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Resumos das aulas de 1-10 de Planejamento de carreira e sucesso profissional

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Resumo das aulas Planejamento de carreira e sucesso profissional
Aula 1
 Você está preparado para o ensino superior
Ao final do Ensino Fundamental, o percentual de alunos com conhecimento considerado adequado é de apenas 17% no caso de Matemática e de 27% em Língua Portuguesa.
83% do jovens avaliados ao final do ensino fundamental demonstram saber menos matemática do que deveriam.
39 é a colocação do Brasil no ranking que avalia o nível de educação em 40 países, de acordo com pesquisa realizada pela Pearson Internacional em 2012.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é calculado com base na taxa de rendimento escolar ( aprovação e evasão) e no desempenho dos alunos no SAEB e na prova Brasil. 
Aula 2
 Conheça seu curso e sua instituição de ensino
As Instituições de Ensino Superior podem ser Universidades, Centros Universitários e Faculdades. Nelas funcionam os cursos de graduação, que se dividem em bacharelados, licenciaturas e tecnólogos. 
Ainda fazem parte do Ensino Superior os cursos de pós-graduação, que se subdividem em stricto sensu (mestrados e doutorados) e lato sensu (cursos de especialização e MBAs).
Instituições de Ensino
Uma Universidade é uma instituição baseada em 3 pilares indissociáveis: ensino, pesquisa e extensão. O status de Universidade permite gozar de autonomia para executar suas finalidades, como criar novos cursos, por exemplo. As universidades devem possuir ao menos 4 programas de pós-graduação stricto sensu, sendo um deles doutorado.
Os centros universitários, assim como as universidades, possuem cursos de graduação em diferentes áreas do conhecimento e autonomia para criar cursos na sede da instituição. Geralmente são menores que uma Universidade e não possuem exigência de ter programas stricto sensu, por exemplo. 
As faculdades atuam normalmente em áreas específicas do saber, especializando-se em cursos de gestão, por exemplo, ou de saúde, educação etc. Uma Faculdade não possui autonomia para criar programas de ensino.
Bacharelado e Licenciatura são cursos superiores que confere ao formado competências em determinado campo do saber para o exercício de uma determinada atividade, seja acadêmica, seja profissional. Ambos possuem uma base comum, mas no decorrer do curso vocaciona-se o futuro bacharel para disciplinas voltadas à atuação profissional; enquanto o licenciado é preparado para atuar como professor na Educação Básica. 
Os cursos lato sensu também são chamados especialização, possuem caráter de aperfeiçoamento ou de atualização em uma determinada área de conhecimento, tanto com vistas a aprofundar o conhecimento ou qualificar seu egresso para uma determinada função. Têm carga horária mínima de 360 horas e se encontram nesta categoria também os cursos designados como MBA.
Os cursos stricto sensu são cursos voltados à formação científica e acadêmica e também ligados à pesquisa. Existem nos níveis: mestrado e doutorado. O mestrado dura entre dois a dois anos e meio, durante os quais o aluno desenvolve uma pesquisa e cursa as disciplinas relativas ao tema pesquisado. O doutorado tem duração média de quatro anos, para o cumprimento das disciplinas, realização da pesquisa e para a elaboração de uma tese.
O curso Tecnológico, por sua vez, possui carga-horária menor que o Bacharelado e a Licenciatura, e apresenta como característica geral a preparação específica para atuar no mercado de trabalho em uma determinada área, como Logística, por exemplo.
As diretrizes do Ministério da Educação determinam os componentes curriculares obrigatórios e o tempo mínimo e máximo para integralização de cada curso de graduação.
 Além das disciplinas, alguns cursos têm definidas a obrigatoriedade de carga horária mínima de atividades acadêmicas complementares, de estágio curricular e trabalho de conclusão de curso, dentre outros.
Como um curso superior é concebido? O Núcleo Docente Estruturante do curso analisa as determinações do MEC e estabelece o Projeto Pedagógico do Curso, onde se encontra a matriz curricular.  Os professores das disciplinas também fazem parte do processo, auxiliando na especificação das ementas, carga horária, conteúdo programático, dentre outros, das disciplinas que compõem a matriz curricular.  Os alunos, ao escolherem o curso e realizarem a matrícula, entram em contato com a matriz curricular, verificando quais disciplinas compõem cada período letivo, sua carga-horária, créditos etc.
