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Aula 2 Avaliação do Crescimento e Desenvolvimento

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Assistência Nutricional à Criança
Avaliação do Crescimento e do Desenvolvimento da Criança
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Avaliação Nutricional do Lactente
Crescimento e Desenvolvimento
Crescimento
 Aumento da massa corporal
Hiperplasia – multiplicação celular
Hipertrofia – aumento do tamanho das células
Desenvolvimento
 Aquisição de novas funções e habilidades relacionadas à diferenciação celular e à maturidade de órgãos e tecidos
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Crescimento 1º ano de vida
Período neonatal imediato (0 - 6 dias)
Perda de até 10% peso ao nascer (PN)
Período neonatal tardio (7 – 27 dias)
Retomada do crescimento
Período pós-neonatal (28 dias – 364 dias)
Influência de fatores Genéticos, Ambientais e Psicológicos
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Avaliação do Recém-nascido
Parâmetros
Peso ao Nascer
Idade Gestacional
Peso/Idade Gestacional
Vitalidade (teste de Apgar)
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Peso ao Nascer
Classificação (OMS, 1976)
Macrossomia			> 4.000 g
Peso Normal			3.001 – 4.000 g
Peso insuficiente		2.500 – 3.000 g
Baixo peso			< 2.500 g
Muito baixo peso		1.000 – 1.500 g
Extremo baixo peso		< 1.000 g
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Idade Gestacional (IG) ao Nascer
RN a termo
37 ≥ IG < 42 semanas (41 semanas + 6 dias)
RN Pós-termo
IG ≥ 42 semanas 
Pré-termo
IG < 37 semanas
Obs: Na inexistência da data da DUM utilizar Método Capurro
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Peso/IG ao Nascer
Curvas de avaliação 
Peso, Comprimento e Perímetro cefálico
Battaglia e Lubchenco, 1967 
Badson & Benda, 1976
Classificação
Adequado para Idade Gestacional - AIG
Pequeno para Idade Gestacional – PIG
Grande para Idade Gestacional - GIG
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Curva de Battaglia e Lubchenco, 1967 
 
