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Apostila 2013_Guia de Laboratório para Engenharia

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Prévia do material em texto

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
Departamento de Química
Química
Guia de Laboratório para cursos de Engenharia
Prof. José Crepaldi Filho
Revisões e adaptações:
2003 / 2011 Prof. João Bosco de F. Fonseca
Prof.a Ana Maria P. R. da Luz
Prof.a Angela de Mello Ferreira
2013 Profa. Esther Maria Ferreira Lucas
Nome do aluno: Ano: Semestre:
Curso:
Turma: Dia: Horário: Professor:
2
Prefácio
Departamento Acadêmico de Disciplinas Básicas
Edição revisada em 2011
As práticas constantes desta apostila visam dar ao aluno, primeiramente, noções básicas de normas de
segurança e técnicas de manuseio de materiais e equipamentos químicos, além de capacitá-lo a analisar,
descrever e interpretar os fenômenos físico-químicos. Com isso, os alunos deverão adquirir a base
científica necessária para a compreensão e aplicação dos conhecimentos de química à engenharia.
Esta apostila, originalmente, foi escrita pelo Prof. José Crepaldi Filho. Para esta edição as práticas foram
revistas e adaptadas à realidade, e às necessidades, do curso de Química do Departamento Acadêmico
de Disciplinas Básicas/DES/CEFET-MG, pelos Prof.s João Bosco de Faria Fonseca , Ana Maria Pimenta
Ribeiro da Luz e Angela de Mello Ferreira. A edição eletrônica, bem como o trabalho de arte gráfica,
ficaram a cargo do Prof. Henrique Elias Borges.
Agradecimentos
Os revisores da segunda edição agradecem:
 Ao Prof. Henrique Elias Borges, Chefe do Departamento Acadêmico de Disciplinas Básicas, pelos
trabalhos de editoração eletrônica e arte gráfica desse Guia de Laboratório.
 À monitora Liliane de Castro Campos pela paciente e imprescindível ajuda no trabalho de digitação
das práticas.
 Aos alunos do curso de Química, por apontarem erros e sugerirem melhorias na redação das
práticas.
Departamento de Química
Edição revisada em 2013
Na terceira edição foram realizadas a reformatação da apostila, reorganização da sequência das práticas,
a atualização do conteúdo sobre primeiros socorros e regras de segurança de laboratório e a revisão das
questões de exercícios. Foram introduzidos os referenciais teóricos de cada prática o roteiro de relatório e
a proposta de apresentação dos resultados das práticas na forma de relatórios.
Agradecimentos
 Ao Prof. Márcio que realizou a revisão do conteúdo do referencial teórico dos roteiros das práticas.
 À monitora Andréa de Lazzari que reuniu em um só arquivo os roteiros de práticas, e realizou a
leitura de todo o material a e correção dos erros encontrados, assim como a digitação da parte de
regras IUPAC para preparação de textos técnicos.
 Ao técnico de laboratório Adalberto Lima, pelas observações referentes às montagens das práticas.
 Aos alunos da turma G1 de Engenharia Mecânica que cursaram a disciplina o primeiro semestre de
2013, sendo os primeiros a utilizarem os roteiros revisados que deram origem a esta edição da
apostila.
3
SUMÁRIO
CRONOGRAMA SEMESTRAL 4
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Química experimental 5
Normas de trabalho em laboratório e segurança 6
Acidentes e primeiros socorros 9
Toxicidade de alguns compostos químicos e medidas emergenciais a
serem tomadas em caso de acidentes
9
Relatórios técnicos e científicos 12
PRIMEIRA AULA 16
PRÁTICAS
01 TÉCNICAS GERAIS - Reconhecimento e manuseio de equipamentos /
Precisão e Exatidão.
18
02 TÉCNICAS DE MEDIDAS – Pesagens / Medição de volume de líquidos. 22
03 TÉCNICAS DE MEDIDAS / PROPRIEDADES DA MATÉRIA – Viscosidade.
Determinação do volume molar de gases
26
04 TÉCNICAS DE MEDIDAS / PROPRIEDADES DA MATÉRIA – Índice de
refração. Densidade de sólidos
30
05 PROPRIEDADES DA MATÉRIA – POLARIDADE E MISCIBILIDADE –
Análise da gasolina
34
06 SOLUÇÕES – Preparo e padronização utilizando técnicas volumétricas
de titulação ácido-base
36
07 SOLUÇÕES – Construção de curvas de titulação ácido-base utilizando
pHgâmetro e potenciômetro
39
08 REAÇÕES REDOX – Testes qualitativos de reações 42
09 REAÇÕES REDOX – Espontaneidade de reações. Pilha de Daniel.
Cobreagem
46
10 REAÇÕES REDOX – Eletrólise qualitativa e quantitativa de soluções
aquosas
50
11 REAÇÕES REDOX – Testes de corrosão de pregos e pares metálicos 54
4
Cronograma
AULA DATA ATIVIDADE CONTEÚDO
1 Apresentação A disciplina e o Laboratório
2 Prática 1 TÉCNICAS GERAIS - Reconhecimento e manuseio deequipamentos / Precisão e Exatidão.
3 Prática 2 TÉCNICAS DE MEDIDAS – Pesagens / Medição de volume delíquidos.
4 Prática 3 TÉCNICAS DE MEDIDAS / PROPRIEDADES DA MATÉRIA –Viscosidade. Determinação do volume molar de gases
5 Prática 4 TÉCNICAS DE MEDIDAS / PROPRIEDADES DA MATÉRIA –Índice de refração. Densidade de sólidos
6
Prática 5
PROPRIEDADES DA MATÉRIA – POLARIDADE E
MISCIBILIDADE – Análise da gasolina
7 Aula de
reposição
Práticas 1,2 e 3
(para alunos matriculados após o início do curso)
8 Prova prática 1ª Prova
9 Prática 6 SOLUÇÕES – Preparo e padronização utilizando técnicasvolumétricas de titulação ácido-base
10 Prática 7 SOLUÇÕES – Construção de curvas de titulação ácido-baseutilizando pHgâmetro e potenciômetro
11 Prática 8 REAÇÕES REDOX – Testes qualitativos de reações
12 Prática 9 REAÇÕES REDOX – Espontaneidade de reações. Pilha deDaniel. Cobreagem
13 Prática 10 REAÇÕES REDOX – Eletrólise qualitativa e quantitativa desoluções aquosas
14 Prática 11 REAÇÕES REDOX – Testes de corrosão de pregos e paresmetálicos
15 Prova prática 2ª Prova
Distribuição de pontos
Atividade Valor unitário Valor total
Exercícios 3 3
Relatórios de práticas 3 33
Provas 32 64
*A nota de relatório está condicionada à presença do aluno na aula correspondente.
Dinâmica das aulas
Antes de cada aula os alunos deverão:
 ler o referencial teórico no qual as técnicas utilizadas na prática se baseiam.
 Preparar o pré-relatório: Introdução (capa, objetivos do relatório, questionário).
Nas aulas os alunos deverão, em grupos:
 realizar a prática proposta, e elaborar o relatório simplificado e responder às questões
propostas.
5
Considerações iniciais
____________________________________________________________________________________
Química experimental
A química é a parte da ciência que estuda a constituição da matéria, que, por sua vez pode ser constituída
tanto por substâncias puras quanto por mistura de substâncias.
Cada material terá características próprias que definem suas propriedades. As substâncias puras
apresentam propriedades bem específicas e definidas que possibilitam sua caracterização inequívoca.
Dentre tais propriedades podem ser citadas: estado físico, cor, densidade, pontos de transição (fusão,
ebulição) etc... Misturas também apresentarão algumas propriedades que podem ser utilizadas em sua
caracterização, como é o caso, por exemplo, do índice de refração que possibilita determinar concentração
de um soluto em uma solução.
A determinação das propriedades de cada substância e de suas misturas é feita primeiramente de forma
empírica, envolvendo procedimentos e técnicas laboratoriais. Uma vez determinadas, tais propriedades
podem ser descritas ou tabeladas em material de referência, como os livros, handbooks e tabelas.
As propriedades de uma substância são, geralmente, específicas e constantes, servindo como valor de
referência para sua identificação.
Conforme o enfoque a teoria abordada na química pode ser subdividida em áreas como: Química
orgânica, inorgânica, físico-química e analítica. Porém no laboratório, geralmente estas áreas se mesclam
de modo que a prática laboratorial envolve ao mesmo tempo conceitos e bases teóricas de mais de uma
área.
Em química analítica experimental os métodos empregados podem ser qualitativos ou quantitativos. Um
método qualitativo é aquele que por meio de testes químicos revela a natureza do material analisado. Já
os métodos quantitativos são aqueles nos quais se busca determinar aquantidade exata dos
componentes de uma amostra.
Nesta disciplina serão realizadas aulas práticas que visam fornecer ao aluno vivência laboratorial,
permitindo a este familiarizar-se com as técnicas gerais de laboratório.
Figuras de alquimistas – berço da química
5
Considerações iniciais
____________________________________________________________________________________
Química experimental
A química é a parte da ciência que estuda a constituição da matéria, que, por sua vez pode ser constituída
tanto por substâncias puras quanto por mistura de substâncias.
Cada material terá características próprias que definem suas propriedades. As substâncias puras
apresentam propriedades bem específicas e definidas que possibilitam sua caracterização inequívoca.
Dentre tais propriedades podem ser citadas: estado físico, cor, densidade, pontos de transição (fusão,
ebulição) etc... Misturas também apresentarão algumas propriedades que podem ser utilizadas em sua
caracterização, como é o caso, por exemplo, do índice de refração que possibilita determinar concentração
de um soluto em uma solução.
A determinação das propriedades de cada substância e de suas misturas é feita primeiramente de forma
empírica, envolvendo procedimentos e técnicas laboratoriais. Uma vez determinadas, tais propriedades
podem ser descritas ou tabeladas em material de referência, como os livros, handbooks e tabelas.
