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ETIOPATOGENIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS O que é etiopatogênese? Aitía = motivo, causa Pathos = capacidade de sentir-mais tarde doença Genos = tronco, raça-mais tarde origem DOENÇA PERIODONTAL • Periodontite é uma doença infectocontagiosa Machado,WAS-2003 • É predominantemente uma doença inflamatória lenta, de longa duração e assintomática Inflamação Crônica Rigueira,I-1996 Hospedeiro DP Placa Fatores Predisponentes Etiologia multifatorial Conceito Atual: MICROBIOTA PATOGENICA Resistente Susceptível GENGIVITE GENGIVITE PERIODONTITE Hospedeiro ETIOLOGIA BIOFILME – FATOR DETERMINANTE FATORES PREDISPONENTES CÁLCULO IATROGENIAS ANATOMIA DENTÁRIA MAL POSICIONAMENTO DENTÁRIO ANATOMIA DO PERIODONTO RESPIRAÇÃO BUCAL TABAGISMO DIETA TRAUMA OCLUSAL OUTROS FATORES IRRITANTES FATORES MODIFICADORES ETIOLOGIA BIOFILME – FATOR DETERMINANTE FATORES PREDISPONENTES FATORES MODIFICADORES DIABETES SÍNDROME DE DOWN DISTÚRBIOS DOS FAGÓCITOS DISCRASIAS SANGUÍNEAS AIDS HORMÔNIOS FEMININOS ESTRESSE MEDICAMENTOS IDADE NUTRIÇÃO FATOR DETERMINANTE 1.Microrganismos patogênicos (Placa bacteriana/Biofilme) •Supragengival •Subgengival Placa MATÉRIA ALBA DEPÓSITO DE COR AMARELADA , MOLE E ESPESSO COMPOSIÇÃO: BACTÉRIAS, CÉLULAS TECIDUAIS, PROTEINAS SALIVARES POUCA OU NENHUMA PARTÍCULA ALIMENTAR DESPROVIDA DE ESTRUTURA ORGANIZADA MENOS ADERENTE QUE O BIOFILME. •Socransky SS & Haffajee AD, 2002. Periodontol 2000 COMPLEXO OBSERVAÇÕES Forte relacionamento com o aumento da profundidade de bolsa e sangramento à sondagem Precede a colonização do plexo vermelho Possíveis patógenos periodontais Espécies benéficas Associação com complexo roxo e verde Grande associação amarelo e roxo Associação com plexos amarelo e verde 1. CÁLCULO DENTAL PLACA BACTERIANA CALCIFICADA FORMAÇÃO VARIA EM FUNÇÃO DA QUANTIDADE DE PLACA E SECREÇÃO DAS GLDS. SALIVARES SUPRA - GENGIVAL MASSA ADERENTE DE COR AMARELADA PODENDO SOFRER ESCURECIMENTOS EM FUNÇÃO DE HÁBITOS , DE CONSISTÊNCIA DURA E FACILMENTE REMOVIDA DA SUPERFÍCIE DENTAL MAIOR QUANTIDADE PRÓXIMA A ABERTURA DAS GLÂNDULAS SALIVARES FACE LINGUAL DOS DENTES ÂNTERO-INFERIORES VESTIBULAR DOS MOLARES SUPERIORES SUPRA - GENGIVAL SUPRA - GENGIVAL SUBGENGIVAL MASSA CALCIFICADA DEVIDO A DEPOSIÇÃO DE COMPONENTES DO FLUÍDO GENGIVAL COR MARRON ESCURO A PRETA, GERALMENTE DENSO , DE CONSISTÊNCIA PÉTREA E FORTEMENTE ADERIDO A SUPERFÍCIE DENTAL SUB - GENGIVAL CÁLCULO DENTAL • MAT. INORGÂNICO (70 - 90 %): Fosfato de cálcio, carbonato de cálcio • MATERIAL ORGÂNICO Carboidratos Proteínas salivares Polissacarídeos Células epiteliais Leucócitos Microrganismos CÁLCULO DENTAL TIPOS DE ADERÊNCIA • ÍNTIMO CONTATO COM A SUP. DENTAL DEVIDO A CALCIFICAÇÃO DA PELÍCULA • IRREGULARIDADES DA SUP. RADICULAR SÃO PREENCHIDAS PELA MASSA CALCIFICADA 2. IATROGENIAS Excesso cervical. Superfície rugosa. Contorno inadequado. Nível de preparo. Força oclusal (contato pré-maturo). 3. ANATOMIA DENTÁRIA Pérola de esmalte. Fissura palatina. Região de furca. Outros 4. MAL POSICIONAMENTO DENTÁRIO 5. ANATOMIA DO PERIODONTO Freios labiais. Bridas. 6. RESPIRAÇÃO BUCAL Ressecamento da cavidade bucal. Ressecamento do biofilme. 7. TABAGISMO Alcatrão ao nível local. Vasoconstrição ao nível sistêmico Após 1 cigarro: aumento do fluido gengival inicialmente e depois vasoconstrição periférica. Diminuição de células de defesa, oxigênio livre e eliminação de catabólitos 8. DIETA Diminuição no consumo na quantidade de açúcar controla proliferação de micros sacarolíticos. 9. TRAUMA OCLUSAL Força oclusal excessiva pode causar perda óssea. Na presença de micros vai desenvolver doença. 10. OUTROS FATORES IRRITANTES Substâncias químicas. Matéria Alba. Impacção alimentar. Higiene traumática. Hábitos traumáticos. FATORES MODIFICADORES 1. DIABETES MELLITUS Diabetes tipo I – crianças e adolescentes . Diabetes tipo II – adultos e idosos. 1. DIABETES MELLITUS Alterações vasculares. Espessamento da parede dos vasos. Metabolismo anormal do colágeno. Estímulo de colagenase (paciente não controlados). 