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Exercício Neuromotor Resumido

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1) O fuso muscular e o órgão neurotendíneo de golgi são importantes no controle da motricidade voluntária. A função 
de cada um é respectivamente, 
(A) amplitude de movimento e tensão muscular. (B) comprimento e tensão muscular. 
(C) comprimento e velocidade de mudança do comprimento muscular. 
(D) amplitude de movimento e comprimento muscular. (E) tensão muscular e posição das articulações. 
 
2) A unidade motora é formada por um neurônio motor alfa e todas as fibras musculares que ele inerva. As unidades 
motoras são divididas em unidades motoras rápidas e lentas. Caracteriza cada tipo de unidade motora: 
(A) unidades motoras rápidas e lentas não diferem nos tipos de fibra muscular I, IIa, IIb, mas sim no número de fibras 
musculares determinando a entrada em fadiga. 
(B) unidades motoras rápidas são compostas por fibras musculares do tipo I e entram em fadiga rapidamente; unidades 
motoras lentas são compostas por fibras musculares do tipo IIa ou IIb e entram em fadiga lentamente. 
(C) unidades motoras rápidas ou lentas são compostas por fibras do tipo I, IIa e IIb, assim não entram rapidamente em 
fadiga. 
(D) unidades motoras rápidas são compostas por fibras musculares do tipo I e entram em fadiga lentamente; unidades 
motoras lentas são compostas por fibras musculares do tipo IIa ou IIb e entram em fadiga rapidamente. 
(E) unidades motoras rápidas são compostas por fibras musculares do tipo IIa ou IIb e entram em fadiga rapidamente; 
unidades motoras lentas são compostas por fibras musculares do tipo I e entram em fadiga lentamente. 
 
3) As fibras musculares podem ser classificadas em Tipo I, IIa, IIb. Indica a função de cada tipo de fibra muscular 
respectivamente, 
(A) contração lenta; contração rápida apropriada para atividades musculares muito curtas e vigorosas; contração rápida 
apropriada para atividades longas e vigorosas. 
(B) contração rápida apropriada para atividades musculares curtas e vigorosas; contração rápida apropriada para 
atividades muito curtas e vigorosas; contração lenta. 
(C) contração lenta; contração rápida apropriada para atividades musculares curtas e vigorosas; contração rápida 
apropriada para atividades muito curtas e vigorosas. 
(D) contração lenta; contração rápida apropriada para atividades musculares muito curtas e vigorosas; contração rápida 
apropriada para atividades curtas e vigorosas. 
(E) contração rápida apropriada para atividades curtas e vigorosas, contrações lentas; contração rápida apropriada para 
atividades longas e vigorosas. 
 
4) Os neurotransmissores são substâncias importantes na comunicação do sistema nervoso com os seus efetores. O 
neurotransmissor indispensável para que ocorra a excitação da fibra muscular esquelética é: 
(A) Adrenalina. (B) Noradrenalina. (C) Dopamina. (D) Acetilcolina. (E) Serotonina 
 
5) A fibra muscular é composta por filamentos finos e grossos. Indica respectivamente a composição destes filamentos: 
(A) troponina e tropomiosina. (B) actina e miosina. (C) actina e tropomiosina. 
(D) miosina e troponina. (E) miosina e actina. 
 
6) Os motoneurônios alfa e gama são respectivamente eferentes das fibras 
(A) intrafusais e articulações. (B) intrafusais e fibras intramusculares. 
(C) intrafusais e fibras intrafusais. (D) intramusculares e articulações. (E) musculares e fibras intrafusais 
 
7) O endomísio envolve 
(A) o dendrito. (B) o feixe de fibras musculares.(C) o conjunto das fibras musculares.(D) o axônio. (E) a fibra muscular 
 
8) Assinale a alternativa que apresenta os órgãos receptores sensoriais envolvidos no arco reflexo do controle da função 
muscular: 
a) Órgão tendinoso de Golgi e fuso neuromuscular b) Órgão tendinoso de Golgi e corpúsculo de Rufini 
c) Órgão tendinoso de Golgi e corpúsculo de Paccini d) Fuso neuromuscular e corpúsculo de Rufini 
e) Fuso neuromuscular e corpúsculo de Paccini 
 
9) O reflexo de estiramento envolve um receptor periférico, vias neuronais aferentes e eferentes. Esses elementos são, 
respectivamente: 
(A) órgão neurotendíneo de golgi, via aferente Ia e II e motoneurônio gama. 
(B) fuso muscular, via aferente Ib e motoneurônio alfa. 
(C) órgão neurotendíneo de golgi, via aferente Ib e motoneurônio alfa. 
(D) fuso muscular, via aferente Ia e II e motoneurônio alfa. (E) fuso muscular, via aferente Ib e motoneurônio gama. 
 
10) . Com relação à presença de circuitaria na medula espinhal, no mecanismo de inervação recíproca, é correto afirmar: 
(A) Quando há contração do músculo agonista ocorre a contração do músculo antagonista. 
(B) Quando que há estiramento do músculo agonista há estiramento do músculo antagonista. 
(C) A contração do músculo agonista gera o relaxamento reflexo desse mesmo músculo. 
(D) Quando um estímulo doloroso é aplicado há a contração de músculos em várias articulações. 
(E) Quando há contração de um músculo agonista há relaxamento do músculo antagonista. 
 
11) Sobre os diferentes tipos de neurônios, analise as afirmativas a seguir. 
I.Os interneurônios decodificam e gerenciam as informações provenientes de outros tipos de neurônios. 
II.Os neurônios eferentes levam as informações do sistema nervoso central para os músculos. 
III.Os neurônios aferentes levam as informações dos receptores até o sistema nervoso central. Assinale: 
(A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. 
(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
12) De acordo com as características das fibras musculares pode-se afirmar que: 
(A) segundo o tipo, apresentam diferenças bioquímicas e estruturais que se refletem em diferenças funcionais. 
(B) as fibras tipo A, chamadas também de vermelhas, possuem maior atividade durante a contração rápida. 
(C) há 3 diferentes tipos de fibras musculares que se diferenciam em cor, forma, tamanho e elasticidade. 
(D) as fibras tipo C possuem metabolismo anaeróbico atuando, portanto, durante a contração lenta. 
(E) não há controle supra segmentar sobre a atividade das fibras musculares, sendo estas as responsáveis pelo 
movimento articular. 
 
