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Sujeitos do processo (1)

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Sujeitos do processo
Gisele Leite[1: Professora universitária. Mestre em Direito UFRJ, Mestre em Filosofia UFF, Doutora em Direito USP, Pesquisadora-Chefe do Instituto Nacional de Pesquisas Jurídicas. Professora de diversas instituições de ensino privadas. Consultora do Instituto de Pesquisas e Administração Escolar – IPAE. Colunista e articulista de diversos sites e revistas jurídicas. Possui o total de dezoito obras jurídicas publicadas. E-mail: professoragiseleleite@gmail.com
]
SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Conceito de parte, de terceiro e digressões doutrinárias e jurisprudenciais 3. Amicus Curiae 4. Conclusão 5. Referências bibliográficas
Introdução
Em doutrina cogita-se que a relação jurídica processual seja formada pelo autor (também chamado de demandante, suplicante ou requerente) e réu (também chamado de demandado, suplicado ou requerido e pelo Estado-juiz, sendo esta a sua composição mínima.[2: O processo em sua essência estrutural se traduz em actus trium personarum, ou seja, o juiz, autor e réu que são os sujeitos principais da relação processual por encarnarem a jurisdição, a ação e a defesa.]
E tecer considerações sobre os sujeitos da relação processual é enfim abordar sobre todos aqueles que estão envolvidos no processo, seja o juiz, como representante do Estado, sejam as partes que figuram em seu polo ativo e passivo, ou até mesmo, o Ministério Público que ora atua como parte e ora como fiscal da ordem jurídica.
Mas se registra também a existência de processos iniciados de ofício pelo juiz e, até mesmo sem o réu, é o caso do processo objetivo. Grosso modo se identifica a existência de dois sujeitos parciais (autor e réu) e um imparcial (o juiz), donde se conclui que a relação jurídica processual é tríplice ou triangular.[3: Ao processo que não visa à defesa de um direito subjetivo, mas que tem por fim assegurar a compatibilidade do sistema infraconstitucional com a Constituição, dá-se o nome processo objetivo. Os processos objetivos, isto é, sem partes. Apesar de haver claramente um autor. E, como a decisão produz efeitos erga omnes, bem se poderia afirmar que réus, nessas ações, são todos, como ocorre na ação de usucapião, em que se pede a declaração de domínio erga omnes. Não existe nos processos objetivos assim como nos da jurisdição voluntária a afirmação de existência de direito subjetivo, diferentemente do que ocorre na jurisdição contenciosa, havida como verdadeira e própria jurisdição.]
A visão da relação triangularizada do processo formado por autor, réu e juiz, corresponde a uma simplificação mais didática do que propriamente científica, porém nem sempre é esta a conformação principal subjetiva.
Eventualmente o processo pode ser formado por outros sujeitos, é o caso da participação de terceiros que colaboram o desenvolvimento da função jurisdicional (escrivão, oficial de justiça, perito e, etc) mas também outros sujeitos que ingressam no processo por terem de alguma forma, interesse na sua solução.
O juiz exibe como características a supremacia (posto que represente o próprio Estado que decidirá aquela relação jurídica de direito material que lhe é levada ao conhecimento) e a equidistância das partes (pois deve ser o intermediário entre autor e réu, não podendo pender para nenhum dos polos processuais).[4: No caso de jurisdição voluntária onde não há a presença da lide, mas somente a administração pública de interesses privados. Mas, sem deixar de ser atividade jurisdicional, não há propriamente partes, e sim, interessados ou requerentes. João Paulo Lucena salienta que tanto na doutrina pátria como a estrangeira, a jurisdição voluntária oscila em ser classificada ora como atividade jurisdicional e ora como mera administração pública de interesses privados. Sendo regida por um procedimento onde não há lide, ação, partes, oponentes, processo contraditório e nem coisa julgada material. (In: LUCENA, João Paulo. Comentários ao Código de Processo Civil, v. 15, Dos Procedimentos Especiais, arts. 1.103 a 1.210, São Paulo: RT, 2000, p. 25).]
Justamente porque o juiz exerce um poder-dever, é disponibilizado para as partes os instrumentos para controle desta atividade, daí o imperativo constitucional para fundamentar suas decisões com o fito de evitar arbitrariedades.
Há dissenso doutrinário apesar de ser sem reflexo prático, a discussão sobre a configuração triangular ou angular da relação processual. Seria angular por ser a relação indireta entre o autor e réu, e porque passa sempre necessariamente pelo juiz. Já os que enxergam o triângulo subjetivo admitem que todos têm relação direta (posições jurídicas) entre si, até mesmo o autor e o réu. É inegável tal triangularidade, pois existem posições jurídicas diretas, o que justifica a imposição de lealdade e boa-fé entre os litigantes, sob a égide do princípio da cooperação tão prestigiado pelo novo codex.
Justifica-se então a obrigação do litigante vencido de reembolsar as custas processuais adiantadas pela parte vencedora, havendo ainda, a possibilidade de convenção entre as partes para haver a suspensão processual que não poderá ser superior seis meses ou quando for para aguardar a sentença de mérito, esta não poderá ser superior a um ano conforme prevê o art. 313, §4º do Novo CPC.
Com a propositura da demanda pelo autor, existirá uma relação jurídica ainda que limitada inicialmente ao aspecto linear composto por autor e juiz. Porém, tal relação será incompleta enquanto não se efetivar a citação válida e regular do réu, efetivando o seu chamamento para integrar a relação jurídica processual.
A correta percepção do momento inicial do processo é de suma relevância, entendido como elemento componente de sua natureza jurídica. Segundo Fazzalari que entende que o processo como procedimento animado pelo contraditório e somente com a presença da tríade (autor, réu e juiz) seria possível defender a existência do processo.[5: O processo, como procedimento em contraditório, exige que os interessados e os contra-interessados – entendidos como os sujeitos do processo que suportarão o resultado favorável ou desfavorável do provimento – participem em simétrica paridade do iter procedimental, para a formação do provimento. “Tale struttura consiste nela partecipazione dei destinatari degli effetti dell’atto finale alla fase preparatoria del medesimo; nella simmetrica parità delle loro posizioni” (FAZZALARI, 1992, p. 82), na fundamentação do autor. Em sendo o contraditório o elemento definidor do processo, que o distingue do procedimento, é necessário analisar a sua estrutura. Anteriormente, o contraditório era visto como a simples participação dos interessados no processo. Mas, como ressalta Fazzalari, a participação é exigida não só do autor ou do réu; participam do processo, como sujeitos processuais: o juiz, os seus auxiliares, o Ministério Público, os peritos e, também os autores e os réus. Sob este enfoque, todos são partes. (In: FAZZALARI, Elio. Istituzioni di diritto processuale. Padova, Cedam, 1992).]
Mas é certo que o processo já é existente mesmo antes da citação do réu posto que seja possível o julgamento liminar de improcedência e, ainda, a sentença liminar de mérito, o que poderá gerar tanto a extinção do processo sem ou com resolução do mérito.
Evidentemente, só se logra extinguir, o que já era existente, portanto, não é a citação do demandado que faz surgir a relação processual, afinal ela apenas a complementa. Conclui-se corretamente haver uma formação gradual do processo.
A plena realização do contraditório visando garantia a chamada “paridade de armas” no processo, exige a igualdade real entre as partes para que as garantias constitucionais referentes ao processo realmente se concretizem.
É por esta honrosa razão pela qual existem normas que permitem a assistência judiciária ao menos favorecidos economicamente, concedendo-lhes a isenção de custas e, ainda, a indicação de patrono gratuito para a causa e outros tratamentos diferenciados (a Lei 1.060/1950 forarevogada pelo Novo CPC, mas não fez felizmente desaparecer o benefício de gratuidade de justiça).[6: A Lei nº 13.105/2015 dedicou uma sessão inteira ao regramento da gratuidade da justiça, que se estende do art. 98 ao art. 102. Todavia, a matéria também é disciplinada em outros dispositivos ao longo do novo codex. A gratuidade poderá ser concedida total ou parcialmente, permitindo ao juiz adequar o benefício à real extensão da necessidade do litigante, conforme disciplinado no art. 98, § 5º, do Novo CPC (a gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os atos processuais, ou consistir na redução percentual de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento).A Lei nº 13.105/2015 positivou entendimento, já francamente consolidado na jurisprudência pátria, segundo o qual a assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça (art. 99, § 4º, Novo CPC). Nessa hipótese, o recurso que verse exclusivamente sobre valor de honorários de sucumbência fixados em favor do advogado de beneficiário estará sujeito a preparo, salvo se o próprio advogado demonstrar que tem direito à gratuidade (art. 99, § 5º, Novo CPC). Nada impede, portanto, que o próprio advogado postule a dispensa do preparo, desde que comprove a necessidade, inexistindo, segundo interpretação literal do texto, há a presunção decorrente da simples declaração, conforme ocorre com a parte.]
