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coleta e preparo de amostra vegetal

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
CAMPUS SEDE
DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA VEGETAL
Marcella Luana da Conceição Couto
AULA PRÁTICA 01:
Coleta e preparo de amostra vegetal para análise química
RECIFE
Junho - 2023
1. INTRODUÇÃO
Para que diferentes e importantes estudos da bioquímica vegetal sejam realizados, seus autores precisam realizar uma boa coleta de material e mais importante ainda, a conservação e preparo da amostra. Sabendo que após a coleta os processos fisiológicos continuam a funcionar, depreciando a amostra, para prolongar sua vida útil, assim como toda a carga de informações que carrega, se realizam diferentes preparos para diferentes tipos de amostras. As formas de preparo e conservação variam de acordo com o material, podem ser expostas a nitrogênio líquido e depois colocadas em freezer a -80°C até o momento da extração, onde são postas em um recipiente com N2 e em seguida maceradas até virar pó (MONTEIRO,2010), em outro método se utiliza de geladeira como armazenadora, sendo retiradas apenas no momento de secagem em estufa de circulação a 40°C e depois trituradas obtendo-se o pó (OLIVEIRA, L.L. et al, 2018). Utilizando-se dos métodos de coleta, conservação e preparo certo das amostras o pesquisador(a) pode alcançar com sucesso seu objetivo, seja ele uma boa caracterização do estado fisiológico da planta, dos processos bioquímicos e dos produtos dela obtidos (BARRETO & BEZERRA NETO, 2011). 
No caso da Ipomea batatas, popularmente conhecida como batata-doce, batata-da-terra, batata-da-ilha, jatica e jetica, é uma raiz tropical de grande importância mundial, considerada uma cultura imprescindível para a segurança alimentar, sobretudo em países em desenvolvimento. Na China, as raízes de batata-doce salvaram vidas no ano de 1954, quando inundações, condições climáticas desfavoráveis e políticas do período ocasionaram a perda de lavouras de arroz e a fome foi inevitável (EMBRAPA, 2018). O estudo de seus aspectos nutricionais e a qualidade do produto, também conhecido como bromatologia, exige uma boa secagem do material, visto que possui alto teor de umidade, o que pode acelerar a depreciação da amostra e dificultar algumas determinações (EMBRAPA, 2005), essa desumidificação pode ser realizada através de estufa ventilada ou a vácuo, sob uma relação de temperatura e tempo de permanência que pode variar de acordo com o autor(a). Por fim, busca-se obter a menor granulometria possível por meio de moagem e o quarteamento.
2. METODOLOGIA
O estudo foi realizado no laboratório de química vegetal, da Universidade Federal Rural de Pernambuco. A amostra vegetal, composta por um kilo de batata-doce (Ipomea batatas), foi comprada no mercado no dia anterior ao seu preparo e conservada em geladeira por cerca de 10 horas. Ao chegar no laboratório as batatas foram lavadas e descascadas para então serem cortadas em pequenos pedaços de cerca de 1cm de diâmetro, esses pedaços foram depositados sobre papel em recipiente tipo bandeja (imagem 1), para então ser levado para a estufa de aeração forçada, onde permaneceu por 72 horas à temperatura de 65°C, com variação de mais ou menos 5°C. 
Imagem 1. Amostra vegetal sendo descascada e cortada (A) e colocada em recipiente tipo bandeja (B). Fonte: Autora
Passado o tempo de secagem as amostras apresentaram um aspecto quebradiço, o que aponta para uma desumidificação realizada de forma correta, foram retiradas e levadas para serem trituradas em um moinho de facas tipo Willey, que é limpo antes de ser utilizado para evitar a contaminação da amostra, nele permanece até alcançar a menor granulometria possível, se assemelhando a um pó. Esse pó, que agora apresenta-se como uma amostra mais homogeneizada, é chamado de amostra preparada ou amostra pré-seca (imagem 2). 
Imagem 2. Amostra vegetal após o processo de secagem (A), moinho de facas aberto (B), moinho de facas fechado com a amostra triturada sendo coletada pelo saco plástico amarrado à saída (C). Fonte: Autora
Após todos esses procedimentos a amostra preparada é armazenada dentro de um recipiente hermeticamente fechado, neste caso, em pote de vidro e por fim, devidamente identificada com o nome da espécie vegetal, a data de preparo e os autores (imagem 3).
Imagem 3. Recipiente de vidro com a amostra preparada ou pré-seca, devidamente identificada. Fonte: Autora
3. CONCLUSÃO
Tendo em mente todos os procedimentos realizados, a necessidade de um bom preparo da amostra coletada se faz evidente, os processos são sistemáticos e devem ser realizados com muito cuidado para que se possa realizar uma análise química com sucesso, tendo uma amostra mais homogênea, com seus nutrientes conservados e livre de contaminação.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIVEIRA, L. L.; LUQUIS, F.; PIRES, L.C.B.; SILVA, J. P.; VISINTIN, P. V.; BACH, E. E.. Análise bioquímica de diferentes extratos da planta Spilanthes oleracea e o possível uso no controle de doenças em plantas. Biológico/Suplemento. São Paulo, v.80, n.1,p.13-78, jan./dez.,2018.
LANA, M. M.; TAVARES, S. A. (Ed.). 50 Hortaliças: como comprar, conservar e consumir. Embrapa Informação Tecnológica, rev. Brasília, 2. ed., 209 p., 2010.
SEPÚLVIDA, N. M. B. P.. Composição nutricional de ramas de diferentes genótipos de batata-doce. 45 f. Monografia de Graduação em Engenharia de Alimentos. Universidade Federal do Tocantins, Palmas, 2019.

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