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Limites Limites (noção intuitiva) Muitas das idéias básicas do cálculo tiveram sua origem nos dois problemas geométricos seguintes: O problema da reta tangente O problema da área. O problema da reta tangente: Dada uma função f e um ponto P(x0, y0) em seu gráfico, encontre uma equação da reta que é tangente ao gráfico em P. O problema da área: Dada uma função f, encontre a área entre o gráfico de f e um intervalo [a, b] no eixo x. Suponha que estejamos interessados na reta tangente a uma curva em um ponto P no plano xy e que Q é um ponto qualquer que pertence à curva e é distinto de P. A reta que passa por P e Q é a reta secante à curva em P. P Q Se movermos o ponto Q em direção a P, a reta secante irá girar-se em direção a uma posição limite, que chamaremos reta tangente em P. P Q P Q P Q P Q Exemplo 1 Encontre uma equação da reta tangente à parábola y = x2 no ponto P(1, 1). Solução: Se encontrarmos a inclinação mtg da reta tangente em P, então podemos usar o ponto P (1, 1) e a fórmula ponto-inclinação de uma reta. y – 1 = mtg (x – 1) Para encontrar a inclinação mtg, considere a reta secante por P (1, 1) e um ponto Q (x, x2) na parábola que é distinto de P. A inclinação msec dessa secante é Áreas e limites Assim como a noção geral de reta tangente leva ao conceito de limite, o mesmo acontece com a noção geral de área. Limites Por exemplo, examinemos o comportamento da função f(x) = x2 – x + 2 quando x está cada vez mais próximo de 2. O uso mais básico de limites é descrever como uma função se comporta quando a variável independente tende a um dado valor. O Limite de uma Função Vamos analisar o comportamento da função definida por f(x) = x2 – x + 2 para valores de x próximos de 2. x f(x) x f(x) 1 2 3 8 1,5 2,75 2,5 5,75 1,8 3,44 2,2 4,64 1,9 3,71 2,1 4,31 1,99 3,9701 2,01 4,0301 1,995 3,985025 2,005 4,015025 1,999 3,997001 2,001 4,003001 12 Vemos no gráfico de f e na tabela que quando x estiver próximo de 2 (à esquerda ou à direita de 2), f(x) tenderá a 4. Definição de limite: Se f(x) se aproxima de um número L quando x se aproxima de um número c tanto pela esquerda como pela direita, L é o limite de f(x) quando x tende a c. A notação para limite é que se lê “o limite de f(x) quando x tende para c é L.” Exemplo: Estime o valor de Solução: Os dados da tabela sugerem que f(x) se aproxima de 2 quando x se aproxima de 1 por qualquer dos dois lados . Portanto, dizemos que x 0,5 0,9 0,99 0,999 1 1,001 1,01 1,1 1,5 f(x) 1,5 1,9 1,99 1,999 ? 2,001 2,01 2,1 2,5 f(x) = O gráfico abaixo reforça essa conclusão. Observe que não importa se f(x) não é definida para x = 1. O limite depende somente dos valores de f(x) na vizinhança de 1. Aula 2 Limites Laterais Costuma-se dizer que é o limite bilateral , porque requer que os valores de f(x) fiquem cada vez mais próximos de L quando x tende a c por qualquer um dos dois lados. Por exemplo, considere a função Quando x se aproxima de 0 (zero) do lado direito, os valores de f(x) tendem ao limite 1. Quando x tende a 0 (zero) pela esquerda, os valores de f(x) aproximam-se do limite -1. Esses limites podem ser denotados da seguinte forma: Nesse caso, dizemos que o limite bilateral não existe, pelo fato de a função tender para valores diferentes à esquerda e à direita de 0. Este tipo de comportamento pode ser entendido com o conceito de limite lateral. Limites Laterais (definição) Se os valores de f(x) puderem ser tomados tão próximos de L quanto queiramos desde que tomemos os valores de x suficientemente próximos de c (mas menores que c), então escrevemos e se os valores de f(x) puderem ser tomados tão próximos de L quanto queiramos desde que tomemos os valores de x suficientemente próximos de c (mas maiores que c), então escrevemos O primeiro limite refere-se ao limite de f(x) quando x tende para c pela esquerda. O segundo é o limite de f(x) quando x tende para c pela direita. Exemplo: Seja Determine os limites