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Busca pela verdade UNIP / Psicologia História Pensamento Filosófico Prof. Marcelo Mendes Períodos Filosofia Sócrates como referência Período Pré-socrático (séc. VII a V a.C.) Período Socrático ou Clássico (séc. V a IV a.C.) Período Pós-socrático ou Helenístico (séc. IV a.C. a VI d.C.) Período Pré-socrático Heráclito – procura compreender a multiplicidade do real. “Todas as coisas mudam sem cessar, o que temos agora é diferente de antes e do que será depois.” “Nunca nos banhamos duas vezes no mesmo rio”. Na segunda vez nós e as águas serão outras. O ser é múltiplo não apenas por haver multiplicidade das coisas, mas por ser constituído de oposições. (Lógica dialética) Parmênides: o ser é imóvel Contestava a ideia de que tudo flui e da possibilidade de algo “ser e não ser ao mesmo tempo”. O ser é único, imutável, infinito e imóvel. O movimento existe apenas no mundo sensível e pelo fato da percepção ser baseada na opinião não é confiável. Os sofistas Do grego sophos, “sábio” – “professor do saber. Sábios e pedagogos. Ensino itinerante, sem se fixar em um lugar Receberam fortes críticas de Sócrates por cobrarem pelas suas aulas. Para Platão, os sofistas produziam “veneno” em suas aulas pois usavam a linguagem para seduzir, iludir e enganar. Na Grécia Antiga, a aristocracia tinha privilégio para desenvolver o conhecimento. Os sofistas eram da classe média e fizeram das aulas seu trabalho. Sofistas Grande contribuição para a sistematização do ensino. Elaboração de currículo de estudos. Gramática, retórica, dialética, aritmética, geometria, astronomia e música. Sócrates “Só sei que nada sei” Pelo reconhecimento da própria ignorância, busca a sabedoria. Método Ironia – “perguntar, fingindo não saber”. Maiêutica – “dar à luz” Após descontruir certezas do saber meramente opinativo, se dirigia à procura da definição do conceito, o conhecimento saindo “de dentro”. Platão Dois tipos de conhecimentos: Sensível – dos fenômenos, imperfeito Inteligível (das ideias) – subjetivo, alcançado pela dialética. “Por mais que existam vários tipos de abelhas, a ideia de abelha é única, imutável, verdadeira realidade”. Aristóteles Metafísica (filosofia primeira) – explicar o ser em geral. Questões “além” da física e do mundo sensível. Conhecimento sensível e racional – interdependência. Origem das ideias a partir de imagens sensíveis – elaboração conceitos universais. Primeiros princípios da ciências: - Indução: do particular para o universal. - Dedução: do universal para o particular. Aristóteles Busca pela verdade: adequação do conceito ao mundo real. Busca de causas mais universais e mais distantes dos sentidos. Ciência: conhecimento verdadeiro. Aristóteles Substância: cada ser é uma substância. - Essência: é o atributo que se faltasse a substância, esta não seria o que é. - Acidente: é o atributo que a substância pode ter ou não ter. Que substância compõe o homem? Aristóteles Matéria: princípio indeterminado de que o mundo físico é composto. - Matéria segunda: matéria concreta. Forma: é aquilo que faz com que algo seja o que é. Forma geral. Princípio inteligível. Essência comum a indivíduos da mesma espécie. Matéria passiva e forma como potência. Aristóteles Potência: capacidade de tornar-se algo. Aquilo que algo poderá vir a ser. Ato: é a essência (forma) de algo como é no presente momento. Potência e Ato: se relacionam com Psicologia? Teorias das quatro causas “Tudo o que se move é necessariamente movido por outro”. (Aristóteles) Quatro sentidos de causa: - Causa material – do que é feito; - Causa formal – o que tende a ser; - Causa eficiente – o que dá impulso; - Causa final – qual a finalidade. Teoria quatro causas Exemplo estátua de mármore: - Causa material: mármore. - Causa eficiente: escultor. - Causa formal: estátua de um homem. - Causa final: ser estátua (aparato religioso) Filosofia Medieval: razão e fé Idade Média: Forte influência religioso Patrística: filosofia dos padres. Converter os pagãos (que não foram batizados), combater as heresias (doutrina que é contra os dogmas da igreja) e justificar a fé (Apologética: “defender ou louvar” a fé cristã de maneira racional). Escolástica: princípios de ruptura igreja e heresias (surgimento universidades). Mas razão ainda a serviço da fé. Alegoria da caverna Texto base aula ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4a ed. São Paulo: Moderna, 2009. (Capítulo 13).
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