13). Os receptores musculares (fusos e órgãos neurotendíneos de golgi) e os receptores articulares são estruturas 
fundamentais para controlar movimentos a serem realizados pelo corpo. Desse modo, pode-se afirmar que 
(A) os receptores tendíneos e os receptores articulares não são ativados, quando se realiza um movimento passivo no 
paciente. 
(B) os receptores, órgãos neurotendíneos de golgi, enviam informações ao sistema nervoso central referente ao 
comprimento do músculo e os receptores articulares informações sobre a velocidade de movimento. 
(C) os receptores tendíneos são acionados no procedimento de alongamento muscular e os receptores articulares apenas 
quando se realiza um movimento ativamente. 
(D) os receptores musculares que se localizam na junção músculo tendínea (órgão neurotendíneo de golgi) enviam ao 
sistema nervoso central informações referente à tensão muscular, e os receptores articulares enviam informações 
referente à posição de cada segmento corporal. 
(E) os receptores musculares são sensíveis a qualquer estímulo provocado pelo movimento 
 
14) Na região medular, a informação somatossensorial é integrada com os comandos descendentes para gerar a eferência 
motora, assim as redes de interneurônios atuam de forma flexível para produzir movimentos relativamente simples, 
como por exemplo ativação recíproca de músculos flexores e extensores. Com base nesta informação, pode-se afirmar 
que o circuito envolvido no reflexo de estiramento 
(A) somenteparticipa do arco reflexo medular. 
(B) promove a contração do músculo agonista e antagonista simultaneamente. 
(C) promove relaxamento do músculo agonista e antagonista simultaneamente. 
(D) não promove contração de nenhum grupo muscular. 
(E) promove a contração do músculo agonista e relaxamento do músculo antagonista 
 
15) A transmissão de um impulso elétrico, proveniente de um potencial de ação de uma fibra nervosa, chega à fenda 
sináptica e libera um neurotransmissor, que se liga a um receptor na membrana pós-sináptica e desencadeia um potencial 
de ação na fibra muscular, promovendo a contração dessa fibra. O neurotransmissor liberado na fenda sináptica é 
(A) a adrenalina. (B) a noradrenalina. (C) a endorfina. (D) a serotonina. (E) a acetilcolina 
 
16) Entre os efeitos fisiológicos do calor, é correto afirmar que o calor 
(A) interfere no metabolismo celular, uma vez que esse processo depende de ações enzimáticas, e o calor reduz as 
reações enzimáticas. 
(B) interfere nas atividades glandulares, reduzindo essa atividade das mesmas por ação autonômica reflexa. 
(C) altera a extensibilidade do colágeno, aumentando a ligação entre as moléculas constituintes das fibras de colágeno. 
(D) altera a viscosidade dos fluidos teciduais, reduzindo a coesão das partículas constituintes desse fluido. 
(E) não influencia as reações químicas celulares e teciduais. 
 
17) . Assinale a alternativa que corresponde à sequência temporal correta dos eventos na junção neuromuscular. 
(A) Captação de Ca2+ na terminação pré-sináptica; liberação de acetilcolina (Ach); despolarização da placa motora do 
músculo. 
(B) Potencial de ação no nervo motor; despolarização da placa motora do músculo; captação de Ca2+ na terminação 
nervosa pré-sináptica. 
(C) Liberação de Ca2+; potencial de ação no nervo motor; potencial de ação no músculo. 
(D) Captação de Ca2+, potencial de ação na placa motora; potencial de ação no músculo. 
(E) Liberação de Ach; potencial de ação na placa motora do músculo; potencial de ação no músculo. 
 
18) O ponto final da unidade motora é 
(A) o nervo. (B) o axônio. (C) o neurônio. (D) a junção neuromuscular. (E) o músculo esquelético. 
 
19) O tecido conjuntivo que envolve o músculo como um todo é chamado de 
a) perimísio. b) endomísio. c) epimísio. d) lâmina externa 
 
20) O treinamento físico de resistência promove nas fibras musculares indiferenciadas, a conversão de: 
A) motoneurônias gama em motoneurônios alfa. B) fibras musculares indiferenciadas em fibras musculares lentas. 
C) fibras musculares lentas em fibras musculares rápidas. D) motoneurônios alfa em motoneurônios gama. 
E) nenhuma conversão ocorre entre as fibras musculares ou entre os motoneurônios. 
 
21) O estresse físico decorrente dos movimentos e de suas pressões ocasiona nos ossos: 
A) deposição osteoblástica e calcificação na matriz óssea 
B) deposição osteoclástica e calcificação na matriz óssea C) reabsorção óssea e desmineralização da matriz 
D) reabsorção óssea e deposição osteoclástica. E) reabsorção óssea e deposição osteoblástica. 
 
22) As fibras musculares que se caracterizam por terem: contração mais lenta; alta resistência à fadiga, e coloração 
mais escura, são classificadas como as do tipo: 
A) I. B) II A. C) II B. D) I e II A. E) II A e II B. 
1) As respostas fisiológicas ao exercício podem ser agudas ou crônicas. O que as diferenciam? Quais são as que 
trazem benefícios à saúde? 
2) Quando estamos destreinados, qual a resposta aguda que mais é observada? Por quê? 
3) A atividade física regular e crônica pode contribuir com inúmeros sistemas. Explique 3 sistemas que se beneficiam 
com o exercício. 
4) Temos um déficit de Oxigênio no início dos primeiros treinos aeróbios. Depois de alguns meses treinando, 
melhoramos a captação do oxigênio. Cite alterações e adaptações que permitem captar mais oxigênio. 
5) O que é hipertrofia muscular? 
6) Como se caracteriza uma unidade motora? 
7) O número de fibras musculares inervado por um motoneurônio interfere na qualidade do gesto motor produzido? 
8) Quais as proteínas musculares que tem sitio de ligação? E quais são estes sítios? 
9) A acidose é caracterizada quimicamente pelo aumento de íons Hidrogênio (H+). Este íon pode ligar-se a qual sitio 
de ligação e afetar drasticamente a contração muscular? 
10) As fibras vermelhas tem esse nome pela grande quantidade de capilares e mitocôndrias. Pergunta-se qual o tipo 
e qual o metabolismo predominante desta fibra? 
11) Caracterize as fibras tipo I e tipo II? (Analise o maior número de características) 
12) Por que as fibras rápidas tem retículo sarcoplasmático extenso? 
13) Qual tipo de fibra que gera maior tensão por menos tempo? 
14) Qual o tipo de fibra que pode reduzir quando envelhecemos? 
15)Durante um movimento qual tipo de fibra é primeiro recrutada? 
16) Qual o tipo de fibra que tem mais vantagens em atividades aeróbias prolongadas e qual o tipo de fibra que tem 
vantagens em atividade de força e potência? 
17) Quais os efeitos do treinamento sobre o tecido muscular? 
18) Por que o início do treino 5 kg parece uma carga pesada, e após 10 repetições sentimos um cansaço muscular. 
Depois de 3 meses treinando regularmente, a carga está em 10 kg e repetimos 10 vezes e até parece fácil fazer o 
exercício? Caso o objetivo seja incremento da massa muscular seria melhor aumentar a carga e manter a 
repetição ou manter a carga e aumentar a repetição? 
19) Quais os efeitos benéficos do exercício sobre o tecido ósseo? 
20) Explique as 5 leis que devem preceder o treinamento muscular de força. 
21) O que é débito cardíaco e retorno venoso? Quais variáveis atuam sobre eles? 
22) Pela formula V=Q/A, vasos menores teriam mais velocidadede fluxo e, vasos grandes menor velocidade de fluxo 
sanguíneo. Então explique, como a Artéria aorta tem mais velocidade que os vasos capilares? 
23) A primeira resposta cardíaca ao exercício é neural. Qual a contribuição do sistema simpático na função cardíaca? 
24) Defina as respostas dos receptores esobre os vasos. 
25) A resposta aguda do exercício causa aumento no DC, isto inicialmente ocorre devido ao aumento da FC ou 
Volume sistólico de ejeção? 
26) O que significa hipertrofia cardíaca causada pelo exercício? Existe diferença entre exercício de resistência e de 
força? 
27) A queda da RPT contribui para aumentar a resistência pós-carga cardíaca? 
28) A distribuição do DC (no exercício) pode ocorrer por dois fatores extrínseco e intrínseco, explique-os? 
29) O exercício pode alterar a PA? Explique cada tipo de exercício e sua atuação sobre a PA. 
30) Quais deles devem se ter mais cautela quando o indivíduo for hipertenso? 
31) Qual alteração fisiológica pode gerar a queda da RPT? 
32) Quais alterações fisiológicas contribuem para o retorno venoso? 
 