As propriedades de uma substância são, geralmente, específicas e constantes, servindo como valor de
referência para sua identificação.
Conforme o enfoque a teoria abordada na química pode ser subdividida em áreas como: Química
orgânica, inorgânica, físico-química e analítica. Porém no laboratório, geralmente estas áreas se mesclam
de modo que a prática laboratorial envolve ao mesmo tempo conceitos e bases teóricas de mais de uma
área.
Em química analítica experimental os métodos empregados podem ser qualitativos ou quantitativos. Um
método qualitativo é aquele que por meio de testes químicos revela a natureza do material analisado. Já
os métodos quantitativos são aqueles nos quais se busca determinar a quantidade exata dos
componentes de uma amostra.
Nesta disciplina serão realizadas aulas práticas que visam fornecer ao aluno vivência laboratorial,
permitindo a este familiarizar-se com as técnicas gerais de laboratório.
Figuras de alquimistas – berço da química
5
Considerações iniciais
____________________________________________________________________________________
Química experimental
A química é a parte da ciência que estuda a constituição da matéria, que, por sua vez pode ser constituída
tanto por substâncias puras quanto por mistura de substâncias.
Cada material terá características próprias que definem suas propriedades. As substâncias puras
apresentam propriedades bem específicas e definidas que possibilitam sua caracterização inequívoca.
Dentre tais propriedades podem ser citadas: estado físico, cor, densidade, pontos de transição (fusão,
ebulição) etc... Misturas também apresentarão algumas propriedades que podem ser utilizadas em sua
caracterização, como é o caso, por exemplo, do índice de refração que possibilita determinar concentração
de um soluto em uma solução.
A determinação das propriedades de cada substância e de suas misturas é feita primeiramente de forma
empírica, envolvendo procedimentos e técnicas laboratoriais. Uma vez determinadas, tais propriedades
podem ser descritas ou tabeladas em material de referência, como os livros, handbooks e tabelas.
As propriedades de uma substância são, geralmente, específicas e constantes, servindo como valor de
referência para sua identificação.
Conforme o enfoque a teoria abordada na química pode ser subdividida em áreas como: Química
orgânica, inorgânica, físico-química e analítica. Porém no laboratório, geralmente estas áreas se mesclam
de modo que a prática laboratorial envolve ao mesmo tempo conceitos e bases teóricas de mais de uma
área.
Em química analítica experimental os métodos empregados podem ser qualitativos ou quantitativos. Um
método qualitativo é aquele que por meio de testes químicos revela a natureza do material analisado. Já
os métodos quantitativos são aqueles nos quais se busca determinar a quantidade exata dos
componentes de uma amostra.
Nesta disciplina serão realizadas aulas práticas que visam fornecer ao aluno vivência laboratorial,
permitindo a este familiarizar-se com as técnicas gerais de laboratório.
Figuras de alquimistas – berço da química
6
Normas de trabalho em Laboratório e Segurança
_____________________________________________________________________________________
O laboratório é considerado um local com alto potencial de acidentes, devido à natureza dos materiais
manuseados, os equipamentos utilizados e a escala de atividades realizadas. A frequência de acidentes
em laboratórios é relativamente baixa, mas ocorrem e podem ter sérias consequências. Para prevenir que
acidentes de laboratório ocorram, é necessário ficar atento às normas de segurança.
As normas de trabalho em laboratório visam garantir tanto a segurança das pessoas presentes neste
ambiente quanto à confiabilidade dos resultados obtidos pela realização das práticas executadas e a
manutenção da qualidade dos equipamentos e substâncias envolvidas na execução da prática. Ao seguir
criteriosa e rigorosamente tais normas a probabilidade de ocorrência de erros técnicos é diminuída e
muitas vezes até eliminada.
Tais normas podem variar conforme a natureza dos materiais presentes e dos procedimentos executados
em cada laboratório. Abaixo serão apresentadas algumas das principais normas que devem ser
observadas em um laboratório de ensino de Química Básica.
Normas relacionadas à segurança do operador
MEDIDA DE SEGURANÇA MOTIVO
1
Conhecimento da localização da capela, extintor de
incêndio, chuveiro de emergência e lava-olhos,
caixa de primeiros socorros.
Garantia de acesso rápido em caso de acidente.
2 A porta do laboratório deve ser mantida livre deobstrução durante a execução das atividades.
Por ser uma rota de escape, facilita a evasão em caso
de incêndio.
3
Uso de avental (jaleco) de manga comprida e
tecido de algodão, que deve permanecer
totalmente abotoado. Proteção do corpo em relação às substâncias
cáusticas, irritantes ou corrosivas. Assim como de
estilhaços de vidro.4
Uso de calças compridas ou saias longas, de
preferência de tecido não sintético.
5 Uso de sapatos fechados que cobrem o peito dospés.
6 Uso de óculos para quem necessita de lentescorretivas. Lentes de contato devem ser evitadas.
Vapores de substâncias tóxicas podem penetrar entre
a lente e a córnea. Em caso de respingar substância
irritante nos olhos a lente dificulta a lavagem imediata
destes.
7 Uso de capela para manuseio de substâncias (ouprocessos) que liberam vapores tóxicos.
Vapores de substâncias tóxicas ao serem inalados
podem promover sufocamento ou intoxicação. As
capelas de exaustão sugam estes vapores afastando-
os do operador.
8 Não se deve fumar dentro do laboratório Risco de incêndio.
9 Não se alimentar ou armazenar alimentos dentrodo laboratório.
Risco de contaminação por substâncias tóxicas.
10 Não coloque materiais de laboratório em roupas ougavetas de uso pessoal.
11 Não leve as mãos à boca ou aos olhos, quandoestiver manuseando produtos químicos.
12 Lave cuidadosamente, antes de qualquer refeição,as mãos com bastante água e sabão.
13 Não se deve debruçar ou apoiar os cotovelos sobrea bancada.
Se houver resíduo de substância tóxica ou irritante na
bancada tal medida previne o contato.
14 Cabelos longos devem ficar presos, de preferênciade modo que não escorram para frente do corpo.
Risco de serem queimados na chama de bico de gás e
também de caírem dentro de recipientes onde
substâncias tóxicas estão sendo manuseadas.
15 Não colocar sobre a bancada materialdesnecessário à execuçãoda prática.
Excesso de material aumenta riscos de acidentes por
tombamento de vidraria. Em caso de derramamento
de substância o material pode ser danificado.
7
16 Antes de utilizar qualquer substância o rótulo dofrasco que a contém deve ser lido com atenção.
Operador deve conhecer o risco que a substância
promove. Nos rótulos de substâncias tóxicas há
indicações específicas.
17 As substâncias tóxicas ou voláteis devem sermedidas preferencialmente na bureta.
Minimiza inalação (no caso de voláteis) e minimiza
risco de tombamento (se comparado com a proveta).
18 Não deixar o bico de Bunsen acessodesnecessariamente Previne o risco de incêndio.
19 Substâncias inflamáveis só devem sermanuseadas em local distante da chama.
20 Brincadeiras não devem ser feitas em laboratório.
Distração aumenta a o risco de acidentes.21 Equipamentos que promovem distração devem serevitados (celulares, rádios, etc...)
22 Não se deve aquecer bruscamente nenhum sólidoou líquido.
Risco de projeção.
23
Durante um aquecimento em tubo de ensaio nunca
apontá-lo em direção a qualquer pessoa, pois
respingos do líquido podem ser ejetados do tubo.
24
Nunca se deve deixar o vidro quente (que tem o
mesmo aspecto do vidro frio) em local que possa
ser pego inadvertidamente.
Previne queimaduras.
25 As torneiras de gás supostamente fechadas devemser sempre verificadas. Previne o risco de incêndio.
26 Não aquecer substâncias em sistemas fechados. Poderá haver quebra da aparelhagem com possíveisconsequências mais sérias.
27
Quando adaptarmos um tubo de vidro ou
termômetro a uma rolha de borracha devemos
sempre lubrificar o orifício de passagem e proteger
as mãos.
Minimiza a probabilidade de quebras.
28 Quando diluir ácido concentrado deve-se colocá-lolenta e cuidadosamente sobre a água.
Ácidos são ávidos por água. Ao adicionar água no
ácido há grande risco de projeção.
29 Não aspirar gases ou vapores sem antes certificarse são tóxicos.
Previne intoxicação por inalação de substâncias
tóxicas.30
Não se deve colocar o rosto junto ao frasco para
saber o odor da substância ali contida. Os vapores
devem ser trazidos com a mão até a proximidade
do nariz e então aspirados já diluídos.
31 Não se deve provar o sabor de nenhumasubstância.
Previne intoxicação por ingestão de substâncias
tóxicas.
32 Ao manusear substâncias corrosivas devem-sevestir luvas de borracha espessa.
Previne ocorrência de queimaduras caso haja
derramamentos.
33
Precaução ao lidar com os seguintes compostos de
uso comum:
 ácidos concentrados: principalmente os
ácidos sulfúrico e nítrico.
 álcalis concentrados: hidróxido de sódio (soda
cáustica), hidróxido de potássio (potassa
cáustica).
 compostos de arsênio, antimônio, mercúrio,
cobre, chumbo, etc.
 anidridos - sulfúrico, sulfuroso, nítrico, nitroso.
 gás cloro, vapores de boro e iodo, gás
sulfídrico e monóxido de carbono.
 cianetos
 fósforo branco
 solventes orgânicos como: álcool metílico,
tetracloreto de carbono, etc.
Ácidos e álcalis concentrados em contato com a pele
queimam violentamente.
Ácidos concentrados: liberam vapores tóxicos e
irritantes.
Metais pesados podem se acumular no organismo
causando danos ao sistema nervoso central.
Gases citados – liberam vapores tóxicos.
Cianeto – leva a morte em poucos minutos
Metanol – se ingerido é tóxico.
