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2016 1 Plano Interacao Social e Desenvolvimento Humano

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PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA
	PERÍODO LETIVO (sem/ano)
	01
	2016
	DISCIPLINA
	CÓDIGO
	NOME
	CARGA HORÁRIA
	CRÉD
	PSI 902
	Interação social e desenvolvimento humano
	60
	04
	TURMA
	HORÁRIO
	PROFESSORA
	3ª feira: 8 às 12h
	Maria Isabel Patrício de Carvalho Pedrosa
	EMENTA
	A interação social como processo constitutivo do desenvolvimento humano. Correlatos biológicos em articulação com contextos histórico-culturais que circunscrevem o comportamento humano.
	OBJETIVOS
	Esta disciplina propiciará uma reflexão de natureza teórico-metodológica, buscando articular diferentes perspectivas interacionistas para análise e interpretação de fenômenos que dizem respeito ao desenvolvimento humano. 
	METODOLOGIA
	Discussões em sala de aula a partir da leitura prévia dos textos indicados. Haverá sempre uma leitura obrigatória (pode ser mais de um texto). Poderão ser utilizados diferentes recursos audiovisuais, inclusive o aluno será convidado para a apresentação de algum dos textos selecionados.
O tempo da aula será dividido do seguinte modo: de 08 às 10h será realizada a discussão dos textos obrigatórios. Faremos um pequeno intervalo de no máximo 30min. Na segunda metade da aula, de 10h30min às 12h, faremos uma atividade complementar. Em algumas aulas esse período será dedicado à discussão de um artigo a ser elaborado em pequenos grupos e acompanhado pela professora, em suas diferentes etapas.
Espera-se a participação de todos os estudantes nos debates empreendidos na sala, durante todo o semestre.
	
FORMA DE AVALIAÇÃO
	A avaliação será feita a partir da elaboração de um artigo, de acordo com as normas de uma revista escolhida (sem compromisso de submissão). Valoriza-se a participação no grupo de trabalho para elaboração do artigo. O grupo poderá ser formado por dois integrantes a depender da densidade de coleta do material a ser analisado. Entretanto, o trabalho poderá ser realizado individualmente.
	
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
	1ª Unidade: INTERAÇÃO SOCIAL E O ESTUDO DO SER HUMANO
O construto “interação social”
O estudo do desenvolvimento humano numa perspectiva interacionista. O caso do menino de Avignon
Interação e linguagem
2ª Unidade: SOCIABILIDADE, INTELIGÊNCIA E COGNIÇÃO
A construção social da cognição
Especificidades do homo sapiens
Hipótese filogenética
3ª Unidade: PROBLEMATIZANDO O CONCEITO DE ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO
Revisitando o conceito de estágios em teorias do desenvolvimento humano
O ciclo vital
4ª Unidade: ALGUMAS PERSPECTIVAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS 
A Rede de Significações
Teoria Unificada do Desenvolvimento
5ª Unidade: ESTUDOS INTERCULTURAIS (CROSS-CULTURAL)
Pesquisas interculturais como fontes de comparação
	
