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2ª aula

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Direito das Obrigações
Professor: Nilson Disconzi da Silva
ESTRUTURA DA OBRIGAÇÃO
1. NOÇÕES GERAIS
Entendida a obrigação, em sentido mais abrangente, como a relação jurídica pessoal por meio da qual uma parte (devedora) fica obrigada a cumprir, espontânea ou coativamente, uma prestação patrimonial em proveito da outra (credora), faz-se necessário analisar a sua constituição estrutural.
Que elementos compõem a relação jurídica obrigacional?
Posto isso, entendemos que a relação obrigacional é composta por três elementos fundamentais:
a) subjetivo ou pessoal:
- sujeito ativo (credor)
- sujeito passivo (devedor)
b) objetivo ou material: a prestação
c) ideal, imaterial ou espiritual: o vínculo jurídico
Graficamente teríamos:
	Sujeito ativo (credor) ____________________________Sujeito passivo (devedor)
Vínculo Jurídico
PRESTAÇÃO
(DAR, FAZER OU NÃO FAZER)
Assim, nas relações obrigacionais mais simplificadas, o sujeito passivo (devedor) obriga-se a cumprir uma prestação patrimonial de dar, fazer ou não fazer (objeto da obrigação), em benefício do sujeito ativo (credor).
Note-se, outrossim, a existência de relações jurídicas complexas, nas quais cada parte é, simultaneamente, credora e devedora uma da outra. É o caso da obrigação decorrente do contrato de compra e venda: o vendedor é credor do preço e devedor da coisa; ao passo que o comprador é credor da coisa e devedor do preço.
2. ELEMENTO SUBJETIVO: SUJEITOS DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL
O credor, sujeito ativo da relação obrigacional, é o titular do direito de crédito, ou seja, é o detentor do poder de exigir, em caso de inadimplemento, o cumprimento coercitivo (judicial) da prestação pactuada.
O devedor, por sua vez, sujeito passivo da relação jurídica obrigacional, é a parte a quem incumbe o dever de efetuar a prestação.
	Sujeito ativo: credor. 
O aluno que apresentar a melhor pesquisa.
				Sujeito passivo: o devedor, quem fez a promessa de bolsa de estudos.
	 	
Para que se possa reconhecer a existência jurídica da obrigação, os sujeitos da relação credor e devedor , que tanto podem ser pessoas físicas como jurídicas, devem ser determinados, ou, ao menos, determináveis.
Se Caio, por meio de um contrato, torna-se credor de Tício, tendo sido ambos devidamente identificados no título negocial, os sujeitos são determinados.
Entretanto, poderá haver indeterminação subjetiva na relação obrigacional quando, por exemplo, um devedor assina um cheque ao portador, não sabendo quem irá recebê-lo no banco, pois a cambial pode circular na praça, restando, momentaneamente, indeterminado o sujeito ativo, credor do valor nele consignado.
É também o caso da promessa de recompensa feita ao público (arts. 854 do CC-02, e 1.512 do CC-16). Trata-se de hipóteses em que há indeterminabilidade subjetiva ativa da obrigação.
Também poderá ocorrer a indeterminabilidade subjetiva passiva da relação obrigacional.
Neste caso, não se pode, de antemão, especificar quem é o devedor da obrigação. É o que acontece com as obrigações propter rem, prestações de natureza pessoal que acedem a um direito real, acompanhando-o em todas as suas mutações. 
Por exemplo: a taxa condominial ou o Imposto Predial Territorial Urbano são prestações compulsórias, vinculadas à propriedade do imóvel residencial ou comercial, pouco importando quem seja, efetivamente, o seu titular. A obrigação, portanto, não possui sujeito determinado, sendo certo apenas que a pessoa que adquirir o imóvel ficará sujeita ao seu cumprimento.