Tetracloreto de carbono e éter: causam depressão do
sistema nervoso central ocasionando tonteira.
8
Normas relacionadas à qualidade do ambiente, material e do trabalho
executado
MEDIDA MOTIVO
1 Ao usar uma solução esta deve serpreviamente homogeneizada por agitação.
Soluções armazenadas por muito tempo podem não
apresentar homogeneidade de concentração.
2 Pipetas ou conta-gotas não devem serintroduzidos nos frascos de reagentes. Risco de contaminar o conteúdo dos frascos.
3
A quantidade de material transferida do frasco
estoque para béquer deve ser o mais próximo
possível da quantidade necessária.
Evita desperdício. Em caso de derramamento é mais fácil
manejar o resíduo.
4
Rolhas removidas de frascos contendo
substâncias não devem ser colocadas
diretamente sobre a bancada.
Evita a contaminação da bancada e do conteúdo do frasco.
5 A mesma pipeta (proveta) não deve serutilizada para medir sistemas diferentes. Evita contaminação com a substância usada anteriormente.
6 Substâncias não devem ser retornadas aofrasco estoque. Risco de contaminação da substância.
7 As aparelhagens volumétricas em hipótesealguma podem ser aquecidas.
Tais aparelhagens perdem a precisão quando são
aquecidas.
8
Cápsulas e cadinhos de porcelana podem ser
aquecidos ao rubro, mas, o resfriamento deve
ser lento.
Previne o risco de trincarem.
9 Ao término das atividades todo o materialdeve ser lavado e a bancada limpa.
Ambiente organizado é mais propício para o
desenvolvimento das atividades.
10 Nunca o material utilizado deve ser descartadona pia. Utilize os recipientes de descarte.
Resíduos químicos devem ser tratados antes de serem
descartados.
11
Quando uma aparelhagem estiver em
funcionamento deve ser continuamente
observado com precaução.
Caso a aparelhagem apresente funcionamento inadequado
poderá ser desligada antes que promova maiores danos.
12 Toda vidraria deve ser marcada, indicando-sea identidade do sistema que ela contém.
Evita reutilização de vidraria já utilizada e contaminação de
substâncias. Evita equívoco.
13
Líquidos coloridos, ao serem medidos, devem
ter o traço de aferição alinhado ao menisco
superior.
Não é possível visualizar com precisão o menisco inferior
de líquidos opacos ou coloridos.
14
Líquidos transparentes, ao serem medidos
devem ter o traço de aferição alinhado ao
menisco inferior.
A aferição pelo menisco inferior permite maior precisão da
medida.
15
Antes de realizar qualquer procedimento o
operador deve certificar-se que sabe o que irá
fazer.
Evita erros desnecessários e acidentes.
16
Limpe imediatamente todo e qualquer
derramamento de produtos e reagentes.
Proteja-se, se necessário, para fazer a
limpeza.
Evita que a bancada e outras pessoas se contaminem.
17 Leia atentamente o rótulo antes de abrirqualquer embalagem.
Verificar se a substância e realmente aquela desejada para
evitar equívoco
18 Não utilize materiais de vidro que estejamtrincados, lascados ou corroídos. Esses materiais estarão mais propensos à quebra.
19 Ajuste os bicos de Bunsen de maneira a obteruma chama alta e suave
Proporciona um aquecimento mais lento, porém mais
uniforme.
20 O bico de Bunsen não deve ser aceso com ajanela aberta Previne a formação de chama na base do bico de gás.
9
Acidentes em Laboratório
Qualquer acidente que envolva dano material ou pessoal deve ser comunicado imediatamente ao
professor.
Em qualquer acidente onde ocorra ferimento ou intoxicação o serviço médico deve ser procurado.
_____________________________________________________________________________________
Toxicidade de alguns compostos químicos e medidas
emergenciais a serem tomadas em caso de acidentes
Procuraremos citar as principais ações e locais em que certas substâncias de uso comum, agem sobre o
organismo bem como as medidas que logo devem ser executadas a fim de minimizar seus efeitos
prejudiciais.
Ácidos: Queimaduras com ácidos são causadas por uma forte ardência, havendo corrosão dos tecidos. As
lesões com ácido sulfúrico e nítrico parecem respectivamente com a coloração esbranquiçada ou
amarelada. São ainda bastante agressivos: Ácido clorídrico e ácido acético quando concentrado. A
providência imediata consiste em neutralizar o ácido. Para casos em que houve a ingestão é
recomendável um neutralizante por via oral, como leite de magnésia, solução de óxido de magnésio ou
até mesmo água de cal.
Na hipótese do ácido ter atingido a pele ou mucosa oral é indicada a lavagem abundante do local em
soluçãosaturada de sulfato de magnésio, bicarbonato de sódio ou até mesmo amônia, sendo esta
última utilizada apenas quando a queimadura for na pele .
Caso o corrosivo tenha atingido os olhos, deve ser procedida uma lavagem abundante com uma
solução de borato de sódio ou bicarbonato de sódio a 5%. É então utilizado um copo lava-olho.
Em caso de ingestão de ácido é totalmente contra indicado a indução do vômito.
Bases ou hidróxidos: A ingestão de bases como soda cáustica ou potassa cáustica é seguida de dor
violenta, resultando, posteriormente, na estenose (estreitamento) do esôfago.
Como providência imediata deve ser tomada por via oral, solução diluída de ácido acético, (vinagre ou
suco de frutas cítricas). Neste caso é também contra indicado a indução do vômito.
As lesões da pele provocadas pelas bases são sentidas como uma sensação da pele escorregadia,
havendo uma consequente descamação do epitélio. Deve ser feita a lavagem abundante do local, com
uma solução diluída de ácido acético.
Nos olhos procede-se a neutralização com uma solução de ácido bórico a 5%. É então utilizado um
copo lava-olho.
Fenol comum ou ácido fênico: O fenol comum lesa a pele tornando-a esbranquiçada. Sua ação pode ser
combatida com álcool comum. : Mesmo as soluções bem diluídas podem promover queimaduras.
Ataca o sistema nervoso central e o circulatório. Em caso de ingestão recomenda-se, por via oral, uma
solução de álcool a 55° GL, ou bebidas de forte teor alcoólico como uísque ou conhaque.
Cianetos ou cianuretos: A intoxicação por cianetos causa a morte em poucos minutos. O combate deve
ser rápido e preciso, caso contrário é inútil. Geralmente usa-se o seguinte esquema:
Uma solução de vapores de nitrito de amilo enquanto são preparadas as duas soluções seguintes:
* Solução de nitrito de sódio a 3%, injetado intravenosamente na quantidade de 6 a 8 mL
por m2 de superfície corporal. As aplicações devem ser feitas num ritmo de 2,5 a 5,0
mL/min.
* Administração de 5,0 mL de solução de tiossulfato de sódio a 25%, também por via
intravenosa. O aluno aprenderá nas aulas de segurança do trabalho como o cianeto
interfere na respiração celular, e qual o princípio básico dos sistemas utilizados para
combater as intoxicações. Por hora fica apenas a advertência do alto índice de
10
mortalidade aos que com ele se envenenam, mantido por vezes elevado até mesmo
depois de efetuar a terapia.
Compostos de chumbo: A ingestão de sais de chumbo determina dor em cólica, podendo seguir-se
repercussões neuromusculares ou encefálicas. As medidas de combate à intoxicação visam a inativar
o chumbo pela formação de quelatos solúveis e elimináveis pela urina.
Usam-se atualmente o sal de cálcio de ácido etileno diamino tetracético, o tratamento destas
intoxicações não exigentes de pronta ação no caso de cianetos, devem ser feitas pela assistência
médica. É contra indicada a ingestão de leite.
Compostos de mercúrio: Os sais de mercúrio são altamente tóxicos. O cloreto de mercúrio, um dos mais
comuns, também conhecido como sublimado corrosivo, causa destruição celular por contato direto
(precipitação das proteínas celulares). Após a ingestão há fortes dores abdominais, vômitos, diarreia
sanguinolenta e gosto metálico.
A administração de leite ou clara de ovo provoca a precipitação de íons de mercúrio podendo evitar a
morte. Deve ser de imediato procurada a assistência médica.
Compostos de antimônio: Na intoxicação por estes compostos é de suma importância provocar
imediatamente o vômito, quer por excitação direta da faringe com o dedo ou com o cabo de uma
colher, quer pela administração de uma substância que desencadeia este reflexo (tártaro emético).
Compostos de cobre: Os compostos de cobre não conduzem a intoxicações importantes em virtude de
geralmente provocarem a sua própria eliminação. Assim, o sulfato de cobre (CuSO4), Altamente irritante
para a mucosa gástrica desencadeia o vômito que o elimina.
Compostos de arsênio: Um dos compostos de arsênio, responsável, por um grande número de
envenenamento é o anidrido arsênico (As2O3). A vítima apresenta-se com vômitos, diarreia e câimbras
musculares. Também aqui o recurso indicado é a provocação do vômito. É contra indicado a ingestão
de leite.
Gás inflamável e tóxico
Monóxido de carbono: O monóxido de carbono sendo um gás incolor inodoro e tem alta toxidade, por
apresentar grande afinidade pela hemoglobina das hemácias humanas. Este gás é de um modo geral
produzido em laboratório sempre que há uma combustão incompleta dos compostos de carbono.
Sua intoxicação crescente não implica no aparecimento imediato de dispneia fisiológica que é o sinal
de alarme mais comum de uma asfixia. O que existe é uma depressão crescente da consciência
devido à ausência de oxigênio provocada pela baixa do teor circulante de oxiemoglobina, pois a
hemoglobina humana tem maior afinidade pelo monóxido de carbono que pelo oxigênio. A remoção da
vítima do ambiente é a primeira medida. A inspiração de ar puro pode ser suficiente na maioria dos
casos. Para intoxicação em mais alto grau é recomendável a oxigeno terapia (respiração do oxigênio
puro) e um médico deve ser procurado imediatamente.
