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Portfólio Leonardo ead 01626069 Protocolo 179707409

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
42.1 O principal papel da Contabilidade e o percentual de empresa comercial existente no país	�
2.2 A importância da Teoria da Contabilidade na Escrituração Contábil 	5
2.3 A Legislação Profissional como auxílio no desenvolvimento das atividades do Contador e, consequentemente, na Gestão Empresarial	8
2.4 Diferença entre Estresse e Síndorme de Burnout	11
2.5 Racionalidade e Burocracia	13
3 CONCLUSÃO	15
4 REFERÊNCIAS	16
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INTRODUÇÃO
A contabilidade é o grande instrumento que ajuda a administração a tomar decisões. É a ciência que estuda, controla, interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades e na formação de uma sociedade independente da quantidade de sócios ela é primordial, de suma importância.
Este trabalho tem como objetivos discorrer sobre o principal papel da contabilidade e o percentual de empresa comercial existente em nosso país; A importância da Teoria da Contabilidade na Escrituração Contábil; A legislação profissional como auxílio no desenvolvimento das atividades do Contador e, consequentemente, na Gestão Empresarial; citar a diferença existente entre o Estresse e Síndrome de Burnout e conceituar Racionalidade e Burocracia
DESENVOLVIMENTO
2.1 O principal papel da contabilidade e o percentual de empresa comercial existente no país
Para certos pensadores e historiadores da contabilidade, o principal objetivo desta ciência é prover informações estruturadas através de informes contábeis de qualidade e que admitam ao usuário tomar decisões gerenciais.
Para Costa (apud Hendriksen, apud PADOVEZE, 2000, pg. 49) “contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativos aos atos e fatos da administração econômica”. Nota-se que segundo essa definição fica evidenciado que o ator principal é o patrimônio.
Segundo Costa (apud Hendriksen, apud PADOVEZE, 2000, pg.	 49) “a contabilidade é um processo de comunicação de informação econômica para propósitos de tomada de decisão tanto pela administração como por aqueles que necessitam fiar-se nos relatórios externos”.
A plena satisfação das necessidades de cada grupo principal de usuários, a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras é que irão definir ou direcionar o papel da contabilidade. Em ambas as avaliações, todavia, as demonstrações contábeis constituirão elemento necessário, mas não suficiente.
Os objetivos da Contabilidade, portanto, devem ser favoráveis àquilo que o usuário considera como elementos importantes para seu processo decisório. Não haverá sentido algum se a contabilidade for uma disciplina imparcial, que se contente apenas em perseguir sem questionar uma verdade literal.
Segundo a Serasa Experian a quantidade de empresas abertas no Brasil cresceu 1,4% em 2014, o país ganhou 1.865.183 novos empreendimentos no ano passado. Desse total, cerca de 72% foram de Microempreendedores Individuais, 10,2% de Empresas individuais, 12,2% de Sociedades Limitadas e 5,6% de empresas de outras naturezas jurídicas.
O sudeste registrou o maior numero de empresas abertas de Janeiro a Dezembro de 2014, sendo a região responsável por 51,2%. Em seguida, com 18,1% do total, vem a região Nordeste. A região Sul ocupa o terceiro lugar com 16,3% do total, seguida pela Centro-Oeste, com 9,3% do total e Norte com 5,1% do total.
A participação do setor comercial de empresas que surgem no Brasil tem recuado nos últimos anos (de 35,6% em 2010 para 32,0% em 2014), ao passo que a participação das novas empresas industriais vem se mantendo estável, variando pouco (de 8,5% em 2010 para 8,3% em 2014). Sobre as empresas comerciais há algumas especificidades, que são:
ATIVIDADES DO SETOR PESSOAL: Elaboração da folha de adiantamento salarial, Elaboração da folha de pagamento; Elaboração da folha do 13º salário; Envio da SEFIP; Guias INSS, FGTS, IRRF e PIS; CAGED; RAIS; Admissão; Demissão; Homologação; Registro e CTPS do funcionário. 
ATIVIDADES DO SETOR FISCAL: Apuração dos Impostos pelo Lucro Presumido; Guias ISS, PIS e COFINS (mensal) e IRPJ e CSLL (trimestral); DCTF; DACON; DIPJ; DIRF; DMS. Emissão de Notas Fiscais; Recolhimento dos impostos retidos na fonte, Imposto De Renda Levantamento Débitos Fiscais. 
