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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) DESEMBARGADOR(A) PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS Processo de Apelação nº XXXXXXXXXXXX RECORRENTE: Luciano RECORRIDA: Maria Carolina Luciano, já devidamente qualificado nos autos em epígrafe, em desfavor de Maria Carolina, na AÇĀO DE DANOS MATERIAIS C/C DANOS MORAIS C/C COM MEDIDA DE URGÊNCIA DE PEDIDO DE ANTECIPAÇĀO DOS EFEITOS DA TUTELA, vêm à presença de Vossa Excelência, inconformado com o v. acórdão prolatado em apelação cível, vêm interpor RECURSO ESPECIAL para apreciação do COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, com fulcro no artigo 105, III, c da Constituição Federal c/c 944 e 884 do Código Civil, com as razões em anexo requerendo que se digne recebê-las, processá-las e fazê-las subir à mencionada Corte, na forma da lei. Uberlândia, dia ___ de _____ do ano de _____ Termos em que, Pede deferimento. Advogado OAB nº EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) MINISTRO(A) DO COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA ORIGEM: ___ CÂMARA CÍVEL - TJMG APELAÇĀO CÍVEL Nº: XXXXXXXXXXXXXXX RECORRENTE: LUCIANO RECORRIDO: MARIA CAROLINA RAZÕES DO RECURSO ESPECIAL i. COLENDA TURMA JULGADORA: Em que pese à sentença prolatada pelo Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, é discutível e imprescindivelmente requer-se à reforma do v. acórdāo recorrido, vez que à Carta Magna veda a aplicaçāo como fora efetuado, passando-se em seguida expor os motivos de fato e de direito. ii. TEMPESTIVIDADE E CABIMENTO Na data de 01 de setembro do ano de 2016, fora prolatado sentença pelo Egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais, assim segundo o Novo Código de Processo Civil os recursos contém o prazo de RECURSO de 15 dias, salvo o recurso de embargos de declaração em 5 dias, nisto encontrar-se-á TEMPESTIVO à presente peça instaurada. Noutro ponto, é CABÍVEL o RECURSO ESPECIAL ora interposta, com fulcro no artigo 105, III, c, para que seja revista à sentença deferida às fls. XX, no que tange ao ato jurisprudencial divergente prolatado. iii. DA SÍNTESE DOS FATOS Os valores acometidos pela r.sentença fogem do escopo, vez que à parte RECORRENTE concorda expressamente com o valor arbitrado de R$33.000,00 (trinta e três mil reais), pelos prejuízos causados ao veículo, assim como os valores de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) e R$7.000,00 ( sete mil reais), em razāo do que já fora in supra explanado. Contudo DISCORDA do valor de R$20.000,00 (vinte mil reais) em danos morais, vez que não poderá ser aferido o dano moral, vejamos: " O dano moral é tratado nos parâmetros in ré ipsa, ou seja, sua constatação é com o dano visível causado, contudo na cerne em questão não existe dano causado, muito menos deverá existir valor arbitrado tão alto, vez que deve-se observar os princípios da proporcionalidade e razoabilidade" Noutro ponto, o RECORRENTE demonstra que em todo momento teve interesse pela RECORRIDA, durante o acidente, e depois dele, podendo ser comprovado por testemunhas que após a colisão do veículo, o RECORRENTE prestou os devidos socorros para não agravar a situação, assim como sempre procurou informações sobre a situaçāo da mesma e buscou ainda um acordo amigável para que efetuasse o pagamento devido. Neste rol, o artigo 884 do Código Civil, pondera: "Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários. Parágrafo único. Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu é obrigado a restituí-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se fará pelo valor do bem na época em que foi exigido." Formula então à parte RECORRIDA um enriquecimento sem justa causa, vez que à parte RECORRENTE prestou os devidos cuidados antes, durante, e depois ao acontecimento. Não é cabível o dano moral, vez que não é visível, e o mero "querer" nāo pode ser ato de enriquecer-se as custas de outro, ora RECORRENTE, e segue ainda o valor de R$20.000,00 (vinte mil reais), DESPROPORCIONAL E IRRACIONAL, assim requer- se a reforma a r.sentença do juízo a quo para que os exímios desembargadores excluiam o valor supra, e ou se este nāo for o entendimento, para que o valor seja atualizado PROPORCIONALMENTE com os fatos já demonstrados durante a açāo. iv. DOS DISPOSITIVOS DE DIREITO OFENDIDOS a. ARTIGO 944 DO CÓDIGO CIVIL No presente acórdāo que segue em anexo, o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, posiciou-se à favor da RECORRIDA reafirmando o valor em danos morais em R$20.000,00 (vinte mil reais), outrora o valor tangenciado cria uma ONEROSIDADE EXCESSIVA e ceifa o direito do RECORRENTE, em ter um posicionamente justo. Neste diapasão, o artigo 944 do Código Civil, nos alimenta: "Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano. Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização." Assim, presta-se a diminuição do valor dos danos morais, vez que condiciona para o enriquecimento ilícito, e ainda em termos de TEORIA GERAL DO DIREITO nos preleciona para a explicação de que "jurisprudências trazem efeitos vinculantes aos outros tribunais", devendo-se às sentenças serem efetivadas em uma unicidade de decisões. b. ARTIGO 884 DO CÓDIGO CIVIL Já devidamente regularizado o voto de direito supra, presta-nos salientar que no artigo 884 do Código Civil, ipisis litteris, nos avoca para o discernimento que presta-nos modificar, segue: "Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários. Parágrafo único. Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu é obrigado a restituí-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se fará pelo valor do bem na época em que foi exigido." Nisto não existe motivo tangível para a efetivação no valor de R$20.000,00 (vinte mil reais) à títulos de danos morais, vez que o RECORRENTE prestou toda e qualquer ajuda durante o acidente e ainda procurou acordo amigável, e nos meandros de todos os recursos prestados, procurou efetivamente dar-lhe o de direito, vez que nas peças anteriores motivou-se e nāo NEGOU o devido pagamento pelo ocorrido. Por fim, é indiscutível o direito do RECORRENTE em requerer a modificação ao COLENDA SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, pois tratar-se-á visivelmente de equívoco do juízo ad quem. c. ARTIGO 105, III, C DA CONSTITUIÇĀO FEDERAL Ante a todo exposto, de ordem de matéria federal, ou seja, o Tribunal de Justiça do Estado de Mina Gerais proferiu sentença diversa a jurisprudência atual, vez que diz a Carta Magna de 88: "Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal." Nestes meandros é de extremo direito da parte RECORRENTE o mérito em reformar a v.acórdāo proferido vez que em todo o território nacional a jurisprudência avoca pelo valor de R$10.000,00 ( dez mil reais ) em títulos de danosmorais. v. DO PEDIDO Nos condicionamentos ante a todo exposto, requer-se a cassaçāo do v. acórdāo para a modificacaçāo do valor em DANOS MORAIS, vez que anteriormente fora arbitrado com excesso no valor de R$20,000.00 ( vinte mil reais), requerendo o RECORRENTE o arbitramento e a diminuta do valor no que entender à COLENDA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Uberlândia, dia ___ de _____ do ano de _____ Termos em que, Pede deferimento. Advogado OAB nº
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