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Matéria de Financeiro Completa

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Direito Financeiro 
Data: 10/02/2015
Conceito de Direito Financeiro
É o ramo do Direito Público que normatiza a atividade Financeira Do Estado, ou seja, “com, onde, quanto, porque, quem e quando gastar o dinheiro público”. Em outras palavras é o ramo do Direito Público que normatiza a gestão do dinheiro público, desde a sua entrada até a efetiva saída dos cofres públicos. 
Nesse contexto torna-se importante diferenciar a “ENTRADA” da “RECEITA”. Entrada é todo o dinheiro que entra nos cofres públicos. Receita é o dinheiro que adentra njos cofres públicos, cuja titularidade seja estatal, isto é, o dinheiro é governamental, logo, podendo ser gasto pelo poder público. 
Exegese do Direito Financeiro
O direito financeiro se justifica pela existência da necessidade pública, posto que sejam necessidades de toda a sociedade, logo, haja vista o contrato social os serviços que devam supri-las devem ser prestadas pelo Estado, por intermédio de execução de políticas públicas que juridicamente se consubstanciam em garantias constitucionais, tais como: saúde, educação, segurança, transporte coletivo, lazer etc.
Neste diapasão, cumpre consignar que as necessidades, do ponto de vista epistemológico, são classificadas em individuais, coletivas e públicas, estas últimas se subdividem em primárias (também chamadas de essenciais) e secundárias.
Necessidades Públicas Essenciais
São aquelas de maior importância do ponto de vista estratégico e da manutenção da soberania, motivo pelo qual são indelegáveis, isto é, somente a Administração Pública, de forma direta, pode prestar quem irão supri-las. Como por exemplo: guarda das fronteiras e prestação jurisdicional.
Necessidades Secundárias
São aquelas de menor importância do ponto de vista estratégico e manutenção da soberania, assim podem ser delegadas ao privado, por intermédio de concessões, permissões ou autorizações. Como por exemplo: manutenção de rodovias, transporte terrestre coletivo (ônibus).
OBS¹: Ainda que o serviço que supre uma necessidade pública secundárias seja prestado pelo particular, mesmo assim o regime jurídico da prestação de serviço continua sendo de direito público, ou seja, deve obedecer aos ditames capturados no direito administrativo e, por obvio, no direito financeiro.
OBS²: Nos casos de permissões e concessões de serviços públicos, a adjudicação somente poderá ocorrer por intermédio de licitação, conforme dispõe o Art. 175 da CF/88 da forma da Lei 8666/88 e alterações posteriores.[1: Adjudicar: Entregar, dar dinheiro de prestar serviços. Adjudicar em favor de - Propriedade do licitante vencedor do certame, de fornecer o produto ou serviço à Administração Pública, conforme contrado, com pagamento líquido e certo a seu favor, após a liquidação da despesa.][2: Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob-regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.Parágrafo único. A lei disporá sobre:I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;II - os direitos dos usuários;III - política tarifária;IV - a obrigação de manter serviço adequado.]
OBS³: Vale salientar que antes de juridicizar-mos uma necessidade, é fundamental que a determinemos sobre três aspectos, nas quais: temporal, espacial (geográfico) e cultural, sob pena de cometimento do erro crasso.
Diferença entre o Direito Financeiro e o Direito Tributário
O conceito de Direito Tributário, após a sua autonomia do Direito Financeiro, passou a ser entendido como o ramo do direito público que normatiza as relações jurídicas que tenham como objeto obrigações tributárias principais ou acessórias, onde, de um lado, figure a fazenda pública, que, em regra tem uma obrigação de fazer, que se consubstancia no direito – dever de cobrar tributos; do outro lado, figura sujeito passivo (contribuinte ou responsável), que tem obrigação de dar, que se consubstancia da obrigação de pagar o tributo e/ou penalidades pecuniário (multas).
Data: 03/03/2015
Direito Financeiro
Princípios Financeiros
Legalidade
Universalidade
Exclusividade
Unidade
Anualidade
Transparência
Programação
Princípio da não vinculação dos impostos
Princípio do Equilíbrio
Princípio da Legalidade
Na seara financeira, o princípio da legalidade se consubstancia na assertiva de que as leis orçamentárias capituladas nos incisos I, II e III do art. 165 da CF/88, quais sejam, respectivamente, plano puro e anual, lei de diretrizes orçamentárias e lei orçamentária anual, por óbvio, tem natureza jurídica "ex lege". Em outras palavras, o orçamento público somente se instrumentaliza por lei.
