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Resumão - JÚRI

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JURI 
Previsão Constitucional do Júri -- >Art. 5º, inciso XXXVIII CF -- > Clausula Pétrea (não pode ser suprimida da 
constituição). 
 
Princípios Constitucionais que regem o júri. 
-- > Plenitude de Defesa 
� Diferente de Ampla defesa (inciso LV) 
� Plenitude de defesa é maior que a Ampla defesa. É a possibilidade de utilização de argumentos metajurídicos 
(exteriores ao jurídico) Argumentos sociológicos, religiosos, filosófico... 
-- > Sigilo das Votações 
� Exceção ao princípio da publicidade dos atos processuais (art. 5º, LX, CF) 
� 0s 7 Jurados decidem em uma sala secreta. 
� 7 jurados + juiz + MP + Advogado + serventuário 
� Apurados 4 votos igual, encerra-se a apuração. 
-- > Soberania dos Vereditos 
� O tribunal não pode alterar a decisão dos jurados. 
� O tribunal só pode determinar a realização de um novo Júri (quando jurados julgam de forma completamente 
contrária à prova dos autos – 593 CPP). 
-- > Competência Mínima 
� Competência mínima para julgar os crimes dolosos contra a vida. (art. 121 e ss do CP). 
a. Homicídio 
b. Infanticídio 
c. Aborto 
d. Participação em suicídio 
� Consumado ou tentado 
� Segundo o CPP o Júri também julga os crimes conexos. 
 
Procedimento do Júri 
2 etapas 
1ª etapa -- > Perante o Juiz (Judicium accusationis”) 
� Bastante semelhante ao procedimento ordinário. 
� Denúncia ou queixa (ação privada subsidiária) 
o Requisitos da denúncia (art. 41 CPP) 
a. Exposição minuciosa dos fatos, uma vez que o réu se defende dos fatos alegados. 
b. Qualificação do acusado, ou seus sinais característicos. 
c. Classificação do crime (artigo de lei violado) 
d. Rol de Testemunhas, até 8 testemunhas. (Se não arrolar as testemunhas, ocorre preclusão, ou seja, 
perda de uma faculdade processual). Única exceção é o surgimento posterior de novas testemunhas. 
� Recebimento ou rejeição da denúncia. 
o Da decisão que recebe a denúncia não cabe recurso, só “habeas corpus”. 
o Da decisão que rejeita a denúncia, cabe Recurso em sentido estrito (R.S.E. ou R.E.S.E) art. 581 CPP. No 
JECrime cabe apelação. 
� Citação 
o Pessoal – regra. Se não comparecer ocorre revelia, ou seja, o juiz nomeia um defensor e o processo segue 
sem a presença do réu. 
o Por hora certa – Ocorre quando o réu se oculta para não ser citado. Nesse caso, se não comparecer, 
ocorre a revelia, ou seja, o juiz nomeia defensor e o processo segue sem a presença do réu. 
o Por Edital – quando o réu está em lugar incerto e não sabido. Nesse caso, aplica-se o art. 366 do CPP, 
suspende o processo e a prescrição. 
� Resposta à acusação 
o Prazo – 10 dias à contar da citação. 
� Réplica do Ministério Público 
o Primeira diferença do procedimento ordinário. 
o Prazo – 5 dias 
o Art. 409 CPP 
� Audiência da primeira fase do Júri 
i. Primeiro ouve-se o ofendido (se possível), só no crime tentado. 
ii. Testemunhas arroladas pela acusação. 
iii. Testemunhas arroladas pela defesa. 
iv. Ouvir o perito 
v. Reconhecimento e acareação (confrontamento de testemunhos conflitantes). 
vi. Interrogatório do réu. 
vii. Debates orais (20 min + 10 min para cada parte) 
viii. DECISÃO – quatro decisões possíveis 
a. Pronúncia (art. 413 CPP) – é o encaminhamento do Réu para ser julgado pelo tribunal do júri. 
Enviado para segunda etapa. 
Requisitos: 
� Prova da materialidade – prova de que o crime aconteceu. 
� Indícios da Autoria – não precisa ter certeza (“indubio pro societate”). 
b. Impronúncia (art. 414 CPP) – quando não houver provas da materialidade e/ou indícios de 
autoria. 
Obs. A impronúncia não faz coisa julgada material, surgindo novas provas o réu poderá ser 
processado. 
c. Desclassificação (art. 419 CPP) – quando se tratar de crime não doloso contra a vida, juiz remete 
os autos ao juízo competente. 
d. Absolvição sumária (art. 415 CPP) 
Hipóteses: 
� Fato atípico 
� Excludente da ilicitude (ex. Legitima defesa) 
� Excludente da culpabilidade, exceto inimputabilidade. 
� Certeza da inexistência do fato. 
� Certeza da não autoria. 
Obs. Dica para os recursos: Se a decisão começou com vogal, o recurso também começará com 
vogal. 
Impronúncia e Absolvição Sumária -- > Apelação 
Pronúncia e Desclassificação -- > R.S.E. 
 
 
 
 
Continua na próxima página 
2ª etapa -- > Perante o Tribunal do Júri (“Judicium causae”) 
� Partes são intimadas para arrolar testemunhas, para serem ouvidas pelos jurados. Apenas 5 testemunhas!! 
� Jurados 
o 25 Jurados serão sorteados. 
o Destes, pelo menos 15 devem estar presentes. 
o 7 Jurados comporão o conselho de sentença. 
� Atos da audiência. 
i. Ouve-se o ofendido (se possível). 
ii. Testemunhas da acusação 
iii. Testemunhas da defesa 
iv. Perito 
v. Reconhecimento e acareação 
vi. Interrogatório 
vii. Debates 
� 1h 30min para acusação 
� 1h 30min para defesa 
� 1h replica da acusação 
� 1h tréplica da defesa 
� Juiz formula os quesitos (perguntas para os jurados) 
i. Perguntar sobre a materialidade (ex. a vítima morreu em decorrência do disparo?). 
ii. Pergunta sobre a autoria (ex. o réu matou?). 
iii. O réu deve ser absolvido? (Sem motivação, sim ou não). Se sim, não existem outras perguntas. 
iv. Existe causa de diminuição de pena? 
v. Existe alguma qualificadora ou causa de aumento de pena. 
Obs. Circunstâncias agravantes e atenuantes são decididas pelo juiz, na hora de fixar a pena. 
� De acordo com as respostas dos jurados o juiz fará uma sentença, que poderá ser: 
i. Absolutória 
ii. Condenatória (onde o juiz fixa a pena).

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