ATIVIDADES DO SETOR CONTÁBIL: Balanço Demonstrações Contábeis; Lançamento do Caixa; Conciliações bancárias; Análise das contas do ativo e passivo; Lançamento das Notas do ativo imobilizado; Lançamento da depreciação; Lançamento da Folha de pagamento; Provisão das Notas emitidas e dos impostos; Fechamento; Elaboração do Balanço Patrimonial; Balancetes, Consultoria Contábil
O surgimento de novas empresas comerciais em nosso país é de fundamental importância para o crescimento do mesmo, uma vez que surgem também os impostos PIS (Programa de integração social), ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações), COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e outros.
2.2 A importância da Teoria da Contabilidade na Escrituração Contábil
A Contabilidade está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas jurídicas, deixando de ser uma mera profissão mecânica para ser uma ferramenta que fundamenta todo o arcabouço decisório, contribuindo para o sucesso do seu processo de gestão.
A Escrituração Contábil é uma norma instituída por lei que estabelece critérios e procedimentos a serem observados e desenvolvidos dentro da empresa. É por meio dela que se apuram as atividades, tais como movimentação de capital, transações e as diversas práticas administrativas. As fiscalizações estão cada vez mais exigentes quanto à clareza dos fatos que ocorrem dentro da empresa, não podendo haver fato obscuro ou espécie alguma de negligência quanto aos movimentos administrativos, encerramento de exercício, etc.
Para as pequenas empresas que optam pela escrituração contábil, não apenas pelo fato de estarem obrigadas, há vantagens para o gestor como maior controle financeiro e econômico; comprovação em juízo de fatos que dependem de perícia contábil; distribuição de lucros como forma de diminuir a carga tributária; fácil acesso às linhas de créditos que, geralmente, pedem o Balanço Patrimonial e as Demonstrações de Resultado da entidade; 
O desconhecimento da realidade econômica gera decisões completamente dissociadas das necessidades das empresas e da sociedade em geral, daí surge a necessidade da utilização do registro contábil, para elaborar demonstrativos que permitirão a análise dos custos e dos resultados da empresa. Quando são embasados na escrituração adequada, podem fornecer aos gestores dos pequenos negócios a sustentação para tomarem decisões. Com decisões acertadas, as pequenas empresas tendem a se fortalecerem, por conseguinte, permanecerem mais no mercado e desenvolverem-se economicamente.
A contabilidade é um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização.
Os livros contábeis, que basicamente, são dois: o Diário e o Razão, são de fundamental importância para a contabilidade e de acordo com o Art.1.180, o livro Diário é exigido por lei, por isso se reveste de uma série de exigências legais, registra os fatos contábeis do dia, mês e ano e pode ser substituído por fichas, no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica. O livro Razão, dada à sua eficiência à contabilidade, é praticamente utilizado por todas as empresas, e os lançamentos do Diário são transcritos no Razão, de forma simultânea.
Além dos livros contábeis, temos os livros Sociais, Fiscais e outrospor necessidades administrativas. Dentro de Sistemas de Contabilidade, abordamos o Manual, o Mecanizado, o Maquinizado e o Eletrônico. O Manual baseia-se nas escriturações manuscritas, sem a utilização de máquinas. O Maquinizado utiliza-se de máquinas de datilografia, máquinas de somar, Ficha Tríplice, equipamento de copias. O Mecanizado utiliza-se de Máquinas Contábeis, normalmente com somadores e saldadores. O Eletrônico utiliza-se do processamento em computador.
O processo de Escrituração nas entidades envolve além das transações dos componentes do patrimônio, também os recursos financeiros, econômicos e sociais que formarão as demonstrações contábeis que, em última instância, servirão de consulta e análise por outros setores e ramos de atividade.
