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O QUE É CIENCIA, E QUAL SUA ORIGEM?

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
DEPARTAMENTO DE QUIMICA
QUIMICA BACHARELADO 2015/2
MATHEUS YURI CARDOSO
ASSUNTO:
CIÊNCIA, O QUE É?
E QUAL SUA ORIGEM?
MESTRA: GAHELYCA PANTANO
DICIPLINA: HISTORIA E FILOSOFIA DA QUIMICA
CUIABA, 03 DE FEVEREIRO DE 2016.
 
INTRODUÇÃO
Neste trabalho vou apresentar a evolução da ciência desde seus principio, com maior enfoque, na alquimia até a que conhecemos atualmente a ciência moderna. Apesar de encontrar vários trabalhos que consideram a origem da ciência após o descobrimento ou manipulação do fogo, no presente trabalho consideraremos após os movimentos que buscavam entender como as engrenagens do mundo funcionam (A Alquimia). 
Atualmente, uma grande maioria acredita que o pensamento racional foi o grande responsável pelo desenvolvimento de todo conhecimento científico até então acumulado. A observação e os experimentos auxiliaram o homem a desvendar grandes incógnitas da natureza. Sendo assim, costuma-se observar as ciências naturais (Biologia, Física e Química) como as grandes beneficiárias de todas estas ações promovidas pelo interesse humano. Porem, as crenças e o pensamento religioso não se afastaram por completo no desenvolvimento das ciências. Uma prova cabal dessa ideia pode ser contemplada quando focamos nossa atenção para um misterioso grupo de estudiosos: os alquimistas. Os relatos sobre esses “cientistas” dizem que seus interesses pela manipulação de materiais químicos e orgânicos rondavam a busca incessante pelo elixir da vida eterna e pelas transformações dos metais em ouro.
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
A ALQUIMIA
Tendo seu auge entre os séculos XIV e XVI, a alquimia teve suas origens no Egito Antigo. Na cidade de Alexandria, centro de conhecimento erigido pelo imperador Alexandre, reuniam-se escritos de uma antiga técnica egípcia chamada kyniâ. Essa técnica egípcia envolvia o domínio dos processos químicos de embalsamamento e a manipulação de metais. Entrando em contato com a sabedoria grega, a kymiâ passou a considerar que toda matéria era constituída por quatro elementos básicos: terra, ar, água e fogo.
Durante a dominação romana sobre o Egito, a alquimia passou a ser condenada pelas autoridades imperiais. Com a oficialização do cristianismo, ordenada pelo imperador Constantino, em 330, um grupo de hereges ligados à prática da alquimia foram perseguidos pelas autoridades romanas. Conhecidos como nestorianos, esses praticantes da alquimia refugiaram-se da perseguição religiosa na Pérsia. Naquela época, muitos persas se interessaram pelo domínio dessas técnicas.
A expansão islâmica também foi de grande importância na preservação e ampliação dos conhecimentos alquímicos. O Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, previa que o conhecimento da natureza era uma forma louvável de aproximação com Alá. Por isso, muitos árabes desenvolveram estudos envolvendo elementos químicos e metais preciosos. Enquanto esse tipo de conhecimento desenvolvia-se no mundo islâmico, a Europa Medieval pouco sabia sobre esses estudos.
Com o movimento cruzadista, na Baixa Idade Media, a alquimia entrou em contato com os europeus. A sua busca pela vida eterna, proposta por alguns alquimistas, entrou em choque com o pensamento religioso da época. Este tipo de ousadia era visto como uma ofensa à idéia de que somente Deus poderia conceder a dádiva da vida eterna. Dessa forma, para evitar possíveis perseguições ou terem seus conhecimentos desvendados, os alquimistas costumavam utilizar uma complexa simbologia que guardava os processos e experimentos por eles desenvolvidos.