Neste diapasão, cumpri salientar que se quer pode haver medida provisória neste sentido. A constituição federal expressamente veda o seu manejo em matéria orçamentária. 
OBS: Em relação à LOA, hodiernamente, podemos afirmar que a LOA tem um caráter misto, posto que em relação às emendas parlamentares, a LOA passa a ser impositiva, em relação as demais despesas o seu caráter continua sendo meramente autorizativo.
Princípio da Universalidade
Tal princípio nos informa que todas as receitas (previsão) e todas as despesas (fixação) de uma determinada Administração Pública, direta ou indireta, inclusive autarquias, fundos e fundações, instituídos e mantidos pelo poder público e as empresas públicas ou de economia mista, onde, direta ou indiretamente, o poder público detenha a maioria do capital social com direito a voto, devem estar contidas na respectiva lei orçamentária anual LOA.
Princípio da Exclusividade
Tal princípio nos informa que a LOA não conterá dispositivos diferentes à previsão da receita e a fixação da despesa, conforme dispõe o art. 165, s8º da CF/88. Todavia, tal dispositivo excepcionaliza o princípio, dispondo que não se inclui em tal proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e para contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Princípio da Unidade
O princípio da unidade determina que o orçamento (LOA) é uno e indivisível. Assevera que somente haverá um orçamento PARA CADA ENTE PÚBLICO que, em regra, vigera por um exercício financeiro. Num mesmo ente público não pode haver orçamentos paralelo vigendo.
Direito Financeiro
Data: 10/03/2015
Princípio da Anualidade
Tal princípio se consubstancia na assertiva de que a LOA, em regra, vigerá pelo período de um exercício FINANCEIRO, ou seja, vigerá, em regra, pelo lapso temporal compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, uma vez que o art. 34 da Lei 4320/64 dispõe que o exercício financeiro coincidirá com o ano civil.
Todavia, cumpre consignar que é possível que a elaboração de uma determinada LOA, motivo pelo qual não passara a viger em 1 de janeiro. Neste caso, como não pode haver anomia (falta de norma) orçamentária, a LOA então vigente no ano imediatamente anterior continuará vigendo na proporção de 1/12 (duo décimo) por mês ate que a nova LOA passe a viger.
Por derradeiro, cumpre ainda salientar que em ocorrendo a vigência por duo décimo, quando a nova LOA passar a viger, esta, em regra, somente vigera ate 31 de dezembro daquele corrente exercício financeiro. Noutras palavras, ainda que a nova LOA passe a viger com atraso, o seu prazo de vigência, em regra, não poderá ser estendido por um ano, devendo ficar limitada pelo exercício financeiro.
Ponto também importante em relação ao principio financeiro da anualidade é não confundi-lo com o princípio tributário da anterioridade, este último inserto no art. 150, III, "b" da CF/88.
Princípio da Transparência
Tal princípio encontra se implícito na constituição federal, em especial no seu art. 165, $3. Conceitua-se como o princípio garantidor do acesso a informação de como o ADM público gerencia o orçamento, uma vez que, em última analise, o dinheiro público éo dinheiro da sociedade.
Noutra perspectiva, podemos também asseverar que o princípio da transparência também repercute os seu efeitos no que se chama de "Orçamento Participativo", garantindo a sociedade o direito de acompanhar e sugerir quando a fase de elaboração do PPA, da LDO e da LOA, por intermédio de audiências públicas, conforme expõe o art48, parágrafo único, I da Lei Complementar n°101/2000 (LRF-lei de responsabilidade fiscal).
Noutro giro, podemos afirmar que com a alteração do art. 48 da LRF, o princípio da transparência passou a ser levado a efeito não só com a publicação em órgão oficial de comunicação (D.O), mas também com o auxilio da internet, uma vez que as informações relativas a execução orçamentária devem estar disponibilizadas nos sítios oficiais dos respectivos entes públicos na rede mundial de computadores. O acesso à informação orçamentária ficou muito mais rápido e prático, o que, além de melhor levar a efeito o princípio da transparência, também facilita a fiscalização da execução orçamentária pelos órgãos competentes de controle, seja interno ou externo, na forma dos artigos 70, 71 e 74 da CF/88.