Sempre que a indeterminabilidade do credor ou do devedor participar do destino natural dos direitos oriundos da relação, ou seja, for da própria essência da obrigação examinada a exemplo da decorrente de título ao portador ou da obrigação propter rem, estaremos diante do que se convencionou chamar de obrigação ambulatória.
Se as qualidades de credor e devedor fundirem-se, operar-se-á a extinção da obrigação por meio da confusão (art 381 do CC-02) .
Na relação obrigacional, podem concorrer figuras secundárias ou coadjuvantes, como os representantes e os núncios.
Os representantes, legais (pais, tutores, curadores) ou voluntários (mandatários),agem em nome e no interesse de qualquer dos sujeitos da relação obrigacional (credor ou devedor). Manifestam, portanto, declaração de vontade por conta do representado, vinculando-os, na forma da legislação em vigor.
Os núncios, por sua vez, são meros transmissores da vontade do declarante.Atuam como simples mensageiros da vontade de outrem, sem interferirem efetivamente na relação jurídica. Esta singular figura jurídica, todavia, não é exclusiva do Direito das Obrigações. No Direito de Família, por exemplo,admite-se que o casamento seja contraído por meio de procurador dotado de poderes especiais, consignados em instrumento público. Neste caso, a despeito de a lei referir o termo “mandatário”, o que sugere a existência de representação convencional ou voluntária, a doutrina reconhece haver apenas a colaboração de um núncio ou mensageiro, transmissor da vontade do nubente ausente.
3. ELEMENTO OBJETIVO: A PRESTAÇÃO
A prestação é o coração da relação obrigacional.
Em princípio, deve-se salientar que a obrigação possui dois tipos de objeto:
a) objeto direto ou imediato;
b) objeto indireto ou mediato.
O objeto imediato da obrigação (e, por consequência, do direito de crédito) é a própria atividade positiva (ação) ou negativa (omissão) do devedor,satisfativa do interesse do credor.
Tecnicamente, esta atividade denomina-se prestação, que terá sempre conteúdo patrimonia.
Sobre o tema, conclusivas são as palavras de ANTUNES VARELA:
“A prestação consiste, em regra, numa atividade, ou numa ação do devedor (entregar uma coisa, realizar uma obra, dar uma consulta, patrocinar alguém numa causa, transportar alguns móveis, transmitir um crédito, dar certos números de lições etc.). Mas também pode consistir numa abstenção, permissão ou omissão (obrigação de não abrir estabelecimentos de certo ramo de comércio na mesma rua ou na mesma localidade; obrigação de não usar a coisa recebida em depósito; obrigações de não fazer escavações que provoquem o desmoronamento do prédio vizinho)”.
Posto isso, já se pode observar que as prestações, que constituem o objeto direto da obrigação, poderão ser:
 coisa certa
a) positivas: - de dar coisa incerta
- de fazer
b) negativas: - de não fazer
Dentre as prestações de dar coisa certa, poderíamos referir aquela pactuada para a entrega de determinado veículo (um caminhão, por exemplo),por força de um contrato de compra e venda.
Já a prestação de dar coisa incerta, por sua vez, existirá quando o sujeito se obriga a alienar
determinada quantidade de café, sem especificar a sua qualidade. Quando do cumprimento da obrigação, por óbvio, esta prestação, por meio de uma operação determinada concentração do débito, que consistirá na escolha da qualidade do produto, converter-se-á em prestação de dar coisa certa, viabilizando o seu adimplemento.
A prestação de fazer, por sua vez, se refere a uma prestação de conduta comissiva, como, por exemplo, pintar um quadro ou cantar uma ária italiana em apresentação pública.
As prestações de não fazer que consistem, em abstenções juridicamente relevantes. Assim, quando, por força de um contrato, uma parte se obriga perante o seu vizinho a não realizar determinada obra em seu quintal ou um ex-empregado se obriga a não manter vínculo empregatício com outra empresa concorrente da ex-empregadora (cláusulade não concorrência), estaremos diante de uma prestação de fato negativa.
