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Habitação leis e princípios

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HABITAÇÃO
ESTADO E GOVERNO ATIVIDADES DE PRÁTICA SUPERVISIONADA
�
JUNDIAÍ-SP
 2015�
Epígrafe
“Não há nada tão triste para um homem instruído como viver com uma mulher ignorante.
Sente o tédio vago, porém positivo, que produz numa habitação a vista de um relógio parado”.
Heinrich Heine
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Introdução
A carência habitacional principalmente em países emergentes é muito grande. E o direito à moradia é tratado pela Constituição Federal como direito social, ou seja, é de competência do governo impedir que esse déficit aumente.
Com isso tem-se criado conjuntos habitacionais para a população de menor renda a fim de amenizar esse déficit. Mas essa produção ainda não atingiu níveis de conforto e necessidades básicas, pois após a aquisição da morada, os moradores ainda precisam de serviços que muitas vezes não estão disponíveis em determinadas regiões como, por exemplo, os serviços de água, energia e tratamento de esgoto.
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SUMÁRIO
1	CONSTITUIÇÃO FEDERAL - DIREITO À MORADIA	7
2	ÁGUA	10
2.1	Estudo	11
2.2	Mananciais de Jundiaí	11
3	TRATAMENTO E AFASTAMENTO DE ESGOTO	11
4	CPFL	12
5	VISÃO CRÍTICA - PROBLEMAS RELACIONADOS AO BRASIL	13
5.1	Sem-teto protestam por moradia no Brasil	13
6	FAVELA E SUAS ORIGENS	13
6.1	História da 1ª favela do Rio de Janeiro	14
6.1.1	Início do domínio do tráfico	15
7	CDHU - APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA	15
7.1	Recursos financeiros – balanço anual	16
7.2	Unidades de ação regional e núcleos regionais	17
7.2.1	Escala de atuação	17
8	FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE AÇÃO SOCIAL (FUMAS)	17
8.1	Programa criança saúde	18
8.2	Serviço funerário municipal	18
8.3	Programa saneamento para todos.	18
9	CIDADANIA E O ESTATUTO DO IDOSO	19
9.1	Idoso na sociedade atual	19
9.1.1	Asilos para idosos em Jundiaí	20
10	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	21
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1	CONSTITUIÇÃO FEDERAL - DIREITO À MORADIA
A Constituição Federal prevê o direito à dignidade da pessoa humana em seu artigo 1º, inciso III. Ter um lugar para morar, é, sem dúvida, imprescindível ao básico do que se chama dignidade.
"Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos:
III - a dignidade da pessoa humana;"
Todos os cidadãos têm direito a uma moradia segura, em que se permita ter qualidade de vida. O direito à um lugar adequado para se viver vincula-se a outros direitos humanos, uma vez que fica difícil manter a educação, o emprego a saúde e a participação social.
O direito à moradia é tratado pela Constituição Federal como direito social, ou seja, é de competência do Estado impedir que o déficit de moradias aumente e promover ações para que esse problema regrida.
No artigo 4º, inciso II da Constituição Federal fala sobre a prevalência dos Direitos Humanos e, moradia adequada, faz parte dos Direitos Humanos.
"Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
II - prevalência dos direitos humanos;"
O artigo 6º da CF, também, garante o direito aos direitos sociais, dentre eles a moradia, aos cidadãos brasileiros:
"Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010)."
O artigo 23, por sua vez, regulamenta as competências de execução de programas habitacionais à União, Estados e Municípios:
"Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;"
O artigo 30, fala da competência dos municípios:
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"Art. 30. Compete aos Municípios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;"
O artigo 183, regulamenta o direito adquirido de área urbana utilizada para moradia: "Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros
quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
1º - O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.
2º - Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião."
Segundo o artigo 182 da Constituição, o município deve desenvolver programas
habitacionais em sua extensão: "Art. 182
§ 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor."
A Constituição Federal prevê, no artigo 184, 185 e 189 a desapropriação de imóveis rurais que não cumpram sua função social, mediante a indenização prévia justa:
"Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:
I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra;
II - a propriedade produtiva.
Parágrafo único. A lei garantirá tratamento especial à propriedade produtiva e fixará normas para o cumprimento dos requisitos relativos à sua função social.
Art. 189. Os beneficiários da distribuição de imóveis rurais pela reforma agrária receberão títulos de domínio ou de concessão de uso, inegociáveis pelo prazo de dez anos.
Parágrafo único. O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil, nos termos e condições previstos em lei."
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O artigo 215 da Constituição considera como patrimônio a área dos Quilombos, deixando-as sob posse de seus remanescentes:
"Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
1º - O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.
2º - A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais.