Direito Financeiro
Data: 17/03/2015
Princípio da Programação
Tal principio se consubstancia na assertiva de que o orçamento deve ser planejado inclusive no que renge a possíveis benefícios tributários ou de ordem econômica que venham a impactar na LOA, motivo pela qual, em tal ocorrência o projeto da LOA devem ser acompanhado de estudo que esse verse sobre o tempo (ver artigo 165, parágrafo 6 da CF/88).
Noutro giro, o princípio da programação também pode ser entendido como aquele que dura classificar e decompor as receitas e despesas por elementos e em unidades, visando a fiscalizar a execução do orçamento e os seus respectivos controles.
Em regra, tais decomposições se dão pela codificação de PT - Programa de Trabalho, ND - Natureza da Despesa e FT - Fonte (fonte da receita, ou seja, fonte de custeio).
Princípio da não vinculação dos impostos
Tal princípio tem fulcro no art.167, I s4 da CF/88, na forma do art.16 do CTN, denotando que, em regra, a receita proveniente dos impostos é desvinculada de qualquer atividade estatal relativa ao contribuinte. Todavia, a constituição possibilitou a vinculação de parte da receita proveniente dos impostos à quatro coisas, quais sejam: serviços de saúde, ensino, melhorias na ADM tributária e para a garantia ou contra a garantia de empréstimos que venham a ser tomados pelos Estados, Distrito Federal e municípios junto a união.
Por derradeiro, cumpre salientar que as receitas provenientes dos impostos: 1 quanto a classificação legal, se consubstanciam em receitas correntes tributárias; 2 quanto a classificação doutrinária alemã, ser consubstanciam em receitas derivadas tributárias; e 3 quanto a classificação temporal, dependendo do imposto específico, se consubstanciara em receita extraordinária ou receita ordinária. 
Princípio do Equilíbrio
Tal princípio se consubstancia na assertiva de que não se pode ter num dado orçamento mais despesa do que receita, sob pena de eterno déficit orçamentário. Ademais, cumpre também consignar que a ocorrência de desequilíbrio tipifica o crime de responsabilidade fiscal por parte do mandatário, em tese, caracterizando também, a ocorrência de improbidade administrativa.
Direito Financeiro
Data: 03/03/2015
LEIS ORÇAMENTÁRIAS
PPA – PLANO PLURIANUAL
Vigência: 4 anos. 
Elementos: 2
Fulcro: Art. 165, I e S1º, CF/88
Iniciativa: Poder Executivo
Programação: Planejamento a médio prazo
	São dois os elementos que devem estar contidos no PPA, quais sejam:
Os objetivos, diretrizes e metas de uma determinada administração pública, disposta de forma regionalizada, em especial, sobre as despezas de capital e outros delas decorrente;
Os programas de duração continuada (ver S1º do art. 167 da CF/88)
Exemplo: Minha casa minha vida
Obs.:	entende-se por despesa de capital aquelas que em contra partida ao dispêndio (gasto) estatal tem – se um acréscimo do patrimônio do ente público em relação a um determinado bem que é integralizado ao seu patrimônio. 
A lei 4.320/64, em seu art. 12, classifica as despesas de capital em: investimentos, inversões financeiras, e transferências de capital.
Em síntese, podemos afirmar na prática que a maioria de despesas de capital são realizadas para o planejamento e a execução de obras, inclusive para aquisição de imóveis para a realização de tais obras, o que ocorre, em regra, por desapropriação.
LDO – LEI DE DIRETRÍZES ORÇAMENTÁRIAS
Vigência: 1 ano. 
Elementos: 4
Fulcro: Art. 165, II e S2º, CF/88
Iniciativa: Poder Executivo
Programação: Planejamento a curto prazo.
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
	
	Apresenta um conteúdo voltado
LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL
Vigência: 1 ano. 
Elementos: 3
Fulcro: Art. 165, I, II e III S5º, CF/88
Iniciativa: Poder Executivo
Programação: Planejamento a curto prazo.
	São três os elementos que devem estar contidos na LOA, conforme o art. 16, I, II E III, S5º da CF/88. Quais sejam orçamento fiscal, orçamento de investimento e orçamento da seguridade social.
Orçamento fiscal – trata-se de uma parte da LOA que deve referir às receitas e despesas dos poderes do respectivo ente público, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive as respectivas fundações instituídas e mantidas pelo respectivo Poder Público.