CRONOGRAMA
	DATA
(dia / mês)
	CONTEÚDO
	CH Acumulada
	1ª Unidade: INTERAÇÃO SOCIAL E O ESTUDO DO SER HUMANO
	08/03
	Apresentação e discussão do plano de disciplina
	4
	22/03
	1. O construto “interação social”
Leituras:
CARVALHO (1988). Algumas reflexões sobre o uso da categoria “interação social”. 
CARVALHO; IMPÉRIO-HAMBURGER; PEDROSA. (1998). Interaction, regulation and correlation in the context of human development.
LUCENA; PEDROSA (2014). Estabilidade e transformação na construção de rotinas compartilhadas no grupo de brinquedo.
	8
	29/03
	2. O estudo do desenvolvimento humano numa perspectiva interacionista. O caso do menino de Avignon.
Leituras: 
CARVALHO (1987). O estudo do desenvolvimento.
CARVALHO (2005). Em busca da natureza do vínculo: uma reflexão psicoetológica sobre grupos familiares e redes sociais.
GALVÃO; DANTAS (2000). O lugar das interações sociais e das emoções na experiência de Jean Itard com Victor de Avignon.
	12
	05/04
	3. Interação e linguagem
Leituras:
JOBIM E SOUZA, S. (1994). A linguagem como desvio paradigmático (pp. 93-95).
JOBIM E SOUZA, S. (1994). Bakhtin: a dimensão ideológica e dialógica da linguagem (pp. 96-120).
JOBIM E SOUZA, S. (1994). L. S. Vygotsky: linguagem e construção social da consciência (pp. 121-135).
JOBIM E SOUZA, S. (1994). Walter Benjamin: a linguagem como expressão crítica da modernidade (pp. 136-156).
	16
	2ª Unidade: SOCIABILIDADE, INTELIGÊNCIA E COGNIÇÃO
	12/04
	1. A construção social da cognição
Leituras: 
OTTONI (2009). A evolução da inteligência e a cognição social.
VAN SCHAIK; BURKART (2011). Social learning and evolution: the cultural intelligence hypothesis.
	20
	19/04
	2. Especificidades do homo sapiens
Leituras:
ENGELMANN, HERRMANN; TOMASELLO (2012). Five-year olds attempt their reputations
LIEBAL, CARPENTER; TOMASELLO (2013). Understanding of cultural common ground
MOLL; TOMASELLO (2007). Cooperation and human Cognition
	24
	26/04
	3. Hipótese filogenética
Leitura:
HRDY (2009). Why us and not them?
	28
	02/05
	Colóquio de pesquisa. Não haverá aula.
	
	3ª Unidade: PROBLEMATIZANDO O CONCEITO DE ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO
	10/05
	1. Revisitando o conceito de estágios em teorias do desenvolvimento humano
Leituras:
OLIVEIRA; TEIXEIRA (2002). A questão da periodização do desenvolvimento psicológico.
ZITTOUN (2009). Dynamics of Life-course transitions: A methodological reflection.
	32
	
17/05
	2. O ciclo vital
Leituras: 
OLIVEIRA; REGO; AQUINO (2006). Desenvolvimento psicológico e constituição de subjetividades: ciclos de vida, narrativas autobiográficas e tensões da contemporaneidade.
NERI (2006). O legado de Paul B. Baltes à psicologia do desenvolvimento e do envelhecimento.
	36
	
24/05
	O ciclo vital (continuação)
BOSI (1994). A substância social da memória.
	40
	31/05
	O ciclo vital (continuação)
BERNI (2014). A adolescência na perspectiva da psicologia social crítica.
OLIVEIRA (2006). Identidade, narrativa e desenvolvimento na adolescência: uma revisão crítica.
OZELLA; AGUIAR (2008). Desmistificando a concepção de adolescência
	44
	07/06
	Estarei na ANPEPP. Não haverá aula.
	
	4ª Unidade: ALGUMAS PERSPECTIVAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS
	14/06
	1. Rede de Significações
Leituras:
ROSSETTI-FERREIRA; AMORIM; SILVA (2004). Rede de significações: alguns conceitos básicos.
SILVA; ROSSETTI-FERREIRA; CARVALHO (2004). Circunscritores: limites e possibilidades no desenvolvimento.
SCORSOLINI-COMIN; SANTOS (2010). Bakhtin e os processos de desenvolvimento humano.
	48
	21/06
	2. Teoria Unificada do Desenvolvimento
Leituras:
SAMEROFF (2010). A Unified Theory of Development: A dialectic integration of nature and nurture.
SILVA; EICKMANN; CARVALHO; LUDERMIR (submetido). Problemas de comportamento de crianças expostas à violência contra a mãe cometida por parceiro íntimo. 
	52
	5ª Unidade: 4ª Unidade: ESTUDOS INTERCULTURAIS (CROSS-CULTURAL)
	
