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�PAGE �2� SUMÁRIO 61 INTRODUÇÃO � 72 DESENVOLVIMENTO � 72.1 CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO � 72.1.1 Caso AMBEV � 72.1.2 Diferença entre Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado � 72.1.3 Análise Vertical e Horizontal � 72.2 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO � 82.3 MATEMÁTICA FINANCEIRA � 82.3.1 Resolução da Demonstração Financeira da AMBEV � 93 CONCLUSÃO � 10REFERÊNCIAS � � INTRODUÇÃO A matemática financeira tem extrema importância para a tomada de decisões na empresa, e, sua aplicação, quando bem desenvolvida, traz maior rentabilidade, possibilitando o processo de maximização nos resultados. Podemos conceituá-la, de maneira simplista, como o ramo da matemática que tem como objeto de estudo o comportamento do dinheiro ao longo do tempo. Busca quantificar as transações que ocorrem no universo financeiro, levando em conta a variável tempo, ou seja, o valor monetário no tempo (time value money). As principais variáveis envolvidas no processo de quantificação financeira são: a taxa de juros, o capital e o tempo. Avalia-se a forma como o dinheiro está sendo ou será empregado, de maneira a maximizar o resultado, que se espera positivo. Com as ferramentas adequadas, pode-se também comparar duas ou mais alternativas, buscando aquela que mais benefícios trará, ou menos prejuízo acarretará. Este trabalho irá tratar de um estudo de caso da AMBEV, analisando seus dados financeiros e demonstrando a importância da Contabilidade e Matemática nas empresas. DESENVOLVIMENTO CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO Caso AMBEV - Porque a AMBEV está sendo obrigada a publicar seus demonstrativos financeiros? As sociedades anônimas de capital fechado deverão publicar as Demonstrações de Fluxo de Caixa (DFC) e se for sociedades anônimas de capital aberto além da DFC deverão publicar a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) que de acordo coma a NBCT a DVA e a demonstração contábil destinada a evidenciar, de forma concisa os dados e as informações do valor da riqueza gerada em determinado período e sua distribuição. É uma empresa de grande porte, tendo a obrigatoriedade de elaboração dos demonstrativos contábeis exigidos para as sociedades capital aberto. Entenda-se por sociedade de grande porte, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240 Milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 Milhões. Diferença entre Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade. No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa. De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior, para fins de comparação. O Balanço Patrimonial é constituído pelo: - Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. - Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação. - Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses. Na Demonstração do Resultado do Exercício discriminar: - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; - o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; - as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em obediência ao princípio da competência: a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda; b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. Análise Vertical e Horizontal Análise Vertical: BALANÇO PATRIMONIAL 2014 AV 2013 AV 2012 AV ATIVO TOTAL 72.143.203 100% 68.674.019 100% 61.832.875 100% ATIVO CIRCULANTE 20.728.421 29% 20.470.013 30% 16.305.865 26% Disponibilidades 9.722.067 13% 11.285.833 16% 8.974.320 15% Aplicações Financeiras 712.958 1% 288.604 0% 476.607 1% Valores a Receber 3.028.854 4% 3.613.506 5% 2.935.692 