Orçamento de Investimento – trata-se da parte da LOA que prevê receitas e fixa despesas das empresas em que o respectivo ente público, direta e indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
Orçamento da seguridade social – trata-se da parte da LOA relacionada à previdência que abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados, seja da administração direta ou indireta, além dos respectivos fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
Direito Financeiro
Data: 07/04/2015
PRAZO DE ELABORAÇÃO DAS NORMAS ORÇAMENTÁRIAS
Exercício Financeiro 					Exercício Financeiro
Art. 34 da Lei 4.320/64
			 1ºJan.							31 Ago			31 Dez
Sessão Legislativa
Art. 57 da CF/88	recesso 		1º período da sessão 		recesso de 2º período da sessão recesso
			de fim de ano.	Legislativa			meio de ano	Legislativa fim de ano
				
			 1º Fev 2 Fev			17 Jul 18 Jul 31 Jul 1º Ago	 22 Dez 23 Dez 
Prazos – projeto do PPA
Fulcro: Art. 35, s2º, I do
ADCT, c/c Art. 57 da CF/88 									4 meses
c/c Art. 34 da Lei 4320/64	 1ºJan										31 Dez
c/c Art. 165, I da CF/88
									 Enviado pelo	 Devolvido pelo									 Executivo ao 		 Legislativo ao
									 Legislativo	 		 Executivo											 31 Ago 	 22 Dez
Prazos: projeto da LDO
Fulcro: Art. 35, s2º, II do
ADCT, c/c Art. 57 da CF/88				 		 8,5 meses
c/c Art. 34 da Lei 4320/64	 1ºJan										31 Dez
c/c Art. 165, II da CF/88
					Executivo envia			Legislativo 
					projeto da LDO			devolve ao
					ao Legislativo			Executivo
							15 Abr	 17 Jul		 1 Ago
									
									OBS: Art. 57, s2º, CF/88
Prazo: projeto da LOA
Fulcro: Art. 35, s2º, III do	
ADCT, c/c Art. 57 da CF/88 1ºJan								4 meses		31 Dez	
c/c Art. 34 da Lei 4320/64	 						
c/c Art. 165, III da CF/88							Executivo envia		 Legislativo										projeto da LDO			 devolve ao
									ao Legislativo			 Executivo												 31 Ago 	 22 Dez
											 OBS: TODO ANO
LULA 1º GOV.	LULA 2º GOV.	DILMA 1º GOV.	DILMA 2º GOV.
	2006	2007	2008	2009	2010	2011	2012	2013	2014	2015	2016	2017	2018
 ELEIÇÃO			 ELEIÇÃO			 ELEIÇÃO			 ELEIÇÃO
PPA
LDO
LOA
Direito Financeiro
Data:05/05/2015
Receitas Públicas
São entradas que ingressam aos cofres públicos em caráter definitivo. 
Exemplo: Impostose tributos.
Classificação de Receitas
Legal (Lei 4.320/64, art. 11)
Receita corrente – é aquela receita destinada ao custeio das despesas rotineiras de um determinado ente público, tais como: Folha de pagamento; combustível; material de escritório.
Receita de capital – são aquelas provenientes de recursos financeiros oriundos de constituição de dívida, na conversão em espécies de bens em dinheiro; recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a apreender despesas classificatórias em despesas de capital (neste último caso a subclassificação é transferência de capital), além do superávit do orçamento vigente (ver art. 42 ao 43 da lei 4.320/64)
Doutrinária (doutrina alemã)
Derivadas 
Não tributária – é aquela receita que advém de um terceiro, diferente de tributo, seja por natureza punitiva ou contratual. Exemplo: Multa de transito. 
Tributária – é aquela que advém de um terceiro, por intermédio dos tributos.
Originária – é aquela que advém da fruição do próprio patrimônio Estatal. Exemplo: Aluguer 
Direito Financeiro
Data:12/05/2015
Tributo
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. (Art. 3º do CTN)
“... prestação pecuniária compulsória...” – pagamento em dinheiro, feito de forma obrigatória.
“... em moeda...” – moeda corrente no Brasil.
“... que não constitua sanção de ato ilícito...” – MULTA não é tributo
							Crédito Tributário
“... instituída em lei...” – NATUREZA JURÍDICA do tributo.
			“EX Lege”	tributo somente nasce por lei ou norma que tem status de lei.