1. DIABETES MELLITUS Alterações das funções leucofílicas. - Monócitos de pacientes com diabetes secretam mais PGE2 e Interleucina 1 depois de estimulados com LPS. 1. DIABETES MELLITUS Aumento de Capnocytophaga ssp e Actinomyces naeslundii. Liberação de glicose. 2. SÍNDROME DE DOWN Alterações neutrofílicas 3. DISTÚRBIOS DOS FAGÓCITOS Síndrome de Job Síndrome de Chediak-Higash Síndrome de Papillon Lefèvre Síndrome de Ehlers-Danlos Síndrome de Papillon Lefèvre Deficiência de adesão leucocitária 4. DISCRASIAS SANGUÍNEAS Leucemias Hemofilia Trombocitopenia púrpura 5. AIDS Gengivite associada ao HIV Periodontite associada ao HIV – periodontite ulcerativa necrosante 6. HORMÔNIOS FEMININOS Progesterona Estrógeno Puberdade Ciclo menstrual Gravidez Contraceptivos orais Menopausa Terapia de reposição hormonal Osteoporose - bifosfonatos 7. ESTRESSE Aumento na liberação de corticóide Liberação de adrenalina endógena 8. MEDICAMENTOS Hidantoína(anticonvulsivo). Fenitoína(anticonvulsivo). Ciclosporina A(paciente transplantado para evitar rejeição). Nifedipina(pacientes hipertensos – bloqueador dos canais de cálcio). 9. IDADE 10. NUTRIÇÃO Deficiência de vitamina c Subnutrição Dieta inadequada Trauma Oclusal Definições Trauma Oclusal “Injúria as estruturas de suporte dos dentes em conseqüência de uma força oclusal excessiva” Oclusão Traumática “Oclusão que produz forças que causam injúrias ao sistema de suporte dos dentes” OCLUSÃO TRAUMÁTICA 1. Alteração das forças da oclusão 2. Redução da capacidade dos tec. periodontais de suportar as forças oclusais 3. Associação (1 e 2) Trauma Oclusal • Agudo: impacto repentino - morder objeto duro - acidentes • Crônico: fatores oclusais - contato prematuro - parafunções - periodonto de suporte comprometido Trauma oclusal Crônico 1. Trauma oclusal primário 2. Trauma oclusal secundário Trauma Oclusal Crônico TraumaOclusal Primário “Injúria as estruturas de suporte dos dentes em conseqüência de uma força oclusal excessiva em um ou mais dentes com tecidos de suporte íntegros” Trauma Oclusal Crônico Trauma Oclusal Secundário “Injúria as estruturas de suporte dos dentes em conseqüência de uma força oclusal excessiva em um ou mais dentes com suporte periodontal inadequado” Indicadores clínicos de trauma oclusal 1. Mobilidade progressiva 2. “Mobilidade visual ou palpável” 3. Contato prematuro 4. Desgaste dental 5. Migração dental patológica [(30.3%, diastema, extrusão, rotação, vestibularização e movimentação para espaços edêntulos) (Towfighi 1997)] 6. Dente fraturado 7. Sensibilidade térmica 8. Dores musculares 9. Abfração cervical pronunciada Indicadores Radiográficos de Trauma Oclusal 1. Espessamento LP 2. Alteração na lâmina dura 3. Reabsorção radicular 4. “Gotas de cemento” Alterações Histológicas do Trauma Oclusal 1. Espessamento/compressão do LP 2. Remodelação óssea (reabsorção) 3. Hialinização-necrose (reparo) 4. Aumento da quantidade de células 5. Aumento da vascularização (dilatação/permeabilidade) 6. Trombose 7. Reabsorção radicular Mobilidade Dentária Mobilidade Fisiológica Vertical : 0.02 mm (forças de 1 N) Horizontal : forças até 500 g • incisivos: 0.01–0.12 mm • caninos: 0.05–0.09 mm • prémolares: 0.08–0.1 mm • molares: 0.04–0.08 mm Movimentação Dentária Fisiológica 1. Ausência de dente antagonista (extrusão) 2. Bruxismo ou Apertamento severos “anquilose” Mensuração da Mobilidade Dentária • Classificação Miller (Miller, 1950) Grau 1: 0.2 a 1mm H Grau 2: > 1mm H Grau 3: V e H Hipermobilidade Geralmente indica trauma oclusal Fatores: 1. Perda de osso alveolar 2. Perda de inserção 3. Doença periodontal Hipermobilidade • Espessura do LP está diretamente ligada as forças oclusais 1. Alargamento do LP ‘adaptação fisiológica’ 2. Atrofia do LP ‘ Sem contato oclusal’ O trauma oclusal modifica a progressão da DP? Trauma Oclusal & Terapia Periodontal Ajuste Oclusal: 1. Reduz a mobilidade 2. Reversibilidade das lesões traumáticas 3. Remove o desconforto em função 4. Auxilia no tratamento de parafunções Trauma Oclusal & Terapia Periodontal O tratamento periodontal básico juntamente com o ajuste oclusal ajudam na manutenção do dente na cavidade oral
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