5% Estoques 3.411.284 5% 2.795.490 4% 2.466.341 4% Outros Ativos Circulantes 3.853.258 5% 2.486.580 4% 1.452.905 2% ATIVO NÃO CIRCULANTE 51.414.782 71% 48.204.006 70% 45.527.010 74% Ativo Realizável a Longo Prazo 4.376.472 6% 4.005.113 6% 3.570.368 6% Ativo Permanente 47.038.310 65% 44.198.893 64% 41.956.642 68% Investimentos 40.448 0% 26.452 0% 24.012 0% Imobilizado 15.740.058 22% 13.937.759 20% 12.351.284 20% Intangível 31.257.804 43% 30.234.682 44% 29.581.346 48% 2014 AV 2013 AV 2012 AV PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 72.143.203 100% 68.674.019 100% 61.832.875 100% PASSIVO CIRCULANTE 21.824.783 30% 17.180.582 25% 15.527.240 25% Obrigações Sociais e Trabalhistas 598.360 1% 722.090 1% 566.084 1% Fornecedores 8.708.739 12% 7.925.421 12% 6.560.687 11% Obrigações Fiscais 3.543.689 5% 3.122.569 5% 3.074.425 5% Empréstimos e Financiamentos 988.056 1% 1.040.603 2% 837.772 1% Outros Passivos de Curto Prazo 7.846.705 11% 4.224.941 6% 4.350.820 7% Provisões 139.234 0% 144.958 0% 137.452 0% Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 0% 0 0% 0 0% PASSIVO NÃO CIRCULANTE 6.673.751 9% 7.496.039 11% 9.036.637 15% Passivo Exigível a Longo Prazo 6.673.751 9% 7.496.039 11% 9.036.637 15% Empréstimos e Financiamentos 1.634.567 2% 1.853.452 3% 2.305.957 4% Tributos Diferidos 1.737.631 2% 2.095.686 3% 1.367.708 2% Provisões de Longo Prazo 543.220 1% 431.693 1% 518.076 1% Outros Passivos de Longo Prazo 2.758.333 4% 3.115.208 5% 4.844.896 8% Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 0% 0 0% 0 0%Lucros e Receitas a Apropriar 0 0% 0 0% 0 0% PATRIMÔNIO LÍQUIDO 43.644.669 60% 43.997.398 64% 37.268.998 60% Capital Social 57.582.349 80% 57.000.790 83% 249.061 0% Reservas de Capital 55.023.269 76% 55.362.431 81% 0 0% Reservas de Reavaliação 0 0% 0 0% 0 0% Reservas de Lucros 4.883.945 7% 5.857.853 9% 51.649 0% Ajustes de Avaliação Patrimonial -75.267.969 -104% -75.382.296 -110% 24.905.890 40% Lucros/Prejuízos acumulados 0 0% 0 0% 0 0% Participação de acionistas não controladores 1.423.075 2% 1.158.620 2% 12.062.398 20% Ajustes Acumulados de Conversão 0 0% 0 0% 0 0% Outros Resultados 0 0% 0 0% 0 0% DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2014 AV 2013 AV 2012 AV (=) RECEITA DE VENDAS 38.079.786 100% 34.791.391 100% 32.231.027 100% (-) Custo dos bens e serviços vendidos -12.814.588 -34% -11.397.801 -33% -10.459.786 -32% (=) RESULTADO BRUTO 25.265.198 66% 23.393.590 67% 21.771.241 68% (-) Despesas Operacionais -9.421.217 -25% -8.018.480 -23% -8.140.921 -25% Despesas com Vendas -9.158.701 -24% -8.025.779 -23% -7.350.920 -23% Despesas Gerais e Administrativas -1.820.046 -5% -1.736.457 -5% -1.603.549 -5% Outras Receitas Operacionais 1.837.393 5% 1.993.003 6% 969.777 3% Outras Despesas Operacionais -297.241 -1% -260.666 -1% -156.710 0% Resultado da Equivalência Patrimonial 17.378 0% 11.419 0% 481 0% (=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO OPERACIONAL 15.843.981 42% 15.375.110 44% 13.630.320 42% (+) Receitas Financeiras 1.173.223 3% 932.492 3% 666.763 2% (-) Despesas Financeiras -2.648.627 -7% -2.495.918 -7% -1.556.440 -5% (=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES 14.368.577 38% 13.811.684 40% 12.740.643 40% (-) Provisão para IR e CSLL -2.006.558 -5% -2.457.614 -7% -2.320.065 -7% (=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS 12.362.019 32% 11.354.070 33% 10.420.578 32% (=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 12.362.019 32% 11.354.070 33% 10.420.578 32% Análise Horizontal: BALANÇO PATRIMONIAL 2014 AH 2013 AH 2012 AH ATIVO TOTAL 72.143.203 105% 68.674.019 111% 61.832.875 100% ATIVO CIRCULANTE 20.728.421 101% 20.470.013 126% 