laterais Relação entre limites laterais e bilaterais O limite bilateral de uma função f(x) existe em um ponto c se, e somente se, existirem os limites laterais naquele ponto e tiverem o mesmo valor; isto é Exemplo: Ache os limites laterais e bilateral, se existir, de f(x) quando x tende para 1. Limites Infinitos Às vezes, os limites laterais ou bilaterais não existem porque os valores da função crescem ou decrescem sem cotas. Por exemplo, observe o comportamento da função para os valores de x perto de zero. As expressões e significam que f(x) cresce sem cota quando x tende a a pela esquerda ou pela direita, respectivamente. Se ambas são verdadeiras, então escrevemos Analogamente, as expressões e significam que f(x) decresce sem cota quando x tende a a pela esquerda ou pela direita, respectivamente. Se ambas são verdadeiras, então escrevemos Exemplo: Para as funções representadas nos gráficos abaixo, descreva os limites em x = 2 na notação de limite apropriada. a) b) c) d) Assíntotas Verticais As figuras a seguir ilustram geometricamente o que acontece quando ocorre uma das seguintes situações: a a a a Em cada caso, o gráfico de y = f(x) ou sobe ou desce sem cota, ajustando-se mais e mais à reta vertical x = a à medida que x tende a a pelo lado indicado no limite. A reta x = a é denominada assíntota vertical da curva y = f(x). Aula 3 Calculando Limites Até aqui, empregamos gráficos e calculadoras para fazer conjecturas sobre o valor de limites. Veremos, agora, algumas técnicas algébricas para calcular limites de muitas funções. Comecemos com os seguintes resultados básicos: Sejam a e k dois números reais. a) b) c) d) Propriedades dos Limites a) b) c) d) e) desde que se n for par. Essas propriedades podem ser enunciadas da seguinte forma: a) O limite da soma é a soma dos limites. b) O limite da diferença é a diferença dos limites. c) O limite do produto é o produto dos limites. d) O limite do quociente é o quociente dos limites (desde que o limite do denominador não seja zero). e) O limite da raiz enésima é a raiz enésima do limite. No caso do produto, , quando f(x) = k é uma função constante, temos: Um fator constante pode ser movido para fora de um símbolo de limite. Limites de Polinômios e Funções Racionais quando Teorema Para qualquer polinômio p(x) = c0 + c1x + ... + cnxn e qualquer número real a Exemplo: Calcule o limite O limite de um polinômio pode ser calculado por substituição direta. Encontre o limite Solução: Aplicando a propriedade do quociente, temos: O método utilizado no último exemplo não funciona com funções racionais em que o limite do denominador é nulo. Há dois casos a considerar: o limite do denominador é zero e o do numerador não é zero. o limite de denominador e o limite do numerador são iguais a zero. Limite de Função Racional , quando q(a) = 0 e p(a) ≠ 0 Se o limite do denominador é zero mas o limite do numerador não é, o limite da função racional não existe e ocorre uma das seguintes situações: o limite poderá ser -∞. o limite poderá ser +∞. o limite poderá ser -∞ de um lado e +∞ do outro. Os gráficos abaixo ilustram essas três possibilidades para funções racionais da forma 1/(x – a), 1/(x – a)2 e -1/(x – a)2. Exemplo: Encontre: a) b) c) Solução: Em todos os três casos, o limite do numerador é -2 e o do denominador é 0 (zero). Logo, o limite da razão não existe. Analisando o sinal da razão, verificamos que Como os limites laterais têm sinais opostos, concluímos que o limite bilateral não existe. Limite de Função Racional , quando p(a) = 0 e q(a) = 0 No caso em que é uma função racional, com p(a) = 0 e q(a) = 0, o numerador e o denominador possuem um ou mais fatores comuns de x – a. O limite dessa função quando pode ser encontrado cancelando os fatores comuns. Exemplo: Encontre o limite em cada caso: a) b) c) d) Calcule o limite, se existir, e observe no gráfico se a resposta está correta. a) b) c) d) f(x) =
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