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aula 8

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Lei simbólica e lei jurídica;
Agressividade, agressão e violência
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LEI SIMBÓLICA E LEI JURÍDICA
Lei Simbólica é a norma social primeira, que permite a internalização do “não”;
Ao longo de nosso processo de socialização, internalizamos várias normas e limites sociais, que regem nossa vida em sociedade;
Assim, a lei simbólica remete ao limite; sem ela, a vida em sociedade se torna impraticável;
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LEI SIMBÓLICA E LEI JURÍDICA
A lei simbólica não é escrita; as leis escritas são as leis jurídicas:
Constituição Federal, Código Civil, Código Penal...
A transgressão a ambas as leis acarreta problemas ao indivíduo;
Podemos observar aqui três categorias distintas:
Transgressor;
Infrator;
Delinquente;
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LEI SIMBÓLICA E LEI JURÍDICA
O transgressor é aquele que transgride a norma social, sem que isso necessariamente configure uma contravenção;
O infrator é aquele que comete um delito previsto no código de leis de uma sociedade;
O delinquente é aquele que internalizou uma identidade, conferida a partir de delitos prévios, condição social, estigmas...
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AGRESSIVIDADE E AGRESSÃO
Todos temos agressividade; contudo, nem todos agimos agressivamente.
Ação agressiva – comportamento intencional com o objetivo de causar dor física ou psicológica.
Agressão hostil x Agressão Instrumental
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AGRESSÃO: INATA OU APRENDIDA?
Temos a tendência inata de reagir a certos estímulos atacando quem os apresenta.
A ação agressiva será ou não manifestada a partir da combinação entre propensões inatas, respostas inibitórias aprendidas e natureza da situação social.
Nossos padrões inatos de comportamento são infinitamente modificáveis, graças à socialização.
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DETERMINANTES DA AGRESSÃO
Amígdala: 
Estimulação – organismos dóceis tornam-se violentos;
Bloqueio – organismos violentos tornam-se dóceis;
Impacto dos mecanismos neurais pode ser modificado por fatores sociais, mesmo em seres subumanos.
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Testosterona
Injeção de testosterona aumenta a agressão nos animais;
Níveis de testosterona em presidiários condenados por crimes violentos mais altos do que nos que cometeram delitos não-violentos;
Isso significará que os homens são mais agressivos do que as mulheres?
DETERMINANTES DA AGRESSÃO
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A população carcerária é predominantemente formada por homens;
Mulheres são comumente presas por crimes contra a propriedade (falsificação, furtos, tráfico);
Quando as mulheres cometem crimes de agressão tendem a sentir mais culpa ou ansiedade;
Causa biológica ou social?
DETERMINANTES DA AGRESSÃO
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Álcool:
Atua como desinibidor, aumentando as tendências básicas da pessoa, incluindo as tendências agressivas.
Dor e desconforto (calor, p. ex.) podem contribuir para baixar o limiar do comportamento agressivo.
Objetos agressivos como causa de comportamento agressivo;
CAUSAS SITUACIONAIS DA AGRESSÃO
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A teoria Frustração-Agressão sustenta que a percepção de que a pessoa está sendo impedida de alcançar seu objetivo aumenta as chances de uma resposta agressiva;
Alguns fatores que afetam o elo frustração-agressão: proximidade da meta, tamanho e força da pessoa responsável pela frustração, frustração inesperada.
CAUSAS SITUACIONAIS DA AGRESSÃO
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Vídeo exemplificando as situações anteriores (clique duas vezes para abrir)
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A Teoria da Aprendizagem Social sustenta que aprendemos o comportamento social ao observar e imitar outras pessoas.
Efeitos de ver violência na mídia:
Estudos de longo prazo indicam relações entre assistir violência na tevê na infância e ser mais violento quando adulto (Eron, 1982).
CAUSAS SITUACIONAIS DA AGRESSÃO
CAUSAS SITUACIONAIS DA AGRESSÃO
Estudos demonstram que olhar cenas de violência aumenta a frequência de comportamento agressivo em crianças com tendências agressivas;
A violência na mídia pode produzir um impacto profundo no comportamento de adultos: Efeito embotador (dessensibilização).
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COMO REDUZIR A AGRESSÃO
A punição só reduz de fato o comportamento agressivo se houverem condições ideais:
O castigo deve ser imediato e certo; a certeza da punição tem mais efeito do que a severidade do castigo.
Ao agredir outra pessoa, a Dissonância Cognitiva nos força a reduzir as qualidades da vítima, justificando nossa ação.

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