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Caso concreto 7 Direito Civil 1 Sirlei

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ALUNA: Sirlei Terezinha S. da Silva – MATRÍCUlA: 201501164694
DIREITO CIVIL I - CCJ0006 Título SEMANA 7
Caso concreto:
O Grupo Construções e Incorporações X S/A contraiu dívida de grande valor com o Engenheiro Eduardo Paranhos, mas não efetuou o pagamento estipulado no contrato, sem que tal conduta configurasse qualquer tipo de fraude. Após algumas tentativas frustradas de cobrança. Eduardo ajuizou ação e conseguiu decisão favorável, tendo a sentença transitado em julgado. No momento de indicar o bem que viria a ser penhorado para efetuar o pagamento, o Grupo Construções e Incorporações S/A indicou um imóvel de sua propriedade, mas o mesmo não foi aceito por Eduardo, que solicitou ao juiz a desconsideração da personalidade jurídica do Grupo Construções e Incorporações S/A para que os bens dos sócios respondessem pela dívida.
Considerando os fatos acima descritos e tomando por base a disciplina da desconsideração da personalidade jurídica, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE:
A) O que é a desconsideração da personalidade jurídica e em que hipóteses ela pode ser utilizada?
Resposta: A desconsideração da personalidade jurídica é uma prática no direito civil e no direito do consumidor de, em certos casos, desconsiderar a separação patrimonial existente entre o capital de uma empresa e o patrimônio de seus sócios para os efeitos de determinadas obrigações, com a finalidade de evitar sua utilização de forma indevida, ou quando este for obstáculo ao ressarcimento de dano causado ao consumidor.
“O art.50 do Código Civil dá dois requisitos para a desconsideração da personalidade jurídica: abuso de personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou a confusão patrimonial, assim, somente estas situações justificariam a desconsideração, que deve ser reconhecida por decisão judicial. Ainda há um requisito para a desconsideração da personalidade jurídica, mediante a execuções fiscais em todos os âmbitos”.
Já em relação ao Código de Defesa do Consumidor, os requisitos estão esculpidos no art. 28, que são: abuso de direito; excesso de poder; infração da lei; ato e fato ilícito e; violação dos estatutos e contratos. Há também a modalidade de desconsideração trazida pela má administração da empresa que seria: falência; insolvência; encerramento e; inatividade.
É cabível, neste caso, a desconsideração pleiteada por Eduardo?
Resposta: Não. Tendo em vista que a desconsideração da separação entre o patrimônio da pessoa jurídica e o patrimônio particular das pessoas físicas ou outras pessoas jurídicas que a constituíram só é possivel por meio de decisão judicial, que como todas as decisões judiciais, devem respeitar o contraditório e a ampla defesa. Não pode, no Direito Civil o Juiz agir de ofício, ao contrário do que dispõe o Código de Defesa do Consumidor.
Questão de múltipla escolha 01
(Procurador do Trabalho/2015) Acerca das disposições sobre associações no Código
Civil, assinale a alternativa INCORRETA:
a)Os associados devem ter direitos iguais, mas o estatuto poderá instituir categoria com vantagem especial.
B)A exclusão de associado é feita de acordo com os estatutos, que é soberano para estabelecer o procedimento que entender adequado.
C)Compete privativamente à assembleia geral, especialmente convocada para esse fim, destituir os administradores.
D) Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou no estatuto.
Questão de múltipla escolha 02
Acerca das fundações, assinale a alternativa CORRETA:
a) As fundações somente podem ter como finalidade: assistência social; cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; educação; saúde; segurança alimentar e nutricional; defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos; promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos; atividades religiosas.
b) A alteração do estatuto de uma fundação deve ser precedida de manifestação do Ministério Público, podendo tal manifestação ser suprida pelo juiz. Não há, porém, prazo estabelecido em lei para que o Ministério Público se pronuncie sobre a proposta de alteração.
c) A redação original do Código Civil determinava que as fundações localizadas no Distrito Federal e em Territórios seriam veladas pelo Ministério Público Federal. No entanto, desde que esse dispositivo foi julgado inconstitucional pelo STF, pela falta de norma expressa aplica-se, por analogia ao que ocorre com as fundações situadas nos Estados, o entendimento de que o fiscal das fundações situadas no DF e nos Territórios é o Ministério Público do DF e dos Territórios.
d) Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por instrumento particular, escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que sedestina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
e) Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio, em tendo ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas base, o estatuto da fundação projetada,independente de aprovação por autoridade e de homologação judicial.

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