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Introdução
 A aceroleira (Malphigia glabra L.) é uma planta de clima tropical, arbustiva, muito ramificada, de folhas verdes pequenas ovoladas, com flores rosadas de 1 a 2cm de diâmetro, completas com cinco pétalas tendo floração durante todo ano. O fruto que segue é uma baga vermelha de até 2,5 com 2 à 3 sementes duras, destaca-se pelo seu valor nutricional. Cultivadas em escala comercial em Porto Rico, Havaí e Jamaica. No Brasil o cultivo é estimado em cerca de 10.000ha, com destaque para Paraíba, Ceará, Bahia e Pernambuco.
 Um dos fatores limitantes para uma boa produção da aceroleira pode ser a ocorrência da seca, chuvas mal distribuídas ou falta de irrigação. 
 Dentro desta visão é importante se conhecer as propriedades nutricionais, através da determinação de resíduo mineral é possível identificar a quantidade de minerais existentes no vegetal. Para se determinar esta quantidade será usado o método de digestão via seca; método utilizado neste trabalho, caracterizada pela incineração da amostra e a dissolução do resíduo em um ácido. 
Procedimento experimental
 As amostras contidas na bandeja foram retiradas da estufa de aeração forçada e moídas em moinho tipo Willey com peneira de 2mm, armazenada em um recipiente de vidro hermeticamente fechado e devidamente identificado. Em seguida, foi pesado um cadinho de porcelana em balança analítica cuja tara foi de 17,1791g e com auxilio de uma espátula plástica foi adicionada 2,0084g da amostra. Depois da pesagem, utilizando o método de digestão por via seca, a amostra foi submetida a carbonização, processo em que o cadinho com a amostra foi levado para uma chapa de aquecimento a uma temperatura de aproximadamente 100 °C, onde permaneceu até a fumaça extinguir-se, o que indicava a eliminação de água e gases como: CO2 e NH3.
Após a carbonização iniciou-se a calcinação, onde o cadinho com a amostra foi introduzido na mufla previamente aquecida a 300 °C que em seguida foi regulada para 550 – 600 °C por um período de quatro horas. Depois deste período a temperatura foi diminuída (300 °C) para retirada do cadinho, e a amostra contida no cadinho estava com uma coloração branca acinzentada. Depois da incineração total dos nutrientes (deixando apenas os minerais) a amostra é levada em seguir ao dissecador impedindo a absorção de água pelo sal enquanto sua temperatura se iguala à ambiente, para que seja posteriormente pesado. Após este processo determinou-se o peso do cadinho com a amostra que foi de 17,4312g.
Resultados e Discussões
Peso do Cadinho (PC): 17,1791g
Peso da amostra (PA): 2,0084 g
PC+ PA: 19,1875g
Cadinho + Resíduo Mineral (RM): 17,4312g
Peso do Resíduo Mineral: 17,4312g – 17,1791g = 0,2521g
Determinação de Resíduo Mineral
2,0084 do PA → 100%
0,2521g RM → X
 X = 12,55 %
 De acordo com os cálculos o teor de cinzas encontrado na amostra é de 12,55%. De acordo (Vitousek & Sanford 1986), a concentração de elementos minerais em tecidos foliares pode refletir a fertilidade dos solos, sendo que os dados relativos a este parâmetro são úteis para a comparação da condição nutricional de diferentes áreas. 
Conclusão
 A diferença percentual não é muito grande, no entanto diversos fatores contribuíram para que houvesse esta diferença como: variedade da cultivar, clima, solo, irrigação, tratos culturais e, além disso, a maneira como a amostra foi processada. A determinação de resíduo mineral é fundamental para se conhecer a composição mineralógica de um vegetal. Através deste processo é possível identificar os elementos benéficos e tóxicos existentes no vegetal, a partir daí podemos classificar os elementos minerais em maior quantidade nas plantas e realizar adubações mais eficientes, e também conhecer os elementos tóxicos que podem comprometer o desenvolvimento da planta e consequentemente a produção.
Referências Bibliográficas
<http://www.fruticultura.iciag.ufu.br/aceroleira.htm>, acesso em 16 de Abril de 2011. 
MANICA, Ivo. et al. Acerola: tecnologia de produção pós-colheita, congelamento, exportação, mercados. Porto Alegre: Cinco Continentes, 2003.
Revta brasil. Bot., Elementos minerais em folhas de espécies arbóreas de Mata Atlântica e Mata de Restinga, na Ilha do Cardoso, SP1 São Paulo, V.20, n.2, p.133-138, dez. 1997

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