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TRAUMAS DO OMBRO Luxação Glenoumeral Articulação hipermóvel, instabilidade como consequência; Labrum função de aumentar a concavidade da glenóide, aumentando a estabilidade da articulação; Estabilizadores ativos e passivos; Epidemiologia: 1,5 a 2 % da população em geral; 7% em atletas; Luxação Glenoumeral Luxação Glenoumeral Luxação Glenoumeral Luxação perda da congruência (encaixe) articular; Luxação e instabilidade continuum Traumáticas: Força violenta, sem lesão prévia ruptura e desinserção do labrum, ligamentos glenoumerais e cápsula articular. Atraumáticas: Episódios de subluxação apenas, sem trauma determinante. Sem rupturas das estruturas anatômicas conjunto capsular hipermóvel. A subluxação pode ser anterior, posterior ou inferior. Frouxidão ligamentar generalizada pode ou não estar associada. Luxação Glenoumeral Recidivante: 80% dos casos de luxação traumática primária novas luxações com traumatismos mais leves; Dependente de alguns fatores: Idade quanto antes a 1ª luxação, maiores as chances de recidiva; Intensidade do trauma; Reabilitação. Luxação Glenoumeral Luxação Glenoumeral CLASSIFICAÇÃO Anterior: 85% dos casos; Ocorre por trauma direto (póstero-anterior) ou mecanismos de queda, associados à abdução e rotação externa; A cabeça umeral se aloja anteriormente, rompendo lábrum, cápsula articular e ligamentos glenoumerais. Luxação Glenoumeral Posterior: Incidência mais rara; Ocorre em quadros de choque elétrico e crises epiléticas (fortes contrações dos RE) ou trauma direto (ântero-posterior); Inferior: Força violenta com o braço em abdução máxima; Superior: Em casos associados de fratura do acrômio e lesão do manguito. Luxação Glenoumeral DIAGNÓSTICO Informações importantes: Mecanismo da lesão inicial (traumático, atraumático, voluntário); Posição do braço deslocado; Facilidade ou dificuldade de redução realizada anteriormente; Exame físico: Sinal de dragona estando luxado anterior ou posteriormente; Teste de apreensão reproduzir o mecanismo de lesão. Exames radiológico: Rx: simples, AP, lateral da escápula e axilar; Luxação Glenoumeral Sinal de Dragona Luxação anterior Luxação Glenoumeral LESÕES ASSOCIADAS Lesão de Bankart Desinserção da porção anterior da cápsula anterior e do labrum, junto à reborda da glenóide. Ocorre na luxação anterior da articulação glenoumeral. Presentes em 85% das luxações recidivantes; Bankart invertida desinserção do labrum e capsula posterior. Luxação Glenoumeral Lesão de Hill-Sachs Afundamento do osso esponjoso do canto súpero-lateral da cabeça do úmero; Na luxação anterior ocorre contato do osso esponjoso “mole” da cabeça do úmero com a borda rígida da glenóide. Afundamento da cabeça do úmero. Luxação Glenoumeral Lesão de SLAP Lesão anterior ou posterior do lábio superior; Desinserção da reborda superior do labrum, local de inserção da cabeça longa do bíceps; Associada com instabilidades variáveis e uso excessivo. Mais facilmente detectada no exame de RNM; Fraturas 10% das fraturas proximais do ombro estão associadas às luxações; Podem ocorrer reborda anterior ou posterior da glenóide ou na tuberosidade maior do úmero. Luxação Glenoumeral Bankart / SLAP Hill-Sachs Luxação Glenoumeral Lesão do Manguito Rotador Mais comuns em pacientes com mais de 40 anos; Menor quantidade de líquido e consequente menor resistência; Lesão Neurovascular Artéria axilar; Plexo Braquial. Luxação Glenoumeral TRATAMENTO No momento da luxação Redução. Nos casos de luxação recidivante e graus maiores de instabilidade, o paciente acostuma-se a fazer a auto-redução; Imobilização deve ser realizada somente com objetivos anlagésicos, para alivio da dor não ocorre cicatrização do labrum com a reborda da glenóide; O tempo de imobilização não pode ser longo: Jovens: 3 semanas; Adultos: 2 semanas; Idosos: sem imobilização. Recidiva em pacientes jovens 95%, indicação cirúrgica. Após os 40 a 45 anos chance de recidiva cai para 10%. Luxação Glenoumeral Luxação Glenoumeral FISIOTERAPIA Quadro agudo: Alívio da dor: Eletroterapia; Crioterapia; Imobilização; Prevenção de aderências: Exercícios passivos leves; Mobilização escapular; Liberação miofascial na musculatura escápulotorácica. Luxação Glenoumeral Quadro Subagudo: Ganho de ADM: Alongamentos; Exercícios pendulares; Ganho de FM e equilíbrio muscular: Exercícios leves de fortalecimento de manguito rotador; Exercícios leves de fortalecimento de abdutores, flexores e extensores de ombro; Início do trabalho de propriocepção. Luxação Glenoumeral Fase Final: Progressão dos alongamentos, mobilizações e trabalhos em amplitudes maiores; Progressão dos exercícios de fortalecimento de toda a musculatura: manguito rotador, abdutores, adutores, flexores e extensores; Progressão da propriocepção com superfícies de apoio instáveis; Fortalecimento da musculatura estabilizadora da articulação escápulotorácica. FRATURAS PROXIMAIS DO ÚMERO Fraturas Proximais do Úmero Envolvem a cabeça do úmero, a diáfise proximal, o colo anatômico, o colo cirúrgico, a tuberosidade maior e a tuberosidade menor. Classificação: Com deslocamento mínimo; Fraturas e fraturas-luxações de duas partes; Fraturas e fraturas-luxações de três partes; Fraturas e fraturas-luxações de quatro partes; Especiais. Fraturas Proximais do Úmero Fraturas com deslocamento mínimo: Deslocamento menor que 1 cm ou 45º de angulação, independentemente do número de fragmentos; Correspondem a 80% das fraturas proximais do úmero; Tratadas com imobilização e repouso por 2 a 3 semanas; Fraturas e fraturas-luxações em duas partes: Correspondem a 10% das fraturas proximais do úmero; 1 dos fragmentos deslocados mais de 1 cm ou 45º de angulação; Pondem ocorrer no colo cirúrgico e no colo anatômico; na grande tuberosidade e na pequena tuberosidade; Tratamento cirúrgico, dependente da localização. Fraturas Proximais do Úmero Fraturas e fraturas-luxações em 3 partes: Envolvem o colo cirúrgico e a grande tuberosidade, tendo 1 ou mais fragementos deslocados mais de 1 cm ou mais de 45º; Tratamento cirúrgico osteossíntese; Fraturas e fraturas-luxações em 4 partes: Mais comuns em pacientes idosos ossos osteoporóticos; Redução cirúrgica e fixação interna, artrodese ou ressecção da cabeça do úmero; Lesão tratada também com hemiartroplastia de ombro (prótese). Fraturas Proximais do Úmero Fraturas Osteosíntese Prótese MUITO OBRIGADO vinisina@gmail.com
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