Vale mencionar, ainda, que a prestação, consoante veremos em momento oportuno, para ser validamente considerada objeto direto da obrigação, deverá ser: lícita, possível e determinada (ou determinável).
Lícito (CC/16, art. 82 c/c art. 145; NVCC, art. 104 c/c 166, II);
Possível (CC/16, art. 145, II; NVCC, art. 166, II). (Impossibilidade: física ou jurídica, por exemplo, CC/16, arts. 66 e 67: NVCC,
arts. 99 e 100)
Determinado ou determinável (pelo Gênero e quantidade, podendo faltar a qualidade)
Objeto da prestação
Fixadas tais premissas, fica fácil a compreensão do objeto indireto ou mediato da obrigação.
Trata-se, no caso, do objeto da própria prestação de dar, fazer ou não fazer, ou seja, do próprio bem da vida posto em circulação jurídica. Cuida-se, em outras palavras, da coisa, em si considerada, de interesse do credor.
Assim, tomando os dois primeiros exemplos acima apresentados, poderíamos afirmar que o caminhão e o café do tipo escolhido são os objetos indiretos da obrigação.
A distinção entre os objetos direto (prestação) e indireto (bem da vida) da obrigação, nas prestações de fazer, é menos nítida,quando é considerando que a própria atividade do devedor, em si mesma considerada, já materializa o interesse do credor.
Em conclusão, interessa observar, com fundamento na doutrina de ORLANDO GOMES, que o objeto da obrigação não deve ser confundido com o seu conteúdo. Enquanto aquele diz respeito à atividade do próprio devedor (prestação de dar, fazer ou não fazer), este último consiste no “poder do credor de exigir a prestação e a necessidade jurídica do devedor de cumpri-la”. 
Este poder do credor e esta necessidade do devedor, portanto, integram o conteúdo, e não o objeto da obrigação.
4. ELEMENTO IDEAL: O VÍNCULO JURÍDICO ENTRE CREDOR
E DEVEDOR
Cuida-se do elemento espiritual ou abstrato da obrigação, consistente no vínculo jurídico que une o credor ao devedor.
A obrigação só poderá ser compreendida, em todos os seus aspectos, se a considerarmos como uma verdadeira relação pessoal, originada de um fato jurídico (fonte) —, por meio da qual fica o devedor obrigado (vinculado) a cumprir uma prestação patrimonial de interesse do credor.
vinculo jurídico é o que une o devedor ao credor e obriga ao cumprimento da obrigação.
O vínculo jurídico na exata medida em que, estando disciplinado por lei, impõe uma sanção pelo descumprimento da prestação.
O fato jurídico, fonte da obrigação, por sua vez, não deverá integrar este elemento ideal, uma vez que, por imperativo de precedência lógica, é anterior à relação jurídica obrigacional. Aliás, a obrigação é a própria consequência jurídica do fato, com ele não se confundindo. Assim, o contrato de compra e venda, por exemplo, é o fato jurídico determinante do vínculo obrigacional existente entre credor e devedor. É, portanto, a causa genética da obrigação em si.
5. FONTES DAS OBRIGAÇÕES
5.1 AS FONTES DAS OBRIGAÇÕES NO DIREITO ROMANO
Deve-se ao jurisconsulto GAIO o trabalho de sistematização das fontes das obrigações, desenvolvidas posteriormente nas Institutas de Justinia no, que seriam distribuídas em quatro categorias de causas eficientes:
a) o contrato — compreendendo as convenções, as avenças firmadas entre
duas partes;
b) o quase contrato — tratava-se de situações jurídicas assemelhadas aos
contratos, atos humanos lícitos equiparáveis aos contratos, como a gestão de
negócios;
c) o delito — consistente no ilícito dolosamente cometido, causador de
prejuízo para outrem;
d) o quase delito — consistente nos ilícitos em que o agente atuou culposa
mente, por meio de comportamento carregado de negligência, imprudência
ou imperícia.
