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HIDRÁULICA APLICADA Capítulo 2: ESCOAMENTO UNIFORME EM ESCOAMENTO UNIFORME EM ESCOAMENTO UNIFORME EM ESCOAMENTO UNIFORME EM TUBULAÇÕESTUBULAÇÕES Prof. Dr. John Kenedy de Araújo Camada limite numa placa plana Camada limite numa placa plana A espessura da camada limite, llll , é crescente ao longo da placa e é função do Número de Reynolds: v vRe o ox x v ρ µ = = 5 5 v 5 10valor crítico: Re 5 10 v o cr cr cr o x x ρ µ µ ρ × = × = → = Camada limite numa placa plana Camada limite em condutos forçados Re 2.300 escoamento laminar Re 4.000 escoamento turbulento < → > → Equação da Quantidade de Movimento ( )d mVdVF ma m dt dt = = =∑ �� �� �� Forças atuando no volume de controle a) Força de pressão: 1 21face esquerda: 2p pdF p dx r x pi ∂ = − ∂ 2 21face direita: 2p pdF p dx r x pi ∂ = + ∂ Forças atuando no volume de controle b) Força de cisalhamento: ( )2c rxdF rdxτ pi= Forças atuando no volume de controle então: ( )2 2 2 2 2 rx p dx p dxF p r p r rdx x x pi pi τ pi ∂ ∂ = − − + + ∂ ∂ ∑ 1 2p p c F dF dF dF= − +∑ Forças atuando no volume de controle ( )2 2rxpF dx r rdx x pi τ pi ∂ = − + ∂∑ Como é constante: 0 então: 0 V a F = =∑ Tensão tangencial, ττττrx ( )2 2 0rxp dx r rdx x pi τ pi ∂ − + = ∂ 2rx r p x τ ∂ = ∂ na parede do conduto ( ): 2 2rx R p R p r R x L τ τ ∂ ∆ = = − = − = ∂ como 4rx HDp H L γγ τ ∆∆ = ∆ → = Perfil de velocidade no regime laminar v vd d dy dr τ µ µ= = − v mas: 2 2 Hr Hr d L L dr γ γ τ µ∆ ∆= → = − v 2 Hrd dr L γ µ ∆ = − Perfil de velocidade no regime laminar ( )v v ponto qualquer condições de contorno v 0 r r r R = → = = → = ( )0 2 2 v v v 2 4 R r H Hd rdr R r L L γ γ µ µ ∆ ∆ = − → = −∫ ∫ Velocidade máxima no regime laminar v como v , velocidade máxima: 0 0 2 Hr dd dr r L dr γ µ ∆ = − = → = 2então: v 4máx H R L γ µ ∆ = Vazão no regime laminar ( ) 0 2 R A Q vdA v rdrpi= =∫ ∫ ( )( )2 2 0 2 4 R HQ R r rdr L γ pi µ ∆ = −∫ 4 4 8 128 H HQ R D L L γ γ pi pi µ µ ∆ ∆ = = Velocidade média no regime laminar 4 2 8 H R LQV A R γ piµ pi ∆ = = 2 2 8 32 H HV R D L L γ γ µ µ ∆ ∆ = = 2como v v 2 4máx máx H R V L γ µ ∆ = → = Perda de carga no regime laminar 2 2 2 8 32 2 LV LV L VH f R D D g µ µ γ γ ∆ = = = 64f VD µ ρ = 64 Re f = Fator de atrito para escoamento laminar Escoamento turbulento 11, 6Sub-camada limite laminar: u νδ ∗ = Escoamento turbulento - rugosidade Escoamento turbulento hidraulicamente liso: 5u ε ν ∗ < Escoamento turbulento - rugosidade Escoamento turbulento hidraulicamente rugoso: 70u ε ν ∗ > Escoamento turbulento - rugosidade Escoamento turbulento hidraulicamente misto ou de transição: 5 70u ε ν ∗≤ ≤ Experiência de Nikuradse Re,f f D ε = Experiência de Nikuradse Simulações com grãos de areia � Região I: Re < 2300 � Região II: 2300 < Re < 4000� Região II: 2300 < Re < 4000 � Região III: tubos hidraulicamente lisos � Região IV: transição � Região V: tubos hidraulicamente rugosos Harpa de Nikuradse Equação de Blasius (tubos lisos) 5 0,25 0,316 para 3000 Re 10 Re f = < < ( )1 2log Re 0,8 para 5uff εν∗= − < 70 para 74,1 2 log21 >+= ∗ ν ε ε uD f Hidraulicamente liso Hidraulicamente rugoso Escoamento turbulento uniforme em tubos comerciais Equação de White-Colebrook Equação de Swamee-Jain: 1 2,512log 3,71 ReDf f ε = − + ( ) 6 210 100,25 turbulento Df ε − − ≤ ≤ = ( )2 3 8 0,9 0,25 turbulento 5 10 Re 105,74log 3,7 Re f D ε = ⋅ ≤ ≤ + ( ) 0,125168 6 0,9 64 5,74 25009,5 ln Re 3,7 Re Re laminar e turbulento f D ε − = + + − Gráfico de Moody Comparação entre as equações de White-Colebrook e Swamee-Jain (εεεε = 0,15 mm e D = 2") Equações auxiliares 2 5 2 0,9 0,203 5,74log 3,7 Re Q gDJ D ε = + 1,78Q pi ε ν 2 1,78log 2 3,7 Q DD gDJ D gDJ pi ε ν = − + 0,41,250,2 0,2 0,2 2 2 3 10,66gJ gJD Q Q gJQε ν = + Exemplo 2.5 Água flui em uma tubulação horizontal de 50 mm de diâmetro e 100 m de comprimento, na qual a rugosidade é igual a εεεε = 0,05 mm. Se a queda de pressão, ao longo deste comprimento, não pode exceder a 50 kN/m2, qual a máxima velocidade média esperada? Bernoulli entre 1 e 2: 2 2 1 1 2 2 1 2 Bernoulli entre 1 e 2: 2 2 p V p V z z H g gγ γ + + = + + + ∆ NR z1 z2 1 2 1 2como e z z V V= = 1 2p p pH γ γ − ∆∆ = = Exemplo 2.5 NR z1 z2 3 3 50 10 então: 5,10 10 9,81 H m⋅∆ = = ⋅ 5,10 mas 0,051 100 H mJ mL ∆ = = = 2 Aplicando na equação 2.39 : 1,78log 2 3,7 Q DD gDJ D gDJ pi ε ν = − + 6 2 0,05 1,78 10log 2 3,7 500,05 9,81 0,05 0,051 0,05 9,81 0,05 0,051 Q pi − ⋅ = − + ⋅⋅ ⋅ ⋅ ⋅ Exemplo 2.5 NR z1 z2 3 0,0029mQ s ∴ = 2 4pela continuidade: Q QQ AV V A Dpi = → = = 2 4 0,0029 1,48 0,05 mV spi ⋅ = = ⋅ De forma mais rápida, pela Tabela A2 Exemplo 2.6 Imagine uma tubulação de 4″″″″ de diâmetro, material aço soldado novo, rugosidade εεεε = 0,10 mm, pela qual passa uma vazão de 11 L/s de água. Dois pontos A e B desta tubulação, distantes 500 m um do outro, são tais que a cota piezométrica em B é igual à cota geométrica em A. Determine a carga de pressão disponível no ponto A, em mH2O. O sentido do escoamento é de A para B.mH2O. O sentido do escoamento é de A para B. 2 2 Bernoulli entre A e B: 2 2 B A A B B A B AB CP p V p V z z H g gγ γ + + = + + + ∆ ����� como e B A A BCP z V V= = AAB pH γ →∆ = Exemplo 2.6 22 2 2 2 5 Equação Universal: 1 4 8 2 2 L V L Q fLQH f f D g D g D D gpi pi ∆ = = = 2 50,0827 fLQH D ∆ = 6 4 4 0,011Número de Reynolds: Re 0,1 10 VD Q v Dvpi pi − ⋅ = = = ⋅ ⋅ 60,1 10 Re 140056,35 turbulento v Dvpi pi −⋅ ⋅ = → 2 2 0,9 0,9 0,25 0,25 5,74 0,1 5,74log log 3,7 Re 3,7 100 140056,35 0,0217 f D f ε = = + + ⋅ = Exemplo 2.6 2 5 0,0217 500 0,011Então: 0,0827 10,85 0,1 H m⋅ ⋅∆ = = 2portanto: 10,85 A p mH O γ = O valor de também pode ser determinado, rapidamente, pela Tabela 1, com 100 mm, 0,10 mm e =1,40 / f A D V m sε= =
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