É entendimento do STJ de que o contraditório se renova continuamente durante todo desenrolar do procedimento, de maneira que a falta de comunicação da parte gera um vício capaz de resultar na nulidade processual apesar de que o Novo CPC adotou francamente a linha de maior saneabilidade que possível diante das nulidades processuais (Vide o arts. 277, 278,279, §2º e 282 do Novo CPC).
Daniel Amorim Assumpção Neves afirma que não fora feliz a redação do art. 9º, caput do Novo CPC ao prever que o juiz não proferirá decisão contra um dos litigantes, sem que este seja ouvido. Ressalta o ilustre doutrinador que inexiste ofensa ao contraditório em decidir inaudita altera pars, posto que a manifestação da parte é apenas um ônus processual e, não um dever processual. A escorreita compreensão do mencionado dispositivo legal seria que a decisão não será proferida antes de intimada a parte contrária e concedida a esta, a oportunidade de manifestação. 
Pois, afinal, não se pode confundir a efetiva oitiva com a oportunidade de ser ouvida, o que já é suficiente para o estrito respeito ao princípio do contraditório. Apesar disto, há exceções previstas quando ocorrerem as hipóteses de contraditório diferido.
Não foi expresso explicitamente o contraditório participativo como o poder de influência das partes, apesar de que o art. 7º do Novo CPC pode conduzir a essa interpretação, o que garante concretamente o poder das partes em influenciar o convencimento do juiz. Contudo, há expressa alusão desse e, de outros princípios como o da ampla defesa e da isonomia de forma direta ou indireta sendo reafirmados nos arts. 7º,9º e 10º do Novo CPC.
Destaque-se que o art. 10 do Novo CPC expõe o princípio da não-surpresa ao enunciar que nenhum juiz, em qualquer órgão jurisdicional, poderá julgar com base em fundamento que não tenha sido objeto de discussão prévia entre as partes, ainda que as matérias devam ser conhecidas de ofício pelo juiz. Infelizmente o dispositivo dá a perceber que não enxerga com clareza a distinção entre decidir de ofício e decidir inaudita altera pars.
É sabido que certas matérias e questões devem ser conhecidas de ofício pelo juiz, sem que isto repute, ofensa ao contraditório, mas pela redação conferida, mesmo diante de questões de ordem pública, se deverá intimar as partes para se manifestarem, tal qual já ocorre na legislação francesa e portuguesa.[7: O exame de questões de ordem pública traz a possibilidade de que caso ainda não tenha sido decididas mesmo no âmbito recursal, pelo juiz, de serem transferidas para o juízo destinatário do recurso de apelação, resultado do disposto do 515, primeiro a terceiro parágrafos do CPC/73. De sorte que igualmente se transfere para o tribunal ad quem as questões dispositivas que não chegaram a ser apreciadas pelo juízo a quo.O atual art. 1.013 do Novo CPC prevê que o objeto de apreciação e julgamento do recurso devolve todas as questões suscitadas e debatidas, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado da sentença. Além de prever que se o processo tiver condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito: reformar sentença fundada no art. 485 ou decretar nulidade de sentença por não ser esta congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir; constatar omissão no exame de um dos pedidos, quando poderá julgá-lo e decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.]
Há de se lembrar que o contraditório deverá se amoldar ao caso concreto, notadamente no sentido de dar a devida proteção às partes e ao direito colocado em debate jurídico durante do trâmite processual.[8: Até mesmo a medida de urgência concedida sem audiência do réu poderá ser executada, desde que garantido o contraditório em momento posterior (art. 962, segundo parágrafo do Novo CPC). A paridade de tratamento das partes seja no exercício de direitos e de faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório (art. 7º do Novo CPC). Até mesmo a sentença de mérito, quando proferida sem a integração do contraditório será: nula, se a decisão deveria ser uniforme em relação a todos que deveriam ter integrado o processo; será ineficaz, nos outros casos, apenas para os que não foram citados. (Vide o art. 115 do Novo CPC).]
A relação jurídica processual se forma entre os três sujeitos principais do processo (autor, réu e juiz) aos quais se agregam outros sujeitos secundários de diversas espécies, como os auxiliares permanentes da justiça (o escrivão e o oficial de justiça), terceiros, os sujeitos probatórios (as testemunhas, os peritos e os assistentes técnicos) e, outros sujeitos postulantes (tais como o Ministério Público e os advogados).[9: Por parte secundária entende-se aqueles sujeitos que participam ativamente do processo, com a possibilidade de formular requerimentos, interpor recursos ou mesmo que tenham que ser intimados para o exercício do contraditório durante o trâmite processual. É o caso do assistente simples ou do Ministério Público quando atuando como fiscal do ordenamento jurídico.][10: O sujeito auxiliar obrigatório é o oficial de justiça que exerce suas funções como longa manus do juiz. Tem como primordial função a de cumprir as ordens do juiz fora da sede do juiz. Por isso, é o responsável por cumprir os mandados de citação, de intimação e de penhora, entre outros. As reformas processuais no Código Buzaid havidas em 2005/2006 atribuíram-lhe a responsabilidade de efetuar avaliações nas execuções conforme o art. 475-J do CPC/73, ou art. 523 do Novo CPC. Vide ainda o art. 154 do Novo CPC sobre as funções do oficial de justiça.][11: Temos que distinguir perto de assistente técnico. Este é o perito de confiança da parte e acompanha o trabalho do perito designado pelo juiz e elabora parecer sobre aquele, colaborando na elucidação de questões técnicas. Merece destaque a previsão no art. 157, § 2º do Novo CPC que aponta que será organizada lista de peritos na vara ou na secretaria com disponibilização dos documentos exigidos para a habilitação à consulta de interessados, para que a nomeação seja distribuída de modo equitativo, observadas a capacidade técnica e a área de conhecimento. Misael Montenegro Filho aponta que houve ampliação do prazo para 15 dias para que as partes suscitem o impedimento ou suspeição do perito, bem como indicar assistentes técnicos e apresentar quesitos, e ainda, para se manifestarem sobre o laudo. E ainda aduz o art.464 do NovoCPC que o juiz poderá substituir a perícia por prova técnica simplificada quando o ponto for de menor complexidade com acena com o comprometimento do novo codex com a celeridade processual.][12: Se agir como mediador dos conflitos de interesses, o advogado não poderá encorajar as pessoas ao ajuizamento de demandas com propósito manifestamente infundado (art.2º, parágrafo único, VII do Código de Ética e Disciplina da OAB, e nem advogar contra literal disposição de lei, exceto quando fundamentado na inconstitucionalidade, injustiça ou em pronunciamento judicial anterior, ou mesmo provocar conscientemente, por ato próprio, a anulação do processo em que funcione (vide art. 34, X da EOAB).]
Ressalte-se que o juiz como sujeito processual corresponde ao órgão jurisdicional estatal. É verdade que por vezes a lei processual se refere ao juiz como pessoa física tal ocorre quando se estabelecem os motivos de impedimento e suspeição. Portanto, o juiz enquanto o sujeito processual imparcial deve ter virtude cívica, agir com absoluta independência e com ética. Afinal, julgar exige além de fidelidade ao Direito, uma ética consoante a moral pública.
Analisando os sujeitos parciais do processo chamados de partes do processo. O autor é o sujeito que toma a iniciativa de instaurar o processo e através da capacidade postulatória propõe a peça exordial, onde formula o pedido, ao passo que o réu, é o sujeito em face do qual se propõe a demanda, por conta de sua injustificada resistência à pretensão do autor.[13: Partes são aqueles que pedem ou em face de quem se pede a prestação jurisdicional. Mas se pode distinguir a parte em sentido material da parte em sentido formal. Na substituição processual, por exemplo, o substituto é apenas a parte em sentido formal, posto que o sujeito da lide é mesmo o substituído.]
Os procedimentos de jurisdição voluntária, por sua vez, não se destinam a viabilizar a solução de conflitos de interesses, mas a tratar de situações que, embora não envolvendo lide, possuem uma relevante repercussão social tal que levam o CPC a submetê-la à jurisdição.
A doutrina tradicional enxerga a jurisdição voluntária como administração pública de interesses privados. Não há como aceitar a ideia de que a jurisdição deve preocupar-se apenas em resolver conflitos de interesses. Afinal, a jurisdição não pode ter sua dimensão reduzida a resolver conflitos, especialmente diante do espaço reservado ao juiz no Estado contemporâneo. Notadamente no Estado Constitucional.
Daí, cogitarem de não haver partes, mas apenas interessados ou requerentes. A bem da verdade, no sentido material de parte, não exista tecnicamente parte. Mas é inverdade que não haja o conflito de interesses, ao menos, num primeiro momento. Entretanto, na acepção processual de parte, não há como negar a existência de sujeitos parciais. Enfim, há efetivamente partes no procedimento de jurisdição voluntária.
