal recente
• Medicamentos utilizados
• Sintomas gastrointestinais
• Doenças crônicas associadas 
• Dentição
• Cirurgias realizadas
• Intolerância alimentar
• Etilismo e tabagismo
• Condição sócio-econômica
• Localização do tumor
• Tratamento prévio e adjuvante (quimioterapia/ radioterapia)
• Estadiamento clínico
• Prognóstico do paciente
• Conversa com o médico sobre o caso
• Uso hospitalar – ferramenta de triagem
• ASG PPP – paciente oncológico
15/10/2013
28
Impresso da Avaliação Subjetiva Global Produzida Pelo Paciente (ASG-PPP).
FONTE: GONZALEZ et al., 2010.
Impresso da Avaliação Subjetiva Global Produzida Pelo Paciente (ASG-PPP).
FONTE: GONZALEZ et al., 2010.
15/10/2013
29
Impresso da Avaliação Subjetiva Global Produzida Pelo Paciente (ASG-PPP).
FONTE: GONZALEZ et al., 2010.
FONTE: GONZALEZ et al., 2010.
15/10/2013
30
• Sentido crânio-caudal
• Perda de massa muscular (musculatura bitemporal, 
musculatura supra e infraclavicular, pernas em vale, 
perda musculatura do pinçamento)
• Perda de gordura: sobras de pele
• Mucosas e conjuntivas
• Abdome
• Edema de MMII
• Edema sacral
• Para o acompanhamento, métodos objetivos são 
recomendados na avaliação nutricional
• Peso atual/ peso habitual
• IMC
• DCT
• CB
• CMB
• CP
• Bioimpedância
15/10/2013
31
• História alimentar – dieta habitual;
• Preferência alimentares
• Mudanças recentes – diagnóstico
• Uso de suplementos
• Uso de outros produtos
• Proteínas totais e frações: albumina
• Perfil lipídico e glicemia: alterações 
metabólicas
• Uréia e creatinina: função renal
• Leucograma: imunossupressão
• Contagem de plaquetas
15/10/2013
32
INCA, 2009
ITEM RECOMENDAÇÃO
Necessidades Calóricas Realimentação: 20kcal/kg/dia
Obeso: 21-25kcal/kg/dia
Manutenção de peso:
25-30Kcal/kg/dia
Ganho de peso: 30-35kcal/kg/dia
Repleção: 35-45kcal/kg/dia
Recomendações de Proteínas Sem complicações: 1-1,2g/kg/dia
Com estresse moderado:
1,1 – 1,5g/kg/dia
Com estresse grave e
repleção protéica: 1,5 – 2,0g/kg/dia
Recomendações Hídricas 18-55 anos: 35ml/kg/dia
55-65 anos: 30ml/kg/dia
>65 anos: 25ml/kg/dia
Cálculo das Necessidades/ Projeto Diretrizes, 2011
• Calorias:
Obesos ou manutenção: 21-25 kcal/kg/d
Adultos sedentários: 25-30 kcal/kg/d
Para tentar promover ganho de peso
ou em pacientes anabólicos: 30-35kcal/kg/d
Má-absorção 35 kcal/kg/d ou mais
• Proteínas:
Pacientes com comprometimento hepático ou
renal: 0,5-0,8 g/kg/d
Pacientes não estressados: 1,0-1,5 g/kg/d
Pacientes hipermetabólicos ou com perda
aumentada: 1,5-2,0 g/kg/d
• Gorduras:
20-30% do valor calórico total
15/10/2013
33
• Priorizar o uso de alimentos;
• Seguir, sempre que possível as preferências do
paciente e sua rotinaalimentar;
• Pensar no custo benefício do uso de
suplementos
SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS EM ONCOLOGIA
15/10/2013
34
MÓDULOS NUTRICIONAIS EM ONCOLOGIA
• AMBULATÓRIO
• Paciente em risco: 15 dias
• Paciente fora de risco: 30 dias
• HOSPITAL
• Anamnese clínica e alimentar: diariamente
• Antropometria: semanalmente
15/10/2013
35
No pré e pós-operatório:
Avaliação nutricional: ASG-PPP ou ASG e durante a
internação e ambulatorialmente realizar anamnese
nutricional compreendendo dados clínicos e dietéticos
Necessidades nutricionais:
Consenso de Nutrição, 2009
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NA CIRURGIA
Adultos Kcal/Kg/Dia
Realimentação 20
Obeso 21-25
Manutenção
de peso 25-30
Ganho de peso 30-35
Repleção 35-45
Recomendações protéicas:
Adultos Gramas/Kg/dia
Sem complicações 1,0 – 1,2
Com estresse moderado 1,1 – 1,5
Com estresse grave e repleção 
proteica 1,5 – 2,0
Na radioterapia e quimioterapia:
Avaliação nutricional: ASG-PPP ou ASG e durante a
internação e ambulatorialmente realizar anamnese
nutricional compreendendo dados clínicos e dietéticos
Necessidades nutricionais:
Consenso de Nutrição, 2009
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO TRATAMENTO AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO TRATAMENTO 
CLÍNICOCLÍNICO
Adultos Kcal/Kg/Dia
Realimentação 20
Obeso 21-25
Manutenção
de peso 25-30
Ganho de peso 30-35
Repleção 35-45
Recomendações protéicas:
Adultos Gramas/Kg/dia
Sem complicações 1,0 – 1,2
Com estresse moderado 1,1 – 1,5
Com estresse grave e repleção
proteica 1,5 – 2,0
15/10/2013
36
No paciente terminal:
Avaliação nutricional: ASG-PPP , anamnese 
nutricional, peso, altura e sinais e sintomas apresentados
Necessidades nutricionais:
As necessidades calóricas para o paciente oncológico
no fim da vida serão estabelecidas de acordo com a
aceitação e tolerância do paciente.
