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PNEUMO Anamnese e exame fisico em pneumologia

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PNEUMOLOGIA: 
Anamnese e Exame Físico 
 
Avaliação dos sintomas respiratórios 
 Anamnese dos sintomas respiratórios fornece 
pistas importantes sobre a existência da doença 
 Identificação 
o Prevalência > no sexo feminino: LES; sexo 
masculino: enfisema 
o A prevalência também varia com a raça 
 Queixa principal 
 História da doença atual 
 História familiar 
 História social e hábitos 
 História ocupacional 
 História patológica pregressa 
 
 O diagnóstico requer a integração: anamnese 
+ exame físico + exames complementares 
Queixa Principal + HDA 
 Motivo da procura por assistência médica 
 Duração 
 Detalhar as queixas 
Sintomas respiratórios 
 Em que situações ocorrem 
 Frequência 
 Aparecimento súbito ou gradual 
 Fatores de melhora e piora 
História familiar + social + hábitos 
 Importância: doenças contagiosas, alergias, 
poluição, conflitos familiares 
 Antecedentes: DPOC, asma, TB, fibrose cística, 
doença auto-imune, DM 
 Tabagismo: ativo ou passivo, idade de início, carga 
tabágica (maço-ano), idade que parou de fumar 
 Alcoolismo, drogas (heroína) 
História ocupacional 
 Fábrica de cimento, piso, granito 
 Mineradores de carvão 
 Pedras (asbestose), algodão (bicinose), carvão 
 Fundição de aço (siderose) 
 Cavadores de poços 
 Produtos químicos 
 Pombos, papagaios, periquitos (Histoplasmose) 
 Uso de drogas 
 Elementos ambientais, alérgenos 
História patológica pregressa 
 Tosse, dispneia, hemoptise 
 Asma, TB, DPOC, pneumonia 
 Lesões torácicas, cirurgias 
 Alergias (remédios, alimentos, polen, fumaça) 
 Vacinação contra pneumococo, influenza) 
 Internações graves prévias (pneumonia, asma) ou 
presença constante em emergência 
 Uso de medicações (duração e dosagem) 
IOA 
 Interrogatório por órgãos e aparelhos 
 Definir se a doença é primária do pulmão ou 
doença sistêmica 
Queixas respiratórias 
 Dispneia 
o Quando ocorre (esforços, repouso) 
o Se ocorre ao deitar (ortopneia) 
o Se acorda a noite subitamente (dispneia 
paroxística noturna) 
o Intensidade: leve, moderada ou intenda 
o Sintomas associados: tontura, dor, aperto, 
sudorese, chiado 
o Causas: asma, DPOC, embolia pulmonar, IC, 
anemia, doença neuromuscular, doença 
intersticial, psicogênica 
 Cianose 
o É algo mais observado pelo médico do que 
relatado pelo paciente 
o Coloração azulada na pede e superfície 
mucosa 
o Manifestação tardia de hipoxemia 
o Circulação capilar: 2 g Hb/100mL sangue 
o Aumento da Hb não saturada de O2 
o 5g% Hb não saturada no sangue periférico 
o Mecanismos: hiperventilação alveolar (dç 
neuromuscular), distúrbio na troca gasosa 
pulmonar (dç parenquimatosa, dç 
intersticial), desvio A-V (CIA, CIV) 
 
 
 Tosse 
o É uma resposta reflexa aos estímulos 
irritantes na laringe, traqueia ou brônquios 
o É um mecanismo de defesa 
o Duração: 
 Aguda: < 3 semanas 
 Subaguda: 3 – 8 semanas 
 Crônica: > 8 semanas 
o Relação com época do ano, período de dia ou 
noite 
o Dor? 
o Melhora com medicação 
o Se é seca ou produtiva 
o Expectoração: 
o Causas de tosse 
 Aguda: infecção de VAS, quadros gripais, 
infecção bacteriana, DPOC ou asma 
exacerbadas, IC descompensada, 
exposição ambiental ou ocupacional 
 Subaguda: doenças infecciosas e não 
incecciosas, DRGE, sd da tosse das VAS 
(STVAS) 
 Crônica: STVAS, asma, DRGE, tabagismo, 
uso de IECA 
 