Não, o Modelo de Ensino Superior Estácio não é apenas um acúmulo de conteúdo teórico, há outras atividades acadêmicas que se inserem no Projeto Pedagógico do Curso e que também são determinadas nas diretrizes curriculares do MEC.
Variando de curso para curso, algumas demandas acadêmicas podem ser comuns, tais como atividades complementares, trabalho de conclusão de curso e estágio.
Atividades complementares- São componentes curriculares obrigatórios nos cursos de bacharelado e licenciatura e têm por objetivo enriquecer e complementar o perfil do formando. Essas atividades podem ocorrer fora do ambiente acadêmico e incluem a prática de estudos, pesquisas, atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade etc. As atividades complementares privilegiam a complementação da formação social e profissional, fortalecendo as relações dos acadêmicos com o mercado do trabalho.
Atividades acadêmicas complementares - E, para se formar, o aluno deve cursar uma carga horária mínima de horas de Atividades Acadêmicas Complementares de acordo com o exigido na sua Matriz Curricular.
 As Atividades que serão oferecidas pela Instituição serão divulgadas ao longo dos semestres, assim, como a carga horária que elas valerão para que o aluno acumule durante o curso inteiro e chegue ao final (na formatura) sem nenhuma pendência neste sentido. Qualquer dúvida, procure o Coordenador do seu curso.
Trabalho de conclusão de curso - É um componente curricular obrigatório ao final dos bacharelados e licenciaturas, como forma de efetuar uma avaliação final dos graduandos, que contemple a diversidade dos aspectos de sua formação. O TCC pode ser uma monografia, um artigo científico, um projeto, dependendo do Projeto Pedagógico de cada curso.
Alguns cursos da Graduação Tecnológica possuem a obrigatoriedade de TCC. Consulte a matriz curricular do seu curso.
Estágio - O Estágio Curricular Supervisionado é uma atividade acadêmica obrigatória na maioria dos cursos de nível superior. Trata-se da articulação entre a teoria e a prática, essencial para a formação profissional. 
A carga horária mínima do estágio varia de curso para curso. Consulte as estrutura curricular do seu curso e o setor responsável por Estágio e Emprego na sua unidade.
Aula 3 
Métodos de estudo no ensino superior
Administrar o tempo ajuda a organizar sua rotina, maximizando sua produtividade. Como todas as ações possuem início, meio e fim, seu curso superior não é diferente. Dessa forma, ele pode ser visto como um projeto. 
Quer entender isso melhor?
O que é uma meta? Em termos conceituais, podemos dizer que é um ponto onde se quer chegar.
Como você sabe, estudar é algo muito particular e vai depender do modo, do estilo de cada um aprender. Algumas pessoas aprendem melhor escrevendo, outras preferem somente escutar e memorizar (auditivas); outras, ainda aprendem lendo (visuais). Algumas estudam fazendo resumos e sínteses do que leram, outras marcando as palavras ou expressões mais importantes da leitura, outras ainda gravando a leitura para depois ouvir etc. Acrescido a tudo isso, situações como periodo do dia, horario de estudo, local silencioso ou barulhento, com musica ou não, com TV ligada ou não, sozinho ou em grupo, etc. também interferem no desempenho. Vale acrescentar, ainda, que esse estudo também pode ser feito com base na existencia de diversos tipos de inteligência associados aos estilos de estudo. De acordo com Howard Gardner (1994) existem inteligências múltiplas que estão relacionadas diretamente com a nossa capacidade de resolver problemas. Ele descreveu cientificamenteoito tipos de inteligência: a linguística (sensibilidade a sons, ritmos e significados das palavras, sensibilidade às funções da linguagem); a lógico-matemática (sensibilidade e capacidade de discernir, padrões lógicos ou numéricos); além da espacial (capacidade de perceber o mundo visuoespacial e realizar transformações); musical (capacidade de produzir e apreciar ritmo, tom, timbre, formas de expressão musical); corporal-cinestésica (capacidade de controlar movimentos do corpo e de manejar objetos com habilidade); naturalista (capacidade de compreender os fenômenos naturais, reconhecer e identificar espécies de animais e plantas); intrapessoal (capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e discriminar entre eles para orientar o comportamento, conhecer as próprias forças e fraquezas); interpessoal (capacidade de interpretar as intenções, temperamentos, motivações e desejos de outras pessoas e responder adequadamente).