Além de que a função do juiz no Estado constitucional dista em muito de apenas aplicar a lei ao caso concreto, pois julgar implica em compreender o significado da lei em face do caso apresentado e, ainda à luz das normas constitucionais. E mais, o dever jurisdicional de proteção não pode ser resumido a um dever de tutela do direito ameaçado ou violado, pois ninguém pode negar que o legislador, ao estabelecer um procedimento de jurisdição voluntária, atua exatamente para garantir a proteção de um direito socialmente relevante.
Felizmente tem ganhado adesões a corrente doutrinária que atribui à jurisdição voluntária a natureza de atividade jurisdicional. Grandes doutrinadores como Calmon de Passos, Ovídio Baptista e Leonardo Greco apoiam a corrente que define não ser correta a afirmação de que não haja lide na jurisdição voluntária. 
Nos litígios individuais, em cada processo há pelo menos um autor e um réu. Mas, num único processo podem ocorrem a presença de vários autores e réus, caso em que se verificará o fenômeno chamado de litisconsórcio.[14: Litisconsórcio é o resultado da cumulação subjetiva de processos, por atuarem vários autores contra um réu (litisconsórcio ativo), ou um autor contra vários réus (litisconsórcio passivo), ou vários autores contra vários réus (litisconsórcio misto). Pode surgir no início do processo (litisconsórcio inicial) ou depois de instaurando (litisconsórcio ulterior). Há ainda o litisconsórcio necessário que poderá ocorrer por disposição de lei ou em razão da relação jurídica, o que impõe ao juiz o decidir a lide de modo uniforme para todas as partes. Caso contrário se der, o litisconsórcio será, de regra, facultativo ou voluntário.]
Ocorrerá cumulação subjetiva no processo quando se tiver, em um dos polos da relação jurídica processual, mais de um autor, ou mais de um réu. Para tal cumulação vir a se caracterizar como litisconsórcio, é preciso haver vinculação da multiplicidade de sujeitos que compõem o polo processual, através de certa afinidade entre eles.[15: Explica Marinoni e Arenhart que não se pode considerar litisconsórcio a ação de consignação em pagamento proposta por A em face de dois supostos credores da dívida, pautada na dúvida sobre o qual deverá legitimamente receber o crédito, percebe-se que os dois supostos credores não possuem afinidade entre si, possuindo até mesmo duas pretensões antagônicas (pois um credor visa a exclusão do outro). ]
 Em geral, a configuração de litisconsórcio se apresenta, de um lado como a cumulação subjetiva também como a cumulação objetiva (porque há a presença de ações num único processo). Por essa razão, salvo a hipótese de litisconsórcio necessário, poderia ser substituído por tantas ações quanto forem as partes integrantes do litisconsórcio. Portanto, o fenômeno, na maioria dos casos, atende a uma conveniência de celeridade e uniformização decisória aos conflitos de interesses.
A não formação do litisconsórcio necessário implicará na extinção do feito sem resolução do mérito devido a impossibilidade de se examinar adequadamente o mérito (art. 114 do Novo CPC). O litisconsórcio facultativo somente se forma por iniciativa das partes. Não há nada que obrigue tal formação, mas tão-somente, a conveniência das partes que só poderá ser exercida dentro de certos limites pois forma-se tal litisconsórcio em razão também da conveniência do Estado pois deve favorecer a solução mais célere e completa que possível (Vide primeiro parágrafo do art. 113 do Novo CPC).
Outra classificação litisconsorcial deve levar em consideração o modo de solução da causa e a independência dos seus integrantes, quando se tem o litisconsórcio simples onde vige a independência entre os litisconsortes, o que autoriza o exame da causa de maneira distinta, sendo possível julgamentos distintos para cada um dos litisconsortes.
O litisconsórcio unitário ocorre quando a demanda tiver que ser julgada de maneira uniforme para todos os litisconsortes. É comum haver confusão entre os conceitos de litisconsórcio unitário e o necessário. Somente será unitário quando a decisão da causa impuser de forma uniforme a todos, e não, quando pelas circunstâncias do processo, entenda-se de julgar a causa de modo igual para dois litisconsortes. O que é essencial é o motivo para que tal decisão seja uniforme, por conta da existência de relação jurídica única apesar da pluralidade de sujeitos.
Para saber quando o litisconsórcio é necessário conforme vem estipulado no caput do art. 114 do Novo CPC onde se destacam duas causas que possam gerá-lo, impondo o julgamento uniforme para todas as partes. 
Marinoni aponta que a redação do dispositivo legal é ruim e que pode levar a errônea conclusão de que as figuras do litisconsórcio necessário e unitário se identificam, ou melhor, de que o litisconsórcio unitário deva ser necessário e que o litisconsórcio necessário deva ser unitário. Mas nem sempre será assim.
Basta antever a hipótese em que a lei obrigue, por qualquer causa, a formação de determinado litisconsórcio, ainda que a questão não precise, necessariamente, ser resolvidade maneira idêntica para todos os litisconsortes.
Não obstante isso, impõe a lei a formação de litisconsórcio (o que em verdade, é inerente ao caráter unitário). Impõe-se simplesmente porque a lei assim o deseja. Somente na outra hipótese referente à natureza da relação jurídica, é que existe a unitariedade. Pois a situação é idêntica para várias pessoas e, impõe-se o litisconsórcio mesmo que a lei assim não o determine.
No litisconsórcio unitário existe uma única relação jurídica material (cuja afirmação que é o objeto da demanda) que possui vários sujeitos em um de seus polos processuais. Portanto, então, a formação de litisconsórcio precisamente ocorre porque a relação material deduzida comporta, em um dos polos, a pluralidade de sujeitos, sendo irrelevante a previsão legal que estabeleça litisconsórcio.
Bastante antiga é a divergência doutrinária sobre o conceito exato de parte, se para Chiovenda parte é o sujeito que pede ou em face de quem se pede a tutela jurisdicional. Para Liebman, dotado de uma macrovisão, afirmou que parte é todo sujeito que participa da relação processual em contraditório defendendo interesse próprio ou alheio em juízo, são titulares de situações ativas e passivas (faculdades, ônus, poderes, deveres e estado de sujeição) responsáveis pelo desenvolvimento de atividades a serem praticadas pelas partes.
Assim, convivem as teses contraditórias, de um lado, a tese restritiva defendida por Chiovenda, exigindo-se que para que o sujeito seja considerado parte, além de sua presença na relação processual, esteja também em juízo pedindo a tutela ou contra ele esteja sendo pedida a tutela jurisdicional.
Já a tese ampliativa de Liebman e que tanto influenciou o Código Buzaid determinou para que o conceito de partes no processo, basta que seja partícipe na relação processual, sendo titular de situações jurídicas processuais (ativas e passivas), independentemente de fazer pedido (ou não) ou contra ele algo venha ser pedido.
Sublinhe-se que há corrente doutrinária que entende que a parte só é o sujeito que participa da lide, sendo que os demais sujeitos, são considerados terceiros. Na hipótese das intervenções de terceiro típicas (oposição, nomeação à autoria, denunciação da lide e do chamamento ao processo).[16: A oposição, a denunciação da lide e o chamamento ao processo são verdadeiras ações incidentes gerando cumulação de ações no mesmo processo. (Vide arts. 682 até 686, arts. 125 até 129, arts. 130 até 132 do Novo CPC). Ressalve-se que a oposição se transformou em procedimento especial.][17: A derradeira intervenção de terceiro é bem difícil de ser encarada como interventiva, já que visa a integrar o polo passivo da demanda, convocando ao processo, para figurar na condição de corréus, coobrigados pela obrigação demandada pelo autor. Admite-se que o réu da demanda possa por sua própria iniciativa, e mesmo sem que haja a colaboração ou adesão da parte autora, promover esse tipo de litisconsórcio passivo, convocando ao processo, outras pessoas que também seriam legitimadas a figurar como réus. É admitida frequentemente em questões obrigacionais, quando um dos codevedores é acionado.]
Observando-se que: o nomeado se torna réu, afinal, o pedido é feito em face dele, e a parte que provocou a intervenção também faz pedido contra o denunciado à lide e o chamado ao processo. Portanto, o opoente, o nomeado, denunciado e o chamado são, considerados, partes na demanda.
O conceito de parte é emblemático no direito processual. Qualquer definição no campo processual tem se mostrado insuficiente e parcial, sendo curial buscar ser o mais fiel que possível ao regime atribuído à parte no processo brasileiro.
Numa premissa processual, começa-se da noção de legitimidade que se refere ao atributo principal à condição de parte. Tal qual acontece com qualquer relação jurídica, a processual é composta basicamente de três elementos: sujeitos, objeto e forma.
Estes sujeitos (partes e juiz) existem enquanto sujeito da relação processual, pouco importando, o que aconteça no plano das relações jurídicas materiais. Afinal, a concepção de parte usada pelo direito processual oferece diversas acepções.