				 Principio da Legalidade
Art. 150, I, CF/88 – garantia constitucional que limita o poder de tributar do Estado.
“... e cobrada...” – obrigação de fazer – DIREITO-DEVER do Estado 	Fisco
									Faz. Pública
						Art. 142/CTN
“...mediante atividade administrativa...” – LANÇAMENTO – Ato Administrativo 
							NAT. JUR. 	OBRIG. TRIB. PRINCIPAL 	LANÇAMENTO	 	CRÉDITO TRIBUTÁRIO.
“... plenamente vinculada.” – LEI 	Discricionariedade – Liberdade de Escolha 
Art. 142/CTN 		Volatilidade – Manifestação de Vontade
	Parágrafo Único
A CF não institui nenhum tributo, o que ela faz é DIVISÃO DE COMPETENCIA TRIBUTÁRIA, ou seja, ela diz qual ente público, enquelendo, poderá instituir qual tributo, salvo as contribuições que custeiam o regime previdenciário dos respectivos servidores públicos, nas formas do art. 40 e 149, §1 da CF/88. Neste tocante, a constituição é impositiva.
Desta feita, podemos afirmar que, em regra, a norma que institui tributo é Lei Ordinária, haja vista por princípio de legalidade, que na ceara tributária encontra-se insculpido no art. 150, I da CF/88, revelando a natureza jurídica do tributo, qual seja, “ex lege”, que assevera que tributo somente nasce por lei ou norma que tenha status de lei, por exemplo: Medida Provisória. 
Competência Tributária
	A competência tributária se refere a instituição de tributo, uma vez que quanto à arrecadação e fiscalização, o art. 7 do CTN, as estabelecem como meras atribuições de função. Destante, a competência é indelegável, mas as atribuições são delegáveis, a arrecadatória inclusive ao privado.
Direito Financeiro
Data:19/05/2015
Organograma
Regra Geral								Princípio da Legalidade
Lei que institui (e aumenta) tributo – Lei ordinária – art. 150, I, CF/88
Lei que normatiza a parte geral do Dir. Tributário – Lei complementar – art. 146, CF/88
Exceções
Normas com status de lei:
Exemplo: Medidas Provisórias (ver art. 62, §2, CF/88) – Tratados e Convenções Internacionais (ver art. 96 e 98, CTN)
Lei Complementar (a CF determina que a instituição de alguns tributos somente pode ocorrer po Lei Complementar).
Empréstimos Compulsórios – art. 148
IGF – art. 153, VII
Impostos Residuais – art. 154, I
Contribuições Sociais Residuais – art. 195, §4
Direito Financeiro
Data:09/06/2015
Fases da Despesa Pública
Empenho
Se consubstancia no ato emanado da autoridade competente que cria para o ente público a obrigação de pagar pendente ou não de implemento de condição. O empenho nunca poderá exceder o limite dos créditos concedidos, sendo vedada qualquer realização de despesa sem prévio empenho.
Somente em casos especiais previstos na legislação específica poderá ser dispensada a emissão de nota de empenho. É possível a realização de empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.
O empenho pode ser feito por estimativa nos casos em que um montante não possa ser determinado.
OBS: Em âmbito municipal, o município fica proibido de empenhar mais do que o duodécimo da despesa do orçamento vigente no último mês do mandato do prefeito. Neste período também fica proibido que os municípios assumam, por quaisquer meio, compromissos financeiros para execução após o término do mandato. Cumpri consignar que tais proibições não se aplicam quando comprovadamente ocorrer calamidade pública. Os atos por ventura praticados que venham a produzir empenhos em desacordo com as proibições acima elencadas reputam-se nulos e de nenhum efeito, sem prejuízo da responsabilidade do prefeito. 
Liquidação
A liquidação tem sua importância com o comando legal inserto no Art. 62 da Lei 4320/64 que assevera que o pagamento da despesa somente será efetuado quando ordenado APÓS A SUA REGULAR LIQUIDAÇÃO. 
É que na prática financeira, para cada empenho a ser realizado é extraído um documento chamado ' Nota de Empenho ', documento este que indica o nome do credor, a representação e a importância da despesa, além da dedução desta despesa do saldo da dotação própria.
