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Identidade na Psicologia Social

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Psicologia Social
Objetivo:
 Discutir sobre identidade
MICHENER, H. Andrew. Psicologia Social. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
JACQUES, M. G. Identidade. In Psicologia Social Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2001.
Ms. Verônica Bohm
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“Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje sou estrela, amanhã já se apagou
Se hoje te odeio, amanhã te tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Prefiro ser esta metamorfose ambulante”.
							(Raul Seixas)
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Constituição do Eu
Autodiferenciação;
 Adoção de Papéis;
 Origens Sociais.
							(p.99)
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Autodiferenciação
	“As crianças devem não apenas aprender a distinguir seu próprio corpo físico do dos outros como também aprender a distinguir-se como objeto social...Aprender o próprio nome é uma das primeiras e mais importantes etapas da aquisição do eu... A percepção madura do eu envolve o reconhecimento de que nossos pensamentos e sentimentos são propriedades íntimas, ou seja, são exclusivamente nossos.” 							(p.100-101)
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Adoção de Papéis
	“Processo imaginário de ocupar a posição de outra pessoa e enxergar o eu e a situação do ponto de vista dessa pessoa... A adoção de papéis é fundamental para a gênese do eu porque por meio dela a criança aprende a reagir reflexivamente.”
	Ex.: atuar sobre si: “Boa garota!”, “Pare com isso!”	
	“Um dos primeiros sinais da capacidade de adoção de papéis é o uso correto dos pronomes você e eu.”						(p.101-102)
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As Origens Sociais do Eu 
	“...nossa visão do eu vai se modificando de acordo com o feedback recebido dos outros... Precisamos interpretar as reações dos outros para descobrir a imagem que eles fazem de nós. Incorporamos, assim, no nosso auto-esquema a visão que os outros têm de nós.
... As imagens do eu em contínua mudança que adquirimos ao longo da vida depende das relações sociais estabelecidas.” 										(p.102)
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As Origens Sociais do Eu 
	Mead identificou dois estágios sequenciais da experiência social que provocam o surgimento do eu na criança:
Atuação
Jogo														(p.102)
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As Origens Sociais do Eu 
Atuação:
Criança menor imita as atividades das pessoas que a rodeiam, aprendendo assim a organizar as diferentes atividades em papéis com significado. A criança ainda não consegue reconhecer a existência de interligação entre os papéis.
	Ex. bombeiro, carteiro...											(p.103)
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As Origens Sociais do Eu 
Jogo:
	Exige que a criança imagine pontos de vista de várias outras pessoas ao mesmo tempo.
															(p.103)
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As Origens Sociais do Eu 
O Outro Generalizado
	“Uma concepção de atitudes e expectativas em comum, mantidas por integrantes de grupos organizados com os quais ela (cç) interage.”
															(p.103)
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As Origens Sociais do Eu 
O Outro Generalizado
	“Surge pelo envolvimento repetido em atividades organizadas que permitem à criança enxergar suas próprias ações como parte de um padrão de atividades de grupo interdependente...ensinando a criança que grupos organizados de pessoas compartilham perspectivas e atitudes comuns... Quando imaginamos o que o grupo espera de nós, adotamos o papel do outro generalizado”. (p.103)
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As Origens Sociais do Eu 
Auto-Avaliação
	“A visão de nós mesmos que percebemos dos outros normalmente implica avaliações positivas ou negativas. Essas avaliações também tornam-se parte do eu que construímos. As ações julgadas pelos outros de forma favorável contribuem para a formação de autoconceitos positivos. Por outro lado, as ações reprovadas ou punidas pelos outros podem resultar em autoconceitos negativos”. (p.103)
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Identidades: o eu que conhecemos
Identidades são significados atribuídos para o eu pelo eu de alguém e pelos outros.
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Identidades: o eu que conhecemos
	“Construímos identidades observando nosso próprio comportamento e as reações dos outros em relação a nós, de acordo com a nossa representação desses papéis. Para cada papel que representamos, desenvolvemos uma visão um tanto diferente de quem somos... Como essas identidades são concepções do eu nos papéis específicos, são chamadas de identidades dos papéis.” (p. 104)
Identidades dos Papéis
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Identidades: o eu que conhecemos
	“Várias influências afetam o modo como criamos os papéis que representamos. As expectativas convencionais em relação aos papéis sociais estabelecem a estrutura social... Como cada pessoa cria os papéis de forma exclusiva e pessoal, cada um de nós dá origem a identidades dos papéis até certo ponto diferentes, mesmo quando ocupamos posições sociais equivalentes.” (p. 105)
Identidades dos Papéis
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Identidades: o eu que conhecemos
	“Tem origem na participação em categorias ou em grupos sociais com base em critérios como gênero, nacionalidade, raça/etnia, preferências sexuais ou afiliação política.” (p. 105)
Identidades Sociais
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Identidades: o eu que conhecemos
	“A definição do eu em termos de definição das características de um grupo social consiste na identidade social. Cada um de nós associa certas características a integrantes de grupos específicos.” (p. 105)
Identidades Sociais
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Síntese até o momento
	“Formação do auto-esquema envolve a adoção de identidades dos papéis e identidades sociais;
	o auto-conceito da pessoa é moldado pelas reações recebidas dos outros significativos durante a interação social.”
	