Ora se concebe a noção de parte como sendo os sujeitos do ato processual que é bem amplo para os fins abordados, já que terceiros que participam do processo, passam a poder exercer atos processuais, e, então seriam considerados como partes, tornando-se inútil a distinção que se pretende fazer.
São considerados partes os sujeitos dos efeitos processuais, ou seja, assumem a figura de sujeitos dos efeitos da sentença. Tal multiplicidade de funções que assumem como parte no processo exige a purificação de seu conceito, especificamente, mas nos interessa distinguir o conceito de parte e de terceiro.
Liebman nos forneceu uma amplitude excessiva no conceito de parte, assim se refere a todos os sujeitos do contraditório instituído perante o juiz. Assim, diante dessa tese, se consideraria o assistente como parte, o que nos revela impróprio em face da sistemática processual brasileira. Mais tarde, o próprio doutrinador italiano arrependeu-se de sua extremada generalização, observando que logo após o ajuizamento da petição inicial, como ato constitutivo do processo, determina também as partes: aquela que pede ao juiz seu pronunciamento sobre determinado objeto e àquela em relação a qual tal pronunciamento judicial lhe é pedido, conceito que muito se aproxima do esboçado por Chiovenda.
O conceito de Chiovenda é severamente criticado por Dinamarco para quem, a noção de parte peca por inadequação conceitual e pela falta de associação fundamental ao contraditório. O ilustre doutrinador paulista considera que somente as partes da demanda, como se estas se exaurissem todas as posições jurídicas processuais que permitem o exercício de poderes, e faculdades inerentes à participação no contraditório.
A ideia de contraditório acrescida aos legítimos contraditores é perigosa por corre-se o risco de se retornar à velhusca ligação entre direito material e direito processual, recaindo-se na crítica originalmente proposta.
Com lucidez recordou Ovídio Baptista sobre a distinção entre partes da demanda e partes do processo que também é referendada por Carnelutti, entre parte formal e parte material e, se principia na equivocada premissa de que existem duas lides. Não há lide diversa daquela que fora devidamente formada e descrita pelo autor em sua petição inicial.
Portanto, lide é onde se veicula o pedido de tutela jurisdicional, as partes da lide serão sempre as mesmas partes do processo. Mas, é importante considerar que para a definição processual seja de forma direta ou indireta é relevante o contexto de direito material.
Enfim, para o conceito de parte considera-se esses sujeitos que debatem no processo direitos que dizem ser seus, ou mesmo, que se conclua que esses direitos não existam. Pouco importa, para esta definição que a parte seja legítima.
O conceito funcional de parte se relaciona a priori com o direito material pois este pode explicar o fenômeno da relação processual sendo em todos os demais campos, inútil para fins pragmáticos a que o processo se destina.
É importante para avaliar a participação dos sujeitos do processo pelo menos in abstracto, avaliar o conteúdo das pretensões e ações de direito material expostas na peça exordial, que corresponde ao interesse jurídico. Assim o direito material informa ao processo sobre os critérios para determinação da parte legítima e sobre quem está autorizado a ingressar como terceiro interveniente no processo.
Pelo menos indiretamente o credenciamento do direito material é relevante para a fixação do conceito de parte principalmente para se distinguir parte legítima e terceiro interveniente. 
Conclui-se que o grau de interesse jurídico que legitima a parte e, também adjetiva o terceiro interessado. Ou ainda, o terceiro não-interessado. Tais mensuras do interesse jurídico são calcadas no direito material e trazem reflexoscerteiros, no direito processual principalmente sobre o reflexo da causa sobre a esfera jurídica.
Conceito de parte, de terceiro e digressões doutrinárias e jurisprudenciais
Parte no processo é aquele que demandar em seu nome, ou em nome de outrem, a atuação de uma ação de direito material e aquele em face de quem essa ação deva ser autuada. Terceiro por exclusão é aquele que não efetivar semelhante demanda no processo, mas por possuir interesse jurídico próprio na solução do conflito, fica autorizado a deste participar, sem assumir a posição de parte.
No Novo Código de Processo Civil brasileiro temos como espécies de intervenção de terceiro: a assistência simples e litisconsorcial, a denunciação da lide (mas, proibiu-se a denunciação per saltum) e o chamamento ao processo. A oposição se transformou em procedimento especial e a nomeação a autoria (que se transformou em preliminar em contestação) e, por fim, o amicus curiae.[18: A denunciação por saltos é instituto eminentemente processual apesar de ter sido introduzido pelo Código Civil brasileiro de 2002, em seu art. 456, caput na seção que disciplina a evicção nos contratos em geral. Nos casos em que o adquirente, denominado de evicto, quiser exercer os direitos resultantes da evicção, poderá notificar qualquer componente da cadeia negocial, isto é, o alienante imediato ou alienantes indiretos, ampliando, portanto, essa garantia. Permitiu a lei, uma espécie bem peculiar de denunciação da lide, na qual o denunciante poderá demandar em face daquele que não possua qualquer relação jurídica de direito material, no caso os alienantes indiretos. Mesmos entre os seus defensores, a denunciação per saltum, não obteve compreensão unânime, principalmente no que se refere a natureza jurídica do denunciado ao ingressar na demanda.][19: Desnatura a ideia de terceiro posto que o opoente formula ação própria, tendente a excluir a pretensão dos sujeitos iniciais da demanda, a respeito do objeto litigioso. Como formula pedido no processo não poderá jamais ser considerado terceiro. Sendo o opoente nitidamente parte. O procedimento poderá variar conforme o momento em que ocorreu a referida intervenção.]
A nomeação à autoria é acertamento de legitimidade passiva e doravante passa a ser suscitada como preliminar de contestação. Como forma de correção do polo passivo da demanda gera a princípio a substituição do polo passivo.
Lembrando que a ilegitimidade da parte conduz ao vício insanável que determina a extinção do processo sem resolução do mérito. Porém, em alguns casos, seria justificável o equívoco sobre a determinação do sujeito passivo em função das peculiaridades da situação concreta.
Não constitui faculdade do réu promover ou não a nomeação e, sim, um dever sob pena de responder por perdas e danos a qualquer dos sujeitos que venha sofrê-los.
A denunciação da lide é forma de intervenção de terceiro em que se pretende incluir no processo uma nova ação, subsidiária àquela originariamente instaurada, a ser analisada caso o denunciante venha a sucumbir na ação principal.
Geralmente se funda na figura do direito de regresso, pelo qual aquele que vier a sofrer algum prejuízo, pode, posteriormente, recuperá-lo de terceiro, que por alguma razão é seu garante. Portanto, inclui-se nova ação, justaposta à primeira, mas dela dependente, para ser examinada caso o denunciante (aquele que tem, frente a alguém, o direito de regresso em decorrência da relação jurídica deduzida na ação principal), venha a sofrer prejuízo diante da sentença judicial relativa à ação principal.
No entanto, o assistente simples como não faz pedido e contra ele nada é pedido, é tão somente coadjuvante do processo, o mesmo ocorrendo com o Ministério Público quando funciona no processo como fiscal do ordenamento jurídico.[20: É modalidade de intervenção voluntária de terceiro ao processo, assume no máximo a condição de parte secundária, se inserindo na relação processual já instaurada desde que demonstre interesse jurídico em auxiliar uma das partes principais a ser vencedora.][21: O art. 176 até art. 181 do Novo CPC disciplinam o Ministério Público. O Ministério Público doravante considerado fiscal da ordem jurídica, e não apenas fiscal da lei. Louvável fora a iniciativa do legislador em criar um título específico para a Defensoria Pública (do arts. 184 até 187 do Novo CPC). Em verdade o novo codex reforçou a dicção constitucional do art. 127 e, o art.178 do Novo CPC inovou ao informar que em sendo intimado terá o prazo de trinta dias (o prazo que era impróprio passou a ser próprio) para intervir como fiscal da ordem jurídica e nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal. O art. 179 do Novo CPC reproduz o art. 83 do CPC/73. Criticável é prever a intervenção do Ministério Público em razão do interesse público ou social. Pois referem-se a conceitos indeterminados o que permitem a cada membro do parquet avaliar se deve intervir ou não, o que pode, na prática acabar gerar uma ampliação das hipóteses de intervenção da instituição, essa é a balizada opinião de Humberto Dalla. O novo codex pareceu estar muito preocupado que essa atuação do MP não traga prejuízo, atribuindo sim a necessidade de sua intervenção, mas com fixação de prazo. É mais uma medida do Código em conferir maior celeridade ao processo, evitando-se demoras sem qualquer fundamento para a manifestação, e se a manifestação não ocorrer tempestivamente, os autos terão andamento, sem que possa ser alegada nulidade processual.]
