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Polícia Civil: Atribuições e História

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Polícias:
Administrativa
Civíl
Federal
Judiciária
Militar
O que é? 
Missão
Como ingressar
Principais atribuições
Quando foi criada
Onde fica a sede
Subdivisões
INTRODUÇÃO
A sociedade brasileira, de um modo geral, costuma confundir as atribuições dos diversos órgãos responsáveis pela manutenção da Segurança Pública do país, não sabendo definir quais funções caberiam a cada um deles.
Dentre as várias polícias existentes no Brasil, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Administrativa e Polícia Judiciária. Aqui veremos um resumo de cada uma delas.
Civil:
Missão da Polícia Civil
A Polícia Judiciária investigativa atua na defesa da sociedade e na preservação da ordem pública, promovendo e participando de medidas de proteção à sociedade e ao indivíduo, exercendo com excelência suas atribuições, ou seja, a apuração das infrações penais e a identificação de sua autoria.
Investigar as infrações penais e desenvolver as atividades de Polícia Judiciária e Administrativa com eficiência, eficácia e efetividade, garantindo segurança à sociedade e preservando a paz social.
Integrar a gestão coletiva da segurança pública e justiça criminal, por meio da realização eficiente da investigação criminal científica, redutora do fenômeno da violência. 
Contribuir para a harmonia das relações sociais e o exercício pleno da cidadania, promovendo e desenvolvendo a investigação criminal e serviços administrativos de fiscalização e controle.
Objetivos
Garantir a segurança dos cidadãos;
Investigar e descobrir a autoria dos crimes, colhendo e transmitindo às autoridades competentes os indícios e provas, indagando seus autores e cúmplices, concorrendo eficazmente para que sejam levados aos tribunais.
As POLÍCIAS CIVIS são os órgãos do sistema de segurança pública aos quais competem, ressalvada competência específica da União, as atividades de polícia judiciária e de apuração das infrações penais, exceto as de natureza militar.
 Garantir a segurança dos cidadãos;
Rastrear e descobrir os crimes que não puderam ser prevenidos, colhendo e transmitindo às autoridades competentes os indícios e provas, indagando quais sejam os seus autores e cúmplices, e concorrendo eficazmente para que sejam levados aos tribunais
PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES
Diretrizes
Obediência à hierarquia e à disciplina;
Respeito à dignidade da pessoa humana, garantindo a integridade física e moral da população;
Preservação da ordem, repelindo a violência e fazendo observar as leis;
Atuação na defesa civil, prestando permanentes serviços à comunidade;
O exercício da função policial com probidade, discrição e moderação;
Conduta funcional dentro de padrões éticos e morais.
Atuação
Atua na área de segurança pública prestando os seus serviços para toda a população do Estado. A POLÍCIA CIVIL executa um serviço distinto da generalidade dos serviços públicos, o trabalho policial é complexo, característico, ininterrupto, requerendo daqueles que o executam, atenção contínua, disciplina, dedicação, prudência, discrição, iniciativa, presteza, decisão, perspicácia, urbanidade e abnegação. Desconhece, o funcionário policial os horários, as condições climatéricas, as distâncias e os riscos. Assim é o funcionamento de nossa nobre atividade policial
Cabe à polícia civil, entre outras tarefas, cumprir mandados de prisão e de busca domiciliar, realizar a apreensão de materiais, produtos e instrumentos de infração penal, requisitar perícia oficial e exames complementares, zelar pela preservação da segurança e ordem públicas, pela incolumidade do patrimônio e das pessoas e organizar e executar as tarefas de identificação civil e criminal, quando necessário.
Funcionamento
A Polícia Civil executa um serviço distinto da generalidade dos serviços públicos. O trabalho policial é complexo, característico, ininterrupto, requerendo daqueles que o executam, atenção contínua, disciplina, dedicação, prudência, discrição, iniciativa, presteza, decisão, perspicácia, urbanidade e abnegação. Desconhece, o funcionário policial, horário, condições climatéricas, distâncias e riscos. Assim é o funcionamento da nobre atividade policial.
Quando foi criada
A história da Polícia Civil no Brasil começou em 1530, mais precisamente em 20 de novembro, quando ainda éramosBrasil Colônia,  e,  para manter a ordem pública na terra conquistada, os representantes portugueses que vieram para cá determinaram que um grupo de homens fizesse a segurança em cidades, vilas e áreas rurais. Eram homens escolhidos entre a população civil. A partir do ano de 1600, foi criado os cargos de alcaides (oficiais de justiça) e de quadrilheiro, que tinham a responsabilidade de prender  os “malfeitores”. Para manter a ordem cada “quadrilheiro” tinha sob seu comando vinte homens. Havia também o cargo de capitães-do-mato, que eram especializados na captura de escravos fugitivos.
Em 1760, Dom João 1º, rei de Portugal, criou o cargo de Intendente Geral de Polícia da Corte e do Reino que tinha poderes ilimitados, tendo jurisdição inclusive no Brasil. O intendente tinha auxiliares, os delegados e subdelegados.
Na verdade, era uma polícia desorganizada, já que os governantes do Brasil Colonial eram quem exerciam o poder executivo, legislativo e judiciário e, é claro, o pleno poder de policia. Só em 1808, com a chegada do príncipe-regente Dom João 6º ao Brasil é que a história começou a mudar. Em 10 de Maio de 1808, ele criou o cargo de Intendente Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil, e nomeou para exercer a função, o desembargador Paulo Fernandes Ferreira Viana.