							 (p.106)
	
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Síntese até o momento
	“A adoção de uma identidade social envolve a autocategorização (definição do eu como membro de uma categoria social)... Enquanto a representação da identidade de um papel envolve a conformidade do comportamento com o papel, a representação da identidade social envolve a adoção de estilos de roupa, de comportamento e de pensamento associados com a categoria social.” 	 (p.107)
	
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O Eu Situado
	“...subconjunto de autoconceitos escolhidos de nossas identidades, qualidades e auto-avaliações que constitui o eu que conhecemos em determinada situação... São as auto-representações acessíveis, ativas e correntes como autoconceito em processamento.”
Ex.: Mulher negra interagindo com homem negro ou com homem branco.					 (p.108)
	
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Identidades: o eu que representamos
	“As identidades sociais estão associadas à participação em uma categoria ou em um grupo. Há uma infinidade de significados ou estereótipos associados aos vários grupos ou às diversas categorias. Desse modo, ao assumir uma identidade social cria-se uma pressão para a aceitação desses estereótipos como sendo autodescritivo.” 				 (p.110)
	
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Identidades: o eu que representamos
	“Quanto maior o envolvimento com a identidade de um papel, maior a importância dessa identidade na nossa hierarquia de saliência (importância para nosso autoesquema).				
							 (p.111)
	
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Identidades: o eu que representamos
	“Durante períodos como a adolescência ou a aposentadoria, estamos sujeitos à sensação de enfraquecimento do sentido de unidade e a uma confusão sobre como nos comportar, sentimento chamado crise de identidade. Para superar essa confusão, devemos reorganizar a hierarquia de identidade, dando maior importância às identidades baseadas nas nossas posições sociais mais recentes ou nas remanescentes.”							 (p.113)
	
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O eu no pensamento e no sentimento
	“...pessoas julgam e interpretam com mais prontidão e certeza informações relativas às suas qualidades e identidades mais importantes.
	Nosso auto-esquema influencia o modo como interpretamos o feedback.	 Ele também influencia a memória... Quanto mais relacionados ao eu forem os acontecimentos, mais lembranças desses eventos terá a pessoa.”	
					 (p.114-115)
	
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Autoestima
Três fontes principais da autoestima:
1)Experiência familiar;
2) Feedback do desempenho;
3) Comparações sociais.	
							 (p.121)
	
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Autoestima
1) Experiência Familiar:
Comportamentos dos pais que promovem auto-estima elevada:
Demonstração de aceitação, afeto, interesse e envolvimento nas atividades dos filhos;
Imposição firme e coerente de limites claros para o comportamento dos filhos;
	
							 (p.121)
	
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Autoestima
1) Experiência Familiar:
Permissão de certa flexibilidade dentro desses limites e respeito às iniciativas;
Favorecimento de formas não impositivas de disciplina.
	
							 (p.121)
	
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Autoestima
2) Feedback do desempenho:
	A auto-estima é baseada em parte na nossa percepção de eficácia – de competência e de poder para controlar os acontecimentos.
	
							 (p.122)
	
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Autoestima
3) Comparação Social:
	Para interpretar se o desempenho representa o sucesso ou o fracasso, devemos muitas vezes compará-lo com nossas próprias metas e auto-expectativas, ou com os desempenhos dos outros.
	
							 (p.122)
	
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IDENTIDADE
	“A identidade é aprendida... através da(s) representação(ões) de si em resposta à pergunta ‘quem és’. Esta representação não é uma simples duplicação mental ou simbólica da identidade mas é resultado de uma articulação entre a identidade pressuposta (derivada, por exemplo, do papel social), da ação do indivíduo e das relações nas quais está envolvido concretamente.” (JACQUES, M. G., 2001:165)

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