 
1. Aspectos fisiológicos da flexibilidade 
 Para executar um trabalho de alongamento dos músculos efetivo, devemos conhecer as propriedades neurofisiológicas 
dos músculos que podem afetar um aumento da flexibilidade. Para isso, três receptores principais tem implicações para 
o alongamento e a manutenção da amplitude de movimento favorável, como o fuso muscular, o órgão tendinoso de 
Golgi (OTG) e os mecanorreceptores articulares e descritos quatro fenômenos neurofisiológicos importantes, como o 
reflexo miotático, a coativação/co-contração, inibição autógena e a inibição recíproca (BANDY & SANDERS, 2003). 
 
Fuso muscular 
 O fuso muscular é um receptor que consiste de fibras musculares especiais, como as fibras intrafusais que são distintas 
das fibras musculares esqueléticas normais (fibras extrafusais), terminações sensoriais e motoras localizadas nos 
músculos, cujo reflexo está conectado com a locomoçãoou a postura (Gordon & Ghez, 1991; Alter, 1999). São 
numerosos principalmente nos músculos pequenos e delicados da mão e do olho e é o principal órgão sensitivo do 
músculo. 
 Alterações no comprimento do músculo e na velocidade com que o comprimento se altera irão influenciar as 
terminações sensoriais. O fuso muscular mantém um feedback contínuo de informações de cada músculo ao sistema 
nervoso central, apresentando a situação do músculo em cada momento (Guyton, 1996). 
 Os fusos musculares são compostos de três tipos de fibras intrafusais (bolsa nuclear dinâmica, bolsa nuclear estática 
e cadeia nuclear), que se unem para funcionar como fusos primários e secundários. Os fusos primários são influenciados 
pela taxa de mudança no comprimento, criando uma resposta dinâmica. Os fusos secundários são influenciados por uma 
mudança no comprimento estático absoluto, ou seja, quando o estiramento muscular ativa o reflexo do fuso, as fibras 
extrafusais contraem-se encurtando o músculo (FRONTERA et al., 2001). 
 
Órgão Tendinoso de Golgi 
 O OTG é um mecanoreceptor sensível à contração dos músculos esquelético, a pequenas alterações na tensão do 
tendão e responde a tensão adicional tanto por estiramento passivo de um músculo como por contração muscular ativa 
(BANDY & SANDERS, 2003; ALTER, 1999). São localizados nas aponeuroses, ou junções músculo-tendinosas, e não 
dentro dos tendões. A principal tarefa do OTG é impedir a atividade excessiva das fibras nervosas que inervam o 
músculo extrafusal. Se os músculos forem alongados por 15 a 30 segundos em toda a sua extensão, acarreta em tensão 
no tendão. O OTG responde a essa tensão por meio das fibras nervosas tipo Ib, sendo que essas fibras nervosas têm a 
capacidade de sobrepor os impulsos provenientes do fuso muscular, acarretando em um relaxamento reflexo. Sendo 
assim, os músculos relaxam e conseguem alongar-se (Gordon & Ghez, 1991). Sua sensibilidade é tão grande que eles 
podem responder à contração de uma única fibra muscular (Wilmore & Costill, 2001). 
 Percebeu-se que o OTG exibe um limiar mais baixo à contração muscular que ao alongamento passivo do músculo 
devido a força da contração muscular ser transferida de forma mais eficaz ao OTG do que a força do alongamento 
muscular (Monteiro, 2006). 
 
Mecanorreceptores articulares 
 Todas as articulações sinoviais do corpo humano contem quatro receptores de extremidades nervosas. Esses 
receptores articulares sentem forças mecânicas nas articulações, tais como pressão de alongamento e distensão. Esses 
receptores podem ser classificados em quatro tipos de acordo com as suas características morfológicas e 
comportamentais relacionadas as extremidades nervosas que serão vistas a seguir (Wyke, 1979; Alter, 1999). 
 
Receptores articulares do Tipo I 
 Os mecanorreceptores do Tipo I consistem de corpúsculos globulares finamente encapsulados e localizam-se na 
camada externa das cápsulas fibrosas. Em cada corpúsculo globular é provido de uma fibra mielinizada do grupo II. 
São mais encontrados nas articulações proximais (quadril) do que articulações mais distais (tornozelo). 
 São caracterizados como receptores de limiar baixo, de adaptação lenta. Sendo assim, respondem a estresses 
mecânicos muito pequenos. Mesmo quando a articulação está imóvel, uma proporção desses receptores está sempre 
ativa (Wyke, 1979; Alter, 1999). 
 
Receptores articulares do Tipo II 
 Os receptores do tipo II consistem de corpúsculos maiores espessamente encapsulados e cônicos e localizam-se na 
cápsula articular fibrosa em camadas subsinoviais profundas. Também são mais localizados em maior densidade nas 
articulações mais distais do que nas articulações mais proximais. 
 Assim como os receptores do tipo I, os receptores do tipo II têm um limiar baixo, porém se adaptam mais rapidamente 
e não aquecem em repouso, sendo inativos nas articulações imóveis. Também são conhecidos como mecanorreceptores 
de aceleração ou dinâmicos e sua principal função é medir mudanças rápidas no movimento, como a aceleração e 
desaceleração (Wyke, 1979; Alter, 1999). 
 
Receptores articulares do Tipo III 
 O receptor articular do tipo III são corpúsculos finamente encapsulados, confinados aos ligamentos intrínsecos (dentro 
da cápsula articular) e extrínsecos (fora da cápsula articular) de muitas articulações. São os maiores dos corpúsculos 
articulares e são como os órgãos tendinosos de Golgi, comportando-se como mecanorreceptores de alto limiar que se 
adaptam lentamente. São completamente inativos nas articulações imóveis e respondem somente quando altas tensões 
são geradas nos ligamentos de cada articulação (Wyke, 1979; Alter, 1999). 
 
Receptores articulares do Tipo IV 
 As extremidades nervosas do tipo IV são desencapsuladas, portanto são subdivididas em dois tipos. O receptor do 
tipo IVa são representadas pelos plexos em forma de treliça, que são encontrados em grandes coxins articulares e por 
toda a espessura da cápsula articular, porém, com ausência de tecido sinovial, menisco intra-articular e cartilagem 
articular. Já o do tipo IVb são extremidades nervosas livres, são esparsos e largamente confinados aos ligamentos 
intrínsecos e extrínsecos (ALTER, 1999). 
 Ambos os tipos IVa e IVb constituem o sistema receptor de dor dos tecidos articulares, sendo chamados de 
nociceptores. Quando ocorre acentuada deformação mecânica ou irritação química, como por exemplo, ácido lático, 
íons potássio e histaminas, podendo aparecer em situações de isquemia (falta de sangue) e hipóxia (falta de oxigênio) 
(Wyke, 1979; Alter, 1999). 
 
