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Sarna Demodecica

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Diagnóstico e tratamento da sarna demodécica em cães e gatos 
 
 
Diagnosis and treatment of demodectic mange in dogs and cats 
 
 
Núbia Cristina Simão12, Geraldo Inácio de Fátima Júnior2, Isadora Cristina de Sousa Lima2, Karina 
Martins Monteiro2, Patrick Augusto de Oliveira2, Rafaela Alves da Silva2 e Cristiane Quitéria 
Caldeira3 
 
 
RESUMO – A sarna demodécica ou demodiciose é uma doença parasitária muito comum em clínicas 
veterinárias. A doença acomete principalmente cães, mas também pode ocorrer em gatos. É causada 
pela proliferação excessiva do ácaro do gênero Demodex, que se aloja, sobretudo, nos folículos 
pilosos. Pode se apresentar em duas formas: localizada ou generalizada. A demodiciose localizada, 
ocorre principalmente animais jovens, distribuindo-se no focinho e patas; e é considerada de fácil 
tratamento, quando esse é necessário. Já a demodiciose generalizada é considerada grave, apresenta-se 
como uma dermatite crônica com liquenificação, descação, formação de crosta e hiperpigmentação, 
sendo o tratamento geralmente eficiente; porém lento. Seu diagnóstico é realizado através de exame 
clínico associado a exames laboratoriais, sendo o raspado cutâneo o que tem demonstrado maior 
sucesso. Amitraz, ivermectina, milbemicina oxima, moxidectina e a doramectina são os fármacos 
considerados mais eficientes no tratamento da doença. Através dessa revisão foi possível verificar a 
importância do diagnóstico veterinário correto para o tratamento da sarna demodécica, torna-se 
essencial para o bom andamento do tratamento e recuperação do animal afetado. É importante destacar 
que os animais acometidos com essa sarna devem ser castrados, visto que a predisposição genética 
para o desenvolvimento da doença é uma das principais vias de ocorrência da doença. 
 
Palavras-chave: Doenças parasitárias, Demodex, lesões, demodicose localizada, demodicose 
generalizada. 
 
 
ABSTRACT – The demodectic mange or demodicosis is a common parasitic disease in veterinary 
clinics. The disease primarily affects dogs, but can also occur in cats. It is caused by excessive 
proliferation of Demodex mite genus, which houses mainly in the hair follicles. It can present in two 
forms: localized or generalized. The demodicosis located, is mainly young animals, distributing the 
muzzle and paws; and it is considered easy to treatment where this is necessary. Already widespread 
demodicosis is considered serious, presents as a chronic dermatitis with lichenification, descação, 
crusting and hyperpigmentation, and treatment usually effective; however slow. Its diagnosis is made 
by clinical examination associated with laboratory tests, with the shaved skin which has proven most 
successful. Amitraz, ivermectin, milbemycin oxime, moxidectin and doramectin drugs are considered 
more effective in treating the disease. Through this review it was possible to verify the importance of 
the correct veterinary diagnostics for the treatment of demodectic mange, it is essential for the smooth 
progress of the treatment and recovery of the affected animal. It is important to note that the affected 
animals with this scabies should be castrated, as the genetic predisposition to the development of the 
disease is a major occurrence of the disease pathways. 
 
Key words: Parasitic diseases, Demodex, injuries, localized demodicosis , generalized demodicosis. 
 
 
 
1 Graduando em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM. 
2 Autor para correspondência: Rua Araguari, n° 04, Bairro Centro. CEP: 38.758-000, Lagamar, MG, Brasil 
(nubia.csimao@hotmail.com). 
3 Mestre Zootecnista, professora da disciplina projeto integrador adjunta do Departamento de Veterinária do 
Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM (cristianeqc@unipam.edu.br). 
Introdução 
 