3º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando ao desenvolvimento cultural do País e à integração das ações do poder público que conduzem à: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 48, de 2005)
I defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 48, de 2005)
II produção, promoção e difusão de bens culturais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 48, de 2005)
III formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas dimensões; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 48, de 2005)
IV democratização do acesso aos bens de cultura; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 48, de 2005)
V valorização da diversidade étnica e regional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 48, de 2005)"
Os artigos 231 e 232, ainda, protegem as áreas pertencentes aos povos indígenas:
"Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes,línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
1º - São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
2º - As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.
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3º - O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.
4º - As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.
5º - É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad referendum" do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.
6º - São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa fé.
7º - Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, § 3º e § 4º.
Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo."
Portanto, o Brasil tem obrigação de assegurar o direito à moradia e impedir ações que impossibilitem pessoas de baixa renda a ter acesso a moradias de qualidade. A questão habitacional é primordial para promoção de políticas voltadas para redução das desigualdades sociais.
2	ÁGUA
Jundiaí é a 2ª cidade do país em saneamento básico, apenas 2% das residências não possuem água tratada, uma pesquisa realizada pelo Instituto trata Brasil, revelou que Jundiaí é a segunda cidade do Brasil e a primeira do estado em que melhor trata seu saneamento básico.
Aqueles que ainda fazem parte dos 2% aguardam pelo tratamento – em especial moradores da zona rural, onde ainda são utilizadas as fossas sépticas, as mesmas têm os esgotos coletados em caminhões e encaminhados a Estação de Tratamento de Jundiaí.
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Com PMSB (Plano Municipal de Saneamento Básico) a meta é universalizar o acesso de saneamento básico e chegar a 100% das moradias.
Para os próximos anos, Jundiaí tem o compromisso de permanecer elevando os índices de saneamento básico, aprimorar o que já foi constituído, modernizar processos, equipamentos e a capacitação dos trabalhadores.
Estudo
O estudo exclusivo do Ranking do Saneamento é uma avaliação de saneamento básicos prestados nas 100 maiores cidades do País. O estudo mostra a parcela da população atendida e o que, é feito com o esgoto gerado pelos 78 milhões de brasileiros destas Cidades.
Essa base de dados foi extraída do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), a pesquisa foi realizada em 2011, na época em que o ex-prefeito Miguel Haddad administrava a cidade. Para ele, está conquista foi resultado de um trabalho de planejamentos.
Mananciais de Jundiaí
O principal manancial de Jundiaí é o Rio Jundiaí- Mirim, que chega até a represa do Parque da Cidade. O abastecimento abrange 100% da população da zona urbana da Cidade. Os 97% da água que abastece o município é do Rio Jundiaí, que nasce na divisa de Jarinu e Campo Limpo Paulista.
Esse rio é o único de classe 1, excelente qualidade em uma região com 71 municípios. Suas águas abastecem a represa de acumulação e de captação.Os outros 5% da água que abastece o município são provenientes dos seguintes mananciais:
Córrego Japi (ou Estiva) – a água abastece a represa localizada do bairro Moisés (próximo ao Jardim Samambaia) e segue para tratamento na ETA-ETA.
Ribeirão Ermida – abastece a represa localizada na Serra do Japi.
Rio Atibaia – deságua na Casa de Bombas localizada na divisa com Itatiba e segue por adutora até a Represa de Acumulação localizada no
entorno do Parque da Cidade. É manancial usado em épocas de estiagem.
3	TRATAMENTO E AFASTAMENTO DE ESGOTO
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No município de Jundiaí, existe um serviço de coleta e afastamento de esgoto, que é executado pela empresa DAE Jundiaí. Já o tratamento de esgoto é realizado pela empresa CSJ (Companhia Saneamento Jundiaí). O sistema de saneamento do município de Jundiaí está sendo reconhecido como um dos melhores do país, pelo instituto trata Brasil.
Um dos motivos desse reconhecimento é o resultado de investimentos, que foi iniciado pelo CERJU (Comitê de Estudos e Recuperação do Rio Jundiaí), com o apoio do Governo do Estado, e da Prefeitura Municipal. O objetivo desse investimento era a despoluição do rio Jundiaí, e em seguida o afastamento de esgoto ao céu aberto da malha urbana.
O projeto de despoluição tiveram iniciativas em 1985 com um sistema constituído basicamente por coletores tronco que são interligados a rede publica coletora do município. No ano de 1992 a situação financeira do município de Jundiaí, não permitia a instalação do ETE (Estação de Tratamento de Esgoto).
A prefeitura do município optou a conceder os serviços de tratamento de esgoto a empresas particulares. Mas para isso tinha que existir uma troca, que seria a construção da ETE.