Gás sulfídrico ou ácido sulfídrico: A sua inalação provoca cefaleia, náuseas e vômitos. Como providência
imediata deve ser abandonado o local e posteriormente surte efeito uma inalação de amônia a 5%.
Bromo: O gás causa tosse, hemorragia nasal, tontura e dor de cabeça. Após algumas horas de exposição
causa dores estomacais, diarreia e erupção de bolhas na pele. No caso de exposição contínua, causa
anormalidades na tireoide, faringe e pressão arterial (tendência ao abaixamento da pressão). Como
providência imediata deve ser abandonado do local e feita uma inalação com gás amoníaco. No caso
de ingestão de bromo é eficaz a administração oral de leite ou albumina. Na pele o combate pode ser
feito usando a amônia diretamente.
Cloro: É um gás extremamente irritante da pele, olhos, nariz, faringe e dos tubos aéreos. Em grandes
concentrações causa edema pulmonar. Contato permanente com cloro pode ser prejudicial, tendo em
vista que o referido produto é capaz de propiciar a formação de úlceras na parte central do nariz e na
11
pele. Como providência imediata o local deve ser abandonado e fazer inalação com gás amoníaco. Na
pele o combate pode ser feito usando a amônia diretamente.
Iodo: O iodo sólido corrói a pele conferindo coloração amarela. Deve-se então diluir com álcool até a sua
completa remoção. O iodo gasoso causa irritação nos pulmões (edema pulmonar), irritante para os
olhos e pálpebras (inchaço). No caso de exposição prolongada, causa nervosismo e perda de peso
(ação do iodo na tireoide). Para combater intoxicações é indicada a inalação dos vapores de éter
sulfúrico.
Álcool metílico: O álcool metílico é extremamente tóxico se ingerido, afetando o sistema nervoso,
causando náusea, dor de cabeça, cegueira, delírio e morte. Como providência imediata deve ser
provocado vômito e feita a ingestão de álcool etílico diluído ou de bebidas alcóolicas fortes. Seu
contato com a pele também deve ser evitado.
Etanol: Menos tóxico do que o metanol, mas, se ingerido em grandes quantidades, torna-se letal,
causando lesões no fígado e em outros órgãos.
____________________________________________________________________________________
Medidas emergenciais a serem tomados em caso de acidentes por
agentes físicos
 QUEIMADURAS COM FOGO OU MATERIAL AQUECIDO – deve colocar a parte afetada em
contato prolongado com água fria (para evitar propagação do calor). Pode ser feita a aplicação no
local, da pomada picrato de butesin. Caso esta não esteja disponível pode-se usar vaselina ou
simplesmente ácido pícrico.
 CORTE – o ferimento deve ser lavado com água abundante e sabão neutro para promover a
desinfecção. Para diminuir o sangramento deve-se pressionar uma atadura sobre o mesmo. Em
caso de ferimento profundoou extenso, a pessoa ferida deve ser encaminhada a serviço médico.
_____________________________________________________________________________________
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOLGHER, M. Segurança em Laboratório. 2ª Edição. Belo Horizonte: O Lutador, 2008.
CARVALHO, P. R. Boas práticas químicas em biossegurança. Rio de Janeiro: Interciência, 1999.
CIENFUEGOS, F. segurança no laboratório. Rio de Janeiro: Interciência, 2001.
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pele. Como providência imediata o local deve ser abandonado e fazer inalação com gás amoníaco. Na
pele o combate pode ser feito usando a amônia diretamente.
Iodo: O iodo sólido corrói a pele conferindo coloração amarela. Deve-se então diluir com álcool até a sua
completa remoção. O iodo gasoso causa irritação nos pulmões (edema pulmonar), irritante para os
olhos e pálpebras (inchaço). No caso de exposição prolongada, causa nervosismo e perda de peso
(ação do iodo na tireoide). Para combater intoxicações é indicada a inalação dos vapores de éter
sulfúrico.
Álcool metílico: O álcool metílico é extremamente tóxico se ingerido, afetando o sistema nervoso,
causando náusea, dor de cabeça, cegueira, delírio e morte. Como providência imediata deve ser
provocado vômito e feita a ingestão de álcool etílico diluído ou de bebidas alcóolicas fortes. Seu
contato com a pele também deve ser evitado.
Etanol: Menos tóxico do que o metanol, mas, se ingerido em grandes quantidades, torna-se letal,
causando lesões no fígado e em outros órgãos.
____________________________________________________________________________________
Medidas emergenciais a serem tomados em caso de acidentes por
agentes físicos
 QUEIMADURAS COM FOGO OU MATERIAL AQUECIDO – deve colocar a parte afetada em
contato prolongado com água fria (para evitar propagação do calor). Pode ser feita a aplicação no
local, da pomada picrato de butesin. Caso esta não esteja disponível pode-se usar vaselina ou
simplesmente ácido pícrico.
 CORTE – o ferimento deve ser lavado com água abundante e sabão neutro para promover a
desinfecção. Para diminuir o sangramento deve-se pressionar uma atadura sobre o mesmo. Em
caso de ferimento profundo ou extenso, a pessoa ferida deve ser encaminhada a serviço médico.
_____________________________________________________________________________________
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOLGHER, M. Segurança em Laboratório. 2ª Edição. Belo Horizonte: O Lutador, 2008.
CARVALHO, P. R. Boas práticas químicas em biossegurança. Rio de Janeiro: Interciência, 1999.
CIENFUEGOS, F. segurança no laboratório. Rio de Janeiro: Interciência, 2001.
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pele. Como providência imediata o local deve ser abandonado e fazer inalação com gás amoníaco. Na
pele o combate pode ser feito usando a amônia diretamente.
Iodo: O iodo sólido corrói a pele conferindo coloração amarela. Deve-se então diluir com álcool até a sua
completa remoção. O iodo gasoso causa irritação nos pulmões (edema pulmonar), irritante para os
olhos e pálpebras (inchaço). No caso de exposição prolongada, causa nervosismo e perda de peso
(ação do iodo na tireoide). Para combater intoxicações é indicada a inalação dos vapores de éter
sulfúrico.
Álcool metílico: O álcool metílico é extremamente tóxico se ingerido, afetando o sistema nervoso,
causando náusea, dor de cabeça, cegueira, delírio e morte. Como providência imediata deve ser
provocado vômito e feita a ingestão de álcool etílico diluído ou de bebidas alcóolicas fortes. Seu
contato com a pele também deve ser evitado.
Etanol: Menos tóxico do que o metanol, mas, se ingerido em grandes quantidades, torna-se letal,
causando lesões no fígado e em outros órgãos.
____________________________________________________________________________________
Medidas emergenciais a serem tomados em caso de acidentes por
agentes físicos
 QUEIMADURAS COM FOGO OU MATERIAL AQUECIDO – deve colocar a parte afetada em
contato prolongado com água fria (para evitar propagação do calor). Pode ser feita a aplicação no
local, da pomada picrato de butesin. Caso esta não esteja disponível pode-se usar vaselina ou
simplesmente ácido pícrico.
 CORTE – o ferimento deve ser lavado com água abundante e sabão neutro para promover a
desinfecção. Para diminuir o sangramento deve-se pressionar uma atadura sobre o mesmo. Em
caso de ferimento profundo ou extenso, a pessoa ferida deve ser encaminhada a serviço médico.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOLGHER, M. Segurança em Laboratório. 2ª Edição. Belo Horizonte: O Lutador, 2008.
CARVALHO, P. R. Boas práticas químicas em biossegurança. Rio de Janeiro: Interciência, 1999.
CIENFUEGOS, F. segurança no laboratório. Rio de Janeiro: Interciência, 2001.
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Relatórios técnicos e científicos
O relatório é um texto técnico que visa descrever de modo completo, porém objetivo a atividade prática
realizada. Para execução de um relatório há algumas regras;
 Todo relatório deve ser escrito na terceira pessoa.
 Relatórios devem ser elaborados de modo que uma pessoa que não executou a prática possa
reproduzi-la e/ou compreender os resultados obtidos e suas análises.
 Relatórios geralmente se dividem nas seguintes partes:
o Capa - um elemento obrigatório para proteção externa do relatório e sobre o qual se
imprimem as informações indispensáveis à sua identificação. Deve apresentar:
Nome da instituição; Nome do curso; Nome da disciplina; Nome do(s) autor(es); Título;
Subtítulo (se houver); Dia da semana e horário da disciplina; Local; Data da realização da
prática
o Objetivos – cita o que se espera determinar com a execução da prática.
o Material – lista o material necessário para a execução da prática. ( Pode ser subdividido
em: vidrarias, equipamentos e reagentes)
o Métodos – descreve objetivamente a metodologia a ser seguida para a execução das
atividades práticas.
o Montagens – representação esquemática das vidrarias e equipamentos quando a
execução da prática requer que mais de uma vidraria ou equipamento seja conectado ou
posicionada de modo específico para a realização de determinada atividade.
 Devem apresentar título : Figura X: Montagem ........
 Devem apresentar a indicação dos nomes dos componentes
o
o Figura 1: Montagem de destilação simples
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Relatórios técnicos e científicos
O relatório é um texto técnico que visa descrever de modo completo, porém objetivo a atividade prática
realizada. Para execução de um relatório há algumas regras;
 Todo relatório deve ser escrito na terceira pessoa.
 Relatórios devem ser elaborados de modo que uma pessoa que não executou a prática possa
reproduzi-la e/ou compreender os resultados obtidos e suas análises.