As doenças parasitárias podem ser ocasionadas por ectoparasitas, as chamadas 
ectoparasitoses, ocorrendo na parte externa do organismo do animal; e por endoparasitas, 
denominadas endoparasitoses, que vivem na parte interna do organismo. 
Muitas doenças verificadas na pele de diversos animais, como cães e gatos, são de 
origem parasitária. Dentre essas doenças a demodicose é uma das mais comuns e consiste na 
proliferação demasiada de ácaros do gênero Demodex. Sua proliferação inicial pode estar 
relacionada com distúrbios genéticos ou imunológicos (ROCHA, 2008). 
De acordo com Rocha (2008) a presença de ácaros deste gênero podem ser 
considerada comum na composição da fauna normal dos organismos, sendo que quando em 
baixa concentração estes animais são saudáveis, devido a eficácia do sistema imunológico que 
inibe que a doença desenvolva. Assim, a patologia se desenvolve quando a quantidade excede 
a tolerada pelo sistema imune. 
A demodicose ou sarna demadécida é mais comum em cães do que em gatos, porém 
os sintomas, causa, prevenção e tratamento são muito parecidos. O ácaro que os afeta pertence 
ao mesmo gênero, enquanto que a espécie corresponde a Demodex canis e Demodex cati ou 
Demodex gatoi para cães e gatos, respectivamente (SCOTT et al, 1996). 
Santarem (2007) relata que em caso de lesões, a sarna demodécica é classificada como 
localizada (DL) ou generalizada (DG) e pode ser de caráter juvenil ou adulto, dependendo das 
primeiras manifestações clínicas. A DL é uma afecção de curso benigno e, normalmente, tem 
resolução espontânea, sendo mais comum em animais com menos de 12 meses. Já a DG é 
considerada uma das mais severas dermatopatias, apresentando lesões variáveis e, em casos 
mais graves, ocorre foliculite severa, com exudação hemorrágica e presença de bactérias 
oportunistas, podendo levar o animal a óbito (TOLEDO, 2009). 
Para Ferrari et al. (2008), o diagnóstico da doença faz-se pelo aspecto clínico do 
animal junto com a confirmação da presença do ácaro na pele por exame laboratorial 
(raspagem de pele e observação ao microscópio). A sarna demodécica é um caso recorrente na 
rotina do clínico veterinário sendo extremamente importante o diagnóstico e tratamento 
adequado. 
Diante da relevância dessa doença, na presente revisão buscou-se efetuar um 
levantamento sobre a demodiciose canina e felina, destacando a importância do diagnóstico 
correto, forma de transmissão, sintomas, bem como as possíveis formas de tratamento. 
 