Dentre as vantagens oferecidas pela Escrituração Contábil, destacam-se algumas que são de grande importância para as empresas:
proporcionar um maior controle econômico e financeiro;
a empresa que enfrenta dificuldades financeiras, tendo a escrituração regular, tem o direito de pedir benefício da recuperação administrativa e judicial;
necessidade de comprovação ao cumprimento de obrigações trabalhistas;
caso haja divergências entre sócios de uma empresa, o Código de Processo Civil dispõe que os livros contábeis, que preencham os requisitos exigidos por lei, provam também a favor do seu autor no litígio entre empresários;
facilitar o acesso às linhas de crédito;
segurança e confiabilidade nas demonstrações que a fiscalização poderá exigir e examinar,
no caso de a escrituração estar regular, evita-se crime de sonegação com pena de multa;
para o Código Tributário Nacional, isenção do imposto de renda na distribuição de lucro aos sócios, se comprovada na Escrituração Contábil;
distribuição de lucros antecipadamente;
demonstração aos sócios que se retiram da sociedade a verdadeira situação patrimonial, para fins de apuração de haveres ou venda de participação;
prova em juízo, a situação patrimonial na hipótese de questões que possam existir entre herdeiros e sucessores de sócio falecido;
comprova em juízo fatos cujas provas dependem de perícia contábil;
proporciona maior capacidade na administração do capital de giro e sua devida utilização;
oferece maior solidez nos planejamentos de curto, médio e longo prazo;
posiciona o administrador, suprindo a exigência do Novo Código Civil quanto às prestações de contas.
Diante das vantagens citadas, observa-se que a escrituração é uma ferramenta imprescindível à gestão de qualquer entidade, cabendo ao administrador, sócios ou representantes implementarem a escrituração por contador(a) devidamente habilitado, para que, assim, tenham condições de gerir o processo de gestão nas empresas de forma eficiente, otimizando os lucros.
As pequenas empresas devem efetuar a escrituração contábil regular como forma de proteger o seu patrimônio e, consequentemente, efetuar todas as mensurações de natureza patrimonial que desejar inclusive judicialmente.
2.3 A Legislação Profissional como auxílio no desenvolvimento das atividades do Contador e, consequentemente, na Gestão Empresarial
A legislação profissional em seu registro profissional dos contadores e técnicos em contabilidade veio engrandecer essa profissão que é de fundamental importância a todos os cidadãos.
A contabilidade de forma adequada, estruturada é útil às empresas e a gestão empresarial se faz necessária para direcionar, adaptar e organizar todos esses dados que a contabilidade nos coloca. Administrar é o processo decisório no sucesso da empresa, de nada adianta ter dados corretos e precisos se o gestor não os interpreta corretamente, ou os emprega certeiramente.
E só é possível administrar com a ajuda de pessoas integradas, unidas num mesmo objetivo, anteriormente definido por todos, e não somente pelo administrador. Por isso a administração foi subdividida nas seguintes áreas: 
Produção: responsável pela administração de todos os bens relacionados à fabricação dos produtos ou realização de serviços, ou seja, os recursos físicos da empresa. O início efetivo da atividade da organização se dá quando a produção está devidamente preparada e munida de todas as informações necessárias para realização do seu trabalho.
Finança: está relacionada com a busca de capital para a empresa e sua gestão; são os recursos financeiros da empresa.
Recursos Humanos: cuida do bem mais precioso da empresa, que são as pessoas envolvidas com ela, desde o presidente até o operário. Esta área da administração cuida de todo o processo de introdução, adaptação, especialização e desenvolvimento das pessoas dentro da empresa, visto que os funcionários são responsáveis pela sobrevivência e crescimento da organização.
Administração Geral: cuida do bom relacionamento e entrosamento entre todas as áreas para que o trabalho seja harmonioso e integrado.
Marketing: responsável pela comercialização dos produtos ou serviços da empresa, ele define estratégias como: o preço a ser comercializado; qual produto oferecer ou onde lançar tal produto. As áreas da administração dependem da boa comercialização dos seus produtos e serviços, e para isso o marketing fica com a responsabilidade do sucesso da empresa.
Logística: coordena ações como a exposição do meu negócio; onde instalar minha empresa; como levar meu produto ao meu cliente, e como distribuir os setores no espaço que possuo, ou seja, ela é responsável pela movimentação e armazenagem dos produtos desde a aquisição da matéria-prima até o consumo final. A logística tem papel vital na empresa que precisa competir com um mercado globalizado, com tudo tão acessível para todos
Com tudo isso podemos entender mais sobre a importância e necessidade de uma administração, como cada setor contribui e decide no resultado final da empresa, e a necessidade de ter pessoas capacitadas no controle de cada um desses setores, e que entendam o valor de um trabalho bem feito, pois são elas que irão conduzir a organização, ao rumo planejado pelo gestor.