Reflexo miotático ou de alongamento 
 Quando um músculo é alongado, o mecanismo reflexo de alongamento é iniciado, estiram-se as fibras musculares 
extrafusais e os fusos musculares e os potenciais de ação são estimulados, o que acarretará em um impulso transmitido 
pelo axônio resultando em uma contração reflexa que pode ser dividida em dois componentes: fásico e tônico (ALTER, 
1999). A resposta fásica seria uma grande ocorrência de potenciais de ação resultando em uma elevação rápida da 
tensão muscular, proporcional à velocidade de alongamento, como por exemplo, a contração do joelho ou reflexo 
patelar. Já a resposta tônica seria uma fase posterior de estimulação lenta persistente por toda a duração do alongamento, 
sendo proporcional a quantidade de alongamento, como por exemplo, na reação postural ao alongamento na contração 
do músculo gastrocnêmio (panturrilha) para corrigir um movimento para frente excessivo do centro de gravidade de um 
indivíduo enquanto se levanta (ALTER, 1999). 
 
Inibição autógena 
 Inibição autógena é o relaxamento neurológico de um músculo quando estimulado. Poderá ocorrer quando for ativado 
o OTG, gerando impulsos que irão proteger os músculos inibindo os neurônios motores α, relaxando os músculos 
(Gordon & Ghez, 1991; Andrews et al., 2005). 
 
Inibição recíproca 
 A inibição recíproca inibe o músculo antagonista quando o músculo agonista move um membro na amplitude do 
movimento (BANDY & SANDERS, 2003), ou seja, os músculos geralmente atuam em pares, sendo que quando os 
agonistas contraem, os músculos opostos, os antagonistas, relaxem (ALTER, 1999; ANDREWS et al., 2005). Durante 
a flexão ativa do quadril, por exemplo, a inibição recíproca relaxa os músculos isquiotibiais. Esse relaxamento 
possibilita que os flexores do quadril possam realizar o movimento sem serem influenciados pelos músculos 
isquiotibiais em contração (GORDON & GHEZ, 1991). Em resumo, quando os motoneurônios de um músculo recebem 
impulsos excitatórios que levam à contração muscular, os motoneurônios do músculo oposto recebem sinais neurais, o 
que torna menos provável que elessejam estimulados e produzam contração muscular (inibição). 
 
Coativação ou co-contração 
 A coativação ou co-contração é a contração de dois músculos opostos com um alto nível de atividade nos músculos 
agonistas, simultaneamente com um baixo nível de atividade no músculo antagonista da mesma articulação (Solomonow 
& D’Ambrosia, 1991; Alter, 1999). Preserva a estabilidade articular, tendo o efeito mecânico de fazer uma articulação 
mais rígida, tornando o movimento mais difícil (ENOKA, 1988). 
Alternativa assinalada no gabarito da banca organizadora: B 
 
2) A unidade motora é composta pelo grupo de fibras musculares que são coordenadas por um único neurônio motor. 
Este neurônio motor é responsável por transmitir a informação ao cérebro de que o músculo precisa de contrair ou de 
relaxar. Uma vez que existem muito mais fibras musculares do que neurônios motores, os axônios – parte do neurônio 
responsável pela condução dos impulsos elétricos – ramificam-se de forma a comunicarem com as diferentes fibras 
musculares. Tanto as unidades motoras como os neurônios motor que as inervam podem variar em tamanho. Neurônios 
motores pequenos inervam relativamente poucas fibras musculares, formando unidades motoras capazes de gerar menos 
força. Já neurônios motores grandes inervam uma quantidade maior de fibras musculares, formando unidades motoras 
maiores e mais potentes. As unidades motoras também diferem quanto ao tipo de fibras musculares que inervam. Na 
maioria do músculo esquelético, as unidades motoras pequenas inervam as fibras musculares “vermelhas”, que 
contraem de forma lenta e geram uma força relativamente menor. 
Por outro lado, por causa do seu conteúdo abundante em mioglobina, mitocôndrias e capilares, estas fibras vermelhas 
são mais resistentes à fadiga. 
São, por isso, importantes 
para as atividades que 
exigem uma contração 
muscular regular, tal como 
caminhar ou manter uma 
postura ereta. 
Os neurônios motores de 
maior dimensão inervam 
as fibras musculares brancas, 
que contraem de forma mais 
rápida e geram mais força. 
No entanto, essas fibras têm escassas mitocôndrias e, como tal, fatigam-se mais rápido. São especialmente importantes 
para atividades breves que necessitam de uma grande quantidade de energia e força, como saltar. 
Uma terceira classe de unidades motoras possui propriedades que se situam entre as duas que abordamos 
anteriormente. Estas unidades motoras são de tamanho médio e não geram força de forma tão rápida como as que 
descrevemos no parágrafo anterior. 
Estas distinções entre os diferentes tipos de unidades motoras revelam a forma como o sistema nervoso produz 
movimentos adequados para diferentes circunstâncias. Elas também explicam as diferenças estruturais entre os grupos 
musculares. Alternativa assinalada no gabarito da banca organizadora: E 
 
3) Das 3 subdivisões das fibras musculares do tipo II, a IIb é bem pouco resistente à fadiga, sendo mais apropriada para 
atividades muito curtas. A fibra do tipo IIa não é esse primor todo de resistência, sendo apenas um pouco mais resistente 
que a IIb, então podemos definí-la como apropriada para atividades curtas. 
 Fibras tipo II, de contração rápida, brancas ou FT (fast twitch) São fibras brancas, de maior diâmetro, com predomínio 
de metabolismo energético de tipo anaeróbico. Possuem grandes quantidades de enzimas ligadas a este tipo de 
metabolismo, como por exemplo a CPK (creatinofosfoquínase), necessária à regeneração rápida de ATP a partir da 
fosfocreatina (CP). As quantidades das enzimas desidrogénase láctica (LDH) e fosfofrutoquínase (PFK) são também 
elevadas. O músculo constituído por este tipo de fibras tem uma velocidade de contração, uma velocidade de condução 
na membrana e uma tensão máxima maior do que nas fibras do tipo I. Têm elevados níveis de atividade da ATPase 
miofibrilar, o que revela grande velocidade na elaboração das interações actina-miosina. 
Fibras subtipo IIb: constituem o subtipo mais característico. São fibras de contração rápida (fast twitch), nas quais o 
metabolismo anaeróbico é dominante, o que origina uma grande acumulação de ácido láctico no final do exercício. O 
componente aeróbico é reduzido. São fibras com um mau rendimento energético, que acumulam muito ácido láctico e 
H +, são de contração rápida e facilmente fatigáveis. Quando sujeitas a um treino de endurance, de características 
aeróbicas, tendem a apresentar características mais semelhantes às do subtipo IIa. 
Fibras do subtipo lIa: são também fibras brancas, com predomínio do metabolismo anaeróbico, mas já com uma 
capacidade oxidativa superior, o que as toma ligeiramente mais resistentes à fadiga do que as anteriores. 
Fibras do subtipo IIc: são fibras que se encontram no músculo em quantidades muito pequenas, cerca de 1% do total. 
Possuem predomínio do metabolismo anaeróbico e uma capacidade oxidativa bastante superior à encontrada nos 
subtipos anteriores, o que as coloca entre estas e as fibras tipo I, no que se refere à resistência à fadiga. 
Alternativa assinalada no gabarito da banca organizadora: C 
 
4) Alternativa assinalada no gabarito é D 
 
5) Reparem pelo nome que a miosina (mio= músculo) é a fibra mais grossa, e a actina a fibra mais fina. Letra B 
 