16.305.865 100% Disponibilidades 9.722.067 86% 11.285.833 126% 8.974.320 100% Aplicações Financeiras 712.958 247% 288.604 61% 476.607 100% Valores a Receber 3.028.854 84% 3.613.506 123% 2.935.692 100% Estoques 3.411.284 122% 2.795.490 113% 2.466.341 100% Outros Ativos Circulantes 3.853.258 155% 2.486.580 171% 1.452.905 100% ATIVO NÃO CIRCULANTE 51.414.782 107% 48.204.006 106% 45.527.010 100% Ativo Realizável a Longo Prazo 4.376.472 109% 4.005.113 112% 3.570.368 100% Ativo Permanente 47.038.310 106% 44.198.893 105% 41.956.642 100% Investimentos 40.448 153% 26.452 110% 24.012 100% Imobilizado 15.740.058 113% 13.937.759 113% 12.351.284 100% Intangível 31.257.804 103% 30.234.682 102% 29.581.346 100% 2014 AH 2013 AH 2012 AH PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 72.143.203 105% 68.674.019 111% 61.832.875 100% PASSIVO CIRCULANTE 21.824.783 127% 17.180.582 111% 15.527.240 100% Obrigações Sociais e Trabalhistas 598.360 83% 722.090 128% 566.084 100% Fornecedores 8.708.739 110% 7.925.421 121% 6.560.687 100% Obrigações Fiscais 3.543.689 113% 3.122.569 102% 3.074.425 100% Empréstimos e Financiamentos 988.056 95% 1.040.603 124% 837.772 100% Outros Passivos de Curto Prazo 7.846.705 186% 4.224.941 97% 4.350.820 100% Provisões 139.234 96% 144.958 105% 137.452 100% PASSIVO NÃO CIRCULANTE 6.673.751 89% 7.496.039 83% 9.036.637 100% Passivo Exigível a Longo Prazo 6.673.751 89% 7.496.039 83% 9.036.637 100% Empréstimos e Financiamentos 1.634.567 88% 1.853.452 80% 2.305.957 100% Tributos Diferidos 1.737.631 83% 2.095.686 153% 1.367.708 100% Provisões de Longo Prazo 543.220 126% 431.693 83% 518.076 100% Outros Passivos de Longo Prazo 2.758.333 89% 3.115.208 64% 4.844.896 100% PATRIMÔNIO LÍQUIDO 43.644.669 99% 43.997.398 118% 37.268.998 100% Capital Social 57.582.349 101% 57.000.790 22886% 249.061 100% Reservas de Capital 55.023.269 99% 55.362.431 100% 100% Reservas de Lucros 4.883.945 83% 5.857.853 11342% 51.649 100% Ajustes de Avaliação Patrimonial -75.267.969 100% -75.382.296 -303% 24.905.890 100% Participação de acionistas não controladores 1.423.075 123% 1.158.620 10% 12.062.398 100% DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2014 AH 2013 AH 2012 AH (=) RECEITA DE VENDAS 38.079.786 109% 34.791.391 108% 32.231.027 100% (-) Custo dos bens e serviços vendidos -12.814.588 112% -11.397.801 109% -10.459.786 100% (=) RESULTADO BRUTO 25.265.198 108% 23.393.590 107% 21.771.241 100% (-) Despesas Operacionais -9.421.217 117% -8.018.480 98% -8.140.921 100% Despesas com Vendas -9.158.701 114% -8.025.779 109% -7.350.920 100% Despesas Gerais e Administrativas -1.820.046 105% -1.736.457 108% -1.603.549 100% Outras Receitas Operacionais 1.837.393 92% 1.993.003 206% 969.777 100% Outras Despesas Operacionais -297.241 114% -260.666 166% -156.710 100% Resultado da Equivalência Patrimonial 17.378 152% 11.419 2374% 481 100% (=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO OPERACIONAL 15.843.981 103% 15.375.110 113% 13.630.320 100% (+) Receitas Financeiras 1.173.223 126% 932.492 140% 666.763 100% (-) Despesas Financeiras -2.648.627 106% -2.495.918 160% -1.556.440 100% (=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES 14.368.577 104% 13.811.684 108% 12.740.643 100% (-) Provisão para IR e CSLL -2.006.558 82% -2.457.614 106% -2.320.065 100% (=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS 12.362.019 109% 11.354.070 109% 10.420.578 100% (=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 12.362.019 109% 11.354.070 109% 10.420.578 100% As receitas aumentaram no decorrer do ano, crescendo 28% em relação a 2010. Os custos também aumentaram, mas em proporção menor do que as receitas. O mesmo ocorreu com as despesas com vendas (publicidade e comissão). Despesas financeiras aumentaram 34%, é relevante. O lucro líquido aumentou a cada ano. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Definimos como Planejamento Tributário a forma lícita (que se encontra em conformidade com a lei) de reduzir a carga fiscal imposta à pessoa jurídica. Ou seja, nada mais é do que um estudo prévio à concretização dos fatos geradores. No entanto, é preciso ficar atento para não confundir esse tipo de análise com sonegação fiscal, pois planejar é escolher, entre duas ou mais opções legais, a que resulte o menor custo tributário. Por outro lado, sonegar é utilizar formas ilegais para atingir o objetivo de recolher menos tributos, onde são encontradosindícios de fraude. Desta forma, cabe ao responsável pela tomada de decisão da empresa entender as limitações previstas em lei e planejar a sua estratégia de atuação. No planejamento tributário estratégico, a empresa passa a elaborar métodos preventivos de realizar suas atividades, procura deixar transparentes para todos os envolvidos o ônus tributário e os benefícios que procuram alcançar por meio do projeto. O planejamento tributário estratégico, tem como objetivo fundamental a economia tributaria de impostos, procurando atender às possíveis formas da legislação fiscal, evitando perdas desnecessárias para a organização. Para poder usufruir em toda a sua plenitude de todas as formas legais de lanejamento tributário, é necessário que o contribuinte esteja bem assessorado por uma equipe especializada que saiba realizar o planejamento tributário sem distorcer, alterar ou esconder as obrigações quando o fato gerador assim o exige. (OLIVEIRA, CHIEREGATO, PEREZ JUNIOR e GOMES - 2004, pg. 126). Sempre se busca a maneira mais correta de se apurar o imposto devido da empresa, evitando assim possíveis futuras autuações. MATEMÁTICA FINANCEIRA Resolução da Demonstração Financeira da AMBEV 1. Considerando o valor a receber no Ativo Circulante e o empréstimo e financiamentos no Passivo Circulante do ano de 2014, qual seria a taxa de juros compostos mais adequada para que a empresa tenha um acréscimo de 5% no valor das suas disponibilidades no Ativo Circulante em um período de 12 meses? Valor a receber no Ativo Circulante = 3.028.854 Empréstimo e financiamento no Passivo Circulante = 988.056 Disponibilidade no Ativo Circulante = 9.722.067 Acréscimo = 5 % Período = 12 meses i = ? M = C * (1 + i)n 2. Se o empréstimo e financiamento no Passivo Circulante de 2013 tivessem que ser pagos em 5 parcelas iguais e mensais, a) Qual tipo de amortização seria a mais adequada? SAC – Sistema de Amortização Constante. Geralmente o mais utilizado, os juros e o capital são calculados uma única vez e divididos para o pagamento em várias parcelas durante o período b) Qual seria o valor das parcelas considerando uma taxa de 1,7% a. m.? R$ 1.040.603 (valor empréstimo e financiamento) Seriam 5 parcelas de R$ 211.658,7 3. Imagine que o valor a receber no ativo circulante de 2012 não ocorreu até dezembro 2012, então é feito um novo planejamento para que esse valor seja pago à empresa em junho de 2013. Qual o novo valor a receber pela empresa considerando uma taxa de juros compostos de 2% a. m.? Valor a receber: R$ 2.935.692 (dezembro de 2012) Janeiro: R$ 2.994.405 Fevereiro: R$ 3.054.294 Março: R$ 3.115.380 Abril: R$ 3.177..687 Maio: R$ 3.241.241 Receber em Junho 2013: R$ 3.306.066 4. Para o empréstimo no Passivo Exigível a Longo Prazo não Circulante em 2013, qual forma de pagamento abaixo é mais interessante para a AMBEV, por quê? Na forma I, para juros simples, temos: J = C . 0,0065 . 