O papel das mídias sociais no aprendizado é fundamental. A internet, principalmente, revolucionou a comunicação, trazendo uma grande diversidade de conteúdos e interatividade. Os ambientes virtuais de aprendizagem adotados na Estácio também possuem ferramentas de comunicação e interação.
Os recursos online de interação em rede permitem compartilhar conteúdo (ideias, imagens, vídeos, textos, músicas etc.) e estimulam a criação coletiva, colaborativa.
Mas é possível aprender na rede? Claro que sim! A aprendizagem irá ocorrer por meio da construção coletiva do conhecimento, pela colaboração, compartilhamento e troca de experiências. Criar grupos, levantar discussões, indicar links (vídeos, artigos, pesquisas) e trocar documentos são os meios mais usuais de se usar a rede para estudo.
Aula 4
Finanças pessoais
Podemos afirmar que a grande maioria dos agentes econômicos (pessoas físicas e jurídicas) pratica a administração financeira, conscientes ou inconscientes da realização do processo, pois ganham ou obtém empréstimo, gastam ou investem dinheiro.
A relação entre pessoas e dinheiro não pode ser conflituosa, e sim virtuosa, ou seja, agregando valor a vida das pessoas e não destruindo seus sonhos e desafios.
A Gestão financeira pessoal é a metodologia pelo qual o indivíduo administra recursos, buscando a otimização destes através da maximização das receitas e minimização dos gastos. Ficou difícil entender? Então vamos explorar alguns conceitos fundamentais.
Pessoa física é a pessoa natural, o indivíduo, desde o nascimento até a morte.
Pessoa jurídica é uma entidade abstrata, não natural, com existência e responsabilidade jurídicas. Como exemplo, podemos citar as associações, empresas, companhias etc.
Receita são entradas de recursos financeiros . Para as pessoas físicaspodm ser salários, aluguéis a receber, serviços prestados etc.
Dizemos ser receita bruta as entradas sem descontos, como o valor total do salário sem descontos. Já a receita líquida são entradas após os descontos (como desconto de INSS, imposto de renda etc.)
Gastos (pessoa física) são desembolsos realizados, como pagamento de contas de água, luz, telefone, aluguel etc.
Investimentos são recursos que possibilitam retornos, tais como poupança, fundos de renda fixa etc.
Endividamento é a capacidade de contrair dívidas. Lembre-se que contrai uma dívida não significa necessariamente um problema.
Financiamentos são recursos obtidos em instituições financeiras ( bancos, por exemplo) com destino definido, como compra de imóvel, veículo, etc.
Consórcios são grupos que se reúnem, sob administração de terceiros, visando à aquisição de bens.
Empréstimo é o dinheiro concedido por instituições financeiras sem direcionamento, ou seja, pode utilizar o dinheiro para qualquer fim.
Planejamento Financeiro é preparar-se para o futuro, através da previsão de receitas e gastos. É manter controle sobre o seu destino financeiro. Com base no seu planejamento, você terá condições de realizar investimentos e captar recursos dentro de uma necessidade de construção de riquezas, e não um endividamento sem saúde financeira.
Desenvolver conhecimento sobre a própria situação financeira é posicionar-se um passo à frente na busca pelos seus objetivos. É olhar para o futuro com um binóculo!
Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), um curso superior gera um aumento médio de 156% dos rendimentos.
O investidor típico é aquele cuja renda é maior que seu consumo/gastos, sobrando recursos para  serem aplicados. Mas é óbvio que nem todos são assim... Podemos classificar o perfil de investidor conforme suas características predominantes:
O investidor conservador é aquele que não gosta de correr risco. Normalmente aplica seu dinheiro em fundos de renda fixa e caderneta de poupança.
O investidor moderado é aquele que arrisca um pouco mais, mas também considera fortemente o risco e não costuma ousar. Costuma diversificar sua carteira de investimento, geralmente aplicando em fundos mistos, ações conservadoras, fundos de renda fixa e poupança.