Caracterização geral 
 
A pele é responsável pelo relacionamento de todos os sistemas do organismo animal 
com o meio ambiente, através de diversos tipos de estruturas sensoriais. Ela se apresenta 
como uma eficiente barreira fisiológica e anatômica, visto que impede perdas 
hidroeletrolíticas, bem como a ação de microrganismos patogênicos. Além disso, Gueretz 
(2005) destaca que a pele é responsável pela estocagem de eletrólitos, água, gorduras, 
carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais. Também sintetiza vitamina D, protege o 
organismo contra a desidratação ao mesmo tempo em que mantém a comunicação com o 
exterior, faz percepção sensorial e imunoproteção e ainda possui propriedades endócrinas e 
antibacterianas. 
A pele é formada por três estruturas: epiderme, derme e hipoderme. A primeira 
consiste em uma barreira protetora, produtora de células e pigmentos, sendo separada da 
derme pela membrana basal. A segunda (derme) abriga os nervos, vasos, glândulas (sebáceas, 
sudoríparas) e os folículos pilosos. A hipoderme, por sua vez, consiste em uma camada 
fibrogordurosa responsável pela reserva de energia, bem como pelo isolamento térmico 
(HOUSTON et al., 2002). 
De acordo com Gueretz (2005) a defesa física do organismo é propiciada pelo estrato 
córneo da pele, enquanto que a defesa química é promovida pelo sebo e o suor e a defesabiológica pelas bactérias, leveduras e fungos, integrantes da microbiota da pele. 
Souza et al. (2009) ainda descreve que a pele possui quatro padrões anatômicos que 
diferem em vários aspectos, sobretudo em relação à espessura; sendo eles os pêlos, a pele 
escrotal, os coxins e o plano nasal. 
A pele com pêlos possui espessura variável, sendo que no cão oscila entre 0,5-5mm e 
em gatos de 0,4-2mm (SCOTT, 1996). A espessura cutânea diminui no sentido dorso ventral 
do tronco e no sentido proximal-distal dos membros. A pele do escroto é considerada a mais 
fina do corpo, enquanto que a dos coxins e a do plano nasal são altamente espessas. Além 
disso, também podem ocorrer diferenças da pele relacionadas com a idade e a raça dos cães e 
gatos (SOUZA et al., 2009). 
Um processo muito importante relacionado com a pele consiste na ceratinização das 
células do estrato espinhoso, localizado acima do estrato basal, ou seja quando essas células 
migram para a superfície da pele, tornando-se achatadas e sendo esfoliadas quando morrem. 
Esse processo, que dura aproximadamente 21 dias, pode ser acelerado por diversas 
dermatopatias, dentre elas a doença parasitária conhecida como demodicose. Como 
consequência tem-se o excesso de descamação e o aparecimento de um odor característico 
(HOUSTON et al., 2002). 
Doenças parasitárias de pele podem ser causadas tanto por parasitas nematódeos, 
protozoários ou artrópodes. Destacam-se como causadores de afecções cutâneas os ácaros 
produtores de sarnas e os ectoparasitas de peles e membranas mucosas. Apresentam 
distribuição cosmopolita, causam lesões diretas no hospedeiro e, além disso, disseminam 
doenças. 
Para Rocha (2008), dentre as doenças parasitárias da pele, uma das mais recorrentes 
em clínicas veterinárias de pequenos é a demodicose, visto que esta representa 39,60% de 
casos em cães e gatos. 
A demodicose é uma doença também conhecida como sarna demodécica, sarna 
folicular e sarna vermelha. Consiste em um processo inflamatório registrado em todas as raças 
de cães e gatos, sendo considerada uma doença multifatorial (BICHARD; SHERDING, 
2003). Ela é causada pela proliferação anormal de um ácaro do gênero Demodex, ocasionada 
por distúrbio genético ou imunológico. Este gênero pertence ao filo Arthopoda, subfilo 
Chelicerata, classe Arachinida, subclasse Acari, ordem Acarina, subordem Trombidiforme, 
família Demodecidae (SANTAREM, 2007). 
O Demodex é um ácaro que faz parte da microbiota cutânea, onde é normalmente 
presente em pequena quantidade, e reside nos folículos pilosos e glândulas sebáceas da pele 
da maioria dos cães. Toledo (2009) menciona que esse ácaro se alimenta de sebo e do 
conteúdo das células epiteliais do folículo piloso (Figura 1) e que sua presença em maiores 
quantidades pode causar dano e descolamento das hastes dos pêlos, terminando com a queda 
do pêlo, desde o folículo. 
Este ácaro quando em elevadas populações no animal pode desenvolver a demodicose, 
com apresentação localizada (DL) ou generalizada (DG). A DL afeta apenas pequenas áreas 
do corpo, não muito extensas, normalmente o focinho e os membros. As formas mais leves 
podem curar-se espontaneamente. Já a DG é considerada grave e pode aparecer após a 
evolução de uma forma localizada ou já surgir em muitas áreas do corpo. Além do focinho e 
extremidades, as partes mais susceptíveis a essa infecção são as orelhas e pés, bem como o 
tronco. 
Segundo Gueretz (2005), para a DL ocorre de uma a cinco áreas de alopecia, com 
graus variados de eritema, hiperpigmentação e descamação; com lesões comumente 
registradas na face, mas podem ocorrer por todo o corpo. No caso de DG duas ou mais patas 
são afetadas, bem como em mais de cinco áreas circulares de alopecia ou se todo o corpo for 
afetado. 
 