 Expectoração 
o Coloração: amarelo, esverdeado, 
sanguinolenta, sangue vivo) 
o Odor 
 Odor fétido: PNM bacterianas 
(anaeróbios) – abcesso pulmonar 
o Quantidade 
 Escarro abundante, espumoso e róseo: 
edema pulmonar 
o Qualidade (mucoide, espumosa, espessa) 
 Escarro espumoso, semelhante à saliva: 
carcinoma bronquioaveolar 
o Observar se é proveniente da orofaringe ou 
brônquios 
 Vômica 
o Eliminação de pus 
o Abcessos ou cistos que drenam para os 
brônquios 
o Causas: abcesso pulmonar, empiema, 
mediastinite, supurada, abcesso subfrênico 
 Hemoptise 
o Expectoração de sangue pela boca 
proveniente do trato respiratório inferior 
o Quantidade 
 Leve: < 100 mL/24 h  muitas vezes 
pode tratar em domicilio 
 Moderada: 100 – 600 mL/24 hr  
internar o paciente 
 Grave: > 600 mL  internar 
o PNM recorrente: bronquiectasia 
o Febre, sudorese, perda ponderal: TB 
o Dispneia e dor pleuriticia: TEP 
o Fatores de risco para TVP: TEP 
o Tabagismo: CA de pulmão 
o Secreção purulenta: abcesso 
o Dç CV: estenose mitral, TEP 
 
 Dor torácica 
o Pleural 
o Neurite intercostal 
o Muscular 
o Costocondral 
o Embolia pulmonar 
o Dor cardíaca, pericárdica 
o Comrpometimento da pleura parietal 
o Parede torácica 
o Diafragma 
o Estruturas mediastinais 
1. Dor pleural: 
o Inflamação aguda da pleura parietal 
o Ventilatório-dependente 
o Pode se associar: tosse seca, febre, dispneia 
o Dor pleurítica localizada: PNM, TB, embolia 
pulmonar e doença maligna 
o Diminuição da dor com limitação da 
expansão torácica: derrame pleural 
o Dor intensa após cirurgia: embolia pulmonar 
o Dor pleural intensa, com tosse, febre, 
expectoração: pneumonia 
o Dor pleural associada a doença prolongada 
com perda ponderal e tosse persistente: TB 
ou malignidade torácica 
2. Dor por neurite intercostal: 
o Sensação de choque elétrico 
o Superficial ou profunda 
o Não relacionada a movimentos respiratórios 
o Pode estar associada com áreas 
hiperestésicas da pele, na parede torácica 
3. Dor muscular: 
o Piora com movimentos 
o Não ventilatório-dependente 
o Sensibilidade dolorosa local 
o Pode se associar a traumatismo ou exercício 
prévio 
4. Dor constocondral 
o Síndrome de Tietze – sensibilidade dolorosa à 
pressão e aumento palpável das cartilagens 
entre as costelas e o esterno 
o Dor superficial bem localizada 
o Cartilagens mais afetadas: 2ª, 3 e 4ª 
o Pouca relação com movimentos – deitado, à 
noite 
5. Dor cardíaca: em aperto, à esquerda, irradia 
pros ombros, braços ou pescoço 
o Angina pectorais: dor precordial causada pelo 
esforço ou ansiedade e alivia com repouso ou 
vasodilatador 
o IAM: retoresternal, associada a choque, 
alterações enzimáticas e no ECG (sensação de 
morte iminente) 
6. Dor pericárdica: retroesternal, irradia para a 
esquerda, pode estar relacionada ao exercício 
o Também afetada pela respiração 
o Aliviada com o paciente sentado ou 
inclinando o tórax para a frente 
7. Dor aórtica: causada por aneurisma 
o Profunda, lacerante, retroesternal e às vezes 
interescapular 
8. Dor da embolia pulmonar: 
o Associada a dispneia geralmente súbita 
o Fatores de risco: idade avançada, imbolidade, 
neoplasias, cirurgias, trombofilias... 
o Às vezes, raro, tríade: dispneia, hemoptise e 
tosse 
o Semelhante a pleurite e pneumonia 
o Observar outras doenças emboligênicas 
associadas (deficiência de fatores de 
coagulação...) 
 Rouquidão 
o Mudança do timbre da voz 
o Geralmente anormalidade da laringe e cordas 
vocais 
o Pode ser oriunda de TU pulmão (lesa o n. 
laríngeo recorrente), TB laríngea, pólipos 
 Sibilância (chiadeira) 
o Redução de calibre da árvore brônquica 
o Expiração associado com dispneia 
o Mecanismos: broncoespasmo, edema, 
inflamação da mucosa brônquica, muco, 
fibrose, CE, tumor 
o Associado ao exercício, inalação de pó, 
infecção respiratória, estado emocional 
o Causas: asma, DPOC, TB, neoplasia 
o Condições que aliviam: uso de medicações 
Exame Físico 
1. Inspeção 
o Paciente despido até a cintura 
o Examinador e paciente em posições 
confortáveis 
o Sala bem iluminada 
o Procurar sinais: 
 Dispneia? Rouquidão? Tosse e secreção? 
o Cor da pele: pele, mucosas, conjuntiva, 
palato mole, lábios e língua – cianose 
o Distensão das veias do pescoço 
 DPOC – distensão na expiração e colpso 
na inspiração 
o Presença de veias ingurgitadas sobre o tórax 
Ex.: síndrome da veia cava 
o Extremidades: dedos e unhas 
 Baqueteamento digital (hipoxemia 
crônica/ OAHP) 
 Câncer de pulmão, FPI, empiema, 
abcesso, BQT 
 