O investidor agressivo ou arrojado não tem medo de investir em papeis de alto risco, buscando a maior rentabilidade no menor espaço de tempo. É, geralmente, investidor em mercado de ações, alavancando os investimentos com operações de derivativos (conceito que você verá mais à frente).
Aula 5 
Mercado de trabalho e gestão na carreira
O conceito carreira normalmente esteve associado a uma trajetória de trabalho, construída a partir de um planejamento definido de possibilidades concretas de crescimento. De certa forma, a expectativa do trabalhador era de ascensão de carreira, desde que ele correspondesse, satisfatoriamente, às funções e obrigações determinadas por seu empregador.
As empresas eram estáveis, tradicionais, e a concorrência praticamente não existia
Os cargos eram igualmente estáveis e previsíveis, havia pouca mobilidade (uma pessoa trabalhava a “vida inteira” no mesmo lugar, ou na mesma função)
A abertura de novos mercados, a tecnologia e o aumento da concorrência, ao longo do tempo, exigiram mudanças nas empresas
Os empregos começam a mudar, o profissional “especialista em uma coisa só” entra em extinção
Uma nova concepção de carreira, caracterizada pelo aumento da responsabilidade individual do profissional, faz com que a empresa não seja mais a única detentora de poder sobre a carreira de seus funcionários.
Nesse contexto, passa para cada indivíduo a responsabilidade por gerir o próprio destino profissional.
Muitos estudantes ingressam no ensino superior acreditando que estão iniciando uma estrada estável, previsível. Em outras palavras, acredita-se que há uma evolução natural da carreira, durante e após a formação, com o passar do tempo.
É importante fazer um plano de carreira pessoal, para garantir a empregabilidade, afinal a competitividade  no mercado é cada vez maior. Na matéria abaixo, o especialista dá 10 dicas para se fazer um plano de carreira adequado.
Segundo Fontenelle (op.cit., 2005), Peter Drucker alertava para o fato de que estaríamos vivendo uma mudança sem precedentes na história da condição humana: estaríamos tendo, pela primeira vez, a possibilidade de fazer escolhas e de administrar a nós mesmos. 
Nesse contexto, Drucker relaciona a capacidade de aquisição de conhecimentos com o desenvolvimento da carreira. A má notícia, segundo ele, é que nós estaríamos totalmente despreparados para isso.
Pois por conhecimento, Drucker não se refere apenas aos conhecimentos formais, mas a capacidade de sabermos “quem somos”: qual o nosso lugar, nossas aptidões, nosso temperamento, nossas reais capacidades de realização do que queremos.
PERSPECTIVA DA EMPRESA
Desenvolvimento profissional e pessoal dos funcionário
Equilíbrio entre as metas da empresa e os propósitos individuais
Progressão na empresa, com base em desempenho e competência
Programas que ajudam o profissional a se conhecer melhor e a montar seu roteiro de carreira
PERSPECTIVA DO PROFISSONAL
Responsabilidade pessoal por gerir sua própria carreira
Autoconhecimento,conhecimento do ambiente e das escolhas de carreira
Significativo número de mudanças de emprego e de redefinições de carreira
Proatividade na avaliação da carreira, sem esperar a empresa fazer por ele
Aula 6
Habilidades e competências para empregabilidade
Você provavelmente já ouviu a expressão curriculum vitæ, não é? De sua origem latina, pode ser traduzida por “percurso da vida”. Normalmente usa-se currículo, em português. É um documento que sintetiza qualificações, competências e objetivos, entre outros. Em alguns casos, pode ser substituído ou complementado por um portfólio (para profissões como web designer, por exemplo).
Quanto mais específico e detalhado, maior a oportunidade de se ter um retrato fiel do candidato em relação à vaga/função desejada. Por isso, o currículo deve ser verdadeiro e objetivo.
Informações pessoais - nome, endereço, contatos, dados pessoais (nacionalidade, idade, estado civil) não colocar cpf. Pis, número de filhos, religião somente se a empresa solicitar.
Objetivos nunca objetivos pretenciosos como: desejo revolucionar a empresa.
Síntese das qualificações – Experiências e competências
Trajetória profissional – tempo de atuação e nome da empresa, nome do cargo ocupado...