Há tempos a contabilidade deixou de ser somente cálculo de impostos e atendimento de legislações. Hoje os contadores, administradores e responsáveis pela gestão da empresa se convenceram da importância das informações contábeis.
Os dados contábeis, se bem aproveitados e interpretados, podem ser usados pelos gestores para apuração de custos; determinar preços de vendas; planejamento tributário; análise de desempenho; cálculo do ponto de equilíbrio, dentre outros.
A Contabilidade Gerencial mudou a visão da contabilidade, passando dos registros e análise das transações financeiras, que fica a cargo da Contabilidade Financeira, para a utilização das informações para decisões que interfiram no futuro.
A contabilidade gerencial estrutura-se conforme a gestão e administração que as empresas necessitam, e seus relatórios são elaborados de acordo com a necessidade do gestor.
Com isso a contabilidade torna-se um instrumento indispensável que auxilia a administração a tomar decisões. Ela coleta os dados, medindo-os monetariamente, registrando e transformando em relatórios que contribuem no desenvolvimento da empresa.
A gestão de uma organização é uma tarefa complexa, mas com uma contabilidade bem elaborada, com as informações certas e um profissional extremamente qualificado, pode ter o processo decisório facilitado.
A Contabilidade Gerencial constitui-se em uma ferramenta imprescindível no processo de gestão, fornecendo uma ampla visão da realidade da empresa. Contudo ela não se apega somente nas informações produzidas dentro da contabilidade, mas também em outros campos como a administração financeira, análise financeira, dentre outros.
A contabilidade através de números econômicos e financeiros traz informações relevantes, para que o empresário possa ter dados importantes para mudar os setores da empresa que não estão dando retorno financeiro para a mesma. O gestor que souber interpretar os dados contábeis terá uma importanteferramenta em suas mãos para decidir o futuro da empresa, podendo, em muitas das vezes, demonstrar a real saúde financeira da empresa, o ganho verdadeiro e principalmente o seu potencial de crescimento
O bom gestor que saiba calcular e interpretar os índices econômicos e financeiros da empresa demonstrará aos usuários da contabilidade a real situação da empresa, por exemplo, para agências bancárias possibilitar financiamentos, sindicatos possibilitar pagamento aos empregados, conquistar sócios ou acionistas em potencial, dentre outras.
A contabilidade gerencial capacita os empresários e os gestores a assumir riscos, porque os ajuda a escolher novas oportunidades de mercado e oferece uma visão renovada e certa sobre seu negócio, mostra além dos resultados mensais, como esse resultado foi alcançado.
2.4 Diferença entre Estresse e Síndrome de Burnout
Não há um consenso sobre o termo estresse. Alguns autores entendem que representa uma adaptação inadequada à mudança imposta pela situação externa, uma tentativa frustrada de lidar com os problemas, mas estresse também pode ser definido como um referente, tanto para descrever uma situação de muita tensão quanto para definir a tensão a tal situação.
Sendo assim, é importante considerar não só a imensa quantidade de fatores potencializadores de estresse, mas, também, os aspectos individuais, a maneira como cada um reage às pressões cotidianas, bem como os aspectos culturais e sociais aos quais os sujeitos estão submetidos. Fatos como problemas familiares, acidentes, doenças, mortes, conflitos pessoais, dificuldade financeira, desemprego, aposentadoria, problemas no ambiente de trabalho, guerras e inúmeros outros podem ser experienciados de maneira diversa por dois indivíduos diferentes, em um mesmo contexto histórico, cultural e social, por exemplo, assim como problemas críticos na ordem social de um país podem potencializar o estresse patológico em diversos indivíduos
Em suas sociedades, os indivíduos tentam atingir metas definidas, níveis de prestígio e padrões de comportamento que o grupo cultural impõe e espera de seus integrantes, de maneira que uma frustração na realização desses aspectos pode desencadear o estresse. 