 
Figura 1: Apresentação de ácaros exacerbados na base do folículo piloso e glândulas sebáceas. 
Fonte: Toledo (2009) 
 
A demodicose é frequentemente diagnosticada em filhotes, visto que estes apresentam 
um sistema imunológico subdesenvolvido que não consegue interromper o crescimento rápido 
dos ácaros. Quando um cão ou gato na idade adulta é diagnosticado com sarna demodécica, 
normalmente, há uma condição médica subjacente, caracterizando um sistema imunitário 
deficiente (HAPK, 2016). 
Gueretz (2005) relata que a demodicose canina pode se apresentar de duas formas: 
juvenil, que se desenvolve em cães jovens com suscetibilidade genética e, a adulta, que ocorre 
em cães em idade adulta e com imunossupressão. 
 
Morfologia e ciclo de vida do Demodex 
 
Os ácaros do gênero Demodex possuem aspecto vermiforme, opistossoma anulado 
(pseudosegmentado) e comprimento variando de 100 a 400 µm. Apresentam oito pernas 
localizadas na parte anterior do corpo, uma vez que o opistossoma é longo com formato de 
charuto. 
De acordo com Toledo (2009) estes ácaros possuem aparelho bucal (gnatossoma) 
semelhante a um cabeça, com rosto saliente; sendo formada pelas quelíceras em forma de 
estilete e aderidas aos palpos constituídos por três artículos. Já a estrutura central (podossoma) 
sustenta quatro pares de patas, curtas e grossas, formadas por três artículos cada uma. Os 
tarsos possuem duas garras dentadas. O abdome é estriado transversalmente na sua porção 
caudal e distinto do podossoma. O orifício genital feminino ventral em fenda situa-se ao nível 
da coxa IV, enquanto que o masculino é dorsal e localiza-se entre as coxas I e II, de onde 
emerge o pênis. Na face ventral situa-se um par de espiráculos único e os ovos são fusiformes. 
Seu ciclo de vida varia entre 20 e 35 dias, mas ainda não foi completamente 
esclarecido. De acordo com Tani et al. (2002) suspeita-se que a ocorrência de fatores 
imunossupressores seja importante no desencadeamento da doença, porém as causas da 
proliferação dos ácaros ainda são obscuras. Já Cury (2010) destaca a existência de estudos que 
demonstram que fatores hereditários são causadores, principalmente, da SDC juvenil; 
enquanto que outros estudos relevam que a doença está relacionada com a predisposição 
racial, idade, relações com o tipo de pelagem do cão, ao estado nutricional e à fase do ciclo. 
Segundo Mundell (1198) apud Toledo (2009) todos o ciclo do ácaro ocorre no 
hospedeiro, sendo composto por quatro estágios principais: ovo, larva, ninfa com vários 
estágios e adulto (Figura 2). Ovos fusiformes eclodem em larvas pequenas com seis patas, as 
quais mudam para ninfas com oito patas e em seguida, para adultos com oito patas. 
Normalmente, o ciclo evolutivo ocorre dentro dos folículos pilosos e raramente nas glândulas 
sebáceas. 
 
 
Figura 2: Estágios do ciclo de vida do Demodex. 
Fonte: Toledo (2009) 
 
Em todos os estágios, os ácaros podem ser encontrados nos linfonodos, na parede 
intestinal, no baço, fígado, rim, bexiga, pulmão, tireoide, na urina, nas fezes e no sangue. 
Porém, os ácaros encontrados em áreas extra cutâneos encontram-se, normalmente, mortos e 
degenerados. Estes alcançam os diferente sítios através da corrente linfática e/ou sanguínea 
(TOLEDO, 2009). 
 