Mesmo sendo mal vista pela Igreja, a alquimia foi uma atividade comum entre alguns clérigos. Roger Bacon e São Tomas de Aquino redigiram alguns experimentos onde relatavam a obtenção de ouro através de outras substâncias e a criação de um homem mecânico. Durante o século XVI, a alquimia começava a ganhar uma nova compreensão. O filósofo britânico Francis Bacon (1561 – 1626), já acreditava que a alquimia poderia desenvolver outros promissores tipos de conhecimento científico.
No século XVII, Robert Boyle começou a lançar alguns dos pontos que fundaria o nascimento de uma nova ciência: a química. Aparentemente suas idéias procuravam afastar-se do lado místico da alquimia. No entanto, o próprio Boyle acreditava que um metal poderia ser transmutado. Isaac Newton (1643-1727) foi outro grande cientista interessado pela alquimia. O encontro da “pedra filosofal” ocupou vários de seus estudos.
Ao longo do século XVII, a popularização do conhecimento científico ganhou espaço frente os códigos e segredos da alquimia. Além disso, a separação entre fé e razão, defendida pelo pensamento iluminista, fez com que os conhecimentos alquímicos fossem vistos como mera invencionice.
Mesmo dotada de crenças que perseguiam a vida eterna e o conforto material, a alquimia não pôde ser colocada para fora da história do desenvolvimento das ciências. Muitos dos instrumentos utilizados nos processos químicos e o estudo de alguns elementos foram elaborados graças ao espírito empreendedor dos alquimistas. Além disso, a tese de transformação dos elementos químicos foi comprovada por diversos estudos desenvolvidos durante o século XX
Podemos conferir em pesquisas que grandes cientistas foram exímios alquimistas, e que suas descobertas por terem tido uma grande importância para a evolução da ciência moderna, só foram expostas e reconhecidas em aspectos e funções que condiziam com ao que era aceito pela massa cientifica e limitada.
Dentre esses sábios, temos não somente Newton, mas também…
Santo Alberto Magno: (1193 – 1280) - conseguiu preparar o hidróxido de potássio e descreveu a composição química de diversos compostos, como o cinábrio, o alvaiade e o mínio;
Paracelso: (1493 – 1541) o primeiro a se referir a luz astral nos meios alquímicos, chegou a identificar o zinco como um novo metal, com propriedades diferentes das até então conhecidas, pioneiro na utilização medicinal dos compostos químicos e, além disso, descobriu varias formas de tratar doenças que assolavam a Europa no século XVI;
Roger Bacon: (1214 – 1294) Pioneiro em enfatizar a possibilidade de utilização de lentes ópticas para aumentar objetos pequenos;
Raimundo Lúlio: (1233- 1316) Alquimista que com maestria preparou o bicarbonato de potássio;
Giambattista della Porta: (1535- 1615) preparou o óxido de estanho II
Abu Musa Jabir ibn Hayyan: (721– 815) também conhecido pelo nome latino Geber, o primeiro a desenvolver um processo de destilação perfeito, alquimista islâmico proeminente, além de farmacêutico, filósofo, astrônomo, e físico. Ele também foi chamado de “o pai de química árabe” pelos europeus.
Maria, a Judia (ou Maria, a Profetisa): uma antiga filósofa grega e famosa alquimista que viveu no Egito por volta do ano 273 a.C.. dizem que viveu na época de Aristóteles (384–322 a.C.); suposta criadora do banho-maria;
Carl Gustav Jung: 1875 – 1961 - Ele incorporou os conceitos e simbologia da alquimia a psicologia analítica, comprovando a relação entre a arte da transmutação com a constituição da psique humana, através de seus arquétipos em interação com um inconsciente coletivo.
CIENCIA MODERNA
A Ciência Moderna, isto é, a ciência que conseguiu articular o método de observação e experimentação com o uso de instrumentos técnicos (sobretudo o telescópio e o microscópio), começou a se desenvolver, propriamente, na Europa do século XVI. O nascimento dessa ciência nova é tido por muitos historiadores como uma revolução, haja vista que no mundo antigo e no mundo medieval as investigações sobre fenômenos naturais (terrestres e celestes), organismos vivos, dentre outras coisas, não se valiam do uso da técnica e não concebiam o universo como algo composto de uma mesma matéria uniforme, suscetível à corrosão e à finitude.
