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RELATORIO BIOQUIMICA VEGETAL

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO 
CURSO DE AGRONOMIA 
BIOQUIMICA VEGETAL 
 
 
 
 
 
COLETA E PREPARO DE AMOSTRA VEGETAL PARA 
ANÁÇLISE QUÍMICA 
 
 
 
 
DISCENTE: EDUARDA VENTURA 
DOCENTE: LEVY PAES BARRETO 
AGRONOMIA, SA1 
 
 
 
 
 
RECIFE 
2023 
1.0 INTRODUÇÃO 
 
 A batata-doce é um alimento versátil, delicioso e altamente nutritivo que tem 
sido cultivado e consumido há milhares de anos em várias partes do mundo. Originária 
das Américas, a batata-doce pertence à família das Convolvuláceas e é conhecida 
cientificamente como Ipomoea batatas. 
 As características mais marcantes da batata-doce é a sua cor, que pode variar de 
branco, amarelo, laranja até roxo intenso. Essa diversidade de cores está diretamente 
relacionada aos diferentes tipos de nutrientes e compostos bioativos presentes no vegetal. 
As batatas-doces são uma excelente fonte de carboidratos complexos, fibras alimentares, 
vitaminas e minerais essenciais. As principais vantagens nutricionais da batata-doce é o 
seu baixo índice glicêmico, o que significa que ela libera gradualmente a glicose na 
corrente sanguínea, evitando picos de açúcar no sangue. Isso a torna um alimento 
adequado para pessoas com diabetes ou para quem deseja manter níveis estáveis de açúcar 
no sangue. 
 Além disso, a batata-doce é uma excelente fonte de vitamina A, especialmente as 
variedades de polpa laranja. A vitamina A é essencial para a saúde da visão, sistema 
imunológico e para a manutenção da saúde da pele. Também é rica em vitamina C, que 
atua como um antioxidante, ajudando na proteção das células contra danos causados pelos 
radicais livres, fortalecendo o sistema imunológico e auxiliando na absorção de ferro. As 
batatas-doces contêm uma quantidade significativa de fibras alimentares, que 
desempenham um papel importante na saúde digestiva, promovendo a saciedade, 
auxiliando na regulação do peso e prevenindo doenças como constipação e diverticulose. 
Outro benefício da batata-doce é a presença de compostos antioxidantes, como os 
carotenoides e antocianinas, responsáveis pelas cores vibrantes das batatas-doces. Esses 
antioxidantes ajudam a combater os danos celulares causados pelo estresse oxidativo, 
reduzindo o risco de doenças crônicas, como doenças cardíacas e certos tipos de câncer. 
 A versatilidade da batata-doce permite que ela seja utilizada de várias formas na 
culinária. Pode ser consumida cozida, assada, frita ou até mesmo como ingrediente de 
sobremesas. Além disso, é um substituto saudável para a batata branca em muitas receitas, 
devido ao seu teor mais baixo de carboidratos e maior valor nutricional. Em resumo, a 
batata-doce é um alimento altamente nutritivo, rico em vitaminas, minerais, fibras e 
compostos bioativos. Seu baixo índice glicêmico, benefícios para a saúde digestiva, 
propriedades antioxidantes e versatilidade culinária fazem dela uma excelente escolha 
para incluir em uma dieta equilibrada e saudável. 
 A coleta e preparo de amostras vegetais para análise são etapas cruciais no estudo 
da composição química, nutricional e genética das plantas. Essas amostras são 
frequentemente utilizadas em pesquisas agrícolas, estudos ambientais, análises de 
alimentos, entre outros campos relacionados. 
 
 
 
2.0 MATERIAIS E MÉTODOS 
 2.1 COLETA E PREPARO DE AMOSTRA VEGETAL PARA ANÁLISE 
 Primeiro é preciso adquirir a amostra, a qual, pode ser colhida ou obtida no 
supermercado. Nesta aula prática foi escolhida a ipomoea batatas. É importante lavar a 
amostra com água corrente, detergente neutro a 0,1% ou HCL a 3% conforme o caso, 
para que seja removido todas as impurezas que podem interferir nos resultados. Em 
seguida lavar com água destilada e deixar secar à sombra. Posteriormente a amostra deve 
ser descascada, cortada em pequeno fragmento, entre 0,5-1,00 cm e colocada em um 
recipiente aberto. 
 
Figura 1: Amostra corta em pequenos fragmentos 
 
 
Em seguida o material é levado para uma estufa regulada a 60°-70° e deixar desidratando 
por cerca de 48-72 horas até a amostra apresentar aspecto quebradiço. 
 
 
Figura 2: Estufa de aeração forçada. 
 
 
Após isso, a amostra é moída no moinho de facas de aço inoxidável (tipo willey) com 
peneira de 2mm. 
 
Figura 3: amostra desidratada no moinho de facas. 
 
Em seguida, após ser moído o material é adicionado em um recipiente bem fechado e 
devidamente identificado, para ser utilizado nas próximas análises. 
 
 
 
3.0 CONCLUSÃO 
 O preparo da amostra envolve a remoção de impurezas e materiais indesejados, 
como solo, insetos ou partes não relevantes da planta. Isso é realizado por meio de 
lavagem, secagem, trituração e moagem, dependendo das exigências da análise química 
a ser realizada. É fundamental seguir procedimentos padronizados, utilizando 
equipamentos e instrumentos adequados, além de adotar boas práticas laboratoriais. A 
correta identificação e rotulagem da amostra são essenciais para evitar erros de 
identificação e garantir a rastreabilidade dos resultados. Ademais, o método de coleta e 
preparo da amostra vegetal para análise química desempenha um papel fundamental na 
obtenção de resultados precisos e confiáveis. A seleção adequada da amostra, juntamente 
com técnicas de coleta apropriadas, é essencial para garantir a representatividade dos 
dados obtidos e para minimizar possíveis interferências e contaminações. 
 
 
 
 
4.0 BIBLIOGRAFIA 
 
BEZERRA NETO, E.; BARRETO, L.P. Métodos de análises químicas em plantas. Recife: 
Imprensa Universitária da UFRPE, 2004. 149p. 
CARVALHEIRA, J.H.P. da. Química vegetal. Recife: UFRPE, mimeografado, 1975. 130p. 
MIYAZAWA, M.; PAVAN, M.A.; BLOCH, M. de F.M. Análise química de tecido vegetal. 
Londrina: Instituto Agronômico do Paraná, 1992. 17p. (IAPAR. Circular, 74). 
SILVA, F.C. da. Manual de análises químicas de solos, plantas e fertilizantes. Brasília: 
EMBRAPA, 1999. 370p 
DO NASCIMENTO, Kamila de Oliveira et al. Caracterização química e informação nutricional 
de fécula de batata-doce, Ipomoea batatas L., orgânica e biofortificada. Revista Verde de 
Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 8, n. 1, p. 19, 2013. 
ALAM, Mohammad Khairul. Uma revisão abrangente da batata-doce (Ipomoea batatas [L.] 
Lam): revisitando os benefícios à saúde associados. Tendências em Ciência e Tecnologia de 
Alimentos , v. 115, p. 512-529, 2021. See More 
MOHANRAJ, Remya; SIVASANKAR, Subha. Batata-doce (Ipomoea batatas [L.] Lam)-Um 
valioso alimento medicinal: uma revisão. Revista de alimentos medicinais , v. 17, n. 7, pág. 733-
741, 2014.

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