 
 
 
 
 
o Inspeção estática 
 Condições da pele 
 Colaterais? 
 Abaulamentos ou retrações 
 Forma do tórax normal: relação entre os 
diâmetros ântero-posterior e lateral de 
1:2 
 Tórax em tonel: enfisematoso, idosos, 
asm,a BQT 
 Tórax em funil (pectus escavatum): 
raquitismo, doenças congênitas do 
tecido conjuntivo 
 Peito de pombo (pectus carinatum): 
asma, CIA, CIV, cifoescoliose 
 Cifoescoliose torácica: TB de coluna, AR, 
congênita 
 Lateral; escoliose 
 Posterior: cifose 
 Ambos: cifoescoliose 
o Inspeção dinâmica 
 FR: 12 a 22 irpm 
 Assimetria torácica durante movimentos 
respiratórios (posição supina) ? 
 
 Ritmos respiratórios: 
 Taquipneia: respiração rápida e 
superficial 
o Doenças restritivas, dor 
torácica, febre, PNM 
 Brodipneia: respiração lenta e 
superficial 
o Coma diabético, depressão do 
centro respiratório 
 Hiperpneia: aumento na 
profundidade na respiração 
o Ansiedade, acidose metabólica. 
Lesões neurológicas 
 Apneia: interrupção da respiração 
 Respiração de Cheyne-Stokes: 
ocorrem perídos de respiração 
profunda alternados com períodos 
de apneia 
o Ex: recém-nascido, intoxicação 
por barbitúricos, AVC, TCE, ICC 
 
 Respiração de Kussmaul: 
caracteriza-se por inspirações 
amplas, intercaladas por apneia e 
expirações profundas e ruidosas 
o Ex.: acidose metabólica 
 
 Respiração de Biot: irregularidade 
de amplitude e frequência dos 
movimentos respiratórios, não 
periódica 
o Ex.: meningite, lesão medular 
 
o Tipo de respiração: 
 Ortostase: 
 Seco feminino: torácica 
 Sexo masculino: toracoabdominal 
 Decúbito: abdominal ou diafragmática: 
ambos sexos 
o Uso de musculatura acessória 
o Movimento paradoxal 
o Tiragem 
 