Trajetória acadêmica; Aprimoramento; Salário e disponibilidade.
Competência pode ser definida como uma mobilização de recursos para desempenhar uma determinada tarefa ou função. Nessa mobilização são envolvidas habilidades, conhecimentos, valores e atitudes, entre outros, os quais serão necessários para cumprir satisfatoriamente uma determinada ação.
Desenvolvemos habilidades o tempo todo, mas elas isoladas não necessariamente  permitem desempenhar uma determinada tarefa de maneira satisfatória. Aprender a bater a bolinha na raquete não torna uma pessoa tenista, por exemplo.
Competência cognitiva é aquela relacionada à capacidade de aprender. Essa capacidade implica: 1) criação de estratégias a partir da organização das informações disponíveis na situação; 2) reorganização de esquemas disponíveis em nosso estoque de conhecimentos (Ackerman, 1996; Ackerman & Heggestad, 1997; Ackerman, Kyllonen & Roberts, 1999).
Diferente da competência didático-pedagógica, trata-se da capacidade de reconfigurar a mente para adquirir novos conhecimentos com rapidez e eficiência, mesmo não havendo um programa formal de aprendizagem.
Competência comunicativa é definida por Brown (1994, p.227) como sendo a capacidade que o indivíduo possui e que o possibilita emitir e interpretar mensagens e negociar seus significados, interpessoalmente em contextos específicos.
Ou seja, a capacidade de comunicar-se com clareza, precisão, empatia.
Competência didático-pedagógica é aquela relacionada à educação e ao ensino. Piaget (1978, apud Fujimo e Vasconcelos 2011), teórico idealizador da teoria construtivista, entende o sujeito como um ser ativo na construção do seu conhecimento e, nesse sentido, um erro corrigido pelo próprio aprendiz pode ser mais relevante para a construção do conhecimento do que um acerto.
Na prática, é a capacidade de aprender a aprender.
Competência intelectual é aquela relacionada à capacidade de raciocinar ou de aprender. Está, portanto, relacionada à aplicação de aptidões mentais (Dutra, 2011). 
No mundo profissional, por exemplo, é muito comum ingressar em uma empresa e ter de aprender a usar sistemas específicos daquela empresa.
Competência pragmática tem relação com a competência comunicativa. Segundo Schmidt (1993), o conhecimento pragmático e discursivo não é sempre usado de maneira automática, irrefletidamente; alguns atos conversacionais são planejados, outros não; há espontaneidade e também há planejamento.
Ou seja, não se trata apenas de troca de mensagens e entendimento do conteúdo, mas a postura, a articulação do que o outro quer ouvir, o entendimento cultural do falante, a atitude etc.  
Competência relacional é a capacidade de conviver em grupo. Moscovici (1998, apud Silva, 2007) relata que pessoas que convivem e trabalham com outras pessoas apresentam reações: comunicam-se, simpatizam e sentem atrações, antipatizam e sentem aversões, aproximam-se, afastam-se, entram em conflito, competem, colaboram, desenvolvem afeto. Essas interferências ou reações, voluntárias ou involuntárias, intencionais ou não-intencionais,  constituem o processo de interação h Competência técnica é o domínio de determinados conhecimentos técnicos relacionado a uma área de conhecimento ou profissão. Alonso (2010) afirma que esta competência está relacionada ao QI, ou seja, a quantidade de conhecimento formal e acadêmico que o indivíduo conseguiu adquirir (domínio de idiomas, formação acadêmica, domínio de metodologias de trabalho.
Podemos definir flexibilidade como sendo a aptidão para variadas coisas ou aplicações, e até mesmo como sendo nossa disponibilidade de espírito, nossa compreensão, complacência para entender e, porque não dizer, aceitar e adaptar-se ao contexto.
Nas empresas, a flexibilidade diz respeito à postura que se espera do profissional, de se adaptar rapidamente às mudanças impostas (novas funções, novas estruturas organizacionais, mobilidade para aceitar desafios em outras regiões, novos padrões de concorrência e produtos etc.).
A resiliência pode ser definida como a habilidade que uma pessoa desenvolve para resistir, lidar e reagir de modo positivo em situações adversas. Trata-se de uma combinação de fatores que permitem enfrentar e superar problemas.
