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Módulo 04

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Professor: Leonardo Figueiredo
MÓDULO 04
1. Princípio da Intervenção Mínima: tutela dos bens mais relevantes para o
convívio social pelo Direito Penal.
2. Princípio da Lesividade: delimitação das condutas incriminadas pelo Direito
Penal (condutas lesivas a bens de terceiros). Principais funções:
a) proibir a incriminação de atitudes internas (convicções, sentimentos);
b) proibir a incriminação de condutas que não excedam o âmbito do próprio autor da conduta
(autolesão, tentativa de suicídio);
c) proibir a incriminação de estados ou condições existenciais;
d) proibir a incriminação de condutas moralmente reprovadas, mas que não afetam bens de
terceiros.
3. Princípio da Adequação Social: exclusão das condutas ou comportamentos
socialmente adequados da tutela do Direito Penal.
™ Impossibilidade de revogação de tipos penais incriminadores pelo princípio da adequação.
4. Princípio da Fragmentariedade: o Direito Penal tutela apenas uma parte dos
bens juridicamente protegidos (corolário dos princípios anteriores).
5. Princípio da Insignificância ou da Bagatela: a intervenção do Direito Penal na
tutela das condutas mais expressivas (relevância da lesão provocada).
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
6. Princípio da Individualização da Pena (art. 5º, XLVI, CF).
™ Fases da individualização da pena: cominação/aplicação/execução).
™ A individualização da pena na fase da execução da pena (art. 5º, Lei 7210/84).
™ Divergências entre o princípio da individualização da pena e a Lei 8072/90.
7. Princípio da Proporcionalidade: ponderação entre a gravidade do fato e a
gravidade da pena.
™ Observância ao princípio da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, CF).
8. Princípio da Pessoalidade, Intranscendência ou Responsabilidade Pessoal (art.
5º, XLV, CF).
™ Edição da Lei 9268/96: alterações no art. 51 do Código Penal (pena de multa com natureza de
dívida de valor, para fins de execução).
™ A multa não deve passar da pessoa do condenado (caráter de pena).
9. Princípio da Limitação das Penas (art. 5º, XLVII, CF).
™ Observância ao princípio da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, CF).
™ Vedação às penas de morte, de caráter perpétuo, de trabalhos forçados, de banimento e penas
cruéis.
10. Princípio da Culpabilidade (juízo de reprovação sobre a conduta típica).
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do art. 5º, inciso XLIII, da Constituição Federal, e determina outras providências.
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
LEI Nº 9.268, DE 1º DE ABRIL DE 1996.
Altera dispositivos do Decreto-lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal - Parte Geral.
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
 Art. 1º Os dispositivos a seguir enumerados, do Decreto-lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 51. Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa será considerada dívida de valor, aplicando-se-lhe as normas da legislação relativa à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição.
........................................................................................
Art. 78. ............................................................................
.......................................................................................
§ 2° Se o condenado houver reparado o dano, salvo impossibilidade de fazê-lo, e se as circunstâncias do art. 59 deste Código lhe forem inteiramente favoráveis, o juiz poderá substituir a exigência do parágrafo anterior pelas seguintes condições, aplicadas cumulativamente:
......................................................................................
Art. 92. ............................................................................
I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo:
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública;
b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a quatro anos nos demais casos.
............................................................................................
Art. 114. A prescrição da pena de multa ocorrerá:
I - em dois anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada;
II - no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade, quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada.
.....................................................................................
Art. 117. ........................................................................
......................................................................................
V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena;
VI - pela reincidência."
 Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
 Art. 3° São revogados os §§ 1° e 2° do art. 51 do Código Penal e o art. 182 da Lei n° 7.210, de 11 de julho de 1984.
 Brasília, 1º de abril de 1996; 175º da Independência e 108º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Nelson A. Jobim
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
11. Princípio da Legalidade (art. 5º, XXXIX, CF e art. 1º, CP).
11.1. Conceito, fundamento e origem.
™ A Magna Carta Inglesa (1215) / Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789).
11.2. Principais funções do Princípio da Legalidade:
a) afastar a retroatividade da lei penal (anterioridade da lei penal);
b) impedir a regulamentação das condutas criminosas e das sanções cabíveis pelo Direito
Consuetudinário (reserva legal);
c) proibir a realização da analogia in malam partem (reserva legal);
d) proibir incriminações vagas e imprecisas (taxatividade da lei penal).
™ Exemplo: art. 9º da Lei 7170/83 (Lei de Segurança Nacional).
11.3. Legalidade formal e legalidade material.
11.4. Distinção entre vigência e validade da lei penal.
11.5. Termo inicial de aplicação da lei penal: vigência (prática do crime após
a vigência da lei incriminadora).
™ Possibilidade de aplicação da novatio legis in mellius durante o período da vacatio legis.
11.6. Impossibilidade de regulamentação de matéria penal através de medida
provisória (art. 62, § 1º, I, b, CF / EC nº 32 de 2001).
™ Discussão acerca da possibilidade de regulamentação de matéria penal em benefício do
agente via medida provisória.
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
Francisco José Figueiredo
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