Ao lado do regime de litisconsórcio contempla a lei processual o tratamento da figura da assistência que pode existir em duas modalidades: o simples e o litisconsorcial. Este último é o titular do direito discutido em juízo titular do direito discutido em juízo, e, dessa forma, será atingido pela coisa julgada mesmo quando ingressa ulteriormente no processo.
Aquele que discute em juízo sobre direito seu, e assim pode ser atingido pela coisa julgada material, é definitivamente parte, e não terceiro. Se é chamado de assistente litisconsorcial logicamente não perde a natureza de parte para assumir a conformação de terceiro.
Para autorizar-se a assistência litisconsorcial é necessário que a sentença a ser proferida no processo venha, efetivamente decidir relação jurídica assistente, motivo pelo qual se equipara a uma modalidade de litisconsórcio considerado o assistente litisconsorcial como parte no processo.
Ferrenho crítico dessa designação fora Ovídio Baptista posto que não seja possível haver figura intermediária entre a posição de parte e a terceiro, não sendo sensato acreditar numa figura híbrida.
O assistente litisconsorcial é parte vez que discute direito seu, e também é diretamente atingido pela coisa julgada material. É exemplo típico o caso do condômino que ingressa com ação reivindicatória já proposta por outro coproprietário, ou, como já visto, do adquirente do bem, em ação em que não tenha sido admitido a suceder a primitiva parte.
Os que renegam o assistente litisconsorcial assumir o conceito de parte, argumentam que não faz pedido no processo, nem é demandado, descaracterizando-se assim da definição de parte por Chiovenda. Porém, a objeção é meramente verdadeira, mas não se nega que este adere ao pedido já formulado anteriormente.
E o fato de não haver expressado o pedido autônomo deve-se à estabilidade da demanda que impede até mesmo o autor de alterar o pedido ou a causa de pedir já deduzidos, daí ter restringido os seus poderes.
Diferentemente é o assistente simples que não é titular de direito material posto em juízo, e, por esta razão, não é parte, é mero coadjuvante. Mas é preciso que tenha efetivo interesse jurídico em sentença favorável ao assistido, seja por possuir correta interpretação dos fatos e do direito, seja porque possua relação jurídica com o assistido a qual depende da solução a ser dada ao litígio o que deve ser decidido.
O assistente simples não se subordina à coisa julgada, mas não é possível olvidar de sua participaçãono processo, portanto, o CPC contempla o chamado efeito de intervenção, o que impede que o assistente discuta a decisão prolatada em eventual processo futuro, tornando-a imutável para ele quando ocorrer o trânsito em julgado da sentença de mérito.
Tal efeito de intervenção é mais restrito que a coisa julgada que apenas incide sobre o dispositivo da sentença pois o efeito abrange também a motivação (o que proíbe discutir a justiça da decisão). O assistente simples não poderá fugir dos efeitos reflexos da sentença, mesmo quando não tenha participado adequadamente do processo.
Existe posicionamento do STF de que o amicus curiae não é parte, mas um colaborador informal da Corte, não configurando sua atuação como intervenção de terceiro (vide STF, Trib. Pleno, ADI-ED 3615/PB, Min. Cármen Lúcia, j. 17.03.2008, Informativo 499/STF).[22: A origem da figura provém do direito romano, sendo que o direito norte-americano ocorrera seu maior desenvolvimento, como intervenção de terceiro desinteressado com o fito de contribuir com o juízo na formação de seu convencimento. Em tese, tal conhecimento a respeito da matéria sub judice na ação justifica plenamente a intervenção, no propósito de otimizar a qualidade da prestação jurisdicional. O interesse institucional apesar da proximidade com o interesse público com o processo é diferente do interesse jurídico do assistente, porque não diz respeito a qualquer interesse subjetivo, é justamente o que legitima a participação do amicus curiae no processo.]
Amicus curiae
O amicus curiae deixou de atuar somente nas ações constitucionais e passa a ser permitido em qualquer processo e em qualquer grau de jurisdição desde que presente: a especificidade do tema, a relevância da matéria, a repercussão social da controvérsia e a representatividade adequada (persiste a vedação de legitimidade para interpor recursos, exceto para embargos declaratórios e recurso em face de incidente de resolução de demandas repetitivas).
A despeito do entendimento da Suprema Corte brasileira veio o art. 138 do Novo CPC incluir como intervenção de terceiro a participação do amicus curiae, o que naturalmente pressupõe sua admissão do processo e passando a atuar como tal. Sujeitando-se aos mesmos direitos e deveres.
Embora que no primeiro parágrafo do art. 138 do Novo CPC, no entanto, prevê que o amicus curiae não tenha legitimidade recursal, salvo a interposição de embargos de declaração, conforme hipótese prevista no terceiro parágrafo (decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas), o que será paradoxal se efetivamente atuar como parte no processo, a partir de sua intervenção, como qualquer outro terceiro interveniente.
Discordando da supressão da legitimidade recursal do amigo da corte se pronunciou Daniel A.A. Neves pois se o próprio Código Processual Civil prevê a participação deste como intervenção do terceiro, é porque entendeu, que aquele ingressante no processo se tornou parte. 
Por outro lado, o novo codex manteve a legitimidade recursal do assistente mediante certas condições, perfazendo a injustificável exceção e, promovendo a injusta redução de participação do amicus curiae.
Segundo a melhor doutrina, há quatro formas de aquisição da qualidade de parte, a saber: a) pelo ingresso na demanda (autor/opoente); b) pela citação (denunciado e chamado); c) pela sucessão processual (alteração subjetiva da demanda).[23: A legitimidade em direito processual civil é o poder jurídico que autoriza um sujeito a conduzir um processo onde se discute determinada relação jurídica de direito material. Ou, como consagrada pelos teóricos, é a qualidade essencial para se estar em juízo, figurando no polo ativo ou passivo de uma relação processual. Vige a classificação doutrinária que divide a legitimidade ordinária e extraordinária. A ordinária é atribuída a quem, nome próprio, defende interesse próprio. De outro lado, ensina Marinoni, na substituição processual, também chamada pela doutrina de legitimidade extraordinária, a lei, expressamente, permite que alguém postule em nome próprio, na defesa de direito alheio, onde a titularidade do direito material nada tem a ver com a legitimidade para ação. Ensina Barbosa Moreira com ajuda de Ephraim Campos, para quem a legitimação extraordinária é gênero da qual a substituição processual é espécie, tendo em vista que, não se pode cogitar em substituição processual, se ambos (o legitimado ordinário e o extraordinário) figurarem simultaneamente, em posições equivalentes, no processo. Já na sucessão processual há uma dinâmica consubstanciada na efetiva troca de partes. Note-se que não deve ser confundida com a substituição processual, pois nesse caso, o titular do direito atua em lugar para um novo titular da relação jurídica material, havendo, por conseguinte, apenas uma troca de lugar no processo e na titularidade do direito.]
Vige acirrada polêmica sobre os poderes do amigo da corte, especialmente quanto à sustentação oral, já que a questão da legitimidade recursal está resolvida por imposição legal.
Infelizmente o Novo CPC não enfrentou tais polêmicas, limitando-se a prever em seu segundo parágrafo do art. 138 que caberá ao juiz ou relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção definir os poderes do amicus curiae. 
Significa que compete ao juiz ao relator que deferir o pedido indicar desde já os poderes do amigo da Corte, de forma a evitar discussões posteriores no processo.
E, a sentença que tolher os poderes do amicus curiae será definitiva. 
Admitem-se a manifestação escrita e a sustentação oral pelo amicus curiae, a disposição do novo codex é melhor do que a do art. 7º, segundo parágrafo da Lei 9.868/99, mas herdou alguns problemas, como prever a irrecorribilidade da decisão que indeferir o ingresso do amigo da corte.
Diante do rol taxativo das hipóteses de cabimento do agravo de instrumento (e, efetivamente não consta no art. 1.015 do Novo CPC) conclui-se que a decisão que deferir ou não o pedido de o ingresso de amicus curiae é, portanto, irrecorrível.
Afinal o Novo CPC adota sinceramente a política legislativa em prol das decisões irrecorríveis. E, tratando-se o amicus curiae de pessoa jurídica merece atenção o Enunciado 127 do FPPC: “A representatividade adequada não pressupõe a concordância unânime”.
O art. 138 do Novo CPC ainda ratifica a possibilidade de intervenção do amicus curiae de pessoa natural ou jurídica, podendo ser órgão ou entidade especializada e, ainda, associação civil. Há a exigência da representatividade adequada, de modo que o terceiro que demonstre interesse institucional na causa e, não meramente corporativos.
Por interesse institucional compreende-se a possibilidade concreta de terceiro em contribuir com a qualidade da decisão a ser proferida, considerando-se que o terceiro tem grande experiência na área à qual a matéria discutida pertence.
Desta forma, a pessoa jurídica deverá ter credibilidade e tradição na atuação concernente à matéria discutida, enquanto que da pessoa natural se espera conhecimento técnico sobre a matéria.