O universo, melhor dizendo, o mundo, para os antigos e medievais, era um sistema fechado, com estrutura muito bem definida e harmônica, grossomodo: um cosmos. Havia, segundo a terminologia aristotélica, o mundo sublunar (abaixo das esferas celestes e da Lua), isto é, terreno e finito – cheio de imperfeições, e o mundo supralunar, cujos corpos celestes não poderiam ter as mesmas imperfeições que os terrenos. Tal concepção foi absorvida pelos doutores da Igreja Católica em uma complexa e muito fértil combinação da doutrina da criação e investigação da natureza. Soma-se a essa combinação a perspectiva cosmológica desenvolvida por Ptolomeu, que concebia a Terra como sendo o centro desse cosmos harmônico.
Com o chamado Renascimento Cultural, que se deu em várias regiões da Europa entre os séculos XIV e XVI, houve um intenso intercâmbio de conhecimento a respeito de antigos tratados sobre astronomia e física, bem como o aperfeiçoamento de instrumentos de navegação, como a luneta – que mais tarde constituiria a base para a criação do telescópio, por Galileu Galilei. No norte da Europa, na região da atual Polônia, Alemanha e Holanda e no sul, sobretudo na Itália – regiões que foram palco do desenvolvimento comercial neste período, o Renascimento deitou raízes em vários campos, princialmente o artístico e o científico.
O astrônomo polonês Nicolau Copérnico foi o primeiro a elaborar uma hipótese sobre o cosmos que se diferiu radicalmente daquela de Ptolomeu, que vigorava até então. Essa hipótese era a do Heliocentrismo, cujo postulado compreendia que os planetas, incluindo a Terra, giravam em torno da órbita do Sol. Partindo disso, o Sol poderia ser considerado o centro do Universo. A hipótese de Copérnico seria confirma por outro astrônomo, o italiano Galileu Galilei.
Galileu foi o responsável pela criação do telescópio, instrumento decisivo para observação dos corpos celestes. Por meio do telescópio, Galileu pode perceber imperfeições na Lua e em outros planetas, fato que acabou por contestar a antiga concepção de um cosmos fechado. O historiador da ciência Alexandre Koyré compreende que a “destruição deste cosmos fechado”, operada por Galileu, Joahannes Kepler, Tycho Brahe, dentre outros cientistas, inaugura uma nova cosmologia, ou uma nova forma de se conceber o mundo físico, que, a partir do século XVII, passaria a ser a do universo infinito.
A concepção de um universo infinito pressupunha uma linguagem nova. A matemática seria essa nova linguagem. O mundo, segundo Galileu, poderia ser “lido”, interpretado, através de caracteres geométricos. A matemática e a lógica indutiva, mesclada com as concepções filosóficas do século XVII, notadamente o racionalismo de René Descartes e o empirismo dos filósofos ingleses, alinhavaram o sistema científico moderno, cujo desenvolvimento se deu progressivamente até o advento da Teoria da Relatividade de Einstein e da Mecânica Quântica, de Heisenberg e Bohn, na primeira metade do século XX.
	Atualmente a quimica moderna possiu subdivisões, em areas especificas dentro da mesma, que são:
FÍSICO-QUÍMICA
A físico-química é a disciplina que estuda as propriedades físicas e químicas da matéria, através da combinação de duas ciências: a física (onde se destacam áreas como a termodinâmica e a mecânica quântica) e a química. Suas funções variam desde interpretações das escalas moleculares até observações de fenômenos macroscópicos.
Normalmente mudanças de temperatura, pressão, volume, calor, e trabalho de sistemas nos estados sólidos, líquidos e gasosos estão relacionados até com microscópios atômicos e interações moleculares.