Transmissão 
 
Conforme já reportado, ácaros do gênero Demodex, em pequenas populações, são 
residentes normais na pele de diversos mamíferos. Nos cães, a sarna demodécica é 
proveniente da proliferação excessiva (acima da tolerada pelo sistema imune), principalmente, 
do ácaro Demodex canis, enquanto que no gato é provocado pelos ácaros das espécies de 
Demodex cati ou Demodex gatoi. No entanto, a doença é mais comum em cães do que em 
gatos. 
A transmissão ocorre para os neonatos lactentes por contato direto com a mãe, 
sobretudo, nos dois ou três primeiros dias de vida do neonatal. Em virtude de sua localização 
profunda na derme, nãoé comum a transmissão deste ácaro entre animais se o contato entre 
estes não for prolongado. Para o animal adulto o ácaro pode ser transmitido entre os 
indivíduos quando há aplicação de soluções carregadas de ácaros à sua pele, ou por 
confinamento estreito e prolongado com um cão portador de demodicose generalizada. 
Porém, a doença progressiva não ocorre e as lesões que aparecem, normalmente, se curam 
espontaneamente (TOLEDO, 2009). 
Rocha (2008) também menciona que a transmissão de um cão para outro é limitada 
através do contato direto com a mãe, no pós-natal imediato, com filhotes durante a 
amamentação. Ácaros podem ser identificados nos folículos pilosos de filhotes com apenas 16 
horas de idade, mas somente mais tarde somente alguns filhotes apresentam sintomas da 
doença, devido a uma predisposição genética nestes indivíduos. No entanto, ainda são 
hipóteses. 
A sarna demodécica está associada a vários fatores predisponentes, tais como 
endoparasitismo, subnutrição, imunossupressão (diabetes mellitus, alergias, doenças 
hepáticas, neoplasias, hipotiroidismo, hiperadrenocorticismo) ou períodos de estresse (cio, 
prenhez, cirurgia e transporte). O mecanismo imunológico exato é desconhecido, mas há 
evidências que levam a crer que uma predisposição hereditária quanto à doença são fortes. Em 
alguns casos, a imunossupressão natural ou iatrogênica pode precipitar a doença (ROCHA, 
2008). 
Guimarães et al. (2001) descreve as características gerais das três espécies 
consideradas nesse artigo, conforme apresentado a seguir. 
 
- Demodex canis: espécie que parasita o cão, altamente patogênica. O parasita pode estar 
presente, porém assintomático na maioria dos cães. Os filhotes adquirem o ácaro da mãe nos 
primeiros dias de vida. A sarna demodécica é encontrada geralmente em animais com 3 a 9 
meses de idade. A disseminação parece ser por contato direto. Ocorre frequentemente quando 
o animal apresenta uma deficiência no sistema imunológico, em consequência de uma 
imunossupressão primária ou secundária. A imunossupressão primária é provavelmente 
hereditária, como uma deficiência na produção de linfócitos T; a imunossupressão secundária 
é resultante do uso de corticosteroides ou terapia citostática, neoplasia maligna ou 
hepatopatias. 
- Demodex cati: causa nos gatos um sarna semelhante à dos cães. Parasito raro cujo ataque é 
geralmente confinado às pálpebras e região periocular da face. Já foi encontrado em grande 
número no canal auditivo do gato, produzindo uma secreção excessiva de cera, porém sem 
sinais de inflamação. Acredita-se que esta demodicose também estivesse associada a 
imunossupressão. 
- Demodex gatoi: descrita recentemente em todos os seus estágios, em gato doméstico nos 
Estados Unidos. O hospedeiro apresentava uma síndrome de imunodeficiência e estava 
fortemente parasitado por D. gatoi e D. cati. Difere da espécie anterior por não parasitar o 
folículo piloso, sendo encontrada na superfície epidérmica. 
 
Por sua vez, Pereira (2005) descreve que a sarna causada pelo Demodex cati não é 
contagiosa e ocorre em gatos que estão imunodeprimidos, geralmente com doenças virais 
como FIV e FEL. A queda da imunidade permite a proliferação do ácaro causando coceira e, 
consequentemente, feridas geralmente na região das orelhas. Além disso, também ocorrem 
otites ceruminosas e dermatite facial. Já Demodex gatoi é altamente contagioso e tem 
diagnóstico dificultoso. Causa bastante coceira e a perda de pêlo no corpo do felino 
normalmente é evidenciada. As lesões da doença geralmente são em volta dos olhos, cabeça, 
pescoço e pálpebras. Causam muito prurido e crostas; e atingem principalmente gatos da raça 
siamês e Birmaneses. 
Quanto aos cães, as raças que possuem maior predisposição para esse tipo de sarna são 
Afegan Hound, Airdale Terrier, Boston Terrier, Bulldog Inglês, Doberman, Dogue Alemão, 
Malamute do Alaska, Scottish Terrier, Shar Pei, Weimaraner e West Highland White Terrier 
(CURY, 2010). 
É importante destacar que a demodicose não é contagiosa para a espécie humana. 
 