É bom frisar que a intervenção do amicus curiae não implica em alteração de competência e nem autoriza a interposição recursal, apesar de ser interveniente atípico. Mas não se deferiu ao amigo da corte a legitimidade recursal, mas existem duas exceções: cabimento de embargos de declaração, previsto no próprio primeiro parágrafo, e o cabimento de recurso contra a decisão em que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.
A capacidade de ser parte (personalidade judiciária ou personalidade jurídica) refere-se à capacidade do sujeito de gozo e de exercício de direitos e obrigações (conforme o art. 1º do Código Civil) existindo tanto para as pessoas físicas, pessoas jurídicas, pessoas formais e para maioria dos entes despersonalizados (tais como Casas Legislativas, Tribunais de Contas) desde que atuantes na defesa de seus precípuos interesses institucionais (ou seja, em razão de organização ou funcionamento).Ressalte-se que a ampliação da capacidade de parte nem sempre vem acompanhada da capacidade de estar em juízo, conforme se dá com os incapazes que possuem capacidade de ser parte, mas dependem de um representante processual para atuar na demanda.
A doutrina é bem dissonante no que tange apontar quais sejam os pressupostos processuais bem como sua classificação, mas existe os que dividem ainda os pressupostos em objetivos e os subjetivos. Mas, há que os que preferem a divisão dos pressupostos de validade e de existência.[24: Neste contexto, a doutrina conceitua os pressupostos processuais como “aquelas exigências legais sem cujo atendimento o processo, como relação jurídica, não se estabelece ou não se desenvolve validamente. E, em consequência, não atinge a sentença que deveria apreciar o mérito da causa.][25: O pressuposto processual concernente às partes envolve três aspectos quanto à capacidade: 1º) capacidade de ser parte; 2º) capacidade de estar em juízo; 3º) capacidade postulatória. Embora não haja unanimidade em relação ao elenco dos pressupostos processuais, é razoável adotar o critério seguido pelos processualistas modernos, segundo o qual o processo reclama a presença de três pressupostos fundamentais: 1º) órgão estatal investido na jurisdição; 2º) partes capazes; 3º) demanda regularmente formulada.][26: Primeiramente o juiz examina as questões processuais que envolvem matérias relativas aos pressupostos processuais e condições da ação, regidas pela lei processual e, quando solucionadas, dão direito ao autor de obter o exame do mérito, este regido pelas leis materiais.]
São pressupostos processuais subjetivos: a investidura (que dá poder jurisdicional ao juiz), a imparcialidade, a competência e a capacidade de ser parte, capacidade de estar em juízo e a capacidade postulatória.
A investidura do juiz é pressuposto processual de existência do processo tanto que pode atingir a todo o processo. Já a imparcialidade do juiz é essencial para a regularidade do processo, corresponde a um pressuposto processual de validade.[27: Como lembra Tesheiner, a imparcialidade dos órgãos jurisdicionais encontra-se também inserida no art. 10 da Declaração dos Direitos do Homem: "Todo homem tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele." O pressuposto processual da imparcialidade refere-se à ausência de impedimento (art. 144, Novo CPC). A ausência de suspeição (art. 145, CPC) não é pressuposto processual, pois, se não suscitada agora na forma de preliminar na contestação em tempo hábil opera-se a preclusão.]
Conveniente lembrar a lúcida lição de Alexandre Freitas Câmara a informar que o juiz imparcial não significa, todavia que seja neutro. Posto que exigir a neutralidade do julgador, seria negar a condição de ser humano dotado de influências biogenéticas, históricas, sociais, culturais e econômicas.
A competência é requisito do juízo. Mas parcela da doutrina defende que a competência relativa não é pressuposto processual posto que não gera nulidade, sendo passível de convalidação. Mesmo julgada a demanda antes da citação do réu, a sentença até pode ser proferida por juízo incompetente, mas tal vício não será apto a anular a referida sentença.
Citado o réu ou tendo ingressado com a preliminar na contestação alegando a incompetência relativa, ou ainda ocorrendo o silêncio do demandado, dar-se-á a prorrogação de competência. No primeiro caso, acolhida a preliminar, a aludida incompetência será afastada no caso concreto.
Diametralmente oposto é a situação da incompetência absoluta que jamais se convalida e os atos praticados pelo juízo incompetente são nulos de pleno direito. Assim, a competência absoluta corresponde ao pressuposto processual de validade e afeta diretamente os atos processuais decisórios.
A capacidade de ser parte, conforme já mencionado, é pressuposto processual de existência. É comum o exemplo de processo inexistente o promovido contra réu morto (que obviamente não tem capacidade de gozo e de exercícios de direitos e obrigações).
Aliás, o STJ já entendeu que o falecimento do autor antes da propositura da ação é caso de inexistência jurídica do processo (vide STJ, 3ª Seção, AR 3 358/SC, rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, rel. p/ acórdão Min. Felix Fischer, j. 23/06/2010, DJe 29/09/2010).
Porém, se o falecimento do autor ocorrer durante o trâmite do processo, é possível o ingresso do espólio, herdeiros e sucessores depois do prazo legal, é entendido como mera irregularidade (vide STJ, 1ª T., AgRg no Ag. 1.387.980/PE. Rel. Min. Benedito Gonçalves, j. 22/05/2012, DJe 28/05/2012).[28: Desde que não seja ação personalíssima (é o caso de ação de separação conjugal quando a autora falece após sua propositura). É quando a ação está calcada nos chamados direitos intransmissíveis. Os direitos intransmissíveis não admitem troca de titulares. Nesta categoria estão incluídos os direitos da personalidade e de família em geral.]
É sabido que além da capacidade de ser parte, se faz necessária a capacidade de estar em juízo porque é imperiosa a prática de atos processuais (que é uma espécie de ato jurídico). Requer que as partes tenham capacidade processual ou legitimatio ad processum para prática de tais atos. Nos casos de incapacidade relativa ou absoluta, supre-se a capacidade processual pela intervenção de pessoa física que representa o incapaz.[29: Não se pode confundir a legitimatio ad processum com ad causam que é condição da ação: a primeira é pressuposto processual cuja ausência gera nulidade do processo face a ausência da existência e da validade da relação jurídica processual. Enquanto que na hipótese de carência de ação é gerada a extinção do processo sem julgamento do mérito, por faltar o juízo de admissibilidade (In: LEITE, Gisele. A legitimidade e as capacidades exigidas e o conceito de parte no direito processual. Disponível em: http://www.giseleleite.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=451808, Acesso 08.05.2015).]
Interessante observar o art. 75 do Novo CPC que serão representados em juízo ativa e passivamente: a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios são representados respectivamente pela Advocacia-Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado e por seus procuradores e, ainda, por seu prefeito ou procurador.
A autarquia e a fundação de direito público por quem a lei do ente federado designar; a massa falida pelo administrador judicial (nova designação para o antigo síndico da massa falida conforma a Lei 11.101/2005). Note-se que não existe pessoa jurídica processualmente incapaz, havendo uma boa parte da doutrina que cogita em “presentação”, e não propriamente de representação.[30: Na representação há sempre dois sujeitos, o representante que agem em nome do representado. Trata-se de uma relação jurídica. Por outro lado, a presentação é uma relação orgânica, é o caso do Chefe do Executivo que presenta um país, tanto assim que se este vier a sofrer um atentado num país estrangeiro, o ataque será considerado como cometido ao país de origem do Chefe de Estado. Quando um presidente de uma grande empresa age, na verdade, quem está atuando é a empresa, e, não precisa de procuração. Já o preposto é um típico exemplo de representante, age em nome da empresa, independentemente de vínculo formal laboral.]
A capacidade de estar em juízo é pela doutrina em entendimento pacífico, é pressuposto de validade do processo. Mas trata-se de vício sanável, devendo o juiz conceder um prazo para que a parte venha sanar a falta de capacidade de estar em juízo, e somente diante de total omissão e desídia da parte interessada, deverá o juiz extinguir o processo sem resolução do mérito.
Registre-se que doravante o juiz sua decisão deverá explicitar de forma objetiva qual requisito faltante, de forma objetivamente fundamentada e garantido o máximo de acesso à justiça possível.A capacidade postulatória surge pela necessidade de as partes deverem ser assistidas por um advogado (a) devidamente habilitado (a) pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Por vezes, essa capacidade é dispensada como ocorre perante os Juizados Especiais, Justiça do Trabalho, para o habeas corpus e na ADIn (Ação Direta de Inconstitucionalidade) /Adecon (Ação Declaratória de Constitucionalidade).[31: A dispensa de capacidade postulatória é possível nas causas de valor até vinte salários-mínimos, porém é afastada na interposição de recursos conforme o art. 41, §2º da Lei 9.099/95. Entende o STF que o habeas corpus também cabe a dispensa de advogado e também atinge o agravo interno quando a ação é julgada monocraticamente (Vide STF, 1ª Turma, HC 102836, AgRg/PE, rel. Min. Cármen Lúcia, rel. p/ acórdão Min. Dias Toffoli, j. 08.11.2011, DJe 27.02.2012).]