A Físico-química moderna é firmemente presa sobre a Física. Importantes áreas de estudo incluem termoquímica, cinética química, química quântica, mecânica estatística e química elétrica. A Físico-química também é fundamental para a ciência dos materiais
QUÍMICA INORGÂNICA
É o ramo da química que trata das propriedades e das reações dos compostos inorgânicos. Neste é incluída a geoquímica
QUÍMICA ORGÂNICA
É a ciência da estrutura, das propriedades, da composição e das reações químicas dos compostos orgânicos que, em principio, são os compostos cujo elemento principal é o carbono. O limite entre a química orgânica e a química inorgânica, que segue, não é sempre nítido; por exemplo, o óxido de carbono (CO) e o anidrido carbônico (CO2) não fazem parte da química orgânica.
BIOQUÍMICA
É o estudo dos compostos químicos, das reações químicas e das interações químicas que acontecem com os organismos vivos.
QUÍMICA ANALÍTICA
É o estudo de amostras de material para conhecer a sua composição química e sua estrutura.
QUÍMICA NUCLEAR
É o estudo dos fenômenos materiais e energéticos que aparecem no nível do núcleo dos átomos.
QUÍMICA DOS POLÍMEROS
Alguns elementos como o carbono e o silício têm a propriedade de poder formar cadeias repetindo numerosas vezes a mesma estrutura. Estas macromoléculas têm propriedades químicas e físicas exploradas pela indústria.
A INDÚSTRIA QUÍMICA
A indústria química inclui as indústrias que têm a ver com a produção de petroquímicos, agroquímicos, produtos farmacêuticos, polímeros, tintas, etc. São utilizados processos químicos, incluindo reações químicas, para formar novas substâncias, separações baseadas em propriedades tais como a solubilidade ou a carga iônica, e destilações, além de transformações por aquecimento ou por outros métodos.
As indústrias químicas envolvem o processamento ou alteração de matérias-primas obtidas por mineração e agricultura, entre outras fontes de abastecimento, formando matérias e substâncias com utilidade imediata ou que são necessários para outras indústrias. As indústrias de processamento de alimentos não são, em geral, incluídas no termo "indústria química".
BENEFICIOS E MALEFIOS
	É impossível imaginarmos um mundo privado de combustíveis, medicamentos, fertilizantes, pigmentos, alimentos, plásticos etc., produtos fabricados em indústria química.
	Os problemas que podem surgir dependem da forma de produção e aplicação desses produtos, e o homem, como usuário, deve estar consciente de seus atos.
	Como exemplo, é bom observar a energia Nuclear. Passados 43 anos desde a construção do primeiro reator nuclear na Inglaterra, em certos países, as usinas nucleares são o principal provedor de eletricidade. Na França, 80% da energia vêm delas. Ainda que o risco de acidentes seja pequeno, basta que um ocorra para gerar efeitos que se espalham rapidamente.
	O desastre em Chernobil, na Ucrânia, em 1986, provocou pânico em boa parte da Europa. O lixo nuclear é outro problema. Ele tem que ser tratado e isolado, de modo a não oferecer riscos de contaminação do solo.
	Em Agosto de 1977, a União Soviética inaugurou o reator número um de Chernobil. Um reator de primeira geração RBMK 1000, que viria a ter algumas falhas. Dois anos depois, foi ativado o reator dois, com as mesmas características do primeiro, mas mais potente. Em Junho de 1981, a estação recebeu o seu reator três, de segunda geração. Em 1985, um grave acidente nuclear no reator um diminui a potência da central em 25 por cento. As autoridades recusaram explicar em pormenor o sucedido, mas considera-se que o reator ficou danificado.