28/06
	1. Pesquisas interculturais como fontes de comparação
Leituras:
RIBAS; SEIDL de MOURA (2004). Responsividade materna e Teoria do Apego: uma discussão crítica do papel de estudos transculturais.
TRIANDIS; BONTEMPO; VILLAREAL; ASAI; LUCCA (1988). Individualism and collectivism: Cross-cultural perspectives on self-ingroup relationships.
	56
	05/07
	Pesquisas interculturais (continuação)
Leituras:
KELLER (1998). Diferentes caminhos de socialização até a adolescência.
ZITTOUN; AVELING; GILLESPIE; CORNISH (2011). People in transitions in worlds in transition: Ambivalence in the transition to womanhood during world war II.
	60
	
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
	
BERNI, V. L. A adolescência na perspectiva da psicologia social crítica. Psicologia e sociedade, v. 26, n. 1, 126-136, 2014.
BOSI, E. A substância social da memória. In: Memória e sociedade: lembranças de velhos, (pp. 405-482) São Paulo: Companhia das Letras, 3ª edição. 1994. 
CARVALHO, A. M. A. O estudo do desenvolvimento. Psicologia, São Paulo, v. 13, n. 2, p. 1-13, 1987.
CARVALHO, A. M. A. (1988). Algumas reflexões sobre o uso da categoria “interação social”. Anais da XVIII Reunião Anual da SPRP, 25 a 29 e outubro de 1988, p. 511-515.
CARVALHO, A. M.A. Em busca da natureza do vínculo: uma reflexão psicoetológica sobre grupos familiares e redes sociais. In: J. C. PETRINI e V. R. CAVALCANTI (orgs.) Família, sociedade e subjetividades: uma perspectiva multidisciplinar (pp. 183-194), Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
CARVALHO, A. M. A.; IMPÉRIO-HAMBURGER, A.; PEDROSA, M. I. Interaction, regulation and correlation in the context of human development: Conceptual discussion and empirical examples. In M. LYRA & J. VALSINER (Eds.), Child development within culturally structured environments: Vol. 4. Construction of psychological processes in interpersonal communication (pp. 155-180). Stamford, CT: Ablex Publishing Corporation, 1998.
ENGELMANN, J. M.; HERRMANN, E. & TOMASELLO, M. (2012). Five-year olds, but not chimpanzees, attempt to manage their reputations. PLOS ONE | www.plosone.org, v. 7, n. 10, p. 1-7, october, 2012.
GALVÃO, I.; DANTAS, H. O lugar das interações sociais e das emoções na experiência de Jean Itard com Victor de Avignon. In L. Banks-Leite & I. Galvão (Org.) A educação de um selvagem: as experiências pedagógicas de Jean Itard (pp. 83-103), São Paulo: Cortez, 2000.
HRDY, S. B. Why us and not them? In: Mothers and others, cap. 2 (pp. 33-63), Cambridge: The Belknap Press, 2009.
JOBIM E SOUZA, S. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. Campinas, SP: Papirus Editora, 1994.
KELLER, H. Diferentes caminhos de socialização até a adolescência. Rev. Bras. Cresc. Desenv. Hum., v. 8, n. 1/2, p. 11-22, 1998.
LIEBAL, K.; CARPENTER, M.; TOMASELLO, M.. Understanding of cultural common ground. British journal of developmental psychology, 31, 88–96, 2013.
LUCENA, J. & PEDROSA, M. I. Estabilidade e transformação na construção de rotinas compartilhadas no grupo de brinquedo. A ser publicado em Psicologia: Reflexão e Crítica (UFRGS. Impresso), v. 27, n. 3, 2014.
MOLL, H.; TOMASELLO, M. Cooperation and human cognition: the vygotskian intelligence hypothesis. Philos Trans R Soc Lond B Biol Sci. 639-648, 2007.
NERI, A. L. O legado de Paul B. Baltes à Psicologia do Desenvolvimento e do Envelhecimento. Temas em Psicologia, 2006, v. 14, n. 1, 17-34.