A função da nova intendência – que seguiu o mesmo modelo adotado pela polícia de Lisboa – era a de fazer a segurança pessoal da família real e também cuidar da segurança coletiva, o que incluía fazer policiamento nas ruas, investigar crimes e capturar criminosos. Ao  intendente geral competia decidir o que era crime, determinar a prisão ou a liberdade de alguém, levar a julgamento, condenar e ainda supervisionar o cumprimento da pena. Assim, estava criada a Polícia Civil do Brasil.
O que Dom João 6º queria, além de montar uma polícia eficiente para combater crimes comuns, era também se precaver contra espiões e agitadores franceses. Queria um corpo policial também político que trouxesse à Corte informações sobre o comportamento do povo e impedisse que os brasileiros fossem “contaminados” pelas idéias liberais que a revolução francesa espalhava pelo mundo. Nascia também, portanto, o “serviço de inteligência” da Polícia brasileira.
Como ingressar
Para tornar-se um policial civil é necessário ser brasileiro, estar quite com as obrigações eleitorais e militares, possuir idade entre 21 e 45 anos, estar apto a exercer normalmente os direitos políticos, ter curso superior, não ter praticado nenhum tipo de infração penal nem possuir antecedentes criminais, ter Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no mínimo categoria B e ter boa saúde (física e mental) que será avaliada.
Os concursos públicos para as carreiras policiais civis ocorrem periodicamente, mas dependem da existência ou criação de vagas e de autorização governamental, bem como da divulgação do edital no Diário Oficial do Estado. Estes concursos são realizados em duas fases eliminatórias e sucessivas: prova escrita (teste) e prova oral. Apenas o concurso para delegado conta com três fases: provas escrita (teste), dissertativa e oral. Após a aprovação, o candidato é nomeado e deve freqüentar e ser aprovado em curso de formação da Academia de Polícia Civil.
Divisões
O Deic (Departamento Especial de Investigações Especiais), por exemplo, é um importante departamento da Polícia Civil, onde há dezenas de delegacias, cada uma delas especializada em investigar diferentes tipos de crimes. Os delegados mantém álbuns, onde os principais bandidos ligados a quadrilhas especializadas estão catalogados. Estas fotos são apresentadas a vítimas para que elas possam fazer reconhecimento do bandido que a atacou.
No Deic, há policiais especializados emtodos os tipos de criminosos, desde ladrões de cargas até ladrões de cabos e fios. Lá também estão as delegacias que combatem a pirataria (CDs e DVDs piratas, por exemplo), e as falsificações de produtos como roupas e tênis de marca, bebidas, perfumes, e acredite, até de camisinhas!
O Denarc (Departamento de Investigação sobre o Narcotráfico) é outro departamento extremamente importante na Policia Civil de vários estados brasileiros, já que o tráfico de drogas é um dos maiores problemas do país, em se tratando se segurança pública.  Seus delegados e investigadores têm a missão de identificar traficantes, encontrar e destruir plantações de maconha e laboratórios de cocaína e outras drogas.
A Dise (Divisão de Investigações sobre Entorpecentes) também tem delegacias especializadas em investigações sobre os traficantes e os mais diferentes tipos de drogas como maconha, cocaína e opiáceos e psicotrópicos, crack e merla.
O Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo) é responsável pela administração de todas as delegacias dos 38 municípios que integram a região metropolitana da Grande São Paulo.
Já as delegacias da cidade de São Paulo estão subordinadas ao Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital). São 93 distritos policiais e oito delegacias seccionais (em cada zona da cidade, há um delegado-chefe que comanda os delegados dos distritos de sua região).Também se subordinam ao Decap as delegacias de Defesa da Mulher, de Proteção ao Idoso, contra Crime de Racismo, do Turista, especializada em atender os turistas estrangeiros que visitam nosso país e que são vítimas de bandidos brasileiros, além das delegacias voltados para o menor infrator. O GOE (Grupo de Operações Especiais) também é subordinado ao Decap.
O GOE é uma força de elite da Polícia Civil e tem como função prestar auxilio às unidades policiais convencionais em ocorrências de alto risco, onde existam reféns, por exemplo. Também atua em rebeliões no sistema prisional. Mais de 200 policiais e 60 viaturas compõem esta equipe especial da Polícia Civil. Entre as equipes do GOE, a mais famosa é a Delta, considerada ultra especializada e preparada para tudo. Seus integrantes são reverenciados como os mais experientes em ações especiais e são eles que dão aulas, treinam e preparam novos policiais do GOE paulista.
O Deinter (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) atua, como o nome diz, no interior de Estado, com delegacias e chefias subordinadas ao comando da polícia civil na Capital, ou seja, à Delegacia Geral. 
Delegacia de Desaparecidos - é uma delegacia especializada no registro e busca de pessoas desaparecidas. Ao contrário do que muitos acreditam não há prazo de 24 ou 48 horas para que um familiar registre a queixa do desaparecimento de um parente. Algumas horas sem contato com a família, fora da rotina habitual já é o suficiente para que se registre a queixa. Muitas destas delegacias de desaparecidos mantém sites onde são colocadas fotos de crianças, adolescentes, homens e mulheres desaparecidas, com as descrições da data do desaparecimento, roupas que usavam, características diferenciadas (marcas, cicatrizes etc).