Desta feita, a liquidação da despesa se consubstancia na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os documentos e os títulos comprobatórios dos respectivos créditos. Tal verificação tem por finalidade apurar:
A origem e o objeto daquilo que se vai pagar;
O valor exato a ser pago;
Aquém se deve pagar o valor exato para extinguir a obrigação;
Assim, a liquidação da despesa contraída pelo ente público por intermédio de serviços prestados ou fornecimentos de mercadorias ou produtos pelo credor deverá ter por base:
O contrato, ajuste ou acordo respectivo;
A nota de empenho;
Os comprovantes de entrega do material ou da prestação efetiva do serviço.
Pagamento 
O pagamento é realizado por uma ordem, se consubstancia num documento chamado ' Ordem de pagamento ', que é o despacho exarado por autoridade competente determinando que a despesa seja paga. Tal documento somente poderá ser processado pelo serviço de contabilidade da administração pública. Tal pagamento deverá ser efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídas, por intermédio de emissões de cheques nominais, ordens de pagamentos ou transferências eletrônicas de fundos, realizadas em estabelecimentos bancários credenciados. Em raríssimos casos, e obedecidos os ditames legais, os pagamentos poderão ser feitos por meio de adiantamentos. 
Se houver previsão orçamentária expressa, em outras palavras, se na LOA houver disposição expressamente, as dotações feitas a unidades diversas da Administração Pública poderão ser movimentadas por órgãos centrais da administração geral. 
Neste diapasão, cumpre consignar que também é permitida a redistribuição de parcelas das dotações de pessoal de uma unidade orçamentária para outra, desde que a movimentação de pessoal seja considerada indispensável e que ocorra observando-se a legislação específica pertinente.
Quando a Administração Pública torna-se devedora em virtude de uma sentença judicial, tal pagamento far-se-á na ordem de apresentação do respectivo PRECATÓRIO, sendo proibido a designação de casos ou pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para esta finalidade. Todavia, existe uma possibilidade de ' Furar essa fila ‘, qual seja: Quando houver um acordo com o credor que venha a desonerar o valor devido pela administração pública,desde que o valor a ser utilizado para o pagamento não seja vinculado ao valor já orçado para o pagamento de precatórios daquele respectivo exercício financeiro. Tal possibilidade se lastreia nos princípios da economicidade e da supremacia do interesse público em detrimento do particular.
O regime de adiantamento e aplicável quando as despesas expressamente previstas em lei são realizadas por servidor público que antecedentemente, recebeu numerário da Administração Pública (Hoje valor não superior a R$ 8.000,00), sempre precedido de empenho na dotação própria, para a realização de despesa que não se subordinam ao processo normal de aplicação, isto é, licitação, não se fazendo adiantamento a servidor público em alcance nem a responsável por dois adiantamentos. Neste diapasão, vale lembrar que o regime de adiantamento é específico e limitado, posto que a aquisição de material, o fornecimento e a adjudicação de obras e serviços são regulados em lei, e primam pela Observância ao princípio da concorrência (ver lei 8.666/93).
Direito Financeiro
Data: 20/06/2015
Controles Orçamentários
INTERNO	Fiscalizar a execução orçamentária e tem matriz constitucional. É a CF que fiscaliza isso.
EXTERNO 	Art. 70 é a CF quem vai determinar o sujeito ativo desse controle que é o Poder Legislativo e o sujeito passivo é todo ente Público
Sujeito ativo – 	no controle externo tem a competência para exercê-lo são os respectivos poderes legislativos. Já em relação ao controle interno, a competência é do Poder que o executa. Quem executa o orçamento se outro fiscaliza.
Controle Externo – o sujeito ativo do controle externo são os respectivos poderes legislativos, com o auxilio do correspondente Tribunal de Contas.
Sujeito Passivo – em qualquer controle, o sujeito passivo será qualquer pessoas física ou jurídica, pública ou privada, que utiliza, arrecade, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais assuma obrigações de natureza pecuniária.
OBS: a competência para controlar externamente recai no Poder Legislativo, porque este em última analise, é o poder que representa de maneira mais direta, a sociedade, e como o dinheiro público é em última análise, o dinheiro da sociedade, nada mais lógico que a fiscalização exercida pelo legislativo. 
Tribunais de Contas – são órgãos auxiliares (mas autônomos) dos respectivos poderes legislativos, tendo a missão de exercer controle externo sobre as contas públicas. Suas competências são estabelecidas constitucionalmente (ver art. 71 da CF/88).