Pode-se verificar que algum estresse é importante para a realização de qualquer atividade e que sua total ausência, assim como seu excesso, podem ser prejudiciais à saúde. Entretanto, o prolongamento de situações de estresse pode repercutir num quadro patológico, originando distúrbios transitórios ou mesmo doenças graves, como o estresse ocupacional.
A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). 
O termo Burnout é uma composição de burn = queima e out = exterior, sugerindo assim que a pessoa com esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço. A expressão burnout em inglês, entretanto, significa aquilo que deixou de funcionar por completa falta de energia, por ter sua energia totalmente esgotada, metaforicamente, aquilo que chegou ao seu limite máximo.
A prevalência da Síndrome de Burnout ainda é incerta, embora os dados sugiram que acomete um número muito expressivo de pessoas. 
 Como síndrome, o burnout seria o resultado da combinação entre as características individuais do paciente com as condições do ambiente ou do trabalho, o qual geraria excessivos e prolongados momentos de estresse no trabalho. Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores).
De fato, esta síndrome foi observada, originalmente, em profissões predominantemente relacionadas a um contacto interpessoal mais exigente, tais como médicos, psicanalistas, carcereiros, assistentes sociais, comerciários, professores, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento pessoal, telemarketing e bombeiros. Hoje, entretanto, as observações já se estendem a todos profissionais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam e/ou solucionam problemas de outras pessoas, que obedecem técnicas e métodos mais exigentes, fazendo parte de organizações de trabalho submetidas à avaliações.
Outros autores, entretanto, julgam a Síndrome de Burnout algo diferente do estresse genérico. Para nós, de modo geral, vamos considerar esse quadro de apatia extrema e desinteresse, não como sinônimo de algum tipo de estresse, mas como uma de suas conseqüências bastante sérias.
Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante com o trabalho, essa doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer esforço pessoal passa a parecer inútil.
Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe.
Os autores que defendem a Síndrome de Burnout como sendo diferente do estresse, alegam que esta doença envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organização e trabalho, enquanto o estresse apareceria mais como um esgotamento pessoal com interferência na vida do sujeito e não necessariamente na sua relação com o trabalho.
Os sintomas básicos dessa síndrome seriam, inicialmente, uma exaustão emocional onde a pessoa sente que não pode mais dar nada de si mesma. Em seguida desenvolve sentimentos e atitudes muito negativas, como por exemplo, um certo cinismo na relação com as pessoas do seu trabalho e aparente insensibilidade afetiva.
Finalmente o paciente manifesta sentimentos de falta de realização pessoal no trabalho, afetando sobremaneira a eficiência e habilidade para realização de tarefas e de adequar-se à organização.
Esta síndrome é o resultado do estresse emocional incrementado na interação com outras pessoas. Algo diferente do estresse genérico, a Síndrome de Burnout geralmente incorpora sentimentos de fracasso. Seus principais indicadores são: cansaço emocional, despersonalização e falta de realização pessoal
2.4 Racionalidade e Burocracia
De fundamental importância para o desenvolvimento de conceitos na teoria de Max weber, um dos pontos centrais nesta teoria, o alicerce para toda a construção da modalidade de funcionamento dos sistemas sociais atuais. Nas sociedades tradicionais, as interpretações do mundo se davam de forma mística, com o movimento iluminista houve a transformação desta sociedade para a moderna, onde as interpretações do mundo se dariam de forma racionalista, onde o que distingue um ato racional de um irracional é sua coerência com relação aos fins visados
Na Teoria de Max Weber Racionalidade e fundamental importância para o desenvolvimento de conceitos na teoria weberiana, um dos pontos centrais nesta teoria, o alicerce para toda a construção da modalidade de funcionamento dos sistemas sociais atuais. Nas sociedades tradicionais, as interpretações do mundo se davam de forma mística, com o movimento iluminista houve a transformação desta sociedade para a moderna, onde as interpretações do mundo se dariam de forma racionalista, onde o que distingue um ato racional de um irracional é sua coerência com relação aos fins visados.