Detran - o Departamento Estadual de Trânsito também é ligado a Polícia Civil e é responsável pela autorização para que as pessoas possam dirigir, promovendo provas escritas e práticas, e aprovando ou reprovando o candidato a motorista. É o Detran que expede a carteira de habilitação e também confere as multas que o motorista levou, contando seus pontos e, em caso do motorista ultrapassar os 25 pontos anuais permitidos, suspende sua licença para dirigir.
IRGD - O Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, é, em São Paulo (nos outros Estados, o nome muda) o órgão responsável pela emissão da Carteira de Identidade, o “RG” do cidadão. Ele cria um cadastro de cada pessoa, que deixa, ao obter o documento, além de todos os seus dados, suas impressões digitas impressas. Quando ocorre um crime, por exemplo, e no local os peritos conseguem impressões digitais, elas são comparadas com impressões cadastradas no RG e muitas vezes isto leva a polícia ao autor do delito.
Militar:
Missão:
"Promover, com a comunidade capixaba, a preservação da ordem pública no Estado do Espírito Santo."
Valores
Disciplina
Eficiência Organizacional
Eficácia Operacional
Ética
Hierarquia
Inovação
Interação Comunitária
Interesse público
Legalidade
Priorização dos direitos humanos
Racionalidade na utilização dos recursos públicos
Transparência administrativa e operacional
Valorização dos recursos humanos
Visão
Ser reconhecida como uma referência nacional em qualidade de serviços públicos e como um pólo de soluções inovadoras na administração de segurança pública.
A Polícia Militar, como Corporação, insere-se, como podemos ver, entre as instituições que exercem poder de polícia administrativa, praticando atos administrativos de polícia, notadamente ordens e proibições, que envolvem, não apenas a atuação estritamente preventiva, mas, igualmente, a fiscalização e o combate aos abusos e às rebeldias, às mesmas ordens e proibições, no campo, por exemplo, da polícia de costumes, do trânsito e do tráfego, das reuniões, dos jogos, das armas, dos bens públicos, etc. Destacam-se, nessa área, suas funções de policiamento ostensivo e de contenção de movimentos multitudinários.
Em conseqüência dos argumentos, é inquestionável a afirmação de que o órgão incumbido da polícia administrativa da ordem pública, isto é, da polícia preventiva, no ordenamento constitucional e infraconstitucional vigentes, em relação às esferas estadual e municipal, é a Polícia Militar que, além de ser a mais visível a todos, é, também, a primeira linha de defesa da sociedade contra o crime.
Atribuiçoes:
A Polícia Militar deve dispor de um Serviço de Inteligência capaz de obter dados para identificar quem são os criminosos, como e onde eles atuam, visando obter um policiamento preventivo/repressivo eficaz. É importante ressaltar que a investigação realizada pela Polícia Militar não se confunde com a investigação realizada pela Polícia Civil, a Polícia Militar não instaura inquéritos policias, não interroga suspeitos, portanto, não há que se falar em usurpação da função pública por parte de policias militares.
Mas, os responsáveis pela Segurança Pública, ao julgarem incorretas algumas atividades praticadas pela Polícia Militar, parecem esquecer-se que sua missão Constitucional é prestar um Serviço Público eficiente, para a garantia da Preservação da Ordem Pública e da Segurança Pública. A sociedade almeja que o Estado tenha uma atuação eficaz de combate ao crime, para que aquele que cometeu o delito seja julgado e, caso seja declarado culpado seja condenado.
Quando foi criada
No Brasil as origens da Polícia remontam ao período colonial. Após o descobrimento, Portugal não demonstrou interesse imediato pela nova terra acrescentada a seus domínios, e só não a abandonou completamente em razão das constantes invasões e incursões de estrangeiros, notadamente dos franceses. 
As primeiras expedições se destinavam muito mais a patrulhar o litoral do que propriamente a colonizar. No entanto, foram instaladas feitorias ao longo da costa, deixando-se colonos para garantir a posse por Portugal. Esse colonos exerciam um papel múltiplo. Eram lavradores, membros de uma força de defesa e policiais. 