Bastante elucidativa, neste ponto, é a síntese apresentada por SÍLVIO VENOSA:
“Os critérios de distinção resumem-se na existência ou não da vontade. A vontade caracteriza o contrato, enquanto toda a atividade lícita, sem consenso prévio, implica o surgimento de um quase contrato. Já o dano intencionalmente causado é um delito, enquanto o dano involuntariamente causado é um quase delito”.
O Código Civil francês adotou a classificação romana, inserindo, todavia, por força do pensamento de Pothier, uma quinta causa: a lei. Também o Código Civil italiano sofreu a influência romanista.
Em verdade, a despeito de não se poder deixar de reconhecer o fecundo esforço dos juristas romanos, o fato é que esta classificação quadripartida é lacunosa e não atende à complexa e multifária cadeia de relações obrigacionais das sociedades contemporâneas.
Ademais, a noção de “quase contrato” é de difícil percepção, não explicando bem determinadas situações em que concorre apenas uma declaração de vontade para formar a obrigação.
Por tudo isso, a classificação romana já não agrada tanto aos juristas contemporâneos.
5.2. CLASSIFICAÇÃO MODERNA DAS FONTES DAS OBRIGAÇÕES
Hodiernamente, a classificação das fontes das obrigações varia, ao sabor das mais diferentes correntes doutrinárias.
Há Códigos, como o italiano, que “reconhecendo a impossibilidade de reduzir a algumas categorias gerais as diversas fontes das obrigações, reporta-se às fundamentais, que são o contrato e o ato ilícito, englobando as outras em um grupo heterogêneo, as que consistem nos fatos idôneos a produzi-las, segundo o ordenamento jurídico”. 
Consagra-se, portanto, um terceiro grupo, “em branco”, contendo elementos genéricos, mais abrangentes.
Parte respeitável da doutrina entende que, nos sistemas positivos modernos, a lei é a fonte primária das obrigações. Nesse sentido, pontifica ÁLVARO VILLAÇA AZEVEDO:
“É a vontade do Estado. É a lei, o ordenamento jurídico positivo, que, fazendo surgir certas obrigações, como vimos, acaba por regular todas as outras.Devemos, dessa forma, colocá-la em primeiro lugar, por ser um ato do Estado, um ato de império; depois as outras fontes, que são o agir dos homens, vivendo em sociedade”.
Também este é o pensamento de SILVIO RODRIGUES, para quem a lei constitui fonte primordial das obrigações, ao lado da vontade humana e do ato ilícito.
Em prol da inserção da lei na categoria de fonte das obrigações argumenta-se que há obrigações nascidas diretamente da lei (ex lege), a exemplo da prestação alimentar devida pelo pai ao filho, por força da norma prevista no art. 1.696 do CC-02 .
Todavia, a despeito de não desconhecermos que a lei é a causa primeira de toda e qualquer obrigação (fonte imediata), sustentamos que haverá sempre entre o comando legal e os efeitos obrigacionais deflagrados in concreto uma situação de fato (fonte mediata), uma causa próxima determinante da obrigação.
No caso da prestação alimentar, por exemplo, esta causa é o próprio vínculo de parentesco existente entre pai e filho.
Este é o pensamento de SÍLVIO DE SALVO VENOSA:
“Quer-nos parecer, contudo, sem que haja total discrepância com o que já foi dito, que a lei é sempre fonte imediata das obrigações. Não pode existir obrigação sem que a lei, ou, em síntese, o ordenamento jurídico, a ampare. Todas as demais ‘várias figuras’ que podem dar nascimento a uma obrigação são fontes mediatas. São, na realidade, fatos, atos e negócios jurídicos que dão margem ao surgimento de obrigações. É, assim, em linhas gerais, que se posiciona Orlando Gomes”.