A Racionalidade Prática pode ser entendida como o modo de vida que o indivíduo vê e julga a atividade do mundo em relação aos seus interesses puramente pragmáticos e egoísticos, são as atividades em relaçãoao interesse do indivíduo. É por meio desta que as organizações se tornam mais eficientes. Na Racionalidade Teórica ao invés de somente utilizar a ação para compreender a realidade, são também utilizados os conceitos abstratos de pensamento como dedução e indução lógica, atribuição de causalidade, formação de significados simbólicos. A Racionalidade Substantiva transforma a ação em modelos que tenham relação ao passado, presente ou a um potencial postulado de valor. Não prioriza as relações meio-fim. A base deste tipo de racionalidade são os valores, não é mediatista e está no cerne da formação dos grupos sociais. A Racionalidade Formal está baseada em relações de meio-fim, onde o conceito de utilidade econômica é central. A meta é atingir os objetivos dentro de uma realidade, podendo ser considerada também prática e pragmática. Contrastando os tipos podemos observar que a racionalidade prática e a formal estão baseadas na capacidade
Para Max Weber, a administração Burocrática seria uma forma de diminuir ou minimizar o patrimonialismo, a sensação de corrupção e nepotismo. A administração burocrática volta-se para os procedimentos, apegos nas normas como melhor forma de racionalizar as administrações em geral. Além disso, tal administração se apegava na impessoalidade e na meritocracia para os cargos públicos, onde o melhor entraria por um sistema de escolha baseado no currículo da pessoa, através, por exemplo, do concurso público. Weber acreditava que através de regulamentos e procedimentos fixos a administração conseguiria atingir seu objetivo e sua finalidade precípua. Associada com a "Racionalismo Capitalista", pois quando um processo se torna custoso de longo prazo e onde milhares correm atrás do mesmo, onde há "enrolação", sendo a burocracia, a tendência é sair notícias exibindo milhões de pessoas em busca de emprego naquele setor, logo, vem ao pensamento dos demais: "Esta empresa deve ser boa, pois, há milhares de pessoas a procura desta!", assim, vem em mente: "Vou comprar produtos desta empresa, deve ser boa". Então, a burocracia é a razão ao capitalismo. Isto que Marx sustentava em suas afirmações e que percebemos atualmente.
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CONCLUSÃO
Tendo em vista os objetivos propostos neste é correto afirmar que na constituição de qualquer tipo de empresa é sempre viável a contratação de profissionais na área de contabilidade para executar os serviços contábeis. É sempre bom também pesquisar a fim de encontrar uma equipe conhecida por muitos por trabalhar de forma ética e profissional uma vez que o usuário precisa ser atendido naquilo que realmente precisa, ou seja, na sua necessidade.
Conclui-se que foi alcançado com êxito discorrer sobre o principal da contabilidade e o percentual de empresa comercial existente no Brasil, sobre a importância da Teoria da Contabilidade na Escrituração Contábil, Legislação profissional como auxilio no desenvolvimento das atividades do Contador, a diferença entre o Estresse e Síndrome de Burnout e o relato sobre Racionalidade e Burocracia. 
4 REFERÊNCIAS
COSTA, José Manoel da. Contabilidade básica.1 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
COSTA, José Manoel da. Contabilidade empresarial e trabalhista.1 ed. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014.
IUDICIBUS, Sérgio de. Contabilidade Gerencial. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1987.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Manual de contabilidade básica. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2000.
PROENÇA, Fábio Rogério. Contabilidade Comercial. 1 ed. Londrina: UNOPAR, 2014.
https://www.legisweb.com.br/noticia/?id=7762 acesso em 01 de maio de 2015.
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/6534/0 acesso em 01 de maio de 2015.
http://noticias.serasaexperian.com.br/24715/ acesso em 10 de maio de 2015.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-98932002000200004&script=sci_arttext acesso em 10 de maio de 2015.
http://www.artigonal.com/ciencias-artigos/contabilidade-comercial-2113389.html acesso em 10 de Maio de 2015.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
LEONARDO MOREIRA BARBOSA
CONTABILIDADE COMERCIAL
Ji-Paraná
2015
leonardo moreira barbosa
CONTABILIDADE COMERCIAL
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Contabilidade Comercial, Teoria da Contabilidade, Comportamento Organizacional, Ética, Política e Sociedade e Seminário Interdisciplinar III, 
Orientadores: Prof. Regiane Alice Brignoli Moraes, Joenice Leandro Diniz dos Santos, Elisete Alice Zanpronio de Oliveira, Edson Elias de Morais e Marco Antonio Sena de Souza
Ji- Paraná
2015

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