 Relatórios geralmente se dividem nas seguintes partes:
o Capa - um elemento obrigatório para proteção externa do relatório e sobre o qual se
imprimem as informações indispensáveis à sua identificação. Deve apresentar:
Nome da instituição; Nome do curso; Nome da disciplina; Nome do(s) autor(es); Título;
Subtítulo (se houver); Dia da semana e horário da disciplina; Local; Data da realização da
prática
o Objetivos – cita o que se espera determinar com a execução da prática.
o Material – lista o material necessário para a execução da prática. ( Pode ser subdividido
em: vidrarias, equipamentos e reagentes)
o Métodos – descreve objetivamente a metodologia a ser seguida para a execução das
atividades práticas.
o Montagens – representação esquemática das vidrarias e equipamentos quando a
execução da prática requer que mais de uma vidraria ou equipamento seja conectado ou
posicionada de modo específico para a realização de determinada atividade.
 Devem apresentar título : Figura X: Montagem ........
 Devem apresentar a indicação dos nomes dos componentes
o
o Figura 1: Montagem de destilação simples
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Relatórios técnicos e científicos
O relatórioé um texto técnico que visa descrever de modo completo, porém objetivo a atividade prática
realizada. Para execução de um relatório há algumas regras;
 Todo relatório deve ser escrito na terceira pessoa.
 Relatórios devem ser elaborados de modo que uma pessoa que não executou a prática possa
reproduzi-la e/ou compreender os resultados obtidos e suas análises.
 Relatórios geralmente se dividem nas seguintes partes:
o Capa - um elemento obrigatório para proteção externa do relatório e sobre o qual se
imprimem as informações indispensáveis à sua identificação. Deve apresentar:
Nome da instituição; Nome do curso; Nome da disciplina; Nome do(s) autor(es); Título;
Subtítulo (se houver); Dia da semana e horário da disciplina; Local; Data da realização da
prática
o Objetivos – cita o que se espera determinar com a execução da prática.
o Material – lista o material necessário para a execução da prática. ( Pode ser subdividido
em: vidrarias, equipamentos e reagentes)
o Métodos – descreve objetivamente a metodologia a ser seguida para a execução das
atividades práticas.
o Montagens – representação esquemática das vidrarias e equipamentos quando a
execução da prática requer que mais de uma vidraria ou equipamento seja conectado ou
posicionada de modo específico para a realização de determinada atividade.
 Devem apresentar título : Figura X: Montagem ........
 Devem apresentar a indicação dos nomes dos componentes
o
o Figura 1: Montagem de destilação simples
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Figura 2: Montagem de sistema de titulação
o Resultados – apresenta os resultados obtidos de forma clara e objetiva.
 Sempre que possível os resultados devem ser apresentados na forma de tabelas ou
gráficos.
As tabelas devem
 apresentar título na forma: Tabela 1: Título
 não devem apresentar linhas laterais nas bordas (no interior da tabela
tais linhas podem aparecer)
 caso alguma sigla seja utilizada, no interior da tabela, no rodapé esta
deve ser decodificada:
o
o
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Figura 2: Montagem de sistema de titulação
o Resultados – apresenta os resultados obtidos de forma clara e objetiva.
 Sempre que possível os resultados devem ser apresentados na forma de tabelas ou
gráficos.
As tabelas devem
 apresentar título na forma: Tabela 1: Título
 não devem apresentar linhas laterais nas bordas (no interior da tabela
tais linhas podem aparecer)
 caso alguma sigla seja utilizada, no interior da tabela, no rodapé esta
deve ser decodificada:
o
o
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Figura 2: Montagem de sistema de titulação
o Resultados – apresenta os resultados obtidos de forma clara e objetiva.
 Sempre que possível os resultados devem ser apresentados na forma de tabelas ou
gráficos.
As tabelas devem
 apresentar título na forma: Tabela 1: Título
 não devem apresentar linhas laterais nas bordas (no interior da tabela
tais linhas podem aparecer)
 caso alguma sigla seja utilizada, no interior da tabela, no rodapé esta
deve ser decodificada:
o
o
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Os gráficos
 devem apresentar escala corretamente definida.
 A escala deve permitir que a maior parte do papel milimetrado seja ocupada.
 Deve apresentar para a abscissa e para a ordenada as unidades
representadas e a grandeza expressa.
 Caso mais de um indicador seja plotado, deve haver legenda definindo.
 Deve apresentar título (definido geralmente como figura e indicado abaixo do
gráfico ou definido acima do gráfico)
o Discussão de resultados – avalia os resultados obtidos em função da metodologia
empregada e das condições de realização da prática. Aponta possíveis causas de erros.
o Conclusões – Avalia se os objetivos foram cumpridos.
o Referências bibliográficas: o material que foi utilizado como referencial teórico deve ser
citado segundo as regras da ABNT, representada a seguir:
Livros:
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação: Editora, data de
publicação da obra. Nº de páginas ou volume. (Coleção ou série)
Exemplo:
AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. Mania de bater: a punição corporal doméstica de crianças e adolescentes no Brasil. São
Paulo: Iglu, 2001. 386 p.
Sites:
São essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível
em: e a data de acesso do documento, precedido da expressão Acesso em:
Exemplo:
Disponível em: <http://www.nomedosite.com.br> Acesso em: 01 de janeiro de 2011
ALGUMAS NORMAS DA ABNT
De acordo com o padrão adotado pelas normas NBR 14724 – em Trabalhos acadêmicos:
o o papel a ser utilizado é o de formato A4 (21 cm x 29,7 cm) de cor branca ou reciclado
o o texto deve ser em fonte na cor preta, mas podem-se utilizar outras cores para ilustrações;
o o tamanho da fonte recomendada é 12 para todo o texto e o tipo padronizado em todo o
documento; legendas, títulos de ilustrações e tabelas utilizam fonte 10.
o As margens devem ter as seguintes dimensões: Esquerda e superior: 3 cm / Direita e inferior: 2 cm
o Todo o texto deve ser digitado com espaçamento simples entre linhas
o A numeração deve ser progressiva e da seguinte forma
1 TÍTULO
1.1 SUB- TÍTULO
1.1.1 SUB-TÍTULO
14
Os gráficos
 devem apresentar escala corretamente definida.
 A escala deve permitir que a maior parte do papel milimetrado seja ocupada.
 Deve apresentar para a abscissa e para a ordenada as unidades
representadas e a grandeza expressa.
 Caso mais de um indicador seja plotado, deve haver legenda definindo.
 Deve apresentar título (definido geralmente como figura e indicado abaixo do
gráfico ou definido acima do gráfico)
o Discussão de resultados – avalia os resultados obtidos em função da metodologia
empregada e das condições de realização da prática. Aponta possíveis causas de erros.
o Conclusões – Avalia se os objetivos foram cumpridos.
o Referências bibliográficas: o material que foi utilizado como referencial teórico deve ser
citado segundo as regras da ABNT, representada a seguir:
Livros:
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação: Editora, data de
publicação da obra. Nº de páginas ou volume. (Coleção ou série)
Exemplo:
AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. Mania de bater: a punição corporal doméstica de crianças e adolescentes no Brasil. São
Paulo: Iglu, 2001. 386 p.
Sites:
São essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível
em: e a data de acesso do documento, precedido da expressão Acesso em:
Exemplo:
Disponível em: <http://www.nomedosite.com.br> Acesso em: 01 de janeiro de 2011
ALGUMAS NORMAS DA ABNT
De acordo com o padrão adotado pelas normas NBR 14724 – em Trabalhos acadêmicos:
o o papel a ser utilizado é o de formato A4 (21 cm x 29,7 cm) de cor branca ou reciclado
o o texto deve ser em fonte na cor preta, mas podem-se utilizar outras cores para ilustrações;
o o tamanho da fonte recomendada é 12 para todo o texto e o tipo padronizado em todo o
documento; legendas, títulos de ilustrações e tabelas utilizam fonte 10.
o As margens devem ter as seguintes dimensões: Esquerda e superior: 3 cm / Direita e inferior: 2 cm
o Todo o texto deve ser digitado com espaçamento simples entre linhas
o A numeração deve ser progressiva e da seguinte forma
1 TÍTULO
1.1 SUB- TÍTULO
1.1.1 SUB-TÍTULO
14
Os gráficos
 devem apresentar escala corretamente definida.
 A escala deve permitir que a maior parte do papel milimetrado seja ocupada.
 Deve apresentar para a abscissa e para a ordenada as unidades
representadas e a grandeza expressa.
 Caso mais de um indicador seja plotado, deve haver legenda definindo.
 Deve apresentar título (definido geralmente como figura e indicado abaixo do
gráfico ou definido acima do gráfico)
o Discussão de resultados – avalia os resultados obtidos em função da metodologia
empregada edas condições de realização da prática. Aponta possíveis causas de erros.
o Conclusões – Avalia se os objetivos foram cumpridos.
o Referências bibliográficas: o material que foi utilizado como referencial teórico deve ser
citado segundo as regras da ABNT, representada a seguir:
Livros:
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação: Editora, data de
publicação da obra. Nº de páginas ou volume. (Coleção ou série)
Exemplo:
AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. Mania de bater: a punição corporal doméstica de crianças e adolescentes no Brasil. São
Paulo: Iglu, 2001. 386 p.
Sites:
São essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível
em: e a data de acesso do documento, precedido da expressão Acesso em:
Exemplo:
Disponível em: <http://www.nomedosite.com.br> Acesso em: 01 de janeiro de 2011
ALGUMAS NORMAS DA ABNT
De acordo com o padrão adotado pelas normas NBR 14724 – em Trabalhos acadêmicos:
o o papel a ser utilizado é o de formato A4 (21 cm x 29,7 cm) de cor branca ou reciclado
o o texto deve ser em fonte na cor preta, mas podem-se utilizar outras cores para ilustrações;
o o tamanho da fonte recomendada é 12 para todo o texto e o tipo padronizado em todo o
documento; legendas, títulos de ilustrações e tabelas utilizam fonte 10.
o As margens devem ter as seguintes dimensões: Esquerda e superior: 3 cm / Direita e inferior: 2 cm
o Todo o texto deve ser digitado com espaçamento simples entre linhas
o A numeração deve ser progressiva e da seguinte forma
1 TÍTULO
1.1 SUB- TÍTULO
1.1.1 SUB-TÍTULO
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___________________________________________________________________________________
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponível em:
<http://www.senacrs.com.br/spi/pdf/Manual_NBR_10719-2011_vers%C3%A3o_2012.pdf> Acesso em: 02
e julho de 2013.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação – citações em
documentos – apresentação: NBR 10520. Rio de Janeiro, 2002a.
