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Muito Prazer Prof. Thales Martins Cruvinel Cirurgião Dentista - Cro 8913 Especialista em Implantodontia Mestrando em Implantodontia •3 Avaliações: Prova - 6 pontos Avaliações complementares - 4 pontos Participação em sala de aula será creditada na nota das avaliações complementares DINÂMICA DE AULA • A Chamada será realizada apenas no início da aula • Dúvidas????? Não deixe pra depois PERGUNTE • Os Slides serão passados apenas ao representante de turma, e este irá repassar aos demais alunos • Copiar a matéria ou acompanhar pelo livro DINÂMICA DE AULA • As faltas devem ser justificadas com documentação escrita (atestado) na SECRETARIA e não com o professor. Justificar faltas com o professor com antecedência a aula não possuem qualquer validade • Perguntas durante as provas não serão respondidas • As faltas em avaliações (provas ou seminários) devem ser justificadas na secretaria e deve ser requisitado pelo aluno a prova de segunda chamada Está tudo aqui…. NEUROFISIOLOGIA • Capítulo 1. Manual de Anestesia Local, MALAMED ANESTESIA LOCAL • Anestesia local é a perda de sensibilidade, causada por uma depressão da excitação nas terminações nervosas ou inibição do processo de condução dos nervos periféricos numa área circunscrita do corpo. • Anestesia local ≠ Anestesia geral Perda de consciência • Trauma mecânico • Baixa temperatura • Anoxia • Irritantes químicos e neurolíticos, como álcool e fenol • Agentes químicos, como os anestésicos locais MÉTODOS DE PRODUÇÃO DE ANESTESIA PROPRIEDADES IDEAIS DOS ANESTÉSICOS LOCAIS • Não deve ser irritante para o tecido • Não deve causar nenhuma alteração permanente no nervo • Toxicidade baixa • Deve ser eficaz (injetado e tópico) • O início do efeito da anestesia deve ser o mais rápido possível • Duração longa o suficiente para realização do procedimento proposto • Potência suficiente para induzir anestesia completa sem o uso de soluções em concentrações prejudiciais • Não produzir reação alérgica • Ser estável em solução e prontamente passar por biotransformação (metabolismo) no corpo • Ser estéril ou capaz de ser esterilizado pelo calor sem deterioração PROPRIEDADES IDEAIS DOS ANESTÉSICOS LOCAIS GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE IMPULSOS • Impedem a geração e condução de um impulso nervoso, ou seja é um bloqueio no caminho entre o estímulo e o cérebro ANATOMIA E FISIOLOGIA NERVOSA Célula do sistema nervoso capaz de transmitir informações entre o SNC e o restante do corpo • Os dentritos captam estímulos, • O axônio propaga o estímulo • Corpo celular nutre a célula e pode participar da condução do estímulo O neurônio NEURÔNIO SENSITIVO OU AFERENTE •Corpo SNC •Dentrito ou processo periférico capta o estimulo da região do corpo afetada. •Axônio propaga o impulso até o SNC, que ira interpretá-lo. •O corpo celular não participa da condução do implulso nervoso, apenas nutre a célula NEURÔNIO MOTOR OU EFERENTE • SNC Célula muscular • O corpo celular participa da transmissão do estímulo e oferece nutrição para a célula nervosa • No final da transmissão do estímulo ocorre sinapse do axônio com as células musculares. 2 TIPOS DE NEURÔNIOS Neurônio motor ou eferente Neurônio sensitivo ou aferente A CONDUÇÃO NERVOSA A membrana do axônio tem a função de bloquear a difusão de moléculas, ela é seletivamente permeável a determinadas moléculas através de poros ou canais especializados Ou seja Algumas moléculas passam, outras não (canal seletivo) A CONDUÇÃO NERVOSA • A permeabilidade seletiva aos íons sódio e potássio, determina a mudança do estado de repouso para o estado de excitação do nervo, o que permitirá a condução elétrica do estímulo. • O interior do axônio está negativo em relação ao exterior • A membrana está: • Discretamente permeavel ao Na+ • Livremente permeavel ao K+ +++++++++ - - - - - - - - - - - - 70mVK+ Na+ Estado de repouso do neurônio Alteração do repouso de um neurônio • Através de impulsos gerados por estímulos, que podem ser : Químicos Térmicos Mecânicos Elétricos O Estímulo externo produz mudança na condutividade da membrana, permitindo a passagem dos íons sódio CANAIS DE SÓDIO íons Na+ O movimento dos íons para dentro do axônio proporciona fonte de energia imediata para