6) Os motoneurônios alfa originam as fibras nervosas que inervam as grandes fibras musculares esqueléticas. A 
estimulação de fibra nervosa única excita um número de fibras musculares que varia desde umas poucas fibras (cerca 
de 3) até centenas delas. O conjunto constituído pelo motoneurônio e as fibras musculares por ele inervadas é 
denominado unidade motora. 
Juntamente com os motoneurônios alfa, que excitam a contração das fibras musculares esqueléticas, foram observados, 
nas pontas anteriores da medula, neurônios de menor diâmetro, chamados motoneurônios gama, cujo número 
corresponde aproximadamente à metade do número de motoneurônios alfa. Esses neurônios transmitem impulsos para 
fibras musculares especializadas muito pequenas chamadas fibras intrafusais. Essas fibras fazem parte do fuso muscular. 
Cada fuso muscular é construído em volta de 3 a 12 pequenas fibras musculares intrafusais, que são afiladas em suas 
extremidades e estão ligadas ao glicocálice das fibras musculares esqueléticas extrafusais vizinhas. Cada fibra intrafusal 
é uma fibra muscular esquelética muito pequena; no entanto, e m sua região central – isto é, a área situada a meio 
caminho entre as extremidades – praticamente não existem filamentos de actina e miosina. Por isso, as fibras intrafusais 
se contraem apenas em suas extremidades, e a parte central está associada a receptores sensoriais. As extremidades são 
excitadas pelas fibras dos motoneurônios gama. Essas fibras são freqüentemente chamadas fibras eferentes gama, em 
contraposição às fibras eferentes alfa, que inervam as fibras musculares extrafusais. As fibras sensoriais presentes no 
fuso muscular se originam na região central, ou equatorial do fuso, e são estimuladas pelo estiramento dessa região. O 
receptor do fuso pode ser excitado de duas maneiras diferentes: 1. O alongamento de todo o músculo causará, 
obviamente, o estiramento da região média do fuso e, portanto, a excitação do receptor. 2. Mesmo que não ocorra 
alteração do comprimento total do músculo, a contração das extremidades das fibras intrafusais também causará o 
estiramento da região média das fibras intrafusais, com a conseqüente excitação do receptor.. Alternativa assinalada: E 
 
7) As fibras, os feixes e o músculo são envolvidos por tecidos conjuntivos de diferentes tipos. 
Endomísio: tecido conjuntivo frouxo que envolve cada fibra muscular. Nele se encontram vasos sanguíneos, vasos 
linfáticos e nervos destinados a estas fibras. (Portanto, alternativaE está correta!) 
Perimísio: tecido conjuntivo denso não-modelado que envolve um grupo de fibras musculares esqueléticas formando 
os fascículos ou feixes. 
Epimísio: tecido conjuntivo denso modelado que envolve todos os 
fascículos formando o músculo. 
O tecido conjuntivo mantém as fibras musculares unidas, permitindo 
que a força de contração gerada por cada fibra individualmente atue 
sobre o músculo inteiro. Além disso, é através do tecido conjuntivo que 
a força de contração do músculo é transmitida a outras estruturas como 
tendões e ossos. Alternativa assinalada é a E. 
 
8) Receptores Sensoriais Musculares: Fusos Neuromusculares e Órgão 
Tendinoso de Golgi – Estes receptores sensoriais informam a todo 
momento o córtex do que está acontecendo na periferia, isto é, do 
estado de cada músculo e tendão. O feedback para a medula (músculo 
– medula) é necessário para que não haja lesões musculares. As informações que ascendem para o córtex são: 
comprimento das fibras musculares, tensão aplicada ao músculo e tendão e dinâmica do movimento. Tanto o fuso 
neuromuscular quanto o órgão tendinoso de Golgi informa o córtex, cerebelo, medula e tronco encefálico sobre o estado 
atual de cada estrutura.1. Fusos Neuromusculares: informam o córtex sobre o comprimento da fibra muscular e sua 
velocidade de alteração. 2. Órgão Tendinoso de Golgi: informam o córtex sobre a tensão nos tendões e sobre a 
velocidade de alteração da tensão. Alternativa assinalada: A 
 
9) Segundo alguns autores o reflexo miotático pode ser considerado um reflexo proprioceptivo. 
Os reflexos miotáticos são característicos da musculatura esquelética controlados por órgãos receptores presentes nos 
músculos esqueléticos e nos tendões. Existem 2 tipos de reflexo miotático: o reflexo miotático de estiramento e o reflexo 
miotático inverso. O reflexo miotático de estiramento é controlado pelo receptor Fuso Muscular presente nos músculos 
esqueléticos. O arco reflexo do reflexo miotático de estiramento é composto por uma fibra aferente do tipo Ia que 
provem do fuso muscular. Na medula espinhal a fibra se ramifica e atinge a substância cinzenta medular. Algumas 
ramificações fazem sinapses diretamente com neurônios motores alfa que inervam o músculo e seus sinergistas (pode-
se concluir que este reflexo é monossináptico). A única maneira de serem gerados potenciais de ação ao longo de nervo 
sensorial do fuso é por estiramento das fibras musculares intrafusais, com isso são gerados potenciais de ação ao longo 
do nervo sensorial do fuso em proporção direta ao grau de alongamento do músculo intrafusal. 
Esses nervos sensoriais podem detectar não apenas uma alteração no comprimento durante a fase de estiramento 
muscular, mas também o comprimento do músculo estacionário quando o indivíduo mantém a articulação fixa. Os 
potencias de ação são transmitidos para a medula (onde fazem conexão monossináptica) excitando as fibras motoras 
alfas provocando a contração da musculatura agonista e relaxamento da antagonista (inervação recíproca). Esse sistema 
permite que o SNC perceba quando um determinado músculo é alongado por alteração na posição do corpo. 
O reflexo miotático de estiramento pode ser dividido em Reflexo miotático dinâmico e reflexo miotático tônico. O 
reflexo miotático dinâmico é provocado por um estiramento rápido do músculo originando um sinal potente transmitido 
pelas terminações nervosas aferentes que causam uma contração reflexa do mesmo músculo que originou o sinal. O 
reflexo miotático tônico contribui para o tônus muscular. Quando estamos de pé, de forma inconsciente um grupo de 
músculos é estendido e outro grupo de músculo é flexionado dando origem ao reflexo miotático tônico de modo que 
mantém a posição desejada. 
Receptor periférico: fuso muscular/ Vias neuronais aferentes: via aferente Ia e II/ Vias neuronais eferentes: 
motoneurônio alfa. Alternativa assinalada é a D 
 
10) Alternativa assinalada no gabarito da banca organizadora: E 
 
11) Três tipos de neurônios podem ser reconhecidos com relação à atividade que desenvolvem: 
Neurônios sensoriais: transmitem impulsos dos receptores sensoriais (por exemplo, nos órgãos do sentido) aos outros 
neurônios do percurso. 
Neurônios de associação (interneurônios): recebem a mensagem dos neurônios sensoriais, processam-na e transferem 
um comando para as células nervosas seguintes do circuito. Alguns circuitos nervosos podem não ter esse tipo de 
neurônio. 
Neurônios efetores (ou motores): são os que transmitem a mensagem para as células efetoras de resposta, isto é, células 
musculares ou glandulares que respondem por meio de contração ou secreção, respectivamente. 
Suponha que você receba uma pancada no joelho, logo a baixo da patela. A pancada estimula um receptor localizado 
no interior do músculo da coxa (o quadríceps). Esse receptor está ligado aos dendritos de um neurônio sensorial – 
aferente – também chamado de neurônio sensitivo, que recebe a mensagem e a encaminha para o corpo celular e, deste, 
para o axônio. Por sua vez, o axônio do neurônio sensorial estabelece uma sinapse com um neurônio motor – eferente 
(um neurônio de resposta). 
O axônio do neurônio motor é conectado ao músculo quadríceps e encaminha a resposta “mexa-se”. De imediato, esse 
músculo se contrai e você movimenta a perna. Perceba que o ato de mexer a perna para frente envolve o trabalho de 
apenas dois neurônios: o sensorial e o motor. No entanto, para que isso possa acontecer, é preciso que o músculo 
posterior da coxa permaneça relaxado. 
Então, ao mesmo tempo, o axônio do neurônio sensorial estabelece uma sinapse com um interneurônio (neurônio de 
associação) que, por sua vez, faz uma conexão com um segundo neurônio motor. O axônio desse neurônio motor se 
dirige para o músculo posterior da coxa, inibindo a sua contração. Alternativa assinalada é a E. 
 