Conforme bem leciona o insigne doutrinador Rodolfo Kronemberg Hartmann apud Didier Júnior deve o advogado cooperar sempre com o Poder Judiciário, na conservação e garantia do Estado Democrático de Direito, servindo com zelo, inclusive como fator de regulação do percentual de honorários advocatícios a ser fixado pelo juízo (Ressalte-se que os honorários advocatícios recebeu especial amparo pelo Novo CPC por está previsto dentro do pedido principal conforme o art. 322, §1º, art. 485, §2º, art. 520, §2º,art. 523, §1º, art. 526, §2º , art. 546 e art. 701). Assim, consagra-se o advogado como parceiro do juiz na realização da justiça, na concretização do acesso à justiça e combatentes das vicissitudes peculiares do sistema judicial e sua prática.
Busilis interessante é analisar o art. 104 do Novo CPC in litteris: “O advogado não será admitido postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente”. Os atos praticados não ratificados não mais serão considerados como inexistentes, e, sim, como ineficazes relativamente àquele em cujo nome foi praticado, respondendo o advogado pelas despesas e por perdas e danos. 
No entanto, pelo EOAB (Lei 8.906/94) em seu art. 4º há a previsão de que tais atos são nulos quando se refira aos atos privativos do advogado e praticados por pessoa não inscrita na OAB. Trata-se de divergência incômoda, sendo o melhor entendimento aquele que aponta o ato como ineficaz (art. 104, §2º do Novo CPC). O STF já se pronunciou sobre a ausência de capacidade postulatória e, entendeu que só gera a anulação se demonstrado o prejuízo à parte representada pelo advogado (Informativo 563/STF, 1ª T., HC 99.457/RS, rel. Min. Cármen Lúcia, j. 13.10.2009).
É lamentável e sofrível a Súmula 115 do STJ que prevê como inexistente o recurso em instância especial proposto por advogado sem procuração posto que a incapacidade postulatória é veramente vício sanável e não se situa no plano de existência jurídica.[32: Súmula 115 do STJ: “NA INSTÂNCIA ESPECIAL É INEXISTENTE RECURSO INTERPOSTO POR ADVOGADO SEM PROCURAÇÃO NOS AUTOS”. Data da Publicação - DJ 07.11.1994, p. 30050. ]
O ato processual praticado sem a assinatura do advogado deve ser considerado como ineficaz e não como inexistente, em que pese haver decisões considerando como mera irregularidade conforme decisão do STJ (Vide STJ, Agravo regimental no agravo de instrumento nº 425.231/MG., Min. Franciulli Netto, DJ 12/03/2003; STF REsp 157.414/DF, rel. Min. Barros Monteiro, DJ 10/03/2003\0.
A capacidade de ser parte pertence a todos os seres humanos bem como as pessoas jurídicas que são reconhecidamente dotadas de personalidade jurídica, não obstante não tenham vida humana.
O direito processual visando viabilizar o maior acesso à justiça também conferiu capacidade de ser parte aos entes despersonalizados, tais como o condomínio, a sociedade empresária sem personalidade jurídica, a massa falida, a herança jacente e vacante e ao espólio.
O art. 739 do Novo CPC prevê que a herança jacente ou vacante é presentada por seu curador, o espólio por seu inventariante e a sociedade sem personalidade jurídica será representada pela pessoa a quem couber sua administração patrimonial (art. 75, incisos VI, VII e IX do Novo CPC).[33: Não confundir tal curador com o curador especial previsto no art. 72 do Novo CPC quando o juiz dará representante especial ao incapaz sem representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade; o réu preso revel, bem como o revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado. A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública.]
Verifica-se a ampliação da capacidade de ser parte, e o maior exemplo é o número crescente de demandas propostas pelo Ministério Público. Também é peculiar a atuação da chamada autoridade coatora no mandado de segurança, não somente prestando informações, mas recebendo diretamente a comunicação da decisão, mas até interposição de recurso de apelação em face de sentença concessiva (art. 14, §2º da Lei 12.015/2009).
Realizando um paralelo entre o direito civil e o processual civil, pode-se afirmar que enquanto que a capacidade de ser parte se aproxima da capacidade de direito, já a capacidade de estar em juízo muito tangencia à capacidade de exercício ou de gozo.
A capacidade de estar em juízo define quem pode, por si só, praticar atos processuais, sem a necessidade de autorização, representação ou assistência de outrem. Desta forma, as pessoas físicas ou naturais, na forma civil, possuem capacidade de estar em juízo. Ao passo que as pessoas incapazes precisam de representação ou assistência, conforme o caso. As pessoas jurídicas de direito privado somente possuem capacidade de estar em juízo através de seus representantes legais, da mesma forma ocorre com as pessoas jurídicas de direito público.
A capacidade de estar em juízo tem sua natureza jurídica como pressuposto processual e requer a adequada representação em juízo das pessoas ou entes que tenha capacidade de ser parte (ou legitimatio ad processum).[34: Os pressupostos processuais são requisitos indispensáveis para a existência jurídica e o desenvolvimento do processo. Oskar von Büllow criador da expressão, definiu: "os pressupostos processuais são requisitos de admissibilidade, as condições prévias para a formação definitiva de toda relação processual, a condição de existência da relação processual, os requisitos para a válida formação definitiva da relação processual". (In: PRATA, Edson. Comentários ao Código de Processo Civil. Rio de Janeiro: Forense, 1987, v.1, p.799). O marco inicial da autonomia científica do direito processual data da publicação, em 1868, da notável obra do jurista alemão Oskar von Bülow denominada Die Lehre von den Prozesseinreden und die Prozessvoraussetzungen (Teoria das Exceções e dos Pressupostos processuais), com a qual se inicia o desenvolvimento da teoria do processo como relação jurídica. O trabalho de Bülow traçou os princípios básicos de forma a dar contornos de ciência ao direito processual civil.]
Alguns doutrinadores apontam que a incapacidade de estar em juízo é apenas uma nulidade relativa mas existem outros doutrinadores que a consideram como nulidade absoluta sendo possível convalidação ex vi o art. 282, §2º do Novo CPC. 
Leonardo Greco se manifesta apontando a dita incapacidade como nulidade absoluta pois a ulterior alegação de deficiência na defesa da parte representada inadequadamente ensejará a nulidade de todo o processo e, não apenas em prejuízo da parte incapaz de estar em juízo, mas também da parte contrária.
Desta forma, se o defeito de representação atinge ao autor, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, o juiz deve ordenar que esse a regularize. Se o defeito de representação for do réu, seu advogado deve ser intimado para regularizar, sob pena de desentranhamento da contestação e consequente aplicação de revelia e seus efeitos.
Contudo, conforme prevê o § 1º do art. 104 do Novo CPC que independentemente de caução, deverá exibir aprocuração no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período por despacho do juiz.
Ressalva-se que no processo civil, a procuração deve ser outorgada por escrito, mas é possível a procuração apud acta, que é sobre autos lavrada na ata de audiência mediante a investidura oral feita pelo seu cliente. 
[35: Normalmente o advogado dativo tem lugar onde não haja atendimento da Defensoria Pública ou similares (como escritórios-modelos de faculdades públicas ou privadas, Ministério Público, Procuradorias do Estado ou do Município). Sublinhe-se que não vige nenhuma hierarquia e nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público (art. 6º, caput da Lei 8.906/94. O advogado não está obrigado a aceitar a nomeação feita diretamente pelo juiz (vide art. 5º, §3 da Lei 1.060/50).]
Cumpre sublinhar que os estagiários não podem praticar isoladamente atos postulatórios posto que sejam privativos de advogados muito embora possam praticar atos de movimento do processo, como a juntada de um documento. Mas poderá o estagiário praticar atos postulatórios se estiver assistido permanentemente por advogado ou por procurador de pessoa jurídica de direito público (Vide EOAB, art.3º, § 2º).
O art. 250, IV do Novo CPC que se refere ao conteúdo do mandado de oficial de justiça aponta que se houver a intimação da parte para comparecer à audiência de conciliação ou de mediação deve ser acompanhado de advogado ou defensor público.
Convém frisar que as partes comparecerão pessoalmente a audiência de conciliação ou mediação podendo se representar por preposto com poderes de transigir. A intimação do autor será realizada na pessoa de seu advogado. Tal audiência poderá ser realizada por meio eletrônico (art. 334, §7º do Novo CPC).