Como ingressar
I - ter nacionalidade brasileira;
II - estar em dia com os deveres do serviço militar obrigatório, no caso de candidatos do sexo masculino;
III - apresentar declaração em que conste se sofreu ou não, no exercício de função pública, penalidades administrativas, conforme legislação aplicável;
IV - possuir altura não inferior a 1,65 m (um metro e sessenta e cinco centímetros) para ambos os sexos;
V - possuir peso proporcional à altura, conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) por meio do índice de massa corporal;
VI - ter a idade mínima de 18 (dezoito) anos completos até a data da inclusão;VII - não ter completado a idade máxima de 30 (trinta) anos até o último dia de inscrição no concurso público;
VIII - não ter sido condenado por crime doloso, com sentença condenatória transitada em julgado;
IX - não exercer ou não ter exercido atividades prejudiciais ou perigosas à segurança nacional;
X - ser aprovado e classificado no exame de avaliação de escolaridade, por meio de prova escrita;
XI - ser classificado por títulos, quando exigido no edital de concurso público;
XII - ser aprovado em exame de capacidade técnica, quando exigido no edital de concurso público;
XIII - ser considerado apto no exame de saúde (médico e odontológico);
XIV - ser considerado apto no Questionário de Investigação Social (QIS);
XV - ser considerado apto no exame de avaliação física;
XVI - ser considerado apto no exame de avaliação psicológica;
XVII - atestar, por exame toxicológico de larga janela de detecção, que não utiliza droga ilícita;
XVIII - possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
XIX - comprovar, nos termos do edital, o nível de escolaridade exigido pelo Quadro em que pretende ingressar, mediante apresentação de fotocópia autenticada de certidão de conclusão ou de diploma do curso superior correspondente, registrado no órgão competente;
XX - comprovar, nos termos do edital, habilitação em especialidade médica ou odontológica, mediante apresentação de fotocópia autenticada de certidão de conclusão ou de diploma do curso correspondente, registrado no órgão competente, para ingresso nos Quadros de Oficiais de Saúde (QOS);
XXI - ter boa conduta comprovada por certidões das Justiças Comum (estadual e federal), Militar (estadual e federal) e Eleitoral;
XXII - estar em dia com as obrigações eleitorais, mediante apresentação de certidão emitida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE);
XXIII - apresentar conceito favorável de seu Comandante, Chefe ou Diretor, quando o candidato for militar estadual ou federal;
XXIV - comprovar inscrição no respectivo Conselho Regional, para ingresso nos Quadros de Oficiais de Saúde (QOS); e
XXV - não possuir tatuagem ou pintura em extensas áreas do corpo ou em partes expostas ao público quando do uso de uniformes militares de qualquer modalidade
Subdivisões.
Assim nasceu, em todo o Brasil, as polícias de Elite, como o Bope (Batalhão de Operações Especiais), COE (Comando de Operações Especiais), Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais)F oram criadas unidades especiais como a Cavalaria, a de Cães e os grupos de Choque, que têm como função acabar com motins e rebeliões em presídios e também a de manter a ordem nas ruas, durantes protestos e manifestações. As PMs têm ainda batalhões especiais para cuidar do trânsito nas cidades e multar os que não cumprem as leis de trânsito. Igualmente a PM tem a Polícia Rodoviária que cuida das estradas e dos motoristas que insistem em burlar as leis. Com a maior consciência do brasileiro da necessidade de preservação da natureza e de seus animais, foi criada, em todo o país as polícias Ambientais ou Florestais, que também são de batalhões especiais da PM e que tem a função de tentar inibir o corte ilegal de árvores, o tráfico de animais silvestres e a destruição de nossas florestas.
FEDERAL
Missão
Valores
Profissionalismo, cordialidade, honestidade, equidade, proatividade, comprometimento, espírito de equipe, transparência e responsabilidade socioambiental.
Como ingressar
Ter sido aprovado no concurso e não ter sido eliminado na investigação social e/ou funcional.
Ter nacionalidade brasileira ou portuguesa e, em caso de nacionalidade portuguesa, estar amparado pelo estatuto de igualdade entre brasileiros e portugueses, com reconhecimento de gozo de direitos políticos, nos termos do § 1º, artigo 12, da Constituição da República.
Estar em dia com as obrigações eleitorais.
Apresentar certificado de reservista ou de dispensa de incorporação, em caso de candidato do sexo masculino.
Possuir carteira de identidade civil e carteira nacional de habilitação, categoria “B”, no mínimo.
Comprovar o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo.
Ter idade mínima de dezoito anos completos, na data de matrícula no Curso de Formação Profissional.
Ter aptidão física e mental para o exercício das atribuições do cargo.
Cumprir as determinações do edital de abertura do concurso.
Atribuiçoes
A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
- apurar infrações penais contra a ordem política e social;
- apurar infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas;
- apurar outras infrações penais cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
- prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins;
- prevenir e reprimir o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;
- exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras
- exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
O Departamento de Polícia Federal (DPF), ou simplesmente Polícia Federal (PF), é uma instituição policial brasileira, subordinada ao Ministério da Justiça, cuja função, de acordo com a Constituição de 1988, é exercer a segurança pública para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas, bem como dos bens e interesses da União, exercendo atividades de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras, repressão ao tráfico de entorpecentes,contrabando e descaminho, e exercendo com exclusividade as funções de polícia judiciária da União.[1]
A sede da Polícia Federal fica situada em Brasília, no Distrito Federal, havendo unidades descentralizadas (superintendências regionais) em todas as capitais dos estados da federação, bem como delegacias e postos avançados em diversas cidades do país. Desde 14 de janeiro de 2011, a Direção-Geral é exercida pelo delegado Leandro Daiello Coimbra.[3]
 
Subdivisões:
Para executar de forma mais eficiente suas atribuições, o Departamento de Polícia Federal é subdivido em diretorias de acordo com a especialização operacional, a saber:
· Direção Geral (DG)
· Diretoria Executiva (DIREX)
· Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (DICOR)
· Corregedoria Geral da Polícia Federal (COGER)
· Diretoria de Inteligência Policial (DIP)
· Diretoria Técnico-Científica (DITEC)
· Diretoria de Administração e Logística Policial (DLOG)
· Diretoria de Gestão de Pessoal (DGP)
Representações regionais[editar | editar código-fonte]
Ver também: [[:Lista de unidades descentralizadas do Departamento de Polícia Federal|Lista de unidades descentralizadas do Departamento de Polícia Federal]]
Além das unidades centrais, que ficam situadas em Brasília, existem três tipos de unidades no Departamento de Polícia Federal:
Superintendência — situadas em cada capital de estado do Brasil e no Distrito Federal, totalizando 27 superintendências regionais, estão diretamente subordinadas à Direção Geral em Brasília;
Delegacia — situadas em cidades que não sejam capitais, totalizando 84 delegacias e duas delegacias especiais (de grande porte), estão subordinadas às superintendências dos respectivos estados;
Posto avançado — são unidades menores, que não possuem efetivo policial próprio e recebem policiais de outras unidades em regime de rotatividade.