12) Tipos de fibras musculares A classificação das fibras musculares faz-se de acordo com o metabolismo energético 
dominante, da velocidade de contração e da sua coloração histoquímica, a qual depende das atividades enzimáticas. A 
coloração pelo PAS (Periodic Acid Schift) não determina o tipo de fibra, pois trata-se de uma coloração para o 
glicogênio, e é útil para avaliar a quantidade de glicogênio muscular antes e depois da atividade física. As fibras 
musculares dividem-se em: 
Tipo I, de contração lenta ou vermelhas, e isto devido à densidade capilar e ao conteúdo em mioglobina. 
Tipo II, de contração rápida ou fibras brancas, as quais se subdividem na lIa, IIb, e IIc. 
 
a) Fibras tipo I, de contração lenta, vermelhas ou ST (slow twitch). São fibras com menor diâmetro, com um 
maior fornecimento sanguíneo, quando expresso em capilares por fibra, possuem muitas e grandes 
mitocôndrias e muitas enzimas oxidativas. São por isso fibras com um metabolismo energético de predomínio 
aeróbico, resultando uma grande produção de ATP, permitindo esforços duradouros. Estas fibras predominam 
nos músculos dos atletas de endurance ou resistência. A enzima desidrogenase do sucinato, que é uma enzima 
típica do metabolismo aeróbico, encontra-se em quantidades elevadas e constitui um marcador deste tipo de 
fibras. Tem uma grande atividade da NAD desidrogenase e da citocromo oxídase. 
b) Fibras tipo II, de contração rápida, brancas ou FT (fast twitch) São fibras brancas, de maior diâmetro, com 
predomínio de metabolismo energético de tipo anaeróbico. Possuem grandes quantidades de enzimas ligadas 
a este tipo de metabolismo, como por exemplo a CPK (creatinofosfoquínase), necessária à regeneração rápida 
de ATP a partir da fosfocreatina (CP). As quantidades das enzirnas desidrogenase láctica (LDH) e 
fosfofrutoquínase (PFK) são também elevadas. O músculo constituído por estetipo de fibras tem uma 
velocidade de contração, uma velocidade de condução na membrana e uma tensão máxima maior do que 
nas fibras do tipo I. Têm elevados níveis de atividade da ATPase miofibrilar, o que revela grande velocidade 
na elaboração das interações actina-miosina. 
c) Fibras do subtipo lIa: são também fibras brancas, com predomínio do metabolismo anaeróbico, mas já com 
uma capacidade oxidativa superior, o que as toma ligeiramente mais resistentes à fadiga do que as do tipo 
IIb. 
d) Fibras subtipo IIb: constituem o subtipo mais característico. São fibras de contração rápida (fast twitch), nas 
quais o metabolismo anaeróbico é dominante, o que origina uma grande acumulação de ácido láctico no final 
do exercício. O componente aeróbico é reduzido. São fibras com um mau rendimento energético, que 
acumulam muito ácido láctico e H +, são de contração rápida e facilmente fatigáveis. Quando sujeitas a um 
treino de endurance, de características aeróbicas, tendem a apresentar características mais semelhantes às do 
subtipo IIa. 
e) Fibras do subtipo IIc: são fibras que se encontram no músculo em quantidades muito pequenas, cerca de 1% 
do total. Possuem predomínio do metabolismo anaeróbico e uma capacidade oxidativa bastante superior à 
encontrada nos subtipos anteriores, o que as coloca entre estas e as fibras tipo I, no que se refere à resistência 
à fadiga. LETRA A 
 
13) A propriocepção é hoje uma das mais importantes fases do tratamento fisioterapêutico, por isso a importância da 
atualização sobre este assunto. Este artigo aborda o que é propriocepção, como os receptores convergem os estímulos 
externos em proprioceptivos, os principais receptores articulares, tendinosos e musculares; exercícios proprioceptivos 
e as suas fases. Aborda ainda a neurofisiologia da lesão e da propriocepção. Este trabalho tem o objetivo de demonstrar 
aos leitores a importância da propriocepção na prevenção de lesões repetitivas. 
 
NEUROFISIOLOGIA: 
Sabe-se que praticamente todas as pessoas passaram, passam ou passarão um dia por algum tipo de lesão, refiro-me 
especialmente as lesões articulares e musculares, e boa parte dessas lesões são causadas por algum tipo de trauma que 
levam a pessoa ao desequilíbrio, instabilidade, e por conseqüência a lesão. 
Entretanto, muitas vezes uma pessoa se encontra em uma situação de total desequilíbrio e não se lesiona. Isso ocorre 
graças ao engrama sensorial, que é formado, de diferentes formas e individualmente, de acordo com as experiências já 
vivenciadas. Quanto mais e diferentes estímulos uma pessoa teve em sua vida, provavelmente terá menos lesões por 
falta de estabilidade, uma vez que o organismo reconhecerá aquele estimulo e desta forma rapidamente será capaz de 
se adaptar, gerando equilíbrio. 
Quando uma articulação é lesionada toda aquela memória antes formada é perdida, sendo necessário que haja formação 
de nova memória para evitar lesões repetitivas naquela articulação. Deve-se prevenir a formação de um engrama 
sensorial patológico, normalmente adquirido pela posição antálgica. 
Os grandes responsáveis por todo esse processo de percepção de movimento, posição articular etc. são os receptores. 
Os receptores são pequenos órgãos especializados em internalizar informações obtidas do meio externo ou mesmo de 
enviar informações ao SNC sobre as relações do corpo com ele mesmo ou com o meio externo. 
“As informações partidas dos receptores, chegada rápida e corretamente ao SNC, determinará uma resposta adequada, 
equilibrando músculos agonistas e antagonistas, ajustando a posição ou o movimento articular”. Tais informações 
chegam ao SNC pela capacidade que os receptores de converter diferentes formas de energia em alterações do potencial 
de sua membrana. Esse fato é chamado de potencial gerador. As fibras nervosas aferentes, ou seja, que levam as 
informações ao SNC, transformam esse potencial gerador inicial em potenciais de ação, que serão transmitidos ao longo 
dessas fibras até o SNC. Para cada mínimo movimento haverá uma despolarização da membrana com uma voltagem 
específica. 
O equilíbrio também é dado por esses receptores que informam constantemente ao SNC a posição articular e a 
velocidade do movimento através das fibras eferentes, que trazem as respostas do SNC. 
 
