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Os corticóides e os anti-inflamatórios não devem ser tomados ao mesmo tempo especialmente quando o tratamento com corticóide dura mais de 5 dias. Alguns exemplos de corticóides são: Decadron e Meticorden e de anti-inflamatórios são: Voltaren, Cataflan e Feldene. Tal proposição é reforçada pelo conhecimento do mecanismo de ação dos antidepressivos, que se baseia, principalmente, no aumento da disponibilidade desses neurotransmissores na fenda sináptica, seja pela inibição (seletiva ou não) de suas recaptações, seja pela inibição da enzima responsável por suas degrada- ções (inibidores da monoaminoxidase)2,3 . O uso concomitante de Antidepressivos com os Glicocorticóides, podem por vezes aumentar, de forma perigosa, os efeitos dos antidepressivos, devido ao seus efeitos Imunosupressores. Pesquisas relacionadas revelam que o altos níveis de glicocorticoides são depressivos por longo prazo(http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082005000200008) Segundo a bula do celestamine(glicocorticoide) não se deve ministrar este com inibidores da MAO(http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/BM/BM[25834-1-0].PDF) maleato de dexclorfeniramina – Os inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) prolongam e intensificam os efeitos dos anti-histamínicos. Hipotensão grave pode ocorrer.( http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/BM/BM[25834-1-0].PDF) O uso concomitante de anti-histamínicos e álcool, antidepressivos tricíclicos, barbitúricos e outros depressores do Sistema Nervoso Central pode potencializar o efeito sedativo da dexclorfeniramina. Antidepressivos tricíclicos(http://ipqhc.org.br/pdfs/Psico.pdf) Goodman e Gilman (1996 citado por FATTAH et al., 2005), exemplificam que uma única dose de corticosteróide provavelmente não produzirá resultados nocivos ao paciente. Porém, em alguns casos, como gestantes, diabéticos, cardiopatas, hipertensos, pacientes imunodeprimidos, portadores de úlcera péptica, entre outros, o uso deve ser feito com precaução, avaliando sempre a relação risco/benefício do emprego desses medicamentos. Os antidepressivos só vão causar uma interação medicamentosa com glicocorticoides, caso ocorra continuação da administração do glicocorticoide, o que na odontologia não é necessário. Os efeitos dos corticosteróides nos receptores 5HT podem desempenhar um importante papel nas funções vegetativas e afetivas: em experimentos com animais de laboratório, percebeu-se que animais cronicamente estressados apresentavam um nível elevado de corticosteróides circulantes, diminuição dos níveis de ARNm de 5HT1A e predominância de comportamentos depressivos, como menor locomoção, redução da atitude exploratória e anorexia. Entretanto, após 5 a 7 dias de exposição contínua ao estresse, observou-se uma normalização da atividade dos receptores 5HT1A, assim como no comportamento, e essa resposta adaptativa foi interrompida pela administração repetida de corticosterona, mas facilitada pela administração de droga antiglicocorticóide. Esses achados podem sugerir um efeito antidepressivo dos medicamentos antiglicocorticóides Evidências apontam que a hipersecreção de glicocorticóides e de citocinas pró-inflamatórias levaria a um prejuízo na neurotransmissão noradrenérgica e serotonérgica cerebral, alterações estas que se refletiriam em alguns dos sintomas da depressão3,7,10. Sabe-se, também, que a expressão dos receptores 5-HT1A encontra-se sob influência de inibição tônica dos esteróides adrenais no hipocampo, enquanto a expressão de receptores 5-HT2A encontra-se aumentada em situações de estresse crônico. ALHEIRA, Flávio Valdozende; BRASIL, Marco Antônio Alves. O papel dos glicocorticóides na expressão dos sintomas de humor: uma revisão. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul, Porto Alegre, v. 27, n. 2, Aug. 2005 . http://ipqhc.org.br/pdfs/Psico.pdf JURUENA, Mario F; CLEARE, Anthony J and PARIANTE, Carmine M. O eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, a função dos receptores de glicocorticóides e sua importância na depressão. Rev. Bras. Psiquiatr. [online]. 2004, vol.26, n.3 [cited 2013-03-02], pp. 189-201 .
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