	A 26 de Abril de 1986, duas enormes explosões destruíram o reator central, originando uma brecha no núcleo de 1000 toneladas, sucedendo-se consecutivas explosões provocadas pela libertação de vapores escaldantes que quase destruíram toda a central e que espalharam uma nuvem gigantesca de radiações na atmosfera equivalentes a 500 bombas de Hiroshima. As nuvens de isótopos radioativos resultantes foram detectadas por toda a Europa, desde a Irlanda à Grécia. Nas imediações de Chernobil, 31 pessoas morreram (todos os bombeiros ou trabalhadores da central nuclear) e 135.000 foram evacuadas temporariamente. Este foi considerado o pior acidente nuclear civil da história. Estima-se que existirá um número adicional de mortes de cancro, nos sessenta anos seguintes, na ordem dos 20.000 a 40.000. A União Soviética tentou ocultar as proporções do acidente. Milhares de soldados construíram, depois, uma proteção de aço e cimento, denominada sarcófago,para proteger o reator destruído.
DISCUSSÃO
A Ciência é definida por “ato de estar ciente de alguma coisa”, conhecendo-a e controlando/manipulando a mesma. A ciência é algo que o homem busca com intuito de conhecer e aprender, através de experimentos e observações, os fenômenos da natureza tanto naturais como artificiais, desde grandes tempestades até micro reações que são invisíveis a olho nu.
A ciência existe para provar que o mundo não é controlado por “forças ocultas” e sim explicar para explicar por que ou como ele age de tal jeito. No entanto, a ciência não se limita somente ao conhecimento cientifico, aquele conhecimento que possui um embasamento concreto para se tornar confiável, ela está também em nosso cotidiano desde as práticas que facilitam o parto de uma mulher até a putrefação da carne no ambiente. A ação de fazer ciência é está presente desde toda vida do homem, quando se evita atravessar ou tomar banho em um rio com coloração escura o homem está colocando em pratica aquilo que outra pessoa experimentou e observou tendo como resultado que o banho em aguas limpas além de evitar a infecção por doenças te deixaria mais limpo e confortável. Dado tal exemplo é possível analisar diversos outros que estão conosco desde o momento que criamos consciência. 
Para possuir noção da amplitude que o meio cientifico alcançou nos dias atuais, através de anos de experiências e observações cientistas conseguiram criar uma teoria que consegue de forma superficial, e não exata, explicar a origem do planeta em qual habitamos. A Ciência evoluiu e se transformou do acumulo de técnicas e conhecimentos que gerações e gerações de incontáveis civilizações e comunidades ao redor do globo tiveram, como Egito, Grécia, Maias, Mesopotâmios entre outros.
Embora alguns, influenciados pelo conhecimento científico moderno, atribuam à Alquimia um caráter de protociência (antônimo de pseudociência, ou ciência falsa), deve-se lembrar de que ela possui mais atributos ligados à religião do que à ciência. Portanto, ao contrário da ciência moderna que busca descobrir o novo, a Alquimia preocupava-se com os segredos do passado, e em preservar um suposto conhecimento antigo.
Como ciência oculta, a alquimia reveste-se de um aspecto desconhecido, oculto e místico. A própria transmutação dos metais é um exemplo deste aspecto místico da Alquimia. Para o alquimista, o universo todo tendia a um estado de perfeição. Como, tradicionalmente, o ouro era considerado o metal mais nobre, ele representava esta perfeição. Assim, a transmutação dos metais inferiores em ouro representa o desejo do alquimista de auxiliar a natureza em sua obra, levando-a a um estado de maior perfeição. A alquimia vem se desenvolvendo nos tempos modernos. Portanto, a alquimia é uma arte filosófica, que busca ver o universo de outra forma, encontrando nele seu aspecto espiritual e superior.