Sinais clínicos 
 
Para a forma localizada, inicialmente a sarna demodécica provoca a perda de pêlo nas 
regiões atingidas. Em geral, as lesões não são pruriginosas, a menos que ocorra infecção 
secundária concomitante. 
Rhodes (2005) apud Rocha (2008) descreve que as lesões normalmente são brandas, 
caracterizada por eritema e escamação leve. As manchas podem ser observadas, ocorrendo, 
preferencialmente, na face do animal, e também nas áreas perianal, periocular e membros. 
Esta é a forma da doença considerada benigna, sendo que 80% dos cães controlam 
naturalmente sua própria população de ácaros em aproximadamente três meses. Toledo 
(2009) menciona que a DL é a forma mais comum da doença, ocorrendo frequentemente na 
época em que o cão está se aproximando da puberdade. As alterações no ambiente cutâneo 
nessa época, pode torná-lo mais propício. 
Na forma generalizada, desenvolvem-se áreas disseminadas de manchas mal 
circunscritas de eritema, alopecia, com presença de descamação, seborréia, crostas, pápulas, 
pústulas e ulcerações. O ácaro irrita o folículo piloso, impedindo o crescimento do pêlo e 
quando não o destrói completamente, danifica os tecidos da epiderme que estão ao redor. 
Infecções bacterianas secundárias tornam-se comum a medida que os folículos pilosos se 
distendem devido a elevada população de ácaros, resultando em ruptura do folículo 
(furunculose), com a progressão a pele pode tornar-se gravemente, exsudativa e 
granulomatosa (ROCHA, 2008). 
O autor supracitado ainda menciona que os cães podem apresentar uma enfermidade 
sistêmica com linfoadenopatia generalizada, letargia e febre quando se observam piodermatite 
profunda, furunculose e tratos drenantes. 
Nessa forma (DG), a ação do ácaro está relacionada, sobretudo, com a dilatação dos 
canais foliculares pilosos, acarretando o transporte de bactérias para a profundidades dos 
poros, propiciando aparecimento de odor desagradável. Após algum tempo a pele 
cronicamente infectada fica recoberta por lesões crostosas, piogênicas, hemorrágicas e 
foliculares furunculares. A maioria das lesões ficam concentradas na cabeça e no pescoço 
(TOLEDO, 2009). 
Para Centenaro et al. (2011) a DL ocorre em formas de manchas redondas de alopecia 
com ligeira descamação e eritema, ou como máculas eritematosas; enquanto que a DG ocorre 
como uma dermatite crônica com liquenificação, descamação, formação de crostas e 
hiperpigmentação. Alopecia pode resultar do prurido moderado ao intenso e ao subsequente 
ato de coçar o local, ou de piodermatite secundária na forma de foliculite, furunculose, ou 
celulite. 
Além disso, tem-se ainda a pododemodiciose, presente nas patas dos cães, 
caracterizada por condições de prurido interdigital, dor, eritema, alopecia, hiperpigmentação, 
liquenificação, descamação, edema, crostas, pústulas, bolhas e fístulas. As lesões interdigitais 
e digitais são especialmente suscetíveis a piodermite secundária, que pode ocorrer como 
resultado da demodiciose generalizada. De maneira geral, a doença pode progredir para 
demodiciose localizada, demodicose generalizada, demodiciose piogênica generalizada e 
pododemodiciose piogênica crônica (TOLEDO, 2009). 
Já para os gatos, Pereira (2005) cita como sintomas coceira, feridas, perda de pêlo, 
sendo as áreas mais atingidas em volta dos olhos, cabeça, pescoço e pálpebras, e causam 
muito prurido e crostas. Esse autor considera que os sintomas da demodicose podem ser 
confundidos com alergias alimentares, alergias por picada de pulgas, dificultando o 
diagnóstico. 
 
