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Mudanças no Novo CPC acerca do Direito Tributário

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MUDANÇAS NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ACERDA DO DIREITO TRIBUTÁRIO.
A aprovação do Novo Código Civil, Lei nº 13.105/2015 de 16 de março de 2015, trouxe mudanças em vários ramos do direito, e como não poderia ser diferente, essas mudanças atingem o Direito Tributário em algumas situações.Diante disto, serão analisadas em forma de tópicos, as mudanças mais impactantes trazidas pelo Novo Código de Processo Civil em relação ao direito tributário, principalmente no que tange às petições tributárias.
As mudanças referentes ao artigo 4º, se manifestam em relação à Ação Declaratória de Inexistência Jurídica Tributária. Com a nova redação, este aspecto muda, pois agora o dispositivo trata sobre o direito das partes em obter prazo razoável referente à solução do mérito.
No antigo, porém ainda vigente, Código de Processo Civil, o artigo 20 dizia respeito as causas de pequeno valor, dentre outras situações, os honorários que deviam ser pagos pela Fazenda Pública. O dispositivo se relacionava com várias ações tributárias, principalmente, peças iniciais. Agora o artigo trata da ação meramente declaratória.
Referente a petição inicial e a contestação em causas tributárias, este artigo tratava quando em causas próprias, sobre o recebimento de intimações. O novo dispositivo trata em seu artigo 39 sobre a cooperação jurídica internacional.
Antes o artigo 44 referia-se sobre revogação do mandato outorgado ao advogado. Na nova redação o artigo trata da competência, situação importante a ser observada em causas tributárias.
Dispõe a nova redação do artigo 46, §5º sobre a execução fiscal, que se dará no domicílio do devedor. Permitindo que o contribuinte possa ter mais controle referente as cobranças existentes em seu nome.
Tratava das perdas e danos o artigo 69. A novidade está no princípio da cooperação processual nacional. No que tange ao direito tributário em seus parágrafos, trata do direito empresarial e falência, e a cooperação nos ramos do direito no Poder Judiciário, incluindo o ramo fiscal.
O artigo 85 tratava do Ministério Público, quando de sua responsabilidade. Agora em seu parágrafo 3º, versa sobre a fixação dos honorários em causas que a Fazenda Pública for parte. Já o parágrafo 7º refere-se aos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, que não são devidos.
O artigo 183 estabelece que a Fazenda Pública goza de prazo em dobro para suas manifestações processuais. Com possibilidade de intimação possível por meio eletrônico e não somente por carga e remessa. Considerando a não possibilidade do benefício do prazo em dobro quando houver prazo próprio para o ente público.
Novidade trazida pelo artigo 246, que antestratava das nulidades do processo, se encontra na necessidade das empresas e dos entes federativos em ter um cadastro eletrônico do judiciário para poder receber notificações processuais.
O artigo 287, antes tratava do pedido. Agora este dispositivo traz a possibilidade dos documentos anexados na inicial, e isto inclui as iniciais tributárias, de conter na procuração o endereço eletrônico do advogado das partes envolvidas, ressalvados os casos em que dispensa-se a juntada de procuração.
O artigo 294 da nova redação do Código de Processo Civil,trata da tutela provisória, muito comum em ações anulatórias de crédito. Considerando o artigo 298, onde o juiz precisa motivar quando concede ou altera a tutela provisória.
O artigo 319 trata da petição inicial, sendo possível agora ao autor a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. A petição inicial com essa nova possibilidade afeta o direito tributário em várias ações.
Conforme artigo 700, pode ser admitida, com a nova redação, ação monitória em face da Fazenda Pública. Podendo ser proposta por aquele que tiver direito de exigir do devedor capaz. Considerando que a petição inicial deverá conter a importância devida.Este artigo, tira qualquer omissão contida no antigo dispositivo.
O novo Código Processualista criou um procedimento específico sobre a desconsideração da personalidade jurídica do devedor. Para que os membros sejam responsabilizados no lugar da pessoa jurídica. Fato interessante referente as hipóteses de desconsideração quando há dificuldade em achar bens para executar.
Outra criação foi o incidente especial quando de demandas repetitivas, permitindo aos tribunais a consolidação de uma posição, ficando vinculados os juízos de primeira instância as decisões proferidas por órgãos superiores, nos casos de recursos repetitivos.
A tutela de evidência, que é a possibilidade de obtenção de liminar, independente da parte provar urgência ou risco de lesão imediata. 
Situação importante, se verifica na possibilidade do contribuinte poder se defender em ações de execução fiscal, não precisando apresentar garantia ou embargos à execução.
O fim do duplo grau de jurisdição trará, quando a sentença for favorável ao contribuinte, a celeridade, permitindo que várias causas sejam resolvidas em uma única instância em casos de processos com duração inferior a um ano.
Por fim, o novo Código dentre outros benefícios, terá a aproximação da justiça fiscal, com características de celeridade e segurança jurídica.
REFERÊNCIAS 
http://www.conjur.com.br/2015-abr-25/fernanda-souza-cpc-impacto-direito-tributario
http://www.tributarioempresarial.com.br/2015/03/25/a-fazenda-publica-no-cpc2015-prazo-para-manifestacao-e-reexame-necessario/
http://alfonsin.com.br/o-novo-cpc-e-as-disputas-tributrias/

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