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Exame Físico do Aparelho Respiratório Aula cristiane

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Exame Físico do Aparelho Respiratório – Aula 18-04-2016 – Cristiane 
INSPEÇÃO: 
Realizar Exame Físico Geral antes e começar inspeção (despir o tórax do paciente)
Inspecionar causas de dor não relacionadas a esse sistema: Herpes zóster
 Observar cicatrizes e lesões cutâneas
Decúbito melhor para examinar: sentado (pacientes acamados – adaptar)
Sinal de Lemos Torres: abaulamento do espaço intercostal durante a inspiração, demonstrando derrame pleural.
Sinal de Raymond: lesão da pleura – contratura muscular do lado da lesão (pleurite) – ipsilateral
Geralmente associados: rosário raquítico – TB, neoplasias (síndrome consumptiva)
				Sulcos de Hanison: acentuação dos sulcos 
Tipos de tórax: 
-Tórax normal
- Tórax em tonel (aumento do d-AP): pneumatopatias crônicas – alterações dos arcos costais (horizontalização por retração) – hiperinsuflação: DPOC, tabagismo crônico. 
- Tórax escavado, tórax de sapateiro – congênito (pectus escavatum)
- Tórax em peito de pombo (elevação em região do esterno) – crianças desnutridas na infância – pectus carinatum (cariniforme)
- Escoliose: estruturada – escoliose se mantém com abaixamento
	 Não estruturada: escoliose se corrige quando abaixado – problemas no MI
- Cifose: Congênito, Neoplasia, relacionado a coluna
- Gibosidade: acúmulo de gordura no trapézio (Cushing)
FR: 1 min (incursões respiratórias por minuto)
Eupneico: 15-20 irm
RN: 40- 45 irm
Bradipneico/Taquipneico
Inspeção dinâmica: 
Preferencialmente deitado
Tipo respiratório:
- patologia: respiração abdominal (tipo respiratório) – denota sofrimento respiratório
Homem: tórax superior (costal superior)
Mulher: toraco-abdominal
Ritmo respiratório: 
Cheyne- Stokes: bradipneia taquipneia apneia 
	Lesões do SNC, Hipertensão, Insuficiencia cardíaca, trauma crânio encefálico
	Paciente de UTI
Biot: menos padrão (sem sequencia lógica) 
	Causas: mesmas que Cheyne-Stokes
	Pacientes de UTI
Kusmaul (inspira- pausa- expira- pausa) apneia a cada ciclo (gráfico quadrado)
	Causas: cetoacidose diabética, pacientes graves
Suspirosa: eupneico – inspiração profunda 
	Causas: Sinais de tensão (ansiedade/ depressão) 
Tiragem: retração dos espaços intercostais
	Esforço respiratório: obstrução (aumento da pressão negativa)
Ex: asma, corpo estranho (geralmente criança, unilateral), Tumor, bronquite, DPOC
PALPAÇÃO: 
Dor torácica: local da dor
Quando não sente dor à palpação – dor não localizada
Avaliar temperatura, ex: Herpes (aumento da temperatura antes das lesões) 
Síndrome de Claude- Bernard-Horner – sudorese unilateral
Síndrome da VCS: Compressão, ex: tumor – edema unilateral por alterações do retorno venoso. Sintomas venosos começam no braço e face. Pode evoluir para Obstrução no SNC: confusão mental, desmaios. 
Enfisema subcutâneo: ar no subcutâneo (bucha cheia de ar)
	Relacionada a pneumotórax
Linfadenomegalias: TB, sarcoidose, neoplasias
Palpação do SR propriamente dito: 
Expansibilidade: geralmente posterior
Dedos afastam quando se inspira
Ápice: geralmente 1 cm
Base: geralmente 2 cm
	Expansibilidade diminuída: 
	- Unilateral: Atelectasia, derrame pleural, pneumonia
	- Bilateral: Enfisema, Derrame Bilateral, DPOC
	Expansibilidade aumentada:
	- Compensatória = unilateral (pulmão vesicante): atelectasia, derrame pleural 	unilateral
Frêmito toracovocal: sente na mão a voz do paciente (33)
Aumentado: som propaga melhor no sólido
	- Consolidação alveolar (alvéolo preenchido): pneumonia, tumor, IC – congestão 	pulmonar. 
Diminuído: (afasta ponto de ausculta) derrame pleural, pneumotórax (geralmente unilateral), obesos, atelectasia.
Simpático ao frêmito
Assimpático ao frêmito
Frêmito brônquico: estertores
Frêmito pleural: atrito pleural
PERCUSSÃO: 
- Espaço intercostal
Som pulmonar: som seco, tambor
Consolidação: edema – som submaciço, maciço
		Derrame pleural – maciço
Timpânico: pneumotórax (bolha pulmonar)
	 Bolha gástrica: espaço de Traube
Abaixo do processo xifoide: submaciço
5º espaço intercostal: maciço (fígado)
AUSCULTA: 
- Som traqueal: som alto (componente expiratório > inspiratório) área de projeção da traqueia = anatomia
- Som brônquico: área de projeção acima da clavícula: inspiração = expiração 
- Som bronquiovesicular: localização superior (região esternal superior e interescapulo-vertebral)
	Pode ser ouvido lateralmente a uma consolidação (no local da consolidação: murmúrio diminuído) 
- Murmúrio vesicular: inspiração > expiração 
	Ruído suave: periferia do pulmão
	Base pulmonar: mais audível 
	Alteração: 
	- Aumenta – hiperventilação, paciente magro (aumento difuso)
	- Diminui: localmente – atelectasia, pneumonia, derrame pleural, pneumotórax
		 Difusamente – asma, DPOC
Sons patológicos:
- Estertores finos ou crepitação (velcro, roçar cabelos)
	Fim da inspiração (reflete alvéolo preenchido)
	Causas: pneumopatias intersticiais -- pneumonia lobar, fibrose pulmonar, IC esquerda descompesanda -- congestaõ pulmonar
- Estertor grosso ou bolhoso: nem sempre tem relação com fase do ciclo
	Ruído de trasmissão, às vezes pode ser ouvido por tudo o tórax
	Acúmulo de segreção: tosse faz com que mude de posição ou desapareça
	Causas: Bronquite, Bronquiectalactasia. 
- Ronco
- Sibilo (não é fixo): significa espasmos (dificuldade de passagem de ar)
	Asma, bronquite, choque anafilático (broncoconstrição), enfisema	
	Sibilo localizado: compressão da área respiratória (tumor)
- Sopros: 
1. Tubário (glótico patológico) – pneumonia extensa (transição entre área normal e consolidação), condensações superficiais extensas (ausculta acima da consolidação)
2. Cavernoso/ cavitário: TB cavernosa (mais grave e mais rude que tubário)
3. Anfórico (variante do cavitário): sensação de sopro dentro da garrafa: fístula broncopleural, TB cavernosa
Ausculta da voz: Ressonância vocal
Normal: não é audível perfeitamente o 33
- facilitação: aumentada (broncofonia, pectorilóquia fônica, pectorilóquia afônica)
- dificultada: diminuída (enfisema, atelectasia, derrame pleural)
Broncofonia: ainda não perfeitamente audível (consolidação)
Pectorilóquia fônica: 33 perfeitamente audível (consolidação, tumor)
Pectorilóquia afônica: 33 sussurrado
- Egofonia: som agudo metálico (cabra)
Fala ‘’E’’ ouve-se ‘’A’’.
Presente na parte superior de derrame pleural e condensação pulmonar. 
No local da lesão está diminuído.

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