O resiliente busca aprender com as adversidades para poder adaptar-se à nova realidade. Não é tarefa fácil, pois precisa administrar suas emoções, controlar impulsos, manter o otimismo etc.
Um profissional demonstra resiliência quando é submetido a situações de alto grau de pressão e/ou adversas. Na prática, o resiliente é aquele que está sempre em evolução, daí sua importância para as empresas.
A baixa volatilidade nas opções de emprego, bem como as oportunidades de trabalho, eram diferentes: o conhecimento adquirido durava mais. O problema é que a velocidade das mudanças, a famosa globalização e o desenvolvimento tecnológico transformam incessantemente o ambiente de trabalho.
Estudo e formação não são apenas uma etapa da vida, mas uma constante ao longo de toda a carreira.
Assim, a atualização profissional deixou de ser uma opção para ser também uma condição e uma necessidade dentro do exercício da profissão, seja para aperfeiçoamento do currículo, seja por exigência natural do mercado.
Chiavenato (1999) relata que o que leva uma organização rumo à excelência e ao sucesso não são apenas produtos, serviços, competências e recursos. É o modo como ela arranja isso e como é administrada.
A administração é, portanto, o veículo pelo qual as organizações são alinhadas e conduzidas para alcançar excelência em suas ações e operações para chegar ao êxito no alcance de resultados.
Aula 7
Terceiro setor é um tipo de atividade que se diferencia do Estado (primeiro setor) e da iniciativa privada com fins de lucro (segundo setor), pois é, ao mesmo  tempo, de origem privada, mas sem fins de lucro.No Brasil é relativamente novo, começou a aparecer com mais frequência na década de 1960. Aqui correspondem a associações, fundações e organizações religiosas. As ONGs (Organizações Não Governamentais) estão mais identificadas com as associações e fundações com caráter de desenvolvimento social, comunitário, defesa de direitos ou de princípios e afins. Nos últimos anos, tem ganhado força em virtude do apoio das empresas, cada vez mais responsáveis socialmente.
A título de estudo de caso, vale mencionar o Instituto Ethos, cuja missão é mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade sustentável e justa. Hoje conta com a parceria de mais de 1.200 companhias de diferentes setores e portes em projetos diversos, cujos temas versam sobre esporte, direitos humanos, cidadania, meio ambiente, biodiversidade e erradicação do trabalho escravo,entre outros.
Vale mencionar algumas vantagens relacionadas a atuar no terceiro setor: a) essas entidades atuam em uma ampla gama de atendimento e serviços, demandando profissionais de carreiras variadas; b) os salários costumam ser mais altos que a média do mercado; c) o trabalho voluntário é uma boa forma de contribuição social e, ao mesmo tempo, turbina o currículo de um profissional.
Já ouviu falar em Empreendedorismo Social?
Empreendedorismo social é um termo que indica um negócio lucrativo que ao mesmo tempo traz desenvolvimento para a sociedade. 
As empresas sociais, diferentes das ONGs ou de empresas comuns, utilizam mecanismos de mercado para, por meio da sua atividade principal, buscar soluções para problemas sociais. Os negócios sociais integram a lógica dos diferentes setores econômicos e oferecem produtos e serviços de qualidade à população excluída do mercado tradicional, ajudando a combater a pobreza e diminuir a desigualdade. 
Inclusão social, geração de renda e qualidade de vida são os objetivos principais dos negócios sociais. A utilização de presidiários em setores como a construção civil é um bom exemplo de Empreendedorismo Social.
Você sabia que as ONG´s são empreendedoras do Terceiro Setor?
Muitos projetos do terceiro setor, como as ONGs, criam produtos tangíveis: camisetas, bonés, mochilas etc. Porém, o preço desses produtos é difícil de ser definido. Segundo Manzione (2006), os preços são definidos pelos custos e conforme o orçamento, sendo assim o elemento mais fácil de ser mudado pela empresa. No terceiro setor esta concepção é considerada custo previsto em forma de orçamento, que tem como base as despesas para atingir objetivos estabelecidos.
O lucro deste tipo de setor está muitas vezes mais relacionado à necessidade e ao valor percebido pelo consumidor do que à promoção da marca.