O Comando de Operações Táticas (COT) é o grupo operacional de elite da Polícia Federal brasileira, tendo sido criado em princípios de 1987 com a missão de responder a ataques terroristas em território nacional. A sede do COT fica em Brasília, no Setor Policial Sul, de onde envia operadores para missões em todo o Brasil. Para ingressar no COT é necessário ser policial federal, e ser aprovado no curso de operações táticas. O treinamento envolve disciplinas táticas e físicas de alta intensidade.Coordenação de Aviação Operacional[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Coordenação de Aviação Operacional
Lista de aeronaves da Polícia Federal
A Coordenação de Aviação Operacional (CAOP) é o braço aéreo da Polícia Federal do Brasil, responsável por promover o apoio aéreo operacional às atividades da Polícia Federal, e demais órgãos de segurança pública a nível federal, tais como a Força Nacional de Segurança Pública,[33] e o Sistema Penitenciário Federal.[34] Foi criada em 1986, devido à demanda de transporte rápido de policiais federais para qualquer ponto do território brasileiro, além das necessidades de apoio aéreo nas ações policiais e de autonomia em relação às Forças Armadas.[35] A unidade é divida em dois esquadrões, um de aviões e outro de helicópteros.
Grupo de Pronta Intervenção[editar | editar código-fonte]
Os Grupos de Pronta Intervenção (GPI) foram criados em 2009 com o objetivo de dar a primeira resposta, nos estados, a situações de alto risco. Como o COT fica sediado em Brasília, o acionamento para situações de alto risco nos estados se torna demorada, dessa forma, os GPIs assumem essa responsabilidade nos estados, não dispensando a atuação e nem as atribuições do COT . Para ingressar no GPI é preciso ser voluntário e passar por testes físicos, psicológicos e ser aprovado no Curso de Técnicas de Intervenção (Ministrado pelo COT).
O curso abrange disciplinas como Patrulha Urbana e Rural, retomada de edificações, Combate corpo a corpo, Armamento e Tiro, Operações menos Letais, Gerenciamento de Crises, Pronto Socorrismo, dentre outras. A doutrina adotada pelos GPIs é a mesma utilizada pelo COT, sendo que os integrantes dos Grupos de Pronta Intervenção passam por cursos de atualização doutrinária frequentes, a fim de padronizar  eventuais mudanças de doutrina que o Comando de Operações Táticas possa ter adotado. A atuação dos GPIs não se restringe ao seu estado, podendo atuar em qualquer parte do Brasil em conjunto com o COT e GPIs de outros estados.
Segurança de Dignitários[editar | editar código-fonte]
A Polícia Federal é responsável por garantir a segurança dos Chefes de Estado estrangeiros em visita ao Brasil.[36] Tal tarefa é efetuada pelo Núcleo de Segurança de Dignitários (NSD), existente nas Superintendências Regionais de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Alguns Embaixadores estrangeiros também recebem proteção pessoal da Polícia Federal.
Núcleo Especial de Polícia Marítima[editar | editar código-fonte]
O Núcleo Especial de Polícia Marítima (NEPOM) foi criado em doze cidades brasileiras, como resposta à alta taxa de criminalidade nos portos brasileiros, bem como a necessidade de patrulhamento ostensivo para evitar a ocorrência de ilícitos penais nos rios da Amazônia e das fronteiras brasileiras (sobretudo o Lago de Itaipu, na fronteira Brasil-Paraguai). O policiamento marítimo conta com equipamentos de última geração, adquiridos recentemente pelo governo brasileiro com o objetivo de atender o país às normas do ISPS Code (International Ship and Port Facility Security Code).[37] Além do patrulhamento rotineiro, é realizada a fiscalização do tráfego internacional nas dezenas de navios que atracam e desatracam no principais portos brasileiros. A ação dos agentes também é feita em torno dos clandestinos que vêm a bordo dos navios. Os policiais do Nepom recebem formação especial na Marinha do Brasil, estando habilitados na categoria de Tripulante de Embarcação de Estado.
Interpol[editar | editar código-fonte]
A Polícia Federal é a representante brasileira da Organização Internacional de Polícia Criminal,[38] conhecida pela sigla Interpol. O escritório da Interpol no Brasil localiza-se no complexo da Polícia Federal em Brasília, com representações estaduais em todas as Superintendências Regionais da PF. Sua função é promover a cooperação com organizações policiais de outros países, em estrita coordenação com a Sede da Interpol, em Lyon (França). Policiais Federais da Interpol trabalham na tradução e divulgação de informação criminal internacional, cooperação em investigações internacionais, repressão de crime transnacional, e a busca de foragidos da Polícia de outros países que se encontrem no Brasil.