____________________________________________________________________________________
*
Para as práticas deste curso:
 Os relatórios devem ser manuscritos - não serão aceitos relatórios digitados.
 Caso o nome de algum componete do grupo não esteja presente no ato da entrega do
relatório, este não poderá ser acrescentado posteriormente.
 O relatório deve ser feito durante a aula e deve conter:
o Capa
o Objetivos
o Montagem
o Resultados
o Discussão de resultados.
o Conclusões
o Resposta aos exercícios propostos
16
PRIMEIRA AULA
RECONHECIMENTO DO LABORATÓRIO
REGRAS DE SEGURANÇA - PRIMEIROS SOCORROS
ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS
INSTRUÇÕES
1) O professor deve apresentar o laboratório aos alunos, e fazer explanação sobre regras gerais de
segurança e elaboração de relatórios.
2) Os alunos devem se dividir em quatro grupos.
3) Os grupos devem percorrer o laboratório procurando conhecer a organização do espaço.
4) O professor deve apresentar a vidraria mais comumente utilizada.
5) Os grupos devem responder o questionário a seguir.
________________________________________________________________________________
RECONHECIMENTO DO LABORATÓRIO
1) Faça um croqui do laboratório localizando neste: a) armário para mochilas, b) capela, c) chuveiro
de emergência, d) lava olhos, e) bancadas de trabalho, f) pias para lavagem de vidraria, g) armário
de reagentes, h) equipamentos de localização fixa, i) local de descarte de resíduo da prática, j)
caixa de primeiros socorros, k) sala de balanças
2) Forneça o nome de cada vidraria representada abaixo.
___________________________________________________________________________________
REGRAS DE SEGURANÇA E PRIMEIROS SOCORROS
3) Por que ao entrar no laboratório o aluno deve executar as seguintes tarefas: deixar as mochilas no
armário da entrada, vestir o avental (jaleco), prender os cabelos?
4) Quais são os riscos que debruçar sobre a bancada e colocar material desnecessário sobre a
bancada acarretam?
5) Como devem ser as vestimentas e calçados das pessoas dentro de um laboratório? Por que o
jaleco deve ser de tecido de algodão e de manga comprida? Justifique.
6) Para que servem as capelas de exaustão? Cite os procedimentos para utilização da capela.
17
7) Cite as medidas que devem ser utilizadas para evitar contaminação do conteúdo de frascos
estoque de reagentes.
8) Cite medidas que evitam a ingestão residual de material tóxico.
9) Quais cuidados devem ser tomados ao manusear ácidos concentrados?
10) Quais cuidados devem ser tomados em relação à utilização do bico de bunsen?
11) Cite, de forma geral, como deve-se proceder em caso de acidentes causados por:
a. Agentes químicos.
b. Agentes físicos.
___________________________________________________________________________________
ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS
Para a atividade prática descrita abaixo elabore um relatório contendo: objetivos, material, métodos,
resultados, discussão dos resultados e conclusão.
Para verificar se a formação de ligação de hidrogênio causa contração do volume de soluções foram
misturados, respectivamente, em provetas de capacidade para medir 20 mL, 9,0 mL de água e 1,0 mL
álcool etílico, , 8,0 mL de água e 2,0 mL álcool etílico, , 7,0 mL de água e 3,0 mL álcool etílico
previamente medidos em provetas de 10,0 e 5,0 mL de capacidade. Observou-se que o volume final foi
de 9,5 ml em todos os casos.
18
PRÁTICA No 01
TÉCNICAS GERAIS
Reconhecimento e manuseio de equipamentos
Barômetro, termômetro, densímetro e balanças
MEDIDAS
As medições em laboratórios envolvem a utilização de equipamentos adequados à grandeza que será
determinada. Para medições de uma mesma grandeza, muitas vezes, há mais de um tipo de equipamento
e a escolha do equipamento a ser utilizado envolve critérios tanto do aparelho (como: acessibilidade,
precisão, escala, exatidão) quanto da amostra a ser analisada (como: quantidade disponível e estado
físico).
Dependendo da grandeza medida, os conceitos escala, exatidão, precisão e incerteza são essenciais.
Todo texto técnico deve apresentar os resultados das medições obtidas, considerando as notações
científicas adequadas que evidenciam tais critérios.
A escala de um aparelho de uma medida corresponde à divisão graduada do aparelho, e tal escala irá
fornecer tanto o algarismo significativo do valor da medida do qual se tem certeza quanto aquele do qual
não se tem certeza.
A precisão de um aparelho corresponde à quantidade mínima da grandeza que ele é capaz de diferenciar.
A incerteza da escala corresponde ao algarismo que pode ser compreendido na região entre a menor
divisão da escala.
A exatidão de uma medida está relacionada à aproximação entre o valor obtido experimentalmente e o
valor teórico (esperado).
A medida de uma grandeza física é sempre aproximada, por mais capaz que seja o operador e por mais
preciso que seja o aparelho utilizado. Para representarmos uma medida usamos algarismos. Além de
utilizarmos algarismos que temos certeza de estarem corretos, admite-se o uso de apenas um algarismo
duvidoso. O número de algarismos significativos está diretamente ligado à precisão da medida, ou
seja, quanto mais precisa a medida maior é o numero de algarismos significativos.
Exemplo: Considere que a linha de cima corresponde a uma régua graduada em centímetros e, a de baixo
corresponde a um pedaço de fita que está sendo medido:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Escala da régua: 1 cm.
Algarismo do qual se tem certeza: *neste caso seria: 1 cm
Algarismo duvidoso *neste caso seria: 0,6 cm
A precisão de uma medida é dada pela menor divisão da escala. *neste caso seria: 1 cm
A estimativa da medida é dada pela metade da menor divisão. *neste caso seria: 0,5 cm
19
Notação científica de medidas (aparelhos analógicos):
O resultado da medida deve expressara medida realizada evidenciando o algarismo do qual se tem
certeza e o duvidoso, assim como a incerteza da escala do aparelho.
Valor da medida + metade da menor divisão da escala
1,6 cm + 0,5
Ao expressar uma determinada medida como 12,30 cm, tem-se um valor com quatro algarismos
significativos e uma precisão de um décimo de centímetro. O último algarismo expressa a estimativa
(incerteza) da medida, que é da ordem de um décimo de milímetro ou centésimo de centímetro.
Escrevendo a mesma medida como 0,1230 m ou 0,0001230 km, têm-se os mesmos quatro algarismos
significativos. Os números de zeros à esquerda indicam a posição da vírgula. Assim, tem-se que o número
de algarismos significativos determina a precisão da medida.
Nas operações aritméticas envolvendo valores experimentais, deve-se manter o mesmo número de
algarismos significativos da medida de menor precisão em uma operação.
O sistema internacional de medidas padroniza os símbolos e notações que devem ser empregados na
descrição das medidas. As medidas primárias são apresentadas abaixo:
Grandeza Unidade Símbolo
Comprimento metro m
Massa quilograma kg
Tempo segundo s
Corrente elétrica ampère A
Temperatura termodinâmica kelvin K
Quantidade de matéria mol mol[7]
Intensidade luminosa candela cd
É importante ressaltar que Símbolo não é abreviatura. É um sinal convencional e invariável utilizado para
facilitar e universalizar a escrita e a leitura de significados - no caso, as unidades SI; logo, jamais deverá
ser seguido de "ponto".
Certo Errado
segundo s s. ; seg.
metro m m. ; mtr.
quilograma kg kg.; kgr.
litro L l.;lts.
hora h h. ; hr.
Símbolo não admite plural. Como sinal convencional e invariável que é, utilizado para facilitar e
universalizar a escrita e a leitura de significados, nunca será seguido de "s".
Certo Errado
cinco metros 5 m 5 ms
dois quilogramas 2 kg 2 kgs
oito horas 8 h 8 hs
20
O resultado de uma medição deve ser representado com o valor numérico da medida, seguido de um
espaço de até um caracter e, em seguida, o símbolo da unidade em questão.
Os erros de medição podem estar relacionados à fatores como: inexperiência do operador, baixa precisão
do aparelho, calibração ineficiente do aparelho.
EQUIPAMENTOS
Se um aparelho permite a visualização do algarismo duvidoso ele é chamado de analógico e a medida
realizada depende leitura de sua escala. Os aparelhos eletrônicos realizam a medida eletronicamente,
exibindo o resultado sem que o operador visualize uma escala. Neste caso o aparelho é dito digital
(porque o display é digital). As escalas de aparelhos digitais correspondem a sua faixa de medição.
___________________________________________________________________________________
PARTE EXPERIMENTAL
Nesta prática serão efetuadas medições em alguns aparelhos analógicos: densímetros, termômetros e
barômetros e, em um aparelho digital: balança.
 A balança permite determinar a massa da matéria. Existem vários tipos de balança. No laboratório
de química, atualmente as balanças mais utilizadas são eletrônicas e, o número de algarismos
significativos com os quais a balança permite realizar a pesagem define se esta é uma balança de
escala comum, semi-analítica ou analítica. Recomenda-se que para a determinação de massas
muito pequenas sejam utilizadas balanças de escala semi-analítica ou analítica.
 O termômetro permite determinar a temperatura da matéria.
 O densímetro permite determinar a densidade da matéria.
 O barômetro permite medir a pressão atmosférica.
Medidas da pressão atmosférica:
 Se dirija à bancada onde estão os barômetros.
 Observe e faça uma representação esquemática dos mesmos.