As crianças do projeto Recicleta, por exemplo, aprendem noções de empreendedorismo na reutilização de peças de bicicletas inutilizáveis. 
Elas fazem varreduras em lojas especializadas e em residências que contatam o projeto indicando possuir uma bicicleta fora de uso ou com defeitos, captam os produtos oferecidos e os transformam em novas bicicletas que serão doadas às comunidades carentes. 
Essa ação, além de ajudar na preservação do meio ambiente, ajuda no desenvolvimento de crianças, através de noções de empreendedorismo.
Aula 8
Setor público
Administração pública é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado que procuram satisfazer as necessidades da sociedade, tais como educação, cultura, segurança, saúde, etc. Em outras palavras, administração pública é a gestão dos interesses públicos por meio da prestação de serviços públicos, sendo dividida em administração direta e indireta.
Faz parte da Administração Direta, os órgãos ligados diretamente ao Estado, que executam funções típicas de Estado. 
São os Ministérios, as Polícias, os Hospitais públicos, as Escolas públicas, os órgãos de Controle (como o TCU e a CGU) etc. 
Nem sempre essas funções são exclusivas. Por exemplo, temos hospitais e escolas particulares. Mas mesmo assim é obrigação do Estado oferecer esses serviços gratuitamente. Por isso, que consideramos uma função típica.
A Administração Indireta, é formada pelas entidades que representam o braço empresarial do Estado. 
Essas entidades concorrem de igual para igual com o mercado privado. Não são funções típicas, são só setores em que, por questões estratégicas, o Estado resolveu investir. 
São exemplos no Brasil, a Petrobrás, o BNDES, o Banco do Brasil etc.
A Administração Indireta, se divide em quatro formas de organização:
• Autarquias;
• Fundações Públicas;
• Empresas Públicas; e
• Sociedades de Economia Mista..
Aula 9
Empreendedorismo e inovação
Empreendedorismo é o estudo voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à criação de um projeto (técnico, científico, empresarial). Tem origem no termo empreender que significa realizar, fazer ou executar”.
Todo grande projeto depende da figura do empreendedor: indivíduo que apresenta determinadas habilidades e competência para criar, abrir e gerir um negócio, obtendo resultados positivos.
São características do empreendedor:
- Criatividade;
- Capacidade de organização e planejamento;
- Responsabilidade;
- Capacidade de liderança;
- Habilidade para trabalhar em equipe;
- Gosto pela área em que atua;
- Visão de futuro e coragem para assumir riscos;
- Interesse em buscar novas informações, soluções e inovações para o seu negócio;
- Persistência (não desistir nas primeiras dificuldades encontradas);
- Saber ouvir as pessoas;
- Facilidade de comunicação e expressão.
As empresas, para ganharem espaço ou sobreviverem no mercado, estão constantemente se reinventando. A inovação é essencial: com ela uma empresa se torna capaz de gerar riqueza contínua, aumentar a produtividade e ser competitiva. 
O conceito de carreira passou a ser visto como uma responsabilidade do indivíduo, e não só da empresa que o emprega. Ainda, viu que a carreira evolui, que diversos espaços e funções diferentes são ocupados por um profissional ao longo de sua carreira profissional.
Para se adequar às demandas e exigências do mercado, o profissional assume a maior parcela de responsabilidade sobre o desenvolvimento de sua carreira.
Da criatividade à inovação como diferenciais do profissional
Criatividade é a capacidade de criar, de pensar diferente diante de uma realidade qualquer. A inovação é consequência da criatividade, aliada a outros fatores. 
Muitas pessoas confundem criatividade com inteligência. Na verdade, um dos principais vetores da criatividade é a inspiração; mas, também, o trabalho duro para colocar em prática uma ideia original.
Relato sobre o processo criativo. Repare que tudo parte de um roteiro:
1) A necessidade, problema ou oportunidade (no caso, o desejo dos clientes);
2) A realidade, o cenário, o ambiente (no caso, a localização, a posição do sol, a direção do vento etc.);
3) As possibilidades, as condições de realização (no caso, a forma de integrar os principais ambientes ao cenário e integrar as pessoas dentro da casa);
4) O experimento, o esboço (no caso, o diagrama que ele usa para colocar suas ideias no papel) 
5) A implementação, a execução (no caso, passar a ideia para a equipe, montar o projeto com ela).