Posto isso, classificamos as fontes mediatas das obrigações da seguinte forma:
a) os atos jurídicos negociais (o contrato, o testamento, as declarações
unilaterais de vontade);
b) os atos jurídicos não negociais (o ato jurídico stricto sensu, os fatos
materiais — como a situação fática de vizinhança etc.);
c) os atos ilícitos (no que se incluem o abuso de direito e o enriquecimento
ilícito).
Dentre as fontes mediatas, merece especial referência, pela considerável importância e larga aplicação prática, o contrato — fonte negocial mais relevante para o Direito das Obrigações.
De fato, desde quando o homem abandonou o seu estado mais primitivo, o contrato, filho dileto da autonomia privada, passou a ser o mais relevante instrumento jurídico de circulação de riquezas econômicas.
Manifestação primordial da propriedade, marcou o desenvolvimento político dos povos.
Por meio dele, substitui-se a força bruta pelo consenso, de modo a permitir que um grupo pudesse adquirir — inicialmente pela simples troca, mais tarde pelo dinheiro — bens de outro.
Há também os negócios de natureza unilateral (formados por manifestação de uma só vontade),
como o testamento e a promessa de recompensa (declaração unilateral de vontade), que também são fonte de obrigações.
No que diz respeito aos atos jurídicos não negociais, sejam atos materiais ou participações, o simples comportamento humano produz efeitos na órbita do direito, sendo capaz de gerar obrigações perante terceiros, com características singulares.
Finalmente, temos o ato ilícito, cujo conceito já tivemos oportunidade de desenvolver: “Neste último caso, estaremos diante de uma categoria própria, denominada ato ilícito, conceito difundido pelo Código Civil Alemão, consistente no comportamento humano voluntário, contrário ao direito, e causador de prejuízo de ordem material ou moral”.
Assim, quando o sujeito, guiando o seu veículo, excede o limite de velocidade e atropela alguém, concretiza o comando normativo previsto no art. 186 do CC-02 :
“Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito” , 
de forma que o agente (devedor) ficará pessoalmente vinculado à vítima (credor), até que cumpra a sua obrigação de indenizar.
No estudo do ato ilícito, destaca-se o abuso de direito, considerado também fonte de obrigações, e que mereceu especial referência no Código Civil de 2002, consoante se depreende da leitura de seu art. 187: “Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes”.
Analisando este artigo, conclui-se não ser imprescindível, para o reconhecimento da teoria do abuso de direito, que o agente tenha a intenção de prejudicar terceiro, bastando, segundo a dicção legal, que exceda manifestament os limites impostos pela finalidade econômica ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
Assim, desde que haja o abuso, o agente ficará obrigado a indenizar a pessoa prejudicada. Muitos exemplos poderiam ser apontados, a exemplo da negativa injustificada de contratar, após o aceitante efetuar gastos nesse sentido; no Direito das Coisas, o abuso do direito de propriedade causando danos a vizinhos etc.. Todos esses fatos traduzem abuso de direito e determinarão a obrigação de o causador do dano (devedor) indenizar o prejudicado (credor).
Por isso, é fonte de obrigações.
5.3. AS FONTES DAS OBRIGAÇÕES NO CÓDIGO CIVIL DE 2002
O Código Civil de 2002 não contém dispositivo específico acerca da matéria.
De qualquer forma, da análise de suas normas, distribuídas ao longo de seus Livros, pode-se concluir que reconhece, expressamente, três fontes de obrigações:
a) o contrato;
b) a declaração unilateral de vontade;
c) o ato ilícito.
Concluindo:
Contrato: acordo entre as partes, que faz gerar o vínculo pelo qual um ou ambos os contratantes comprometem-se a dar, fazer ou não fazer alguma coisa.
Fontes das obrigações
Lei (fonte mediata ou indireta)
Ato ilícito: doloso ou culposo (CC, art. 186)
Declaração unilateral de vontade: Promessa de recompensa (arts. 854 a 860 do CC) e título ao portador (arts. 904 a 909 do CC).

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