Diretoria de Inteligência Policial[editar | editar código-fonte]
A Diretoria de Inteligência Policial (DIP), é responsável por gerenciar as ações de Inteligência da Polícia Federal. É a unidade que está à frente das grandes investigações realizadas pelo DPF. Sua sede está localizada no prédio da superintendência da PF em Brasília, [39] apoiada diretamente por suas unidades descentralizadas de inteligência, em todas as superintendências e delegacias da Polícia Federal.
O serviço de inteligência consiste, basicamente, no exercício de ampliar uma investigação até o seu limite. Em vez de focá-la no propósito de descobrir "quem-está-fazendo-o-quê-contra-quem", a inteligência se propõe a descobrir, sobretudo, quem está fazendo o quê "junto-com-quem" – para, a partir daí, fisgar não só bagrinhos como também peixes grandes.[40] Exemplo: ao receber uma denúncia sobre fiscais envolvidos numa facilitação de contrabando, o procedimento normal das polícias judiciárias brasileiras, é abrir um inquérito, ouvir os suspeitos, até que o delegado emita seu relatório.[41]
Contudo, quando uma investigação é tratada pela Inteligência Policial, a investigação desenvolve-se de forma muito mais efetiva e diferente: deixa-se o esquema funcionar pelo tempo necessário, para que se possa monitorar o seu funcionamento por meio de escutas ambientais, telemáticas e telefônicas, agentes infiltrados, ações encobertas, vigilância eletrônica,[42] entre outros procedimentos. Mapeado o esquema, as informações coletadas são estudadas por um grupo de analistas que, com base no cruzamento de dados, junta as peças que ajudarão os investigadores a chegar aos cabeças do crime.[43] As megaoperações desencadeadas nos últimos tempos pela PF, são resultado da aplicação dessa metodologia.[44]
O sistema de Inteligência da PF é um dos mais avançados do país, e está subdividido em: Divisão de Inteligência Policial (DINPO), Divisão de Doutrina de Inteligência Policial e Treinamento (DINT), Divisão de Contra-Inteligência Policial (DICINT) e Divisão Antiterrorismo (DAT).[45]
Grupo Antibomba[editar | editar código-fonte]
É a unidade da PF encarregada de fazer varreduras, bem como localizar, desarmar e destruir artefatos explosivos. Foi criada com a aproximação dos grandes eventos, e recebeu equipamento moderno para realizar sua função, tais como robô antibomba com jato d´água para destruir artefatos explosivos, traje antifragmento, imageador térmico e veículo especial antibomba.
Repressão a Entorpecentes[editar | editar código-fonte]
Investigação, prevenção e repressão ao tráfico de entorpecentes é exercido nas Delegacias de Repressão a Entorpecentes (DRE) no âmbito das Superintendências Regionais da Polícia Federal, com apoio das unidades descentralizadas. O comando nacional é exercido pela Coordenação Geral de Polícia de Entorpecentes (CGPRE), sediada em Brasília. A atuação da PF nesse ramo dá ênfase ao tráfico de drogas internacional e interestadual.
Repressão a Crimes Cibernéticos[editar | editar código-fonte]
O Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos (SRCC) é a presença da Polícia Federal na nova sociedade da informação.[46] Os avanços constantes e surpreendentes da Tecnologia da Informação e da Comunicação causaram verdadeira revolução na interação de pessoas e comunidades, mas também podem ser utilizados de forma criminosa, prejudicando, em grande escala, toda a sociedade. Nesse cenário, sua missão é coordenar e articular todos os esforços, em nível nacional e internacional, para prevenir e reprimir os delitos de alta tecnologia e auxiliar as demais unidades a exercerem suas funções institucionais no mundo moderno.
Repressão ao Desvio de Recursos Públicos[editar | editar código-fonte]
A preocupação com o fenômeno da corrupção tem despertado a atenção, especialmente pelos seus efeitosnefastos na geração de renda, nos investimentos públicos e na qualidade da infraestrutura, impressionando o volume de recursos que o Brasil perde com essa atividade e o seu impacto sobre o crescimento econômico, além do vergonhoso locupletamento indevido de poucos em detrimento de uma maioria que passa a ser privada de condições satisfatórias de existência. A Polícia Federal, por força das atribuições que lhe foram conferidas pelo art. 144 da Constituição Federal, tem a missão de apurar significativa parcela das condutas criminosas dos chamados desvios de recursos públicos ou práticas de corrupção. Tal missão é centralizada no Serviço de Repressão ao Desvio de Recursos Públicos (SRDP).[47]
Controle de Segurança Privada[editar | editar código-fonte]
Com o advento da Lei nº 9.017/95, a Polícia Federal passou a ter competência legal para exercer a regulação, controle, e a fiscalização de toda a atividade de segurança privada no Brasil.[48] Tal controle inclui a fiscalização de instituições bancárias, empresas de segurança privada, e quaisquer instituições ou eventos que utilizem-se dos serviços de segurança privada (incluindo-se aí a repressão aos serviços clandestinos de segurança). Tal atividade é exercida em cada unidade regional da PF pelas Delegacias de Controle de Segurança Privada (DELESP), subordinadas à Coordenação Geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP).
Sistema Nacional de Armas - SINARM[editar | editar código-fonte]
O Sistema Nacional de Armas (SINARM), instituído no Ministério da Justiça no âmbito da Polícia Federal, é o setor da Polícia Federal responsável pelo controle de armas de fogo em poder da população, registro e fiscalização do ofício de armeiro [49] (ou "mecânico de armas"),[50] com circunscrição em todo o território nacional (conforme previsto na Lei nº 10.826/03 - Estatuto do Desarmamento).[51]
Combate aos Crimes Ambientais[editar | editar código-fonte]
Com o advento do decreto nº 4.503/01, a Polícia Federal ganhou novas atribuições no combate aos crimes ambientais e contra o patrimônio histórico. Tal atividade é cumprida tanto em grandes operações permanentes (como a Operação Arco de Fogo, deflagrada no ano de 2008 e ainda em desenvolvimento), bem como nas Delegacias Regionais de Combate a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (DELEMAPH)
São reprimidos os crimes perpetrados contra o Meio Ambiente e o Patrimônio Histórico Nacional como o tráfico e contrabando de material genético e espécimes da fauna e flora silvestres, a biopirataria, as ações de vandalismo contra o acervo bibliográfico, de peças e documentos de valor histórico e cultural, a depredação contra monumentos, jardins e construções históricas, e a outros crimes correlatos de atribuição do DPF, praticados por organização criminosa, que tenham repercussão interestadual ou internacional e que exijam repressão uniforme
Polícia de Imigração[editar | editar código-fonte]
É atividade de polícia administrativa exercida no Brasil exclusivamente pela PF, voltada para o controle do tráfego de pessoas através de fronteiras e aeroportos internacionais. É realizado em todas as unidades descentralizadas da Polícia Federal, sob controle da Coordenação-Geral de Polícia de Imigração (CGPI). É a Polícia de Imigração que emite o passaportes para cidadãos brasileiros, e cédula de identidade de estrangeiro, para cidadãos de outros países.
Instituto Nacional de Identificação[editar | editar código-fonte]
O Instituto Nacional de Identificação (INI), foi criado em 1963, e tem a finalidade de coordenar e interligar os serviços de identificação civil e criminal no país, de modo a permitir a centralização dos prontuários criminais (datiloscópicos) de todo o país. Isso permite a consulta dos mesmos, em proveito dos órgãos policiais e judiciários do Brasil. Será o responsável pela futura implantação do RIC - Registro de Identidade Civil - a futura carteira de identidade nacional.[52]
Instituto Nacional de Criminalística[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Instituto Nacional de Criminalística
Órgão central de Criminalística da Polícia Federal, sediado em Brasília, é responsável por coordenar toda a perícia criminal da Policia Federal. O INC funciona como um instituto de pesquisa desenvolvendo metodologia de trabalho, agregando conhecimento técnico-científico para difusão entre suas descentralizadas, através do intercâmbio com outras instituições.
Academia Nacional de Polícia[editar | editar código-fonte]
A Academia Nacional de Polícia (ANP) é sediada em Brasília. Sua missão é formar policiais e peritos em técnicas policiais avançadas; aperfeiçoar e atualizar policiais formados; manter intercâmbio com associações congêneres nacionais e internacionais; promover congressos e seminários policiais. Com uma área de 798 mil metros quadrados, está no mesmo nível das melhores academias de polícia do mundo. Anualmente recebe visitas de policiais de outras corporações nacionais e internacionais. Em todo o período de sua existência, essa instituição já formou mais de 15 mil policiais federais e estaduais do Brasil e do Exterior, em mais de 900 cursos realizados. Além disso, ela oferece apoio e treinamento a servidores de diferentes órgãos públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e desenvolve projetos de atualização e pesquisa em segurança pública, por meio de sua Coordenação de Altos Estudos em Segurança Pública.[53]
Quando foi criada
O Departamento de Polícia Federal foi criado em 28 de março de 1944, data em que Decreto-Lei n 6.378 transformou a antiga Polícia Civil do Distrito Federal (na cidade do Rio de Janeiro então capital da República) em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP). Além de atuar nos serviços de polícia e segurança pública no Distrito Federal, o novo órgão exerceria nacionalmente as funções de polícia marítima, aérea e segurança de fronteiras. Nos anos seguintes, essas atribuições do DFSP foram ampliadas.
Com a mudança da capital da República para Brasília, a sede do DFSP foi transferida para a nova cidade. O órgão incorporou o Departamento Regional de Polícia de Brasília (DRPB), bem como a Guarda Civil Especial de Brasília (GEB), responsáveis por manter a ordem na nova capital federal.
A Constituição Federal de 24 de janeiro de 1967 alterou o nome do órgão para Departamento de Polícia Federal, estabelecendo atribuições de caráter nacional.
 
POLÌCIA JUDICIARIA
Poder de Polícia Judiciária
A polícia judiciária é a atividade desenvolvida por organismos, de caráter repressivo e ostensivo, com a função de reprimir a atividade de delinqüentes através da instrução policial criminal e captura dos infratores da lei penal. Incide sobre as pessoas, e é exercido por órgãos especializados como a polícia civil e a polícia militar. Tem como finalidade, auxiliar o Poder Judiciário no seu cometimento de aplicar a lei ao caso concreto, em cumprimento de sua função jurisdicional.   a polícia judiciária preordena-se a descobrir e conduzir ao judiciário os infratores da ordem jurídica penal (art.144,§4, da CF).
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/46745/policia-administrativa-e-policia-judiciaria#ixzz44zUqhmNl
Entre outras diferenças, tais como a polícia administrativa ser regida pelo Direito Administrativo, enquanto que a polícia judiciária pelo Direito Processual Penal, tem-se que “a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração, incluindo, além da própria polícia militar, os vários órgãos de fiscalização aos quais a lei atribua esse mister, como os que atuam nas áreas da saúde, educação, trabalho, previdência e assistência social.”[5]. da polícia judiciária é a pessoa, na medida que lhe cabe apurar as infrações penais, exceto as militares (art. 144,§4, da CF).
a Polícia Judiciária atua sobre as pessoas e prepara a atuação da funçãojurisdicional penal. Para o doutrinador Diógenes Gasparini
 A polícia judiciária é notadamente repressiva
ADMINISTRATIVA
Poder de Polícia Administrativa
O poder de polícia administrativo, no seu atual estágio da evolução histórica, responde pela presença da Administração em situações ou relações jurídicas que ordinariamente seriam de direito privado, mas que a intervenção da entidade pública transfere obrigatoriamente, à égide do regime jurídico de direito público.
A polícia administrativa objetiva a manutenção da ordem pública geral, impedindo preventivamente possíveis infrações das leis. Tanto pode agir preventivamente, como repressivamente. Em ambas as hipóteses, a sua função é impedir que o comportamento do indivíduo cause prejuízos para a coletividade.
Manifesta-se através de atos normativos concretos e específicos, por meio de:
-atos normativos e de alcance geral: através da lei constituem-se as limitações administrativas ao exercício dos direitos e das atividades individuais. Pode se dar por Decretos, Resoluções, Portarias, Instruções;
-atos administrativos e operações materiais de aplicação da lei ao caso concreto, incluindo medidas repressivas e medidas preventivas, ambas com intuito de coagir o infrator a cumprir a lei.
O poder de polícia administrativa protege, assim, valores como: “(a) de segurança pública; b) de ordem pública; c) de tranqüilidade pública; d) de higiene e saúde públicas; e) estéticos e artísticos; f) históricos e paisagísticos; g) riquezas naturais; h) de moralidade pública; i) economia popular”[4]. Todas elas encontrando-se no mesmo nível de importância para a Administração.
A Polícia Administrativa incide sobre bens, direitos e atividades e esgota-se no âmbito da função administrativa, que é exercida por órgãos administrativos de caráter fiscalizador, ou seja, por integrantes dos mais diversos setores da Administração Pública. a Polícia Judiciária atua sobre as pessoas e prepara a atuação da função jurisdicional penal. Para o doutrinador Diógenes Gasparini
a polícia administrativa é essencialmente preventiva, embora algumas vezes seus agentes ajam repressivamente, a exemplo da apreensão de mercadoria imprópria ao consumo público ou da cessação de uma reunião de pessoas tidas como ilegal.
O exercício da polícia administrativa está disseminado pelos órgãos e agentes da Administração Pública Como exemplo de polícia administrativa, podemos citar a polícia de caça, florestal e de pesca, bem como a edilícia, de tráfego e trânsito, de logradouros públicos, além da polícia sanitária, de medicamentos entre outras.
O objeto da polícia administrativa é a propriedade e a liberdade
MEIOS DE ATUAÇÃO
A polícia administrativa pode agir de dois modos: Preventivamente e/ou Repressivamente.
A polícia administrativa com funções preventivas atua por meio de normas limitadoras ou sancionadoras da conduta dos indivíduos que utilizam bens ou exercem atividades que possam afetar a coletividade e exerce a função preventiva outorgando alvarás aos particulares, que devem cumprir as condições e requisitos para o uso da propriedade e exercício das atividades, que serão policiadas. O alvará conferido pela administração pode ser licença ou autorização.
A polícia administrativa predispõe-se a impedir ou paralisar atividades anti-sociais;
Já a polícia administrativa que exerce a função repressiva fiscaliza as atividades e bens que estão sujeitos ao controle administrativo. Caso seja verificada a existência de uma infração, a autoridade fiscalizadora lavrará o auto de infração e dará ciência ao particular da sanção a ser aplicada em decorrência da infração.
Segundo a maioria dos doutrinadores, o Poder de Polícia pode ser dividido em dois grupos: Poder de Polícia Originário e Poder de Polícia Delegado.
O primeiro poder é exercido pelas pessoas políticas do Estado (União, Estado, DF e município) e alcança, ainda, os atos realizados por essas pessoas.
Já o segundo é exercido pela administração indireta, uma vez que recebe este poder por meio de delegação legal da entidade estatal a qual pertence.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/46745/policia-administrativa-e-policia-judiciaria#ixzz44zUVXUIK
CONCLUSÃO
Partindo, assim, da premissa da vital necessidade do poder de polícia para manter a boa ordem da sociedade e preservar o interesse público, quando este estiver ameaçado por interesse particular, concede-se a caráter de discricionariedade para o poder de polícia, a fim de se atuar conforme os casos concretos requeiram. Uma vez que cada caso é um caso específico, casa questão deve ser tratada a partir de sua singularidade, dotando o poder de polícia um atuar relativamente autônomo.
E, para que o poder de polícia não se tornasse uma arma nociva nas mãos de seus detentores, convencionou-se limites para tal. Limites à forma, à competência, aos fins e ao objeto, com o propósito de manter o original objetivo do poder de polícia, que acima de quaisquer outros objetivos, visa o interesse e o bem-estar público.

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