TIPOS DE RECEPTORES: Receptores articulares musculares e tendinosos . Detectam alterações de tensão e posição 
das estruturas na qual estão localizados: ângulo articular, velocidade de movimento articular, tração articular, contração 
muscular e força da contração muscular. 
Receptores articulares São encontrados nas cápsulas e ligamentos articulares. São estimulados a partir da deformação. 
A informação destes receptores articulares notifica continuamente o SNC sobre a angulação momentânea e a velocidade 
do movimento da articulação. 
Tipo 1: São encontrados no interior da cápsula articular. Fornecem informações acerca das mudanças na posição 
articular. É um mecanorreceptor estático e dinâmico, dependendo da posição, pressão intra-articular, e dos movimentos 
articulares (ativos e passivos). Sua adaptação é lenta, sendo ativado em todas as posições articulares, mesmo com a 
articulação em repouso. Podem ser ativados também por tato e pressão. 
Tipo II: São encontrados na cápsula articular. Fornecem informações sobre a velocidade do movimento. E um 
mecanorreceptor dinâmico. Sua adaptação é rápida e inativa em repouso. E estimulado por estímulos mecânicos rápidos 
e repetitivos. 
Tipo III: São encontrados nos ligamentos. Registram a verdadeira posição articular. E um mecanorreceptor dinâmico. 
Sua adaptação é lenta. E estimulado com movimentos externos ativos ou passivos. 
Tipo IV: São encontrados nas cápsulas articulares. Fornecem informações dolorosas a nível dos tecidos articulares. Sua 
adaptação é lenta. E ativado pelas deformações mecânicas. 
Receptores musculares 
Fusos neuromusculares São encontrados nos músculos esqueléticos. Sinalizam o comprimento do músculo e a 
velocidade do movimento. Detectam as modificações no comprimento das fibras musculares extrafusais pela contração 
e enviam essas informações para o SNC onde se geram reflexos para manter a postura do corpo e regulam as contrações 
dos músculos envolvidos nas atividades motoras. 
As fibras intrafusais do fuso neuromuscular são envoltas por terminações nervosas anuloespirais. Quando há 
alongamento ou estiramento dessas fibras, as terminações nervosas sofrem deformações e são ativadas. Daí essa 
informação de deformação passa pelas fibras nervosas aferentes que fazem sinapse com os grandes neurônios motores 
do corno anterior da medula, chegam a área somestésica e voltam através dos neurônios eferentes. O estímulo é 
transmitido as fibras extrafusais, através das placas motoras, que então se contraem. A esse fenômeno chamamos de 
reflexo miotátíco. O encurtamento do músculo como um todo alivia o estiramento dos fusos musculares, removendo, 
portanto o estimulo dos receptores. 
Receptores tendinosos - Órgão tendinoso de Golgi (OTG) 
Situam-se dentro dos tendões, próximos do ponto de fixação das fibras musculares. Algumas fibras se conectam 
diretamente com o OTG, que é estimulado pela tensão produzida por esse feixe de fibras, ou seja, quando há estiramento 
do tendão (ou contração muscular). A chegada destes impulsos aferentes na medula excita os interneurônios inibitórios, 
que por sua vez inibem os motoneurônios do músculo em contração, limitando assim a força desenvolvida e que será 
maior que a tolerada pelos tecidos que estão sendo estirados. Neste ponto agem como “disjuntores” do músculo. Esse 
fato é chamado de reflexo miotático inverso. 
Em casos de lesões os receptores podem estar alterados, causando desequilíbrios. Devido à posição antálgica,adquirida 
como um mecanismo pessoal de proteção, há formação de engrama sensorial patológico. Deve-se prevenir este engrama 
patológico. Essa articulação deve ser trabalhada o mais rápido possível para a formação de um novo engrama sadio. 
Isto pode ser feito através de exercícios proprioceptivos que através dos desequilíbrios estimulam os receptores a 
enviarem informações ao cérebro para que este envie respostas motoras na tentativa de equilibrar o corpo. 
Este ciclo equilíbrio/desequilíbrio atuará na formação da “memória do movimento”. 
No SNC a informação é integrada com as que vêm dos órgãos sensoriais: retina e aparelho vestibular. Esses sentidos 
são usados para ajustar a localização, tipo, número e frequência de ativação das unidades motoras, de tal modo que uma 
apropriada tensão muscular seja desenvolvida para efetuar os movimentos desejados. 
 
EXERCÍCIOS PROPRIOCEPTIVOS: São exercícios específicos que visam estabelecer o equilíbrio dinâmico das 
articulações. São executados mediante tomada de peso sobre a articulação e situações criadas a fim de promover a 
reeducação do equilíbrio. Promovem desequilíbrio músculo-articular, que proporcionam movimentos complexos e 
estabilizam a articulação. A importância e o objetivo destes exercícios consistem em após uma lesão provocar 
desequilíbrios, através de diferentes estímulos para que haja equilíbrio e consequente formação de novo engrama. 
 
Finalidade: 
– Diminuição do período de latência nervosa, ou seja, do tempo existente entre a introdução de um estímulo e uma 
resposta a ele. 
– Formação de engrama sensorial, importante para que se evite lesões repetitivas. 
- Aquisição de confiança por parte do paciente para voltar as suas atividades. 
 – Importância emocional. 
 
Os exercícios proprioceptivos podem ser divididos em três fases: 
1. Fase ativa-estática: desequilíbrio provocado pelo fisioterapeuta/ educador físico, onde o indivíduo fica 
aproximadamente 40 segundos tentando reagir para manter-se equilibrado. 
2. Fase ativa-dinâmica: exercícios mais complexos, com adição de superfícies de apoio para execução de cada 
exercício. 
3. Fase de proteção de prática desportiva: alterna-se o ritmo, as superfícies de execução e as posições de simulações 
dos gestos desportivos, tendo como principal objetivo à integralização dos movimentos globais e específicos do gesto 
desportivo. 
Podem ser utilizados ainda na propriocepção aparelhos como o “skate”, “cama elástica”, “balancinho”, “giro-plano”, 
podem ser feitos circuitos, enfim, o mais importante para o terapeuta e ter criatividade para inventar o máximo de 
situações diferentes de desequilíbrio do paciente para que haja posteriormente o equilíbrio. Alternativa assinalada D. 
 
14) O que se busca aqui é a inibição recíproca, a propriedade que permite a contração de um músculo ou grupo muscular, 
enquanto o músculo ou grupo muscular antagonista relaxa e permite o movimento. 
 
Organização da Medula Espinhal nas Funções Motoras – Sinal Sensorial (raiz posterior): toda a sensibilidade do 
corpo entra pela medula pela raiz posterior ou corno posterior (sensitivo). Nesta região ocorre reflexos segmentares 
locais ou controle por níveis superiores incluindo o tronco encefálico e o córtex cerebral. 
– A saída das fibras motoras da medula espinhal ocorre pelo corno anterior ou raiz anterior da medula – as células que 
enviam os sinais de saída da medula são denominadas neurônios motores anteriores, responsáveis pela inervação da 
musculatura esquelética – Sistema Nervoso Somático (voluntário). 
 – Tipos de Neurônios Motores Anteriores: 
– Neurônios Motores Alpha – responsáveis pela excitação da unidade motora. 
– Neurônios Motores Gamma – responsáveis pela inervação das fibras intrafusais. 
– Interneurônios: estão presentes em toda a medula espinhal, mais especificamente no H medular (substância cinzenta). 
São mais abundantes que os próprios neurônios motores realizando diversas interconexões – funções integrativas 
medulares. São responsáveis pelo processamento dos sinais desde o momento que entram na medula, pelo corno 
posterior, até sua saída pelo neurônio motor anterior. Recebem sinais também de centros superiores (tronco e córtex 
cerebral) recebendo diretamente a influência do trato corticoespinhal. 
– Há um tipo celular denominado células de Renshaw, estas células possuem a função de realizar inibição lateral: quando 
uma via esta sendo estimulada, para que não haja intervenção em outras vias, estas células realizam a inibição lateral, 
destacando a atividade daquela via principal. 
 