Diagnóstico 
 
Na rotina de clínica veterinária de pequenos animais, um grande númerode casos 
observados envolve lesões da pele ou de seus apêndices Dentre estas, a sarna demodácica 
muitas vezes é confundida com outras dermatoses. Seu diagnóstico é efetuado, sobretudo, 
através dos avaliação clínica e raspado cutâneo profundo para detecção do ácaro. 
No exame clínico, é necessário conhecer o histórico familiar do anima, bem como 
questionar os proprietários uma série de eventos ou situações poderiam descompensar a 
capacidade do animal de controlar a proliferação de ácaros (estresse, desnutrição, 
traumatismos, ansiedade de separação, fadiga crônica, estro, parto, lactação, parasitismo, 
crescimento rápido, vacinações, temperaturas ambientais adversas, doenças debilitantes, entre 
outras). Para os cães idosos normalmente há uma doença sistêmica subjacente ou afecção 
neoplásica que irá predispor ao desenvolvimento da demodiciose. Assim, deve-se realizar um 
exame físico completo para identificar fatores ou doenças predisponentes (TOLEDO, 2009). 
Para o exame laboratorial, utilizados principalmente quando suspeita-se de 
demodiciose generalizada canina, é avaliado o perfil bioquímico sérico, urinálise e 
hemograma completo. 
Já para o exame parasitológico, Oliveira (2005) considera deve ser realizado exame 
microscópico do material colhido através de raspagem de pele da área acometida. Essa 
raspagem é realizada na direção do pêlo, especialmente em áreas de transição de pele 
saudável e a lesão, e com presença de comedões. No caso de piodermatite, deverão ser 
realizadas diversas culturas bacterianas, enquanto que se a suspeita for de desordem 
imunossupressiva serão realizados exames laboratoriais específicos. 
Deve-se pinçar firmemente a pele para tentarmos expor os ácaros para fora dos 
folículos pilosos, e realizar o raspado com uma lâmina de bisturi cirúrgico, bem profundo, até 
que ocorra sangramento capilar. No entanto, as áreas muito frágeis devem ser evitadas. O 
material coletado deverá ser colocado em uma lâmina de vidro, adicionada uma gota, óleo 
mineral, glicerina ou hidróxido de potássio a 10%. Essa lâmina deverá ser analisada em 
microscópio (TOLEDO, 2009). 
Para Rocha (2008) o raspado cutâneo é um dos melhores métodos usados na 
confirmação do diagnóstico de demodicidose, sendo feito através de demonstração de número 
exacerbado de ácaros adultos, ou pelo achado de uma relação aumentada de formas imaturas 
(ovos, larvas e ninfas) em relação aos adultos. Esse autor destaca que o raspado deve ser feito 
em diversas áreas da superfície cutânea do cão. 
No entanto, é importante ressaltar que é difícil achar um ácaro no raspado de um 
animal, quando visualizado em pequena quantidade. Assim, não se pode descartar a hipótese 
do animal estar com a doença, sendo necessário a realização de vários raspados antes de se 
excluir o diagnóstico. Outros métodos de exames podem ser efetuados, como o exame 
parasitológico do pelame, impressão em fita adesiva e exame histopatológico. Scott et al. 
(2001) consideram que a realização de biópsia cutânea pode ser necessária para confirmação 
histopatológica em alguns animais. 
 