 Anote a escala de cada um.
 Anote quantos algarismos significativos a medição com cada um pode fornecer.
 Anote o erro presumido.
 Faça a leitura da pressão ambiente, em cada um dos aparelhos.
 Anote e compare os resultados.
Medidas de temperatura
 Se dirija à capela, onde há uma chapa aquecedora com água em ebulição.
 Anote a escala do termômetro e o número de algarismos significativos que ele permite para a
medição.
 Observe e faça uma representação da montagem.
 Sem remover o bulbo do termômetro do líquido, faça a leitura da temperatura deste líquido.
 Utilizando outro termômetro, outro béquer e água façam a medição de água à temperatura
ambiente. O sistema para esta montagem será efetuado por você.
20
O resultado de uma medição deve ser representado com o valor numérico da medida, seguido de um
espaço de até um caracter e, em seguida, o símbolo da unidade em questão.
Os erros de medição podem estar relacionados à fatores como: inexperiência do operador, baixa precisão
do aparelho, calibração ineficiente do aparelho.
EQUIPAMENTOS
Se um aparelho permite a visualização do algarismo duvidoso ele é chamado de analógico e a medida
realizada depende leitura de sua escala. Os aparelhos eletrônicos realizam a medida eletronicamente,
exibindo o resultado sem que o operador visualize uma escala. Neste caso o aparelho é dito digital
(porque o display é digital). As escalas de aparelhos digitais correspondem a sua faixa de medição.
___________________________________________________________________________________
PARTE EXPERIMENTAL
Nesta prática serão efetuadas medições em alguns aparelhos analógicos: densímetros, termômetros e
barômetros e, em um aparelho digital: balança.
 A balança permite determinar a massa da matéria. Existem vários tipos de balança. No laboratório
de química, atualmente as balanças mais utilizadas são eletrônicas e, o número de algarismos
significativos com os quais a balança permite realizar a pesagem define se esta é uma balança de
escala comum, semi-analítica ou analítica. Recomenda-se que para a determinação de massas
muito pequenas sejam utilizadas balanças de escala semi-analítica ou analítica.
 O termômetro permite determinar a temperatura da matéria.
 O densímetro permite determinar a densidade da matéria.
 O barômetro permite medir a pressão atmosférica.
Medidas da pressão atmosférica:
 Se dirija à bancada onde estão os barômetros.
 Observe e faça uma representação esquemática dos mesmos.
 Anote a escala de cada um.
 Anote quantos algarismos significativos a medição com cada um pode fornecer.
 Anote o erro presumido.
 Faça a leitura da pressão ambiente, em cada um dos aparelhos.
 Anote e compare os resultados.
Medidas de temperatura
 Se dirija à capela, onde há uma chapa aquecedora com água em ebulição.
 Anote a escala do termômetro e o número de algarismos significativos que ele permite para a
medição.
 Observe e faça uma representação da montagem.
 Sem remover o bulbo do termômetro do líquido, faça a leitura da temperatura deste líquido.
 Utilizando outro termômetro, outro béquer e água façam a medição de água à temperatura
ambiente. O sistema para esta montagem será efetuado por você.
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O resultado de uma medição deve ser representado com o valor numérico da medida, seguido de um
espaço de até um caracter e, em seguida, o símbolo da unidade em questão.
Os erros de medição podem estar relacionados à fatores como: inexperiência do operador, baixa precisão
do aparelho, calibração ineficiente do aparelho.
EQUIPAMENTOS
Se um aparelho permite a visualização do algarismo duvidoso ele é chamado de analógico e a medida
realizada depende leitura de sua escala. Os aparelhos eletrônicos realizam a medida eletronicamente,
exibindo o resultado sem que o operador visualize uma escala. Neste caso o aparelho é dito digital
(porque o display é digital). As escalas de aparelhos digitais correspondem a sua faixa de medição.
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PARTE EXPERIMENTAL
Nesta prática serão efetuadas medições em alguns aparelhos analógicos: densímetros, termômetros e
barômetros e, em um aparelho digital: balança.
 Abalança permite determinar a massa da matéria. Existem vários tipos de balança. No laboratório
de química, atualmente as balanças mais utilizadas são eletrônicas e, o número de algarismos
significativos com os quais a balança permite realizar a pesagem define se esta é uma balança de
escala comum, semi-analítica ou analítica. Recomenda-se que para a determinação de massas
muito pequenas sejam utilizadas balanças de escala semi-analítica ou analítica.
 O termômetro permite determinar a temperatura da matéria.
 O densímetro permite determinar a densidade da matéria.
 O barômetro permite medir a pressão atmosférica.
Medidas da pressão atmosférica:
 Se dirija à bancada onde estão os barômetros.
 Observe e faça uma representação esquemática dos mesmos.
 Anote a escala de cada um.
 Anote quantos algarismos significativos a medição com cada um pode fornecer.
 Anote o erro presumido.
 Faça a leitura da pressão ambiente, em cada um dos aparelhos.
 Anote e compare os resultados.
Medidas de temperatura
 Se dirija à capela, onde há uma chapa aquecedora com água em ebulição.
 Anote a escala do termômetro e o número de algarismos significativos que ele permite para a
medição.
 Observe e faça uma representação da montagem.
 Sem remover o bulbo do termômetro do líquido, faça a leitura da temperatura deste líquido.
 Utilizando outro termômetro, outro béquer e água façam a medição de água à temperatura
ambiente. O sistema para esta montagem será efetuado por você.
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Medidas de densidade
 Observe cada densímetro e anote a escala e o número de algarismos significativos que a medição
efetuada com ele pode apresentar. Anote também o intervalo da escala de cada densímetro.
 Mergulhe cada densímetro no líquido disponível e verifique se este apresenta escala que possibilita
a leitura da densidade daquele líquido.
 Faça a leitura de densidade de cada líquido. A leitura é feita observando a região da escala que
tangencia o menisco do líquido.
Medidas de massa
 Dirija-se à sala de balanças.
 Cada grupo deve trabalhar com três balanças: de pratos; eletrônica e eletrônica semi-analítica.
 Anote o número de algarismos significativos que cada balança fornece.
 Pese, em cada balança disponível, o material fornecido pelo professor.
RELATÓRIO
 Cabeçalho: Título; Nome dos componentes do grupo; Data.
 Objetivos.
 Material e montagens – desenho esquemático de como cada medida foi realizada em cada
aparelho, indicando o nome de cada equipamento.
 Resultados – mostrar os valores de medição obtidos utilizando cada aparelho. Para cada tipo de
medição construir uma tabela. Apresentar os resultados empregando notação científica.
 Discussão dos resultados - Discutir sobre a precisão e exatidão das medidas efetuadas e causas
de erros. Comparar os valores obtidos quando a mesma medição foi realizada em aparelhos
diferentes. Relacionar a precisão dos aparelhos a suas observações.
 Conclusão – Avalia se os objetivos foram ou não atingidos.
QUESTÕES
1) Por que o barômetro montado no laboratório possui duas escalas?
2) Classifique cada aparelho utilizado como analógico ou digital.
3) Por que a para medir a temperatura, o bulbo do termômetro deve estar imerso no líquido?
4) O último algarismo representado em uma medida é confiável?
5) O erro só pode ser presumido em aparelhos analógicos?
6) Pesquise: quantas casas uma balança deve apresentar para ter escala analítica e semi-analítica.
7) Como a escala afeta a precisão de uma medida?
8) Toda medida precisa é necessariamente uma medida exata?
9) Para medir a temperatura de ebulição da água um termômetro caseiro (de medir febre) seria
adequado? Justifique.
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PRÁTICA No 02
Técnicas de medida
Pesagens. Medida de volume de líquidos
APARELHOS DE MEDIDA E TÉCNICAS DE MEDIDA
Para efetuar medida de volume de líquidos há vários aparelhos cuja escolha será determinada por fatores
como: precisão desejada, toxicidade da substância e finalidade da medida.
Dependendo do instrumento de medida utilizado é muito importante observar se o líquido é translúcido ou
não. Pois líquidos translúcidos devem ser medidos de forma que a parte inferior do menisco tangencie a
marcação da escala e, líquidos não translúcidos devem tangenciar a escala pela parte superior do
menisco (pois a inferior não é facilmente visualizada nestes casos).
Outro fator a ser discutido é a utilização de vidraria que auxilie as transferências de modo a garantir a
segurança do operador e a eficiência do processo. Os líquidos devem ser transferidos do frasco estoque
para béqueres e, destes para o instrumento de medida. Béqueres não são instrumentos de medida,
pois, não apresentam precisão nem exatidão adequada para tal. Béqueres são instrumentos auxiliares de
transferência. O volume transferido do frasco estoque para o béquer deve ser o mais próximo possível do
volume necessário para que não haja desperdício, pois, o material que for transferido para o béquer não
deve nunca retornar para o frasco estoque. Caso durante o processo de medição o líquido ultrapasse o
volume desejado, o volume que ultrapassou deve voltar para o béquer e, posteriormente ser descartado.
Bastões de vidro podem ser justapostos ao bico dos béqueres para facilitar transferências de pequenos
volumes uma vez que esta técnica permite efetuar a transferência em um fluxo continuo evitando o
gotejamento. Pipetas são introduzidas nos líquidos dentro dos béqueres, nunca nos frascos estoque.
Os aparelhos de medição de líquidos podem ser graduados, apresentando escala e, permitindo a
medição de diferentes volumes, como é o caso das provetas, pipetas e buretas. Mas há também os
aparelhos volumétricos, nos quais há apenas o traço de aferição do volume exato medido por aquele
aparelho. Neste caso os aparelhos são muito mais precisos e garantem medições exatas. Estes aparelhos
não devem nunca ser aquecidos para não ter sua exatidão alterada. Os aparelhos volumétricos são
utilizados para preparação de soluções de concentrações exatamente conhecidas e também em
procedimentos que envolvam determinações de concentrações. Os mais comuns são as pipetas e os
balões volumétricos.