a condução do impulso nervoso, esta produção de energia faz com que o estímulo chegue ao SNC sem perca de intensidade - - - - - - - - - - - - - - + + + + + + + ++ + + + + + + Etapas da condução eletroquímica •Repouso •Despolarização •Repolarização DESPOLARIZAÇÃO Na+ Com a excitação a membrana ocorre aumento a permeabilidade de íon sódio (Na+) O sódio irá penetrar lentamente ate chegar ao limiar de descarga (ou potencial limiar). Aprox: -55mv, uma vez alcançado esse limiar ocorrerá a rápida passagem do sódio, mudando drasticamente a polaridade interna do axônio Na+ - - - - - - - - +40 mV O processo de despolarização ocorre em ˜= 0,3ms Ao final da despolarização o potencial elétrico do nervo se inverte, passando a ser de +40mV DESPOLARIZAÇÃO + + + + + REPOLARIZAÇÃO • A membrana do axônio deixa de ser permeável ao sódio, resultando num efluxo de íons potássio para fora do axônio. Voltando ao seu estado de repouso (-70mV) • O excesso de sódio no interior do axônio e de potássio no exterior será regularizado através da bomba de sódio e potássio (gasto de ATP) • A repolarização dura 0,7ms (mais lento que a despolarização) COMO OS ANESTÉSICOS ALTERAM O PROCESSO DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE IMPULSOS? COMO OS ANESTÉSICOS ALTERAM O PROCESSO DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE IMPULSOS? A exposição do nervo a um anestésico local eleva seu limiar de descarga, ou seja, mais sódio precisará atravessar a membrana para diminuir o potencial negativo até um nível em que ocorra a despolarização COMO OS ANESTÉSICOS ALTERAM O PROCESSO DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE IMPULSOS? Os anestésicos locais interferem no processo de excitação e condução da membrana nervosa. Através de um ou mais dos seguintes processos: • Alterando o potencial de repouso da membrana (Prolonga ou aumenta) • Alterando o potencial de limiar (nível de descarga) (Prolonga ou aumenta) • Diminuindo a taxa de despolarização • Prolongando a taxa de Repolarização • Na membrana nervosa. A teoria mais aceita atualmente é a ação do anestésico diretamente aos receptores dos canais de sódio, impedindo a abertura dos canais (teoria do receptor específico) • Os anestésicos atuam diminuindo ou impedindo a permeabilidade dos canais de sódio Onde agem os anestésicos? Onde agem os anestésicos? Os anestésicos atuam diminuindo ou impedindo a permeabilidade dos canais de sódio A DISSEMINAÇÃO DO IMPULSO • Nervos não mielinizados - é necessário despolarização de toda a extensão da membrana nervosa. Propagação de impulsos relativamente lenta (1,2m/s) • Nervos mielinizados - Possui camadas de isolante elétrico, menor a corrente necessária para modificar a polaridade da membrana. A condução elétrica é chamada de condução saltitante, e é mais rápida (de 14,8 a 120 m/s) Nervo mielinizado EFICIÊNCIA DA ANESTESIA Um impulso pode saltar de um a dois nodos bloqueados, para que seja eficaz a anestesia deve bloquear de dois a três nodos ou seja de 8 a 10 mm de área irrigada pelo anestésico. RE-INFILTRAÇÃO DE ANESTÉSICOS LOCAIS Recorrência da anestesia profunda imediata • Quando realizamos a re-infiltraçãodo anestésico local antes do término de efeito, da primeira anestesia (a concentração residual no nervo junta-se a nova deposição de anestésico e nos proporciona um início rápido de anestesia profunda com um menor volume de anestésico administrado). Taquifilaxia É o aumento da tolerância do organismo frente a uma droga que seja administrada repetidamente. Taquifilaxia • Ocorre mais frequentemente quando o efeito da anestesia termina por completo Alteração conformacional dos receptores; Perda de receptores; Depleção de mediadores; Aumento da degradação metabólica da droga; Adaptação fisiológica; Razões para taquifilaxia: FATORES PSICOLÓGICOS EM ANESTESIOLOGIA • Fatores psíquicos podem podem modificar os LIMITES PERCEPTÍVEIS DA DOR (LPD) Ex: Hipnose • O mesmo estímulo tolerável para uma pessoa pode perturbar seriamente outro indivíduo. • Uma manobra para elevar o LPD é a administração de drogas e/ou terapia psicológica previamente ao atendimento odontológico. Ex.: Ansiolíticos, analgésicos e hipnose. Verbalização, transmitir segurança ao paciente.
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