Tratamento 
 
O tratamento de demodicidose é prolongado e os resultados aparecem lentamente, 
visto que os ácaros ficam alojados nas camadas profundas da pele, sendo de difícil acesso dos 
acaricidas tópicos. É importante destacar que a democidose localizada e generalizada (DL e 
DG, respectivamente) devem ser consideradas como duas entidades patológicas distintas, 
exigindo avaliação clínica e tratamento diferente. 
Para Silva (2008) quando controladas as causas primárias da imunossupressão em 
animais adultos as possibilidades de cura são maiores, sendo que o insucesso terapêutico se 
deve, basicamente, a localização profunda dos ácaros, a imunocomprometimento e a 
piodermites secundárias. Esse autor considera que tratamentos mais usados atualmente são o 
amitraz e as lactonas macrocíclicas. 
Em caso de DL em cães jovens, geralmente não é necessário tratamento, visto que o 
próprio organismo trata as áreas afetadas. No entanto, o número de ácaros deve ser 
monitorado em intervalos mensais e a contagem de cada estágio deve ser registrada e 
acompanhada durante o tratamento. 
Gueretz (2005) ressalta que a disseminação das lesões com número crescente de 
ácaros ou o aumento na proporção de ácaros imaturos, em relação aos adultos, pode indicar a 
evolução da infecção para a forma generalizada. É necessário realizar a avaliação do estado 
geral e tratamento de qualquer intercorrência secundária ou mesmo doença concomitante. 
No caso de DG, é indicada associação de banhos com amitraz a 0,025-0,06% por 7-14 
dias e diariamente, ivermectina oral (300μg Kg-1). Em cães, a demodicose persistente pode ser 
efetivada tratada em 50% dos casos com milbemicina (0,5 mg/Kg 1-2x dia) ou ivermectina 
(0,4-0,6 mg/Kg 1x dia) por via oral, durante alguns meses (TOLEDO, 2009). 
Para os cães que respondem mal e/ou apresentam efeitos colaterais severos ao 
tratamento tradicional com amitraz, ivermectina e milbemicina, recomenda-se a aplicação 
diária de uma solução de amitraz (0,025 a 0,25%) em meio-corpo do animal. Alguns cães, 
podem apresentar recidivas e, neste caso, o tratamento pode ser periódico e por toda a vida do 
animal (GUERETZ, 2005). 
Rocha (2008) menciona que após as primeiras aplicações efeitos colaterais podem ser 
observados nos cães, sejam elas reações alérgicas como prurido, urticária, edema, irritação 
cutânea e uma gama de sinais sistêmicos. Essas reações estão relacionadas principalmente 
com fatores estressivos pós-banho com amitraz. O autor ainda relata que o uso da 
Ivermectina-1% por via oral, na dosagem de 0,06ml/kg a cada 24 horas por um período de 10 
a 18 semanas tem conferido 90% de cura nos pacientes tratados. Além disso, a moxidectina na 
dosagem de 0,5-1mg/kg/2 vezes por semana, por um período de três a sete meses, também 
demonstra boa eficácia no tratamento dos cães (80% de cura), podendo, ao contrário da 
ivermectina, ser usada nos cães da raça Collie e seus mestiços. 
Além disso, Toledo (2009) menciona que as fêmeas afetadas deverão ser castradas, 
devido a predisposição genética relacionada com a doença. Os proprietários também devem 
ser informado que mesmo os cães que obtiveram sucesso no tratamento da demodicidose 
generalizada, continuam susceptíveis à doença, transmitindo-a para os seus filhotes. 
Para os gatos, Perreira (2005) destaca que o tratamento é considerado eficaz e tem 
uma boa reposta. Para a sarna demodécica localizada o tratamento pode ser feito através do 
uso de pomada de rotenona e banhos com cal sodada. Além disso, o animal pode ser banhado 
com amitraz. Já para a forma generalizada deve ser efetuados banhos de amitraz, porém em 
doses diferentes, a ser aplicado semanalmente. Nesses animais, o amitraz também pode gerar 
efeitos colaterais (salivação, leve sedação e quietude). 
 
Considerações Finais 
 
A sarna demodécica é uma doença registrada comumente em clínicas veterinárias de 
pequenos, sendo mais comum em cães do que em gatos. A doença desenvolve-se através da 
proliferação intensa de ácaros do gênero Demodex. Pode se apresentar de duas formas, 
localizada ou generalizada. Seu diagnóstico é considerado simples, porém muitas vezes os 
sintomas podem ser confundidos com outras doenças de pele. 
O tratamento da doença é eficaz, sendo que os medicamentos considerados mais 
eficientes são o amitraz, ivermectina, milbemicina, e a doramectina. No entanto, a doença não 
tem cura e, normalmente está associada à imunossupressão. 
Diante do exposto no presente artigo, é indispensável que seja realizado um 
diagnóstico clínico detalhado associado ao exame laboratorial (raspado cutâneo e biópsia), 
possibilitandoum diagnóstico correto, que viabilizará o longo esquema de tratamento 
necessário para a sarna demodécica. 
 
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