8 = 0,052C Na forma II, para juros compostos, temos M = C . (1 + 0,0075)^5 = 1,038C Ou seja, juros de 0,038C Portanto, a forma de pagamento mais interessante para a AMBEV tomar um empréstimo a juros compostos para pagamento em 5 meses. O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro, e, portanto, o mais útil para cálculos de problemas do dia-a-dia. Os juros gerados a cada período são incorporados ao principal para o cálculo dos juros do período seguinte. Chamamos de capitalização o momento em que os juros são incorporados ao principal. Dessa forma ele é o mais interessante. CONCLUSÃO O planejamento tributário visa, diretamente, otimizar, segundo a ordem jurídica, o montante dos encargos tributários a serem suportados por uma pessoa física ou jurídica. Propondo em sua essência, vertidos pela legislação imposta a possibilidade de escolha entre regimes de tributação que podem reduzir a carga tributária. Os limites do planejamento tributário são definidos pela lei; assim, o sujeito passivo que age em consonância com a lei não pode receber censura. (ANDRADE FILHO, 2009). Segundo conceituação vista, quanto ao planejamento tributário vemos como algo suma importância e essencial para atividade empresarial, desde que não descumpra nenhuma lei, sendo dado ao contribuinte o direito de organizar seu negócio da forma mais vantajosa, inclusive é claro, pagar menos tributos, mediante a realização de planejamento tributário. Com isso, pretende-se tratar os componentes desta com precisão para que o objetivo de transmitir o conhecimento e melhorar a vivência com os conteúdos sejam atingidos de forma eficaz e satisfatória. Ao dispor, apresentam-se as taxas de juros que movimentam as transações financeiras rotineiras e as formas para sanar todo e qualquer tipo de obtenção de capital para sustentabilidade econômica das organizações e/ou pessoas que venham a almejar ascensão comercial ou pessoal. REFERÊNCIAS AMARAL, G. L.; OLENIKE, J. E.; AMARAL, L. M. F.; STEINBRUCH, F. Estudo sobre sonegação fiscal das empresas brasileiras, 2009. Artigo publicado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT. Disponível em . Acesso em 15/05/2015 LEITHOLD, Louis. Matemática aplicada à economia e administração. São Paulo: Harbra, 1988. Tradução Cyro de Carvalho Patarra. DRUCKER, P., Sociedade Pós-Capitalista. 7ªed. Pioneira: São Paulo. 1999 NASCIMENTO, Marco Aurélio. Introdução a matemática financeira. 1ª Edição. São Paulo. Editora Saraiva. 2012. CARVALHO, Luiz Celso Silva de, ELIA, Bruno de Souza, DECOTELLI, Carlos Alberto. Matemática financeira aplicada. Editora FGV. 2009. OLIVEIRA, Ricardo Mariz. Planejamento Tributário – teoria e prática perante os impostos de renda. In ROCHA, Valdir de Oliveira. Planejamento fiscal: teoria e prática. 2º v. São Paulo: Dialética, 1998, p. 109-122. PINTO, João Roberto Domingues. Imposto de Renda,Contribuições Administradas pela Secretaria da Receita Federal e Sistema Simples. Porto Alegre: Coordenação da ediçãoConselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, 2011. Sistema de Ensino Presencial Conectado administração de empresas NOME DO ALUNO PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR GRUPO ITABIRITO 2016 NOME DO ALUNO PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR GRUPO Trabalho apresentado ao Curso Administração de Empresas Bacharelado da UNOPAR VIRTUAL - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Matemática Financeira e Comercial; Planejamento Tributário; Contabilidade Aplicada à Administração; Seminário Interdisciplinar V. Professores: Paula Cristina; Regiane Alice; Alessandra Petrechi; Fernando Henrique; wellington Bueno; Marco Antônio Sena; Emília Yoko. ITABIRITO 2016