	Da metade do século XVII ao início do século XIX os cientistas estavam utilizando “métodos modernos” de descobertas, testando teorias com experimentos. Uma das grandes divergências nesse período foi a teoria da combustão. Johann Joachim Becher e Georg Ernst Stahl propuseram a teoria do “folgisto”. Onde uma “essência” (de cor ou dureza amarela) era responsável pela combustão. Joseph Priestly foi o primeiro a provar que o oxigênio é fundamental à combustão. Ambos, oxigênio e hidrogênio foram descobertos nessa época. Antoine Laurent Lavoisier quem formulou a teoria atualmente aceita sobre a combustão. Esta era marcou um período aonde os cientistas usaram o "método moderno" de testar teorias com experimentos. Isso originou uma nova era, conhecida como Química Moderna, na qual muitos se referem como Química atômica.
	Da metade do século XIX até hoje, foi a era na qual a Química floresceu. As teses de Lavoisier deram aos químicos a primeira compreensão sólida sobre a natureza das reações químicas. O trabalho de Lavoisier levou um professor inglês chamado John Dalton a formular a teoria atômica. Pela mesma época, um químico italiano chamado Amedeo Avogadro formulou sua própria teoria (A Lei de Avogadro), concernente a moléculas e suas relações com temperatura e pressão. Pela metade do século XIX, haviam aproximadamente 60 elementos conhecidos. John A. R. Newlands, Stanislao Cannizzaro e A. E. B. de Chancourtois notaram pela primeira vez que todos estes elementos eram similares em estrutura. Seu trabalho levou Dmitri Mendeleev a publicar sua primeira tabela periódica. O trabalho de Mandeleev estabeleceu a fundação da química teórica. Em 1896, Henri Becquerel e os Curies descobriram o fenômeno chamado de radioatividade, o que estabeleceu as fundações para a química nuclear. Em 1919, Ernest Rutherford descobriu que os elementos podem ser transmutados. O trabalho de Rutherford estipulou as bases para a interpretação da estrutura atômica. Pouco depois, outro químico, Niels Bohr, finalizou a teoria atômica. Estes e outros avanços criaram muitos ramos distintos na química, que incluem, mas não somente: bioquímica, química nuclear, engenharia química e química orgânica.
Atualmente a Ciência tem um papel de grande importância em nossa sociedade, e com o decorrer de décadas se dividiu em varias subciência que buscam se especializar em uma área do conhecimento, sempre tendo um processo de simbiose para ocorrer um avanço conjunto entre elas. 
	
CONCLUSÃO
Tendo base no assunto do trabalho apresentado é possível dizer que a alquímica é a mãe da química moderna. A mesma difere do que, atualmente, conhecemos por química pelo fato de não buscar técnicas cientificas para comprovar seus métodos de produção e transformação de elementos. Ela teve inicio e foi popularizada na antiguidade e na Idade Média a mesma foi, em algumas regiões, caçada e abolida. Porem sobreviveu através de algumas civilizações e alguns anos mais tarde suas praticas foram introduzidas no continente europeu através dos árabes que buscavam na ciência uma forma de se aproximar de seu Deus, Alá.
Embora cercada de misticismo, a alquimia foi muito importante para o desenvolvimento das ciências naturais, principalmente da química, pois favoreceu a descoberta de diversas substâncias e elementos.
	
 
REFERÊNCIAS
ACERVO DO SABER. Evolução da química. Disponível em: <http://www.acervosaber.com.br/trabalhos/historia_quimica1/evolucao_da_quimica.php>. Acesso em: 02 fev. 2016.
HISTORIA DO MUNDO. História da alquimia. Disponível em: <http://historiadomundo.uol.com.br/curiosidades/historia-da-alquimia.htm>. Acesso em: 31 jan. 2016.
HISTORIA DO MUNDO. O nascimento da ciência moderna. Disponível em: <http://historiadomundo.uol.com.br/idade-moderna/o-nascimento-ciencia-moderna.htm>. Acesso em: 31 jan. 2016.
PIBID E O ENSINO DE QUIMICA. Química Moderna: Da metade do século XX até hoje. Disponível em: <http://quipibid.blogspot.com.br/2011/05/quimica-moderna-da-metade-do-seculo-xx.html>. Acesso em: 02 fev. 2016.

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