Receptores Sensoriais Musculares: Fusos Neuromusculares e 
Órgão Tendinoso de Golgi – 
– Estes receptores sensoriais informam a todo momento o córtex 
do que está acontecendo na periferia, isto é, do estado de cada 
músculo e tendão. O feedback para a medula (músculo – medula) 
é necessário para que não haja lesões musculares. As informações 
que ascendem para o córtex são: comprimento das fibras 
musculares, tensão aplicada ao músculo e tendão e dinâmica do 
movimento. 
– Tanto o fuso neuromuscular quanto o órgão tendinoso de Golgi 
informa o córtex, cerebelo, medula e tronco encefálico sobre o 
estado atual de cada estrutura. 
 
1. Fusos Neuromusculares: informam o córtex sobre o comprimento da fibra muscular e sua velocidade de alteração. 
2. Órgão Tendinoso de Golgi: informam o córtex sobre a tensão nos tendões e sobre a velocidade de alteração da tensão. 
 
Estruturas dos Fusos Neuromusculares: 
 
– Inervação Motora: As fibras intrafusais (sensíveis ao estiramento) 
são inervadas por fibras nervosas IA, enquanto que as fibras 
extrafusais são inervadas por fibras nervosas A 
– Inervação Sensorial: As fibras nervosas Ia inervam tanto as fibras 
em bolsa nuclear quanto as fibras em cadeia nuclear (terminações 
ânulo-espirais) – sendo fibras rápidas. Já as fibras nervosas do tipo II 
inervam somente as fibras em cadeia nuclear. 
– Divisão das Fibras em Bolsa e Cadeia Nuclear: 
– Bolsa Nuclear: inerva 1-3 fibras musculares em cada fuso. São 
menos abundantes com capacidade de poderosas respostas dinâmicas. 
– Cadeia Nuclear: inerva 3-9 fibras musculares em cada fuso. 
– Respostas Estáticas: respostas originadas quando o fuso 
neuromuscular é estirado lentamente. As fibras que transmitem essa 
informação são Ia e II. 
– Respostas Dinâmicas: respondem quando o comprimento do receptor do fuso neuromuscular altera-se muito 
rapidamente. A transmissão ocorre somente por fibras Ia (rápidas) quando o comprimento do fuso estiver aumentado. 
Logo após, as fibras tipo II começam a atuar (respostas estáticas). 
 
 
– Reflexo de Estiramento Muscular – Reflexo Patelar ou Reflexo 
Miotático 
 
– Sempre que o músculo for estirado haverá excitação dos fusos 
causando contração reflexa para evitar a lesão. 
– O circuito neuronal envolvido inclui as fibras Ia que penetram o 
corno dorsal da medula (posterior) fazendo sinapse direta com o 
neurônio motor anterior alfa emitindo assim uma resposta reflexa à 
musculatura esquelética. 
 
– Trata-se de um circuito monosináptico – bem simples – verificado 
nos exames clínicos neurológicos. 
 
Reflexo dos fusos musculares: 
a) Músculo estirado, fibras extrafusais alongadas, fibras 
intrafusais também alongadas; 
b) do comprimento das fibras intrafusais é detectado 
pelas fibras sensoriais aferentes que as inervam (fibras 
do tipo Ia – inervam região central das fibras em saco 
e cadeia nuclear) detectam a velocidade da alteração do 
comprimento e (fibras do tipo II – inervam fibras em 
cadeia nuclear) detectam o comprimento da fibra 
muscular; 
c) Ativação das fibras aferentes Ia (+) motoneurônios a 
na medula. Estesinervam fibras extrafusais no 
músculo estimulado e causam contração do músculo (encurtamento). 
. 
 
Reflexos Tendinosos de Golgi (Reflexo Miotático Invertido) 
– Ajuda a controlar a tensão muscular. 
– Há um receptor sensorial encapsulado no interior do tendão. 
– Apresenta respostas dinâmicas e estáticas 
– Inervação por fibras Ib entrando na medula pelo corno dorsal atingindo um interneurônio inibitório que inibirá o 
neurônio motor anterior. 
 
Natureza Inibitória do Órgão Tendinoso de Golgi: 
 
– Quando estimulados, os receptores tendinosos de Golgi 
fornecem uma resposta inibitória do movimento (feedback 
negativo). Este reflexo impede uma tensão excessiva no 
músculo com consequente ruptura das fibras musculares ou 
mesmo do tendão. 
– A reação de alongamento protege o músculo por causar um 
relaxamento instantâneo devido ao excesso de tensão. 
– Evita a sobrecarga muscular distribuindo uma força por todo 
o músculo. Alternativa assinalada é a E 
 
 
15) Alternativa assinalada no gabarito da banca organizadora: E 
 
16) Na alternativa “C”, temos uma certa dificuldade. A maior ligação entre as fibras de colágeno causaria um aumento 
ou uma diminuição da elasticidade do tecido? A diminuição, então a alternativa é falso, então o calor aumenta a 
elasticidade dos tecidos, ou seja, torna a ligação ente as fibras de colágeno mais fraca. A “D” é correta. 
 
17) Alternativa assinalada no gabarito da banca organizadora: A 
 
18) O impulso na unidade motora passa pelo neurônio, e passa também pela junção neuromuscular para estimular a 
fibra muscular, que é sua porção final. A unidade motora muscular é formada pelo neurônio, axônio deste neurônio, 
pelas terminações nervosas do neurônio e pelas fibras musculares inervadas por estas terminações. Alternativa 
assinalada: E 
 
19) Alternativa assinalada no gabarito da banca organizadora: C. 
 
20) Exercícios: Os exercícios podem ser divididos entre os que aumentam a resistência à fadiga, aumentam a velocidade 
e aqueles que aumentam a força muscular. É bem documentado na literatura que o treinamento que exige uma alta 
demanda metabólica aumentará a capacidade oxidativa de todos os tipos de fibras do músculo, havendo uma 
transformação de fibras no sentido rápida para lenta. É importante ressaltar que essas alterações de fibras de rápida para 
lenta ocorrem, preferencialmente, dentro da população de fibras rápidas: mudanças de fibras do tipo IIB para tipo IIA. 
Entretanto, a intensidade aumentada de treinamento pode promover mudanças além da população de fibras rápidas, isto 
é, promove a transição de fibras tipo II para I. A maioria dos relatos da literatura mostra que a alteração de fibras no 
sentido rápida para lenta ocorre não somente na atividade de resistência, mas também nas atividades de velocidade ou 
força. Alternativa assinalada no gabarito da banca organizadora: B 
 
21) Alternativa assinalada no gabarito da banca organizadora: A 
 
22) Alternativa assinalada no gabarito da banca organizadora: A

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