OLIVEIRA, M. C. S. L. Identidade, narrativa e desenvolvimento na adolescência: uma revisão crítica. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 2, p. 427-436, 2006.
OLIVEIRA, M. K.; REGO, T. C.; AQUINO, J. R. G. Desenvolvimento psicológico e constituição de subjetividades: ciclos de vida, narrativas autobiográficas e tensões da contemporaneidade. Pro-Posições (Unicamp), v. 17, p. 119-138, 2006.
OLIVEIRA, M. K. ; TEIXEIRA, E. . A questão da periodização do desenvolvimento psicológico. In: OLIVEIRA, M. K.; SOUZA, D. T. R.; REGO, T. C. (Org.). Psicologia, Educação e as temáticas da vida contemporânea (pp. 23-46), 1 ed., São Paulo: Editora Moderna, 2002.
OTTONI, E. B. A evolução da inteligência e a cognição social. In: E. Otta e M. E. Yamamoto (Coord.) Psicologia evolucionista (pp. 54-64), Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
OZELLA, S. & AGUIAR, W. M. J. Desmistificando a concepção de adolescência. Cadernos de pesquisa, v. 38, n. 133, p. 97-125, jan./abr. 2008.
RIBAS, A. F. P.; SEIDL de MOURA, M. L. Responsividade materna e teoria do apego: uma discussão crítica do papel de estudos transculturais, Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 17, n. 3, p 315-322, 2004.
ROSSETTI-FERREIRA, M. C.; AMORIM, K. S.; SILVA, A. P. S. Rede de significações: alguns conceitos básicos. In: ROSSETTI-FERREIRA, M. C; AMORIM, K. S.; SILVA, A. P. S.; CARVALHO, A. M. A. (Orgs.) Rede de significações e o estudo do desenvolvimento humano (pp. 23-33), POA: Artmed, 2004.
SCORSOLINI-COMIN, F.; SANTOS, M. A. Bakhtin e os processos de desenvolvimento humano. Rev. Bras Crescimento Desenvolvimento Hum. v. 20, n. 3, p. 745-756, 2010.
SILVA; EICKMANN; CARVALHO; LUDERMIR (submetido). Problemas de comportamento de crianças expostas à violência contra a mãe cometida por parceiro íntimo.
SILVA, A. P. S.; ROSSETTI-FERREIRA, M. C.; CARVALHO, A. M. A. (2004). Circunscritores: limites e possibilidades no desenvolvimento. In: ROSSETTI-FERREIRA, M. C; AMORIM, K. S.; SILVA, A. P. S.; CARVALHO, A. M. A. (Orgs.) Rede de significações e o estudo do desenvolvimento humano (pp. 81-91), POA: Artmed, 2004.
SAMEROFF, A. A Unified Theory of Development: A Dialectic Integration of Nature and Nurture. Child Development, January/February 2010, v. 81, v.1, p. 6–22.
TRIANDIS, H. C.; BONTEMPO, R. & VILLAREAL, M. J.; ASAI. M.; LUCCA, N. (1988). Individualism and Collectivism: Cross-Cultural Perspectives on Self-Ingroup Relationships. Journal of Personalitya nd Social Psycholog, v. 54, n, 2. p. 323-338.
VAN SCHAIK; C. P.; BURKART, J. M. (2011). Social learning and evolution: the cultural intelligence hypothesis. Phil. Trans. R. Soc. B. 366, 1008-1016, 2011.
ZITTOUN, T. Dynamics of Life-Course Transitions: A Methodological Reflection. In: VALSINER, J.; MOLENAAR, P. C. M.; LYRA, M. C. D. P.; CHAUDHARY, N. (Eds.) Dynamic process methodology in the social and developmental sciences (pp. 405-429), 2009.
ZITTOUN, T.; AVELING, E-L.; GILLESPIE, A.; CORNISH, F. People in transitions in worlds in transition: Ambivalence in the transition to womanhood during world war II. In: BASTOS, A. C.; URIKO, K. & VALSINER, J. Cultural dynamics of women’s lives (pp. 59-77) Charlotte: Information Age Publishing, 2011.
	08/03/2016
	
	
____/____/____
	
	DATA PLANO
	ASSINATURA DA PROFESSORA
	APROVAÇÃO
	COORDENAÇÃO DO PROGRAMA

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