Consenso de Nutrição, 2009
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO CUIDADO AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO CUIDADO 
PALIATIVOPALIATIVO
Adultos Kcal/Kg/Dia
20 a 35 Kcal/
kg/dia
Recomendações protéicas:
De 1.0 a 1.8 g ptn / kg /dia ou 
ajustar a recomendação
protéica
TNE: TGI total ou parcialmente funcionante:
• TNE via oral: os complementos enterais devem ser a 
primeira opção, quando a ingestão alimentar for < 75% 
das recomendações em até 5 dias, sem expectativa de 
melhora da ingestão·
• TNE via sonda: impossibilidade de utilização da via oral, 
ingestão alimentar insuficiente (ingestão oral < 60% das 
recomendações) em até 5 dias consecutivos, sem 
expectativa de melhora da ingestão
TNP: impossibilidade total ou parcial de uso do TGI
Consenso de Nutrição, 2009
OBJETIVO DA TERAPIA NUTRICIONAL NA 
ONCOLOGIA
15/10/2013
37
RECOMENDAÇÕES 
NUTRICIONAIS NOS 
SINTOMAS DA 
QUIMIOTERAPIA E DA 
RADIOTERAPIA
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
• Lembrar sobre a importância de fazer uma boa 
alimentação
• Modificar a consistência da dieta conforme a 
aceitação do paciente
• Aumentar o fracionamento da dieta e reduzir o 
volume por refeição, oferecendo de 6 a 8 refeições 
ao dia
• Quando necessário, utilizar complementos 
nutricionais 
NA PRESENÇA DE QUALQUER SINTOMA QUE 
COMPROMETA A ALIMENTAÇÃO:
15/10/2013
38
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
1. ANOREXIA:
• Dar preferência a alimentos umedecidos
• Adicionar caldos e molhos às preparações
• Aumentar a variedade de legumes e carnes 
nas preparações
• Utilizar temperos naturais nas preparações 
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
2. NÁUSEAS E VÔMITOS:
• Preparar pratos visualmente agradáveis e coloridos
• Evitar jejuns prolongados
• Mastigar ou chupar gelo 40 minutos antes das refeições
• Evitar alimentos gordurosos
• Evitar preparações com temperaturas extremas
• Evitar preparações e alimentos muito doces
• Evitar beber líquidos durante as refeições, utilizando-os 
em pequenas quantidades nos intervalos
• Manter cabeceira elevada (45) durante e após as refeições
• Realizar as refeições em locais arejados, evitando locais 
que tenham odores fortes
15/10/2013
39
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
3. MUCOSITE:
• Evitar alimentos secos, duros ou picantes
• Utilizar alimentos à temperatura ambiente, fria ou 
gelada
• Diminuir o sal das preparações
• Consumir alimentos mais macios e pastosos
• Evitar vegetais frescos crus
• Evitar líquidos e temperos abrasivos
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
4. DIARRÉIA:
• Evitar leite e seus derivados (iogurte/queijo)
• Substituir por produtos de soja ou sem lactose
• Evitar fibras laxativas
• Ingerir líquidos em quantidades satisfatórias 
(água/água-de-coco e chás)
• Utilizar leite fermentado 2 vezes ao dia.
15/10/2013
40
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
5. DISFAGIA/ODINOFAGIA:
• Evitar alimentos secos e duros
• Dar preferência a alimentos umedecidos
• Usar preparações de fácil mastigação/deglutição
• Utilizar alimentos em temperatura ambiente
• Dar preferência a alimentos na consistência pastosa 
(carnes macias, bem cozidas, picadas, desfiadas ou 
moídas) ou liquidificados
• Usar papas de frutas e sucos não ácidos
• Mastigar bem os alimentos evitando a aerofagia
• Evitar condimentos ácidos que possam irritar a 
mucosa
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
6. XEROSTOMIA:
• Dar preferência a alimentos umedecidos
• Preparar pratos visualmente agradáveis e coloridos
• Utilizar gotas de limão nas saladas e bebidas
• Ingerir líquidos junto com as refeições para facilitar a 
mastigação e deglutição
• Adicionar caldos e molhos às preparações
• Dar preferência a alimentos umedecidos
• Usar ervas aromáticas como tempero nas preparações, 
evitando sal e condimentos em excesso
• Mastigar e chupar gelo feito de água, água de coco e suco 
de fruta adoçada
15/10/2013
41
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Terapia Nutricional auxilia no 
tratamento, minimizando as 
complicações, bem como o seguimento 
nutricional, garante a qualidade de vida 
para este paciente ao longo de sua 
recuperação.

Outros materiais