Apreciar as contas prestadas anualmente pelo respectivo mandatário de Ente Público, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 60 dias a contar do seu recebimento;
Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos, seja administração pública direta ou indireta, inclusive as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público respectivo, além das contas daqueles que deram causa a perda ou outra irregularidade que resulte prejuízo ao negócio (cofre) público.
Apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoas, a qualquer título, na administração direta ou indireta, incluída as fundações instituídas e mantidas pelo poder público, salvo as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como as concessões de aposentadorias, reformas e pensões ressalvadas as melhorias posteriores que n~]ao alteram o ato concessório. 
Realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no item 2;
Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;
Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pelo Ente Público mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres (parecidos) a outro ente público (ex. Recurso que a União repassa para os Estados, Distrito Federal e Municípios para execução de obras do PAC);
Prestar as informações solicitadas pelo Poder Legislativo, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;
Aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;
Assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
Sustar se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
Representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.
OBS: as multas que venham a ser imputadas por um Tribunal de Contas, bem como demais débito também imputadas a uma determinada pessoa tem eficácia de título executivo. Assim, caso não sejam pagos administrativamente, deverão ser cobrados em juízo, por intermédio de ação de execução fiscal.
Controle Interno – tem fulcro no art. 74 da CF/88. Tal artigo determina que os poderes executivo, legislativo e onde houver judiciário de forma integrada e coordenada, manterão o sistema de controle interno com quatro finalidade, quais sejam:
Avaliar o resultado das metas previstas no PPA, além da avaliação do cumprimento do programa do governo e dos orçamentos;
Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência da gestão dos recursos públicos, bem como da aplicação de tais recursos por entidades de direito privado;
Exercer o controle das operações de créditos, ações e garantias, bem como dos direitos do respectivo ente público;
Apoiar o respectivo controle externo no exercício de sua missão institucional.
OBS¹: os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade, dela darão ciência ao respectivo Tribunal de Contas competente sob pen de responsabilidade solidária. 
OBS²: muito embora pequena parte da doutrina intenda pela existência do chamado “Controle Privado”, nos alinhamos ao entendimento majoritário de que o mesmo não existe, apenas se tratando de um permissivo constitucional inserto no §2 do art. 74 da CF/88, estabelecendo que qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades perante o respectivo Tribunal de Contas.
Tal entendimento se justifica e se alinha com o próprio conceito técn. jurídico do qual seja “Controle Orçamentário”, uma vez que este pressupõe um conjunto de atividade coordenadas e sistematizadas, que vão muito além que somente denunciar. Neste viés, controle orçamentário significa não somente fiscalizar, identificar irregularidade ou ilegalidade e corrigi-los e promover estudos no sentido de melhorar a gestão pública, aprimorar os mecanismos de administração orçamentária, alem de punir administrativamente o mau gestor público.
OBS³: as regras estabelecidas pela CF/88 ao TC, também se aplicam no que couber aos demais Tribunais de Contas.
Composição do TC
TCU – 9 MINISTROS
Para entrar no meio e ser um ministro precisa prestar concurso público
1/3 – serão nomeados pelo presidente da Rep. 	1 de livre escolha do Pres. Da Rep. Desde que cumpra cinco requisitos e seja aprovado pelo senado federal.
2/3 – 6 serão nomeados pelo Congresso Nacional. 	2 nomeados de forma alternada entre membros do MPF – membros do MP que funcionem junto ao tribunal de contas da União e membros da carreira de auditor do TCU, observados os critérios de antiquada e merecimento, apos aprovação do nome pelo Senado Federal.
Demais TC – 7 CONSELHEIROS – cargo vitalício 
1/3 – 2 		Governador Estadual
		Governador Distrital	
		Prefeito	Mun. De São Paulo
				Mun. Do RJ
Cinco Requisitos:
Ser brasileiro (nato ou naturalização);
Ter mais de 35 e menos de 65 anos de idade;
Ter idoneidademoral e reputação ilibida;
Ter notório conhecimento jurídico, contábeis, economicos e financeiros ou de Adm. Pública
Ter mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no item 4.
OBS¹:os ministros do TCU tem as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos ministros que compoem o STJ.
OBS²: os conselheiros dos demais TC tem as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos desembargadores dos respectivos TJ.
OBS³: no TCU o auditor quando esteja substituindo um ministro, tem as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições de Juiz de TRF (Trib. Regional Federal).

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