Em 1998 foi inaugurada a Estação de Tratamento de Esgoto que foi construída pela Companhia de Saneamento Jundiaí.Com a construção da ETE a água do tratamento de esgoto passou a ser jogada no rio Jundiaí, sem ter nenhum tipo de danos ao meio ambiente.
Atualmente 98% do município é atendido com a coleta e afastamento de esgoto, os 2% restantes estão concentrado na zona rural.
4	CPFL
A CPFL se tornou uma empresa de energia completa, hoje ela é considerada uma das maiores empresas do setor elétrico brasileiro. Leva energia a quase 20 milhões de consumidores, ao longo dos anos lidera o segmento de energias renováveis no Brasil com uma matriz diversificada: de grandes e pequenas centrais hidrelétricas a parques eólicos, usinas de biomassa, térmicas a óleo combustível e, mais recentemente, a primeira usina solar do Estado de São Paulo.
Enquanto todos esperam que uma empresa cumpra o seu papel, a companhia elétrica busca desenvolver programas de conservação e conscientização sobre o uso eficiente da energia elétrica. Investe em redes inteligentes, mobilidade urbana elétrica, tecnologias de gestão de cidades, como por exemplo o horário de verão que gerou 141 GWH de economia em 571 cidades no Estado de São Paulo.
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5	VISÃO CRÍTICA - PROBLEMAS RELACIONADOS AO BRASIL
As moradias precárias como as favelas estão sem nenhum benefício de infraestrutura, para a sua expansão dos serviços públicos, somente depois, podendo desenvolver o crescimento das cidades. Por isso conta com o apoio da prefeitura para o auxilio na distribuição de água, tratamento de esgoto, fornecimento de energia entre outros. As famílias mais pobres que vivem nas áreas urbanas, não possuem acesso a escolas, posto de saúde, policiamento e demais serviços, em geralfavelas e demais bairros.
Segundo o histórico do IBGE, existe 8 município com a maior índice de favelas são: São Paulo com 612, Rio de janeiro com 513, Fortaleza com 157, Guarulhos com 136, Curitiba com 122, campinas com 117, Belo Horizonte com 101 e Osasco com 101.
Atualmente não existem muitas alternativas de moradia para as pessoas mais carente, pois elas não possuem pequeno poder aquisitivo. E nas grandes cidades o valor dos imóveis tem alcançado valores muito altos, assim tornando muito distante da realidade da população e principalmente das pessoas mais carentes.
Sem-teto protestam por moradia no Brasil
Um ato coordenado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MSTS) paralisou muitas ruas e avenidas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, nesta manhã de quarta-feira.
No caso a paralisação foi efetuada para exigir o lançamento imediato do Programa Minha Casa Minha Vida 3, que havia sido prometido no ano de 2014, pelo Governo Federal, mais até agora não foi aplicada.
6	FAVELA E SUAS ORIGENS
De acordo com as Nações Unidas, por meio da UM-HABITAT, favela é o termo que designa áreas que abrigam habitações precárias, desprovidas de regularização e serviços públicos (água tratada, esgoto, escolas, posto de saúde, entre outros).
Atualmente, cerca de um bilhão de pessoas moram em favelas em todo o mundo. O principal público das favelas é pessoas de baixa renda e com baixa qualidade de vida.
Com a mecanização do campo, um número elevado de trabalhadores rurais ficaram sem emprego, e como houve a instalação de muitas industrias no centro urbano, promoveu um fenômeno migratório, denominado êxodo rural.
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Assim, como as cidades não conseguiram abrigar muitas pessoas e os empregos não eram o suficiente. Os migrantes que não possuíam qualificação na área de trabalho e como não haviam renda para comprar ou alugar casas em áreas centrais, a única alternativa foi ocupar áreas periféricas.
As organizações das favelas possuem diferentes acordos com as suas regiões, todas as favelas entram na rota do crime, tráfico de drogas, gangues e em varias outras atividades ilegais devido ao quadro de pobreza inserido nesses espaços urbanos.
Os barracos são frágeis, os moradores correm grandes riscos, por questão de morarem em áreas improprias e que frequentemente são atingidos por deslizamentos de terra, tempestades, terremotos, incêndios, enchentes, entre outros.
História da 1ª favela do Rio de Janeiro
Além do Cristo ou o Pão de Açúcar, na paisagem carioca, as favelas se espalham pelo cenário do Rio de Janeiro, são cerca de 763, segundo dados do Instituto Pereira Passos (IPP).Houve reportagens em homenagens aos 450 anos da cidade, o G1 conta a história da Favela carioca, o morro da Previdência, que ganhou seus primeiro barracos há quase 120 anos. Dois fatores por que contribuíram pelas primeiras ocupações.
O grande número de soldados vitoriosos na Guerra de canudos que desembarcaram em novembro de 1871 sem moradia;
Concentração de negros que lotavam a cidade após a abolição da escravatura .
