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Breve resumo acerca da Intervenção Federal e Estadual.

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Breve resumo acerca de Intervenção Federal e Estadual; Princípios; 
Responsáveis Interventivos; Hipóteses de Intervenção e Órgãos Responsáveis
pela verificação de Constitucionalidade das Intervenções. 
Autor: SILVEIRA jr.
Intervenção Federal:
Antes de estudarmos Intervenção é importante revermos o conceito propriamente dito do que é em 
si a intervenção federal: 
Em um resumo simplório podemos dizer que ''A intervenção é um mecanismo de defesa federal que
só poderá ser adotado em casos de extrema necessidade, fazendo-se o possível para resolver o ato 
impugnado sem precisar usá-la.'' 
Em outras palavras, a intervenção é a forma mais repudiada da União intervir em seus Estados, 
porém caso estes estejam sofrendo de alguma calamidade que coloque em perigo a integridade 
nacional, ou até mesmo impedindo algum dos seus poderes(Legislativo; Executivo; Judiciário) do 
livre exercício de suas funções constitucionais, há de se intervir para alcançar o reestabelecimento 
da normalidade. 
A Intervenção é regida pelos seguintes princípios:
• Não Intervenção 
> A União não DEVE intervir, porém PODE.
• Necessidade(hipóteses taxativas)
>A União deve intervir em casos de extrema necessidade.
A União pode intervir em: 
• Estados Membros
• Distrito Federal
• Municípios de Territórios (Municípios de Territórios são diferentes de Municípios de 
Estados, cabe ao Estado intervir nos seus municípios e não a União.)
- É importante lembrar que existem dois tipos de intervenção, Federal e Estadual.
Na intervenção Estadual, o Estado é responsável por intervir nos seus Municípios, sendo 
exclusivamente competência do Estado e não da União.
Encontramos a intervenção codificada na nossa CF nos Artigos 34, 35 e 36. 
Responsáveis por decretar INTERVENÇÃO:
Federal – Presidente da República (decreto interventivo: art. 84, X . CF)
Estadual – Governador do Estado.
O DECRETO INTERVENTIVO A NÍVEL FEDERAL SERÁ APRECIADO PELO 
CONGRESSO NACIONAL E ESTE PRECISA VERIFICAR SE HÁ OU NÃO 
INCONSTITUCIONALIDADE NO PEDIDO, CASO NÃO HAJA, APROVARÁ A 
INTERVENÇÃO.
O DECRETO INTERVENTIVO A NÍVEL ESTADUAL SERÁ APRECIADO PELA 
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ESTADUAL PARA VERIFICAR SE HÁ OU NÃO 
INCONSTITUCIONALIDADE NO PEDIDO, CASO NÃO HAJA, APROVARÁ A 
INTERVENÇÃO.
Tipos de INTERVENÇÃO:
Espontânea: (art. 34, I, II, III, V)
> O PR não precisa receber provocação externa para decretar intervenção
> O PR identifica o fato que está ocorrendo e decreta a intervenção sem precisar receber solicitação 
ou requisição de órgãos.
Provocada: (art. 34, IV, VI, VII)
> O PR precisa receber uma provocação externa para decretar intervenção. (solicitação ou 
requisição)
• Se o Poder Legislativo estiver coacto (impedido de realizar as suas funções), este mandará 
uma Solicitação de Intervenção ao PR.
• Se for o Poder Executivo que estiver impedido de realizar as suas funções, assim 
como o Legislativo, este Solicitará a intervenção ao PR 
• Se for o Poder Judiciário que estiver impedido, este Solicitará a intervenção ao STF, 
podendo o STF após analisar a constitucionalidade do pedido, requisitar ao PR que 
aprove a Intervenção.
* Solicitar = Pedir.
* Requisitar = Obrigar, instar, forçar.
* PR = Presidente da República.
* Coacto = Impedido.
Outros casos de Intervenção:
Prover Ordem ou Decisão Judicial
> Em caso de decisão judicial descumprida, cabe ao STF; STJ; TSE, requisitar ao PR a intervenção.
Prover Execução de Lei Federal:
> Cabe ao Procurador Geral da República representar ao STF.
> Se o Supremo der provimento à Representação, requisitará ao PR que decrete Intervenção.
ADI Interventiva Federal:
> No art. 34, VII. Temos os princípios constitucionais sensíveis. Como o próprio nome já sugere, 
estes princípios não podem ser violados.
> Havendo violação de um dos princípios expostos no art. 34, VII; caberá ao Procurador Geral da 
República apresentar uma ADI Interventiva Federal ao SFT.
> Se o STF der provimento a essa ação, determinará ao PR que suspenda primeiramente o Ato 
Impugnado. Se essa medida não for suficiente para reestabelecer a ordem, o STF requisitará ao PR 
que decrete intervenção.
* A ADI nesse contexto está direcionada a defender o pacto federativo, ou seja, defender o 
equilíbrio da federação. Nesse caso não será a defesa da supremacia da constituição e sim a defesa
do equilíbrio federativo.
INTERVENÇÃO ESTADUAL:
Decretada pelo Governador do Estado.
O Estado pode intervir em seus municípios se ocorrer alguma das hipóteses do art. 35, I, II, II, IV.
* Se o ato impugnado for suspenso pelo Governador, não haverá necessidade de apreciação pela 
assembleia legislativa estadual.
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*Fernando de Noronha não é mais um território, agora pertence ao Estado de Pernambuco.
*Não há intervenção municipal, os municípios não tem poder de intervir em seus bairros.
*Desde 1967 que o Brasil não sofre intervenção a nível Federal.
* A União tem autonomia, quem tem Soberania é a República Federativa do Brasil.
*O DF se divide em cidades satélites e não em municípios.
*O DF não pode intervir na União.
*A capital do Brasil é Brasília e não o DF, ou seja, o DF é apenas o local onde Brasília se encontra
*O DF é um ente federativo anômalo.
*Os municípios não eram considerados entes federados, passaram a ser com a CF de 1988.

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