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Curva de Badson & Benda, 1976
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Vitalidade do RN
Teste de Apgar (1° e 5° minutos de vida)
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Teste Apgar 
Classificação
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Crescimento Pós-natal
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Avaliação do Crescimento 
do Lactente
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Fonte: NCHS
Fonte: VITOLO, 2008
Monitorar ganho mensal de
 PESO, COMPRIMENTO E PERÍMETRO CEFÁLICO
GANHO DE PESO MENSAL
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GANHO PESO DIÁRIO
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Fonte: VITOLO, 2008
Fonte: GUO et al, 1991
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GANHO DE 
COMPRIMENTO MENSAL
Monitoramento Perímetro Cefálico
Aumento até 6 meses  1,5 cm/mês
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Avaliação Antropométrica
“Padrão” X “Referência” Antropométrica
Índices (P/I, E/I, P/A, IMC)
Resultado da razão entre duas medidas. Sozinho não fornece diagnóstico.
Pontos de corte
Limites estabelecidos que delimitam claramente o intervalo de normalidade em relação aos valores de referência
Indicadores = Índice + Pontos de corte
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Avaliação Antropométrica
Percentil (P°)
	Medida estatística de posição, proveniente da divisão de uma série de observações em cem partes iguais, ordenados do menor para o maior. Cada divisão corresponde a 1 percentil.
Z-score
	Medida estatística de dispersão, proveniente do afastamento da média da distribuição dos valores observados. 
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Curva Normal indicando a relação entre 
Desvios-padrão e Percentis
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z-score
FONTE: Valadian e Porter, 1977 apud MPAS, 1983.
DP
P° 0,1
P° 2
P° 98
P° 99,9
0
100
50
3
P°
10
97
Risco
Sobrepeso
Risco
0,1
PB
MPB
Gráf1
		3
		5
		16
		50
		16
		5
		3
P° 16
P° 84
Valores Y
Percentis
Plan1
		Valores X		Valores Y
		-3		3
		-2		5
		-1		16
		0		50
		1		16
		2		5
		3		3
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Indicadores do estado nutricional 
da criança 0 a 5 anos
	Peso/Idade (OMS, 2006)
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Indicadores do estado nutricional 
da criança 0 a 5 anos
	Peso/Estatura (OMS, 2006)
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Indicadores do estado nutricional 
da criança 0 a 5 anos
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	Estatura/Idade (OMS, 2006)
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Desenvolvimento
Superação constante das dificuldades colocadas pelo ambiente (estímulos) promovendo maior capacidade de adaptação ao ambiente devido a aquisição de novos habilidades relativas a aspectos:
Físicos
Fisiológicos
Neurológicos (sentido céfalo-caudal)
Psicoafetivos
Cognitivos
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Princípios norteadores 
1. As crianças são competentes, dotadas de habilidades necessárias para assegurar sua sobrevivência e promover seu desenvolvimento, desde que haja um ambiente adequado. Ex. Choro = sistema de alarme contra fome, dor, desconforto... Um pedido de socorro.
2. As crianças são parecidas umas com as outras. Semelhanças em estruturas físicas, funcionais, psicológicas e comportamentais são encontradas em crianças da mesma faixa etária.
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3. Cada criança é única. Embora haja características comuns, cada criança possui características próprias que lhe conferem individualidade.
4. O crescimento e o desenvolvimento são direcionais. Esses processos acontecem em direções regulares. 
Cefalocaudal: a maturidade física, neurológica e sensório-motora se iniciam na cabeça e vão progredindo gradualmente pelo pescoço, tronco, quadril e extremidade. 
Proximodistal: do centro para a extremidade (controle dos braços, das mãos e finalmente dos dedos). 
Do geral para o específico: Realização de atividades mais simples para, posteriormente, desenvolvimento de funções mais complexas (criança emite sons antes de pronunciar palavras).
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5. O desenvolvimento ocorre em períodos críticos ou sensíveis. Os órgãos e as células do organismo se desenvolvem segundo períodos de tempo determinados com maior velocidade. Ex. Rubéola no primeiro trimestre de gestação afeta período crítico de desenvolvimento das células desse sistema, gerando criança com deficiência visual.
6. O crescimento e os comportamentos ocorrem em ciclos. O crescimento alterna ciclos de maior e menor velocidade, assim como o comportamento das crianças pode apresentar atitudes mais inquietas aos 4 anos e mais introspectivas aos 5 anos de idade.
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7. Novas habilidades tendem a predominar. Quando a criança adquire a habilidade de ficar em pé, tende a querer permanecer nessa nova posição, mesmo quando estiver fazendo suas refeições.
8. Os vários aspectos do desenvolvimento estão em interação. Todo procedimento destinado a produzir uma mudança em determinado aspecto do desenvolvimento deve considerar as consequencias em outras áreas, caso contrário podem tornar-se limitantes dos demais aspectos do desenvolvimento. A autoconfiança da criança depende de coordenação motora suficiente para realização de atividades de autocuidado.
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Monitoramento do Desenvolvimento 
Marcos do desenvolvimento
Referências para reconhecimento de características motoras e comportamentais esperadas até os 2 anos de vida (Caderneta da Criança – MS)
Monitoramento permite detectar precocemente problemas ou quaisquer desvios em relação à normalidade com vistas a adotar medidas de intervenção.
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Calendário de consultas
Quadro 1 – Calendário mínimo de consultas para assistência à criança. (Ministério da Saúde, 2002)
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Monitoramento do Desenvolvimento 
Aspectos avaliados:
Tônus muscular
Padrão postural
Reações e reflexos
Atividade espontânea
Motricidade fina
Avaliação sensorial
Linguagem
Comportamento social
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Reflexos neurológicos
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Reflexo de marcha
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Reflexos neurológicos
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Reflexo Placing-reaction
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Reflexos neurológicos
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Reflexo de Moro
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Reflexos neurológicos
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Reflexo de Preensão Plantar
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Reflexos neurológicos
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Reflexo de Preensão Palmar

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