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Afinal, o que é empreender? Quais são as características que tornam uma pessoa empreendedora? Como essas são perguntas que permitem várias possibilidades, preparamos uma lista com as respostas de grandes representantes do empreendedorismo de alto impacto no Brasil, que lançam uma luz sobre essa questão.
Confira o que pensam alguns dos maiores empreendedores do país:
Abilio Diniz, Grupo Pão de Açúcar: “Empreendedor não deve ter sonho, tem que ter meta. Ele não é um cara que briga, faz negócios. Brigar é coisa de namorados.”
Eike Batista, Grupo EBX: “Empreender é enxergar uma oportunidade, ou uma boa ideia, e assumir o risco de botá-la em prática, executá-la. E o Brasil precisa disso, pois a vontade do brasileiro de tomar riscos ficou reprimida nos últimos 20 anos.”
Wellington Nogueira, Doutores da Alegria: “Empreender é gostar de encrenca. Sair na chuva e se molhar, ajoelhar e rezar.”
Romero Rodrigues, BuscaPé :“Empreender é acreditar no impossível. Se você quer empreender e está perseguindo uma ideia, não conheço nenhuma palavra que possa provocar e trazer mais sucesso, realização e felicidade do que a palavra impossível.”
Pedro Passos, Natura: “O empreendedor é apaixonado por uma ideia e corre atrás dela. Ele tem que ter brilho nos olhos e vontade de fazer, mesmo que seja a segunda, terceira, quarta iniciativa.”
Ricardo Buckup, B2 Agência: “Empreender é correr risco, é liberdade, é autonomia, é desafio e é demais. É saber que, seja no negócio, na família ou em uma empresa, você não fica na zona de conforto. É buscar outro desafio não só nos negócios, mas na vida.”
Salim Mattar, Localiza: “Empreendedores de verdade são aqueles que vencem em um ambiente hostil.”
Arnold Correia, SubWay Link: “Empreender é acreditar no seu sonho, fazer com que mais pessoas acreditem nele e transformar tudo isso num sonho de um monte de gente. Sozinho fica pequeno. Tem que ser em time.”
Diego Martins, Acesso Digital: “Empreender é justamente acreditar que não existe limitador algum para você fazer aquilo que sonha. E, para ter força, você precisa se inspirar em coisas que superou no passado.”
Wagner Furtado, Cash Monitor: “Empreender é fácil. Continuar empreendendo é que é difícil. É simples ter uma iniciativa inovadora. Agora, quebrou? Vai de novo. Quebrou novamente? Tenta de novo. É aí que sobra só quem aguentar mais paulada. Empreender é aguentar paulada.”
Valério Dornelles, Tecno Logys: “Empreender é ter vontade de realizar. É você não ficar contente em apenas ter ideias, e sim de colocá-las em prática.”
Rodrigo Azevedo, Comunique-se: “Empreender é insistir. É ter muita gana, muita vontade de fazer acontecer, não se cansar e acreditar nesse sonho. Deveria ser a primeira opção de emprego para todas as pessoas.”
Bento Koike, Tecsis: “Empreender é curtir muito encontrar uma solução para algo que está te importunando. Se essa for uma solução que você bolou, não copiou, ela é o grande incentivador do espírito empreendedor.”
Wilson Poit, Poit Energia: “O empreendedor não tem vergonha de tentar e ter atrevimento para querer coisas maiores. Ele sabe que o ‘não’ ele já tem garantido.”
Rodrigo Teles, ex-diretor-geral da Endeavor Brasil e diretor da Fundação Estudar: “Empreendedor é quem tem um sonho apaixonante, uma fé inabalável, e se joga de cabeça!”
As manifestações de rua no Brasil, cada vez mais frequentes, mostram uma nova realidade em termos de cidadania, revelando que uma agenda de mudanças está aberta e tem como objetivo principal mudar as práticas políticas governamentais que até o momento tem se revelado ineficientes e ineficazes no atendimento das demandas da sociedade.
O apoio da população às manifestações em violência, revelam um indiscutível e irrefreável desejo de mudanças. Enquanto as administrações se mostram acuadas, multidões inovam e criativamente agem dizendo-se presentes para reocupar o espaço público.
A desconfiança pública no governo está alta. As pessoas sentem que o governo deve tornar-se mais responsável pela melhoria de sua qualidade de vida. E não adianta ficar recorrendo sempre ao velho argumento da falta de verba, pois a percepção pública é de que mais dinheiro, significa mais corrupção, e afinal já se paga muito imposto. O problema mais concreto no atual momento é que os governos devem descobrir como "fazer mais com menos", e para isso precisam ter criatividade, iniciativa e muita ousadia.
Como a mudança tornou-se uma realidade, torná-la rápida será cada vez mais um lugar comum no imaginário popular. Uma saída para essa situação é incorporar o espírito empreendedor no serviço público, características valorizadas no setor privado e que envolve criatividade. Isto implica inovações daquelas que combinam recursos públicos e privados na busca de objetivos sociais.
Empreendedorismo público pode ser visto como uma força criativa destrutiva, no centro de uma agenda de transformações que envolve quebrar velhas mentalidades, criando visões de longo prazo e derrubando velhos pensamentos, processos, programas, ou até mesmo as organizações, a fim de instituir algo, que se espera seja, mais eficaz em seu lugar. Nesse cenário, o empreendedorismo público apresenta três características genéricas principais: estar alerta às oportunidades; ter habilidade de tomar decisões em momentos de incerteza; e inovar de forma ousada e criativa.
Além disso, o empreendedorismo no setor público oferece a oportunidade de reexaminar o papel do governo no que diz respeito à sua responsabilidade de garantir o acesso aos serviços. Pode ser o fornecedor do serviço, coordenador do mesmo, supervisor ou simplesmente criador das normas para ser gerido.
Empreendedores públicos devem estar particularmente preocupados com o aumento da capacidade do governo para responder às questões de qualidade de vida. As abordagens inovadoras, recorrendo ao espírito empreendedor, podem envolver medidas como incorporar os idosos em atividades produtivas, canalizar a energia e vitalidade da juventude para a realização do bem público, encontrar formas criativas de utilização dos espaços privados desocupados, reordenar o uso e ocupação do solo, descentralizar e profissionalizar o atendimento na saúde, redefinir a ideia de segurança pública, utilizar os (incríveis) espaços ociosos das universidades e escolas privadas para aumentar a qualificação da mão de obra, ampliar a transparência no uso de verbas públicas etc.
Esse é um papel que cabe ao empreendedorismo público o de iniciador, facilitador e acelerador de um processo de transformação por meio do compartilhamento prático do exercício de governar.

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