O não comparecimento injustificado do autor à audiência de conciliação ou de mediação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça. Frise-se que o art. 334, §9º do Novo CPC recomenda expressamente que as partes estejam acompanhadas por seus advogados ou defensores e logrando êxito a conciliação está será lavrada nos termos da audiência e homologada pelo juiz.[36: A Resolução nº8 do CNJ sugerindo aos tribunais ações de promoção da conciliação, o percentual de acordos na Semana Nacional de conciliação no período de 2008 a 2011 foi de 42%, e os percentuais foram subindo progressivamente até 48,2% e, 2011, o que permitiu a solução de milhares de conflitos de interesses, a pacificação entre as partes e a sensível redução da quantidade de processo em curso na justiça brasileira.]
Importantíssimo é ainda o teor do art. 6º do Novo CPC que prevê explicitamente que todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
Com razão Luiz R. Wambier apontou que o contraditório, é, portanto, a garantia de natureza e sede constitucionais, e tem como destinatário o legislador ordinário e o juiz, e presente no processo civil, penal, administrativo, aplicável ao gestor público, gestor privado que tenha o poder decisória seja no plano institucional ou no administrativo.
Portanto, consagra o referido artigo o dever de diálogo entre juiz e as partes, incluído o direito de a parte ser informada quanto aos pedidos que tenham sido feitos pela parte contrária, bem como de todos atos subsequentes do procedimento de modo que possa reagir quando for necessário e adequado. Restam protegidos por essa garantia todos que de algum modo participem do processo. [37: O magistrado como um dos principais sujeitos do processo exerce poderes e possui deveres em seu tramitar. Possui também iniciativa provatória, de modo que pode determinar a produção de provas independentemente do requerimento de qualquer parte, tal como previsto art. 370 do Novo CPC, embora nem sempre essa possibilidade nem sempre seja exercida. Tem a seu dispor ainda a cláusula geral executiva e o poder de cautela conforme os arts. art. 380, parágrafo único, art.400, inciso II, art. 403, parágrafo único, art. 536, art. 536, §1º e art. 553 do Novo CPC.]
É a garantia de oitiva ou audiência prévia diante de qualquer movimento capaz de resultar em decisão que contrarie os interesses das partes, nisso se vinculando ao princípio da não-surpresa do julgado e garantindo as partes igual poder de influência sobre, o livre convencimento motivado e bem fundamentado do juiz.
Conclusão
O Novo CPC prestigia a técnica do contraditório eventual na previsão de execução por título executivo extrajudicial e de estabilização dos efeitos da tutela de urgência.
O direito ao processo justo conta com o direito à ampla defesa, significando que o padrão da tutela dos direitos deve ser com cognição plena dos direitos deve ser com a cognição plena e exauriente, sem limitação prévia de questões ao debate onde o juízo deve decidir de maneira definitiva e com base em certeza.
Emprestou-se grande destaque ao contraditório infirmando que também o juiz se submete ao contraditório que também o juiz se submete ao contraditório, como fez o Código de Processo Civil francês (art. 16). A nova dimensão do direito ao contraditório, o que não afasta a necessidade de concessão diferida ou inaudita altera pars ou mesmo eventual.
No direito processual civil, a função do Ministério Público se resume a ser um sujeito do processo, podendo atuar tanto como sujeito principal ou como secundário. Será parte principal quando atuar para integrar um dos polos da demanda, o que, geralmente ocorre no polo ativo. Já no polo passivo, é mais difícil a ocorrência, pois eventuais responsabilidades serão arcadas pelo ente que estruturou o respectivo Ministério Público. Assim, se o ato questionado foi praticado por membro do Ministério Público Federal, eventual demanda será proposta em face da União. Porém, a própria instituição poderá figurar no polo passivo como no caso das ações rescisórias em processos que a mesma já tenha atuada como uma das partes principais.
É possível ao Ministério Público atuar como parte principal agindo tanto como legitimado ordinário como extraordinário. E, tal ocorre particularmente na seara dos direitos sociais, eis que considerados como difusos os coletivos possuem a característica de indivisibilidade, de maneira que a atuação do parquet se dá em nome próprio e para postular direitos que podem ser considerados como próprios.
No entanto, quando se tratar de direitos individuais homogêneos, os mesmos já são caracterizados pela divisibilidade, sendo possível delinear quem foram as vítimas do evento lesivo. In casu, existe a lesão social apenas de atingir pessoas determinadas, recomendando-se o uso de processo coletivo para se otimizar o acesso à justiça (o que encontra apoio no art. 985 do Novo CPC a respeito do julgamento do incidente de demandas repetitivas, quando for julgada a tese jurídica deverá ser aplicada a todos os processos individuais ou coletivos).
O art. 127 da Constituição Federal Brasileira de 1988 igualmente autoriza que o Ministério Público atue como substituto processual ou legitimado extraordinário, em situação envolvendo direito individual indisponível. Mas, essa atuação prescinde de algumas demonstrações, é o caso por exemplo quando vier postular direitos relativos à guarda, tutela ou adoção em nome da instituição se comprovar que o menor se encontra em situação de abandono ou perigo.
Porém, quando versar sobre os direitos disponíveis não caberá a legitimidade ao Ministério Público, para ajuizar a respectiva demanda. E, mesmo quando for o credor hipossuficiente, restaria ausente a legitimidade do parquet, pois neste caso, caberia ao interessado buscar os serviços da Defensoria Pública. Apesar de que como as defensorias públicas não estão instaladas em todos os estados da federação brasileiro, o STF já decidira que a norma continua aplicável nestes poucos Estados.
Com a atuação de parte secundária, atuando como fiscal da correta aplicação da lei, possui total autonomia e liberdade para se manifestar nos autos, podendosugerir, requerer providências ou até mesmo se valer de instrumentos processuais como a utilização de recursos.[38: Salientou o Novo CPC no seu art. 178, parágrafo único que a participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público. E, no art. 179 do Novo CPC aponta os casos de intervenção do MP como fiscal da ordem jurídica.]
Elogiável foi o dispositivo do Novo CPC que reconheceu que nem sempre que a presença da Fazenda Pública em um dos polos processuais justifica a atuação do parquet. E, nas execuções fiscais promovidas por aquela, o interesse público é meramente secundário, eis porque o interesse principal é simplesmente arrecadatório, sendo que apenas reflexamente é que se vislumbrou um interesse da sociedade em que as dívidas sejam quitadas. Por esta razão, desnecessária atuação do Ministério Público conforme ainda já afirmava o enunciado da súmula 189 do STJ: “ É desnecessária a intervenção do Ministério Público nas execuções fiscais”.
O art. 180 do Novo CPC confirma ainda certas prerrogativas do Ministério Público como o prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, primeiro parágrafo do Novo CPC. Não se aplicará o prazo em dobro quando a lei expressamente indicar o prazo próprio para o Ministério Público.
O promotor ad hoc é aquele designado pelo juiz para comparecer a certa audiência ou mesmo para praticar algum ato processual. Tal praxe é bem-intencionada para evitar a possível nulidade processual em razão de ausência de atuação do próprio membro da instituição Ministério Público. Porém, ainda que haja a nomeação de promotor ad hoc, os atos praticados deverão ser considerados como inexistentes, posto que seja vício processual mais grave. 
Mas, eventualmente a jurisprudência pátria eventualmente faz ressalva e autoriza essa nomeação em casos extremos principalmente quando naquela base territorial não houver membro do Ministério Público.
Frise-se que o art. 279 do Novo CPC reprisa o art. 246 do CPC/73 ao apontar que é nulo o processo, quando o MP não for intimado a acompanhar o feito em que deva intervir. Assim a invalidade, segundo o primeiro parágrafo do referido dispositivo legal, será de atos praticados a partir do momento em que ele deveria ter sido intimado. Adiante, no segundo parágrafo, aponta-se que a nulidade só pode ser decretada após a intimação do MP, que se manifestará sobre a existência ou a inexistência de prejuízo.
Importante destacar que o papel que o magistrado assume no processo, nessa fase contemporânea onde é necessário destacar que se o paradigma de produção do ordenamento jurídico na atualidade é diverso, daquele existente no sistema processual até então vigente, se desenvolveu novas formas de apreciação de legalidade e contraditório.
Enfatizando a necessária abertura interpretativa de todo o sistema jurídico, e não limitada apenas aos direitos fundamentais ou das questões que têm assento expresso no texto constitucional. É de ser constatar que os novos Códigos com seus princípios, suas cláusulas gerais e seus conceitos vagos e indeterminados, permite ao julgador diante do caso concreto e não mais o legislador abstrata e genericamente, ser o criador do direito a ser aplicado, com análise concreta dos valores que devem ou não prevalecer.
O texto abordou os sujeitos do processo retratando sua estrutura essencial sendo actio trium personarum, isto é, juiz, autor e réu que encarnam respectivamente a jurisdição, a ação e a defesa. Também abordou os demais personagens intervenientes no processo civil, como Ministério Público e Defensoria Pública com enfoque no Novo Código de Processo Civil Brasileiro (Lei 13.105/2015) que prestigiou o acesso à justiça com celeridade e segurança jurídica.
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