Com a lei do ventre livre em 1871, a cidade do rio se encheu de ex-escravos sem busca de trabalhos. Naquela época começaram a surgir uma grande quantidade de cortiços, na região Central que antes era considerada a área nobre da cidade e tornou-se uma importante região de concentração de trabalho com a construção Central do Brasil, em 1858.
Mansões não tinham mais como sustentar sem os escravos foram transformadas em casas de Comodo. Na mesma época, na metade do século 19 surgiu o maior e mais famoso cortiço da cidade o “Cabeça de Porco”. Esse cortiço monumental havia 4 mil residências, o local onde ficava hoje é o Túnel Joao Ricardo, ao lado Da Central Brasil.
O Cabeça de Porco foi destruído em 1893 por ordem do prefeito Cândido Barata Ribeiro, fazendo com que muitas famílias fossem para a travessa Felicidade. Justamente nessa região teve início a primeira comunidade, então denominada “Morro da Favela”.
A origem também surgiu após a Guerra de Canudos, onde ficava o Morro da Favela original, os soldados ao regressarem vitoriosos ao rio em 1897 não receberam o prometido
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soldo e invadiram uma antiga chácara, com o apoio de um oficial, no morro da Previdência que ganhou então o “apelido” referente a Canudos.
Depois de uma confusão em que tentaram matar o prefeito, houve caos, desordem, assim os soldados foram desmobilizados, eles saíram do Ministério do exército desempregados e foram para o morro da Providência e eles ocupam esse morro, ressaltando que nessa época a região estava lotada de cortiços.
Mas foi com a total abolição da escravatura que a cidade ficou cheia e sem ter moradia para todos. O Morro da Providencia se tornou o local para abrigar as famílias de baixa renda, cercado um lado por pedreira, fábricas e linhas de Estrada de ferro Central do Brasil, e tendo do outro lado um cemitério, os terrenos, estavam bem desvalorizados e livres.
A casas começavam a ser construídas na parte baixa do morro, com o mesmo formato das casas existentes em Canudos (Atualmente nenhuma dessas residências não existe mais).Em 1904, o governo tentou a primeira remoção da favela da Providência, frustrada por uma revolta popular batizada de “Revolta da Vacina”, onde muitos favelados participaram combatendo as tropas do governo. Depois disso, a situação se acalmou. O próprio governo percebeu que aquela população era fundamental como mão de obra barata para trabalhar na pedreira, nas obras públicas, nas cais do porto e nas fábricas e usinas da região.
6.1.1	Início do domínio do tráfico
A violência nas comunidades começou muitos anos depois, na década de 70 que o tráfico começa a dominar os morros da cidade. Até então as regiões eram controladas por contraventores que exploravam o jogo do bicho.
Fatores que “empurraram” o tráfico para o morro:
Corrupção policial, despreparo da polícia;
Conjuntura mundial que também favoreceu a passagem do tráfico pelo Rio de Janeiro. O caribe era antigamente a porta de entrada de drogas, assim o governo americano fechou
o Caribe, e a rota que encontraram para distribuir as drogas foi pelo Brasil, encontrando um governo fraco, desorganizado, um país corrompido, muita miséria e área onde o governo americano não entrava.
7	CDHU - APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA
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O CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) é um programa criado para atender as demandas das classes de baixo poder aquisitivo, cujo foco está dirigido ao público na faixa de um a dez salários mínimos, com prioridades no público de até cinco salários mínimos.
Além da provisão de moradias para a demanda geral, ela também atua na urbanização de favelas, áreas de riscos, cortiços, áreas centrais e melhorias habitacionais numa abordagem urbano-socioambiental. Nesse sentido, a Secretária de Habitação busca empreender iniciativas para alavancar os recursos e acelerar a construção de moradias para a população de baixa renda, promovendo ações corretivas e preventivas em áreas de risco.
Existem cinco linhas estratégicas e essenciais para promover uma moradia digna e com mais qualidade de vida para seus habitantes, são elas:
Ação estratégica em áreas de risco;
Habitação, proteção ambiental e recuperação urbana de favelas e cortiços;
Habitação sustentável no litoral paulista;
Fundos habitacionais: incentivo à produção de habitação de interesse social;
Cidade Legal e Planejada: apoio à regularização fundiária e aos planos habitacionais
locais.
Essas linhas estratégicas foram elaboradas pelo Plano Plurianual 2012 - 2015 do Governo do Estado de São Paulo - PPA 2012 – 2015, para atender as famílias que ganham até cinco salários mínimos e as que moram em favelas, cortiços e áreas de risco, como prioridade as regiões metropolitanas.
O Governo Federal também disponibiliