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www.cers.com.br OAB XIV EXAME – 1º FASE Direito do Trabalho Renato Saraiva 1 FÉRIAS PREVISÃO CONSTITUCIONAL: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; FÉRIAS: PERÍODO AQUISITIVO - art. 130/130- A CLT; PERÍODO CONCESSIVO – art. 134 da CLT; NÚMERO DE DIAS DE FÉRIAS TEMPO INTEGRAL ART. 130 CLT 30 dias de férias Até 05 faltas injustificadas 24 dias de férias 06 a 14 faltas injustificadas 18 dias de férias 15 a 23 faltas injustificadas 12 dias de férias 24 a 32 faltas injustificadas NÚMERO DE DIAS DE FÉRIAS TEMPO PARCIAL ART. 130-a CLT ART. 58-A CLT PGTO FÉRIAS EM DOBRO – art. 137 da CLT; S. 81 TST - Férias Após o Período Legal de Concessão – Remuneração - Os dias de férias, gozadas após o período legal de concessão, deverão ser remunerados em dobro. FIXAÇÃO DE FÉRIAS POR SENTENÇA – art. 137, § 1º e 2º da CLT; PAGAMENTO DA REMUNERAÇÃO DE FÉRIAS – art. 145 da CLT; OJ-SDI1-386. FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO FORA DO PRAZO. DOBRA DEVIDA. ARTS. 137 E 145 DA CLT. (DEJT divulgado em 09, 10 e 11.06.2010) É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal. CONCESSÃO DE FÉRIAS – art. 135/136 da CLT; FÉRIAS COLETIVAS – arts. 139/140 da CLT; ABONO PECUNIÁRIO – art. 143/144 da CLT; EFEITOS DA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO – SÚMULAS 171/261 do TST; S. 171 TST - Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses (art. 147 da CLT). S. 261 TST - Demissão Espontânea - Férias Proporcionais - O empregado que se demite antes de completar 12 (doze) meses de serviço tem direito a férias proporcionais. S. 14 TST - Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais. PERDA DO DIREITO – ART. 133 CLT; PRESCRIÇÃO – ART. 7º, XXIX, CF/88 e ART. 149 DA CLT; www.cers.com.br OAB XIV EXAME – 1º FASE Direito do Trabalho Renato Saraiva 2 S. 444 TST - É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O empregado não tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima se- gunda horas. S. 360 TST - Jornada de trabalho. Turnos ininterruptos de revezamento. Intervalos intrajornada e semanal. CF/88, art. 7º, XIV. CLT, art. 58 - A interrupção do trabalho destinada a repouso e alimentação, dentro de cada turno, ou o intervalo para repouso semanal, não descaracteriza o turno de revezamento com jornada de 6 horas previsto no art. 7º, XIV, da CF/88. OJ 360 SDI1 TST - Faz jus à jornada especial prevista no art. 7º, XIV, da CF/1988 o trabalhador que exerce suas atividades em sistema de alternância de turnos, ainda que em dois turnos de trabalho, que compreendam, no todo ou em parte, o horário diurno e o noturno, pois submetido à alternância de horário prejudicial à saúde, sendo irrelevante que a atividade da empresa se desenvolva de forma ininterrupta. S. 110 TST - TST - No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 (vinte e quatro) horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional. S. 437. INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT. I – Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não concessão total ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração. II ‐ É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantida por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva. III – Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada www.cers.com.br OAB XIV EXAME – 1º FASE Direito do Trabalho Renato Saraiva 3 para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais. IV – Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º, da CLT HORAS IN ITINERE ART. 58 § 2º DA CLT S. 90 TST - Condução Fornecida pelo Empregador - Jornada de Trabalho I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso ou não servido por transporte regular público, e para o seu retorno, é computável na jornada de trabalho; II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas "in itinere". III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere". IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas "in itinere" remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público. V - Considerando que as horas "in itinere" são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo. S 320 TST - O fato de o empregador cobrar, parcialmente ou não, importância pelo transporte fornecido, para local de difícil acesso, ou não servido por transporte regular, não afasta o direito à percepção do pagamento das horas «in itinere».» Súmula mantida pelo Pleno do TST VARIAÇÕES DE HORÁRIO: ART. 58 § 1º DA CLT S. 366 TST - Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal. TRABALHO EM REGIME DE TEMPO PARCIAL – ART. 58-A CLT OJ 358 SDI/I TST - Havendo contratação para cumprimento de jornada reduzida, inferior à previsão constitucional de oito horas diárias ouquarenta e quatro semanais, é lícito o pagamento do piso salarial ou do salário mínimo proporcional ao tempo trabalhado. TRABALHO NOTURNO URBANO 22:00 AS 05:00 HORAS 20% 52’30’’ OJ 395 SDI/I TST - TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. HORA NOTURNA REDUZIDA. IO trabalho em regime de turnos ininterruptos de revezamento não retira o direito à hora noturna reduzida, não havendo incompatibilidade entre as disposições contidas nos arts. 73, § 1º, da CLT e 7º, XIV, da Constituição Federal. S. 60 TST - Adicional Noturno - Salário I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT S. 265 TST - A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno. OJ 388 SDI/I – TST - O empregado submetido à jornada de 12 horas de trabalho por 36 de descanso, que compreenda a totalidade do período noturno, tem direito ao www.cers.com.br OAB XIV EXAME – 1º FASE Direito do Trabalho Renato Saraiva 4 adicional noturno, relativo às horas trabalhadas após as 5 horas da manhã. RURAL ADICIONAL NOTURNO 25% HORA NOTURNA 60’ ADVOGADO HORÁRIO NOTURNO ART. 20 § 3º DA LEI 8906/94 20:00 as 05:00 horas Adicional de 25% HORA NOTURNA 60’ RSR E FERIADOS ART. 7º XV CF/88 ARTIGOS 67 E SS CLT Lei 605/1949 S. 146 TST - O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal. ART. 62 DA CLT – EMPREGADOS EXCLUÍDOS DO CONTROLE DE JORNADA SÚMULA 338 DO TST – Jornada de Trabalho. Registro. Ônus da Prova. I – É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados, o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. II – A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário; III – Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas-extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. FORMAS DE PRORROGAÇÃO DE JORNADA: A - MEDIANTE ACORDO ESCRITO, INDIVIDUAL OU COLETIVO – art. 59, §1º, da CLT; B – MEDIANTE ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE JORNADA (banco de horas) – art. 59, §§ 2º, 3º e 4º; C – MEDIANTE ACORDO DE COMPENSAÇÃO SEMANAL DE JORNADA; S. 376 TST - Horas Extras - Limitação Legal - Cálculo dos Haveres Trabalhistas I - A limitação legal da jornada suplementar a duas horas diárias não exime o empregador de pagar todas as horas trabalhadas. (ex-OJ nº 117 - Inserida em 20.11.1997) II - O valor das horas extras habitualmente prestadas integra o cálculo dos haveres trabalhistas, independentemente da limitação prevista no "caput" do art. 59 da CLT. S. 85 TST - Regime de Compensação de Horário Semanal - Pagamento das Horas Excedentes I - A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. II - O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário. (ex-OJ nº 182 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) www.cers.com.br OAB XIV EXAME – 1º FASE Direito do Trabalho Renato Saraiva 5 III - O mero não-atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. (ex-Súmula nº 85 - segunda parte - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) IV - A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. NOVA LEI DO MOTORISTA LEI 12619/2012 JORNADA DE 8 HORAS DIÁRIAS E 44 HORAS SEMANAIS POSSIBILIDADE DE 02 HORAS EXTRAS POSSIBILIDADE DE ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE JORNADA MEDIANTE NORMA COLETIVA POSSIBILIDADE DE TURNOS DE 12 X 36 HORAS MEDIANTE NORMA COLETIVA INTERVALO INTRAJORNADA DE 01 HORA INTERVALO INTERJORNADA DE 11 HORAS DESCANSO SEMANAL DE 35 HORAS TEMPO DE ESPERA - HORA NORMAL + 30% (NATUREZA INDENIZATÓRIA) TEMPO DE RESERVA - 30% DA HORA NORMAL (NATUREZA INDENIZATÓRIA) VIAGEM DE LONGA DISTÂNCIA – INTERVALO INTRAJORNADA ESPECIAL DE 30 MINUTOS A CADA 04 HORAS DE TRABALHO Nas viagens com duração superior a 1 (uma) semana, o descanso semanal será de 36 (trinta e seis) horas por semana trabalhada ou fração semanal trabalhada, e seu gozo ocorrerá no retorno do motorista à base (matriz ou filial) ou em seu domicílio, salvo se a empresa oferecer condições adequadas para o efetivo gozo do referido descanso. É garantido ao motorista que trabalha em regime de revezamento (DUPLA) repouso diário mínimo de 6 (seis) horas consecutivas fora do veículo em alojamento externo ou, se na cabine leito, com o veículo estacionado. “OS COVARDES NUNCA TENTARAM. OS FRACOS FICARAM NO MEIO DO CAMINHO. E SOMENTE OS FORTES VENCERAM”
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