É óbvio que existem pessoas mais criativas que outras. Mas, no meio profissional, a criatividade precisa estar inserida coletivamente para gerar inovação ou solução. Inclusive, uma das técnicas mais eficazes para solucionar problemas ou gerar inovação é o brainstorming.
Brainstorming consiste na reunião de pessoas, preferencialmente de setores distintos, para explorarem diferentes pensamentos e ideias em busca da solução de um problema ou para alcançar um determinado objetivo. Todas as ideias são aceitas, depois a maioria é descartada, até chegar a uma boa ideia.
Aula 10
Ética
“A ética é algo essencialmente humano. Os outros animais não possuem um código de ética, nem uma base moral. Agem guiados por instintos, buscam a sobrevivência e a satisfação das suas necessidades, mas, acredita-se, não pensam, não refletem sobre os meios de alcançá-los. Ao assumirmos que a ética é uma coisa humana e está fora do campo dos instintos, da natureza, do fisiológico, afirmamos também que ela é social e culturalmente construída.”
“Dito de outra forma, a nossa ética nos é informada pela sociedade na qual vivemos e não por nós mesmos. Ninguém nasce ético. Podemos concordar ou discordar de determinados padrões morais, mas sempre refletimos e agimos em relação a eles.
Em termos gerais, ética é o código de princípios e valores morais que regem o comportamento de uma pessoa ou grupo, com relação ao que é certo ou errado, influenciando na conduta e na tomada de decisões. Portanto, a ética está relacionada à opção ou desejo de se manter com os outros relações e/ou condutas justas e aceitáveis que consiste em uma reflexão crítica que permita a escolhada melhor forma de agir.
Ética é a concepção e moral a prática dessa ética. Amoral por exemplo um bebê e um doente mental.
QUERO! DEVO? POSSO?
O campo ético também é constituído pelo agente livre, que é o sujeito moral ou pessoa moral, e pelos valores e obrigações que formam o conteúdo das condutas morais, ou seja, as virtudes ou as condutas e ações conformes ao bem.
Condições para existir o agente moral
O agente moral só pode existir se preencher as seguintes condições:
*Ser consciente de si e dos outros, capaz de refletir e de reconhecer a existência dos outros como sujeitos éticos iguais a si;
*Ser dotado de vontade, isto é:  Capaz de controlar e orientar desejos, impulsos, tendências, paixões, sentimentos para conformá-los com as normas e valores ou virtudes reconhecidas pela consciência moral; Dotado de capacidade para deliberar e decidir entre as alternativas possíveis;
*Ser responsável, ou seja, reconhecer-se como o autor da ação, ter a capacidade de avaliar os efeitos e as consequências sobre si e sobre os outros, assumir a ação e as consequências, respondendo por elas;
*Ser livre, não estar submetido a nenhum a poderes externos que o forcem a sentir, querer e fazer alguma coisa.
Os meios e os fins
Afirmamos anteriormente que o campo ético é constituído pela pessoa moral e pelos valores morais, mas há ainda um elemento importante: os meios para que os sujeitos realizem os fins.
No caso da ética, aquela famosa frase atribuída a Nicolau Maquiavel, de que os fins justificam os meios, não é válida. Dito de outra forma, artifícios não éticos, mesmo que utilizados com boa intenção, não levarão a objetivos éticos.
No caso da ética, nem todos os meios são justificáveis. Isso quer dizer que fins éticos exigem meios éticos. Esta relação entre meios e fins leva em consideração a ideia de discernimento, ou seja, é preciso que se saiba distinguir entre meios morais e imorais, a partir da orientação da nossa cultura, da nossa sociedade.
A responsabilidade
O que é responsabilidade?
O Dicionário Abagnano ou Japiasssu e Marcondes a define como “a obrigação de responder pelas ações próprias ou dos outros; caráter ou estado do que é responsável”.
Qual seria, então, a relação entre responsabilidade e moral?
Pode-se afirmar que, para considerarmos um ato como moral é preciso que o agente possa responder pelo que fez e também pelos resultados ou consequências de sua ação ou inação.

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