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História dos Tropeiros de goiás

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História dos Tropeiros de goiás
História de Goiás
Origem do nome – influência real e simbólica (goyazes, guayazes, guaiás, guoyá ou goiá)
Origem tupi  “gente semelhante”, “gente parecida” ; 
Goyaz (até 1943)  Goiás (Formulário ortográfico);
1º documento oficial com o nome: Carta do governador de São Paulo, D. Rodrigo César de Menezes ao Rei de Portugal, D. João V, aos 24 de abril de 1725
Historia da goiás: O sertão... As bandeiras
Primeiras explorações desde o século XVI – norte e sul
Século XVII  em função da catequese empreendida pelos jesuítas na Amazônia, missionários sob a chefia de frei Cristóvão de Lisboa percorrem a área do atual Tocantins, onde fundam missão religiosa em 1625.
História de Goiás: O sertão... As bandeiras
Século XVIII  bandeirantes paulistas (efetivar a ocupação:
1680 e 1682 – Bartolomeu Bueno da Silva (pai, Anhanguera I) acompanhado de seu filho de 12 anos.
1722 - Bartolomeu Bueno da Silva (filho Anhaguera II), João Leite e Domingos Rodrigues do Prado, saem de São Paulo para descobrir as abundantes lavras de Goiás em 1725.
1726 - Com o objetivo de novas descobertas, Bartolomeu Bueno filho retorna ao território goiano onde é levantada a primeira povoação goiana, o Arraial da Barra, na confluência dos rios Vermelho e Bugre
A historia do tropeiro
Os tropeiros, (condutores de cavalos, mulas e burros) transportavam o charque, da Região Sul para o espaço da mineração.
Eles criaram muitos pousos ao longo do caminho. Os pousos eram lugares onde os tropeiros descasavam à noite.
Muitos desses pousos deram origens a cidades, contribuindo para a ocupação da Região Sul e Centro-Oeste do Brasil.
História dos tropeiros 
Figura extremamente popular na época do descobrimento do ouro, o tropeiro, cujo nome deriva de “tropa”, exercia, além da função econômica, um papel social de portador de notícias. Representando um verdadeiro elo entre os grandes e os pequenos núcleos urbanos, era ele quem comprava, nos centros abastecedores, gêneros de toda espécie e os levava para o interior, ganhando sobre as vendas porcentagens exorbitantes. Em pouco tempo, adquiria fortuna, prestígio social e ingressava na carreira política. 
História dos tropeiros 
Como a atividade mineradora exigia grande mão­ de obra, a Coroa portuguesa proibiu o desenvolvimento da pecuária e da agricultura na região das Minas Gerais, para que os escravos fossem aproveitados exclusivamente no processo de extração do ouro e pedras preciosas. Alimentos, escravos e outros produtos passaram a chegar por intermédio dos tropeiros.
 Surge o primeiro grande mercado consumidor do Brasil. Devido ao desenvolvimento da atividade pecuária na região Sul da colônia, os tropeiros, montados em suas mulas e vestidos como típicos gaúchos, transportavam gado da região do Rio Grande do Sul até os mercados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Rio de Janeiro. 
História dos tropeiros 
As rotas, que ligavam as diferentes regiões da colônia, ora faziam uso das trilhas indígenas, ora  eram abertas na mata virgem. 
Nesses trajetos, os tropeiros procuravam seguir cursos d’água, orientação natural. Em direção às minas, o transporte era feito no lombo de animais, devido aos acidentes geográficos da região, que dificultavam a logística. 
Já nas regiões de Goiás e Mato Grosso, a maioria dos produtos eram transportados através dos rios, nas chamadas monções. 
História dos tropeiros 
Com o passar do tempo, algumas regiões utilizadas para pouso dos tropeiros foram se desenvolvendo e se transformando em povoados e vilas.
Em 1875, após um século e meio de atuação dos tropeiros, unindo o Sul ao Sudeste, as estradas de ferro substituem o transporte de mulas, deixando obsoleta a modalidade de comércio do Brasil colonial, que tanto contribuiu para a colonização do interior do país.
O tropeiro - musica de pedro camero.
Toca, berrante, toca Óia que a tropa chegou Toca, berrante, toca Que o Brasil aqui entrou O tropeiro meu irmão Pelas terras do Brasil Vai, vai, vai, vai Não tem tempo pra pensar No amor que ele deixou Vai, vai, vai, vai Ai morena d'olhos grandes Não se esqueça de mim, não Ai, mineira, gauchita Pra você volto logo Trago já meu coração Segue lá meu companheiro Seu destino é o sertão Vai, vai, vai, vai Anda logo, meu tropeiro Seu destino é a solidão Toca, berrante, toca Óia que a tropa chegou Toca, berrante, toca Que o Brasil aqui entrou O tropeiro meu irmão... Descansa, tropeiro amigo Seu amor longe está Descansa, tropeiro amigo Que o dia vai raiar Descansa, tropeiro amigo Trabalho não vai faltar!
Assim concluimos
Os tropeiros foram figuras decisivas na formação de vilarejos e cidades do Brasil colonial. A palavra tropeiro vem de “tropa” que, no passado, se referia ao conjunto de homens que transportava gado e mercadoria. Por volta do século XVIII, muita coisa era levada de um lugar a outro no lombo de mulas. O tropeirismo acabou associado à atividade mineradora, cujo auge foi a exploração de ouro em Minas Gerais e, mais tarde, em Goiás. A extração de pedras preciosas também atraiu grandes contingentes populacionais para as novas áreas e, por isso, era cada vez mais necessário dispor de alimentos e produtos básicos. A alimentação dos tropeiros era constituída por toucinho, feijão preto, farinha, pimenta-do-reino, café, fubá e coité (um molho de vinagre com fruto cáustico espremido). Nos pousos, os tropeiros comiam feijão quase sem molho com pedaços de carne de sol e toucinho, que eram servidos com farofa e couve picada. Feijão tropeiro é um dos pratos típicos da cozinha tropeira e recebe esse nome porque era preparado pelos cozinheiros das tropas que conduziam o gado.
Ate hoje tenta se preservar a tradição tropeira por meio de festas de pecuária e rodeios.

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