As provetas são cilindros graduados que possuem suporte para ficar em pé e bico para facilitar
transferências. Quanto menor a escala, maior a precisão. Recomenda-se que ao ler a medida de uma
proveta esta seja colocada em uma superfície plana e o operador se posicione de modo a colocar o traço
de aferição na altura de seus olhos.
As pipetas também são instrumentos cilíndricos e cujo diâmetro e escala são geralmente menores do que
a escala e o diâmetro das provetas, permitindo efetuar medidas mais precisas. Neste caso a medida
depende da sucção do líquido. Soluções aquosas diluídas de solutos não tóxicos podem ser pipetadas
utilizando a boca, mas, em laboratório químico, na maioria dos casos, tais instrumentos devem ser
manuseados com o auxílio de pera ou de pipetador (que auxiliam na sucção evitando que o operador
tenha que sugar o líquido). O uso da pipeta requer que esta tenha seu bico mergulhado no líquido e, em
seguida, se promova a sucção até ultrapassar um pouco do traço de aferição que corresponde ao volume
desejado. O líquido é retido dentro da pipeta quando o operador coloca seu dedo indicador vedando a
parte superior da pipeta. Para fazer o líquido escoar até que o traço de aferição seja atingido deve-se girar
levemente a pipeta. O pipetador, por sua vez é utilizado segundo o seguinte procedimento; primeiro é
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“zerado” tendo seu disco deslocado para baixo até o ponto máximo, é então acoplado à parte superior da
pipeta e, seu disco é girado promovendo a sucção do líquido até o volume desejado. Caso o disco seja
totalmente girado e o volume desejado não seja atingido, o pipetador é removido, o operador evita a
descida do líquido colocando o indicador na parte superior da pipeta e, então o pipetador é colocadonovamente no seu ponto “zero” e acoplado à pipeta para que se dê continuidade ao processo de sucção.
Buretas são tubos cilíndricos de pequeno diâmetro e escalas reduzidas, utilizadas para medição de
substâncias corrosivas e também para efetuar processos de titulações, nas quais é necessário efetuar
medições mais precisas. As buretas são afixadas em hastes metálicas por garras. Para efetuar medições
utilizando buretas, estas devem ser totalmente preenchidas (sua torneira deve ser aberta para que o
líquido preencha inclusive a região que fica abaixo desta) e, só então deve ser zerada. O uso de béqueres
é indispensável neste processo.
Nesta prática serão efetuadas medidas simples de líquidos incolores e não translúcidos em provetas.
Diluição de solução envolvendo medição de líquidos em uma pipeta e em balão volumétrico e, em
seguida será realizada uma titulação. Tais procedimentos visam promover o treinamento de técnicas de
medição de líquidos nos diversos procedimentos que envolvem esta técnica em um laboratório químico.
Os processos de diluição e de titulação são processos volumétricos e requerem que seja feito ambiente
nas vidrarias volumétricas envolvidas. Fazer ambiente implica em passar uma pequena quantidade da
solução que será medida no instrumento de medida antes de se fazer a medição. O líquido utilizado para
fazer ambiente é sempre descartado. Este procedimento garante a exatidão das medidas que serão
realizadas.
DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES
A diluição é um processo no qual um volume exato de uma solução de concentração conhecida é
transferido para um balão volumétrico e, então este é preenchido pelo solvente até o traço de aferição.
Neste procedimento deve-se utilizar vidraria volumétrica.
A concentração da solução obtida pode ser obtida utilizando regra de três ou fórmulas de concentração.
Exemplo:
10 mL de uma solução do soluto A, cuja concentração é 1 mol/L, foi diluída para 100 mL.
Se em 1 L (que corresponde à 1000 mL) há 1 mol, temos que descobrir quantos moles haverá nos 10 mL
retirados da solução:
1 mol ------------- 1000 mL
X ---------------- 10 mL X = 0,01 mol
Agora devemos determinar a concentração da solução resultante:
0,01 mol ---------100 mL
Y -----------------1000 mL Y = 0,1 mol/L
No processo de diluição deve ser feito ambiente na pipeta que será utilizada para a transferência da
solução estoque para o balão volumétrico. O balão deve estar rigorosamente limpo e seco.
TITULAÇÕES
Nas titulações, uma solução de concentração exatamente conhecida é utilizada para promover a
determinação indireta da concentração de outra solução, de concentração duvidosa ou desconhecida.
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Para titulações são empregadas soluções de substâncias capazes de reagir entre si por reações cuja
estequiometria é conhecida e, cujo ponto de equivalência possa ser detectado por aparelhos ou,
visualmente. Neste segundo caso, geralmente os indicadores são utilizados.
No caso de titulações ácido-base, a fenolftaleína é o indicador mais utilizado. Quando há excesso de base
a solução fica cor-de-rosa, e, no excesso de ácido a solução é incolor. Sendo assim, a fenolftaleína é
adicionada a solução ácida que é colocada em um erlenmeyer e a este vai sendo adicionada a solução da
base até que o sistema assuma uma coloração cor-de-rosa. A mudança de cor do sistema indica que todo
o ácido foi consumido e houve um ligeiro excesso de base. O ponto onde o número de moles do ácido e
da base se iguala é o ponto de equivalência. Quanto mais fraca for a coloração, mais próximo do ponto de
viragem do indicador foi observado o ponto de equivalência.
Esta titulação pode também ser realizada colocando-se, no erlenmeyer, a solução básica com fenolftaleína
e a solução ácida na bureta. Neste caso a solução ácida vai sendo adicionada até que o sistema se torne
incolor.
Na prática a ser realizada será efetuada a titulação ácido-base empregando soluções de HCl e NaOH. A
estequiometria desta reação implica em uma relação 1:1. Isto quer dizer que cada mol de HCl reagirá com
um mol de NaOH. Sendo assim, no ponto de equivalência, o número de moles de HCl e NaOH será o
mesmo e, a viragem do indicador irá nos mostrar qual é este ponto.
Toda titulação deve ser realizada em duplicata ou triplicata e o volume médio deve ser obtido, para que a
partir dele seja feito o cálculo da concentração da solução problema.
(V1 + V2 + V3) / 3 = Vm
Onde: Vm = volume médio
V1, V2 e V3 = volume de cada amostra titulada.
A equação que nos permite determinar a concentração da solução problema é:
C1V1 = C2V2
Onde: C1 = concentração da solução titulada
V1 = volume da solução titulada.
C2 = concentração da solução titulante
V2 = volume da solução titulante.
 Tanto faz colocar a solução de concentração conhecida no erlenmeyer ou na bureta. Este fato não
altera o resultado final.
PROCEDIMENTOS
Medição de volume de líquido translúcido e não translúcido utilizando bureta
 Examinar a escala da proveta apresentada e medir 25 mL de água.
 Examinar a escala da proveta apresentada e medir 10 mL de solução de permanganato de potássio.
Utilização da pipeta
 Examinar a pipeta GRADUADA apresentada e manuseá-la conforme instruções do professor ou
auxiliar.
Diluição de uma solução
 Examinar a escala da pipeta volumétrica apresentada
 Examinar o volume do balão volumétrico e o traço de referência.
 Fazer ambiente na pipeta volumétrica e no balão.
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 Transferir o volume da solução de KMnO4 0,1 mol/L para o balão volumétrico, utilizando a pipeta
volumétrica fornecida.
 Completar o volume do balão volumétrico com auxílio da garrafa lavadeira.
 Determine a concentração da solução diluída no balão.
Titulação
 Examinar a escala da bureta apresentada.
 Fazer sua lavagem com água
 Fazer ambiente com solução de HCl 0,1 N
 Completar o volume da bureta com a solução de ácido clorídrico 0,1 N.
 Pipetar 25 mL de solução de NaOH de concentração desconhecida, transferir para um erlenmeyer e
juntar 3 gotas de solução alcóolica de fenolftaleína.
 Repetir o item acima para mais dois erlenmeyeres.
 Titular até a mudança de cor.
 Anotar volume de hidróxido utilizado e de ácido clorídrico gasto em cada amostra.
 Tirar a média dos valores de volume obtidos e calcular a concentração da solução problema.
RELATÓRIO
 Título; Data
 Objetivos
 Montagem de todas as operações efetuadas, indicando o nome de todas as vidrarias e
equipamentos.
 Resultados
o Volumes medidos de cada solução utilizando a notação científica (indicando escala,
precisão, incerteza, algarismo duvidoso).
o Cálculos de diluição
o Volumes obtidos nas titulações
o Cálculos da titulação – volume médio e concentração da solução problema.
 Discussão dos resultados
o Discuta exatidão das medidas de titulação.
 Conclusões
Questões
1) Cite os instrumentos mais comuns para efetuar medições de líquidos e os ordene em precisão
crescente.
2) Béqueres podem ser utilizados para medições de volume? Justifique?
3) Qual é a função dos béqueres em medidas de volume de líquidos?
4) Como o diâmetro de um instrumento de medida se relaciona com sua precisão?
5) Por que líquidos coloridos devem ser medidos de acordo com a aferição do menisco superior?
6) Quais são as diferenças entre as pipetas volumétricas e as graduadas?
7) Qual é a finalidade do uso do pipetador e da pera?
8) Como o volume medido por uma proveta deve ser lido?
9) Qual é a finalidade de um processo de diluição?
10) Porque nas diluições e titulações devem-se utilizar instrumentos volumétricos?
11) O que é “fazer ambiente”? Qual é a finalidade deste procedimento?
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PRÁTICA No 03
TÉCNICAS DE MEDIDA / PROPRIEDADES DA MATÉRIA
Medida de viscosidade de líquidos / Determinação do volume
molar de um gás
DETERMINAÇÃO DA VISCOSIDADE DE UM LÍQUIDO
No estado líquido a matéria não tem forma própria, assumindo

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