2. Palpação 
o Palpar linfonodos 
o Palpar traqueia  avalia desvio, lesão, 
tumoração, abaulamento 
o Avalia-se expansibilidade torácica, áreas de 
dor, tônus muscular, presença de massa... 
 
 
o Frêmito Toracovocal (vibração da corda vocal 
transmitida pela parede torácica)  33 
 
 FT ↑: som mais bem transmitido em 
pulmão mais sólido, menos aerado 
 FTV ↓: condições que favoreçam menos 
a transmissão do som – espessamento 
pleural, derrame pleural, pneumotórax 
 
3. Percussão 
o Observam-se sons nos espaços intercostais 
pela presença de ar nas vias respiratórias. 
Avaliar a presença de ar 
o Som claro pulmonar!! 
o Timpânico: pneumotórax, tórax enfisematoso 
o Maciço: consolidação 
 
 
4. Ausculta 
o Avalia-se o fluxo aéreo pela árvore 
traqueobrônquica 
 
 
o Técnica: 
 Respiração com boca entreaberta 
 Início: região posterior  lateral  
anterior 
 Respeitar a simetria e os limites do 
pulmão 
 Assimetria da ausculta respiratória: 
efeitos das estruturas cardiovasculares e 
da geometria das vias aéreas 
o Ruídos normais: 
 MV: som relativamente suave e de baixa 
frequência 
 Fase inspiratória mais longa 
 Sem pausa entre ins e expiração 
 Som brônquico: intenso, agudo 
 Fase expiratória mais extensa que a 
inspiratória 
 Normalmente presente sobre o 
manúbrio 
 Pausa entre ins e expiração 
 Som broncovesicular: mistura sons 
brônquicos e vesiculares 
 Fase ins e exp iguais 
 Normalmente auscultado em: 
anteriormente perto dos brônquios 
principais (1º e 2º EIC), 
posteriormente entre as escápulas 
 Som traqueal: geralmente não 
auscultado, presente sobre porções 
extratorácicas da traqueia; de 
frequência alta 
 Fase expiratória levemente mais 
longa que a inspiratória 
o Ruídos anormais 
 Estertores (crepitações finas e 
grosseiras): sons não musicais, audíveis 
quando ocorre abertura súbita de VAs 
 Auscultados na ins e na exp 
 Finos: estertores de tonalidade alta, 
curta duração, não desaparecem 
com a tosse 
o Doenças intersticial, 
pneumonia, congestão 
 Grossos: estertores de baixa 
tonalidade, maior duração, 
representam abertura de vias 
aéreas contendo secreção 
o Bronquiectasias, bronquite 
 
 Roncos: sons graves, de baixa tonalidade 
 Inspiração > expiração 
 Sibilos: sons pulmonares musicais 
produzidos pela passagem de ar por VAs 
estreitadas 
 Agudos, de alta frequência 
 Especialmente atenção quando 
localizados 
 Monofônico: característico de 
brônquio obstruído por tumor 
 Polifônico: doença estrutural do 
pulmão 
 
 Estridor: som musical produzido a partir 
de uma VA mais central 
 Facilmente audível à distância do 
paciente (semelhante ao sibilo 
monofônico, só que mais intenso) 
 Ex.: estenose de traqueia 
 Atrito pleural: sons não musicais em 
geral mais longos e mais graves que os 
estertores 
 Ex.: espessamento pleural por 
depósito de fibrina ou células 
neoplásicas 
 Grasnidos: som musical inspiratório 
distinto 
 Ex.: fibrose pulmonar, pneumonia 
de hipersensibilidade 
 Sopros (sons respiratórios sobre 
cavidade pulmonar) 
 Duração na insp e na exp são iguais 
 Há pausa entre ins e exp 
 Sons vocais: 
 Broncofonia 
 Egofonia 
 Pectoriloquia: fônica e afônica 
o O paciente fala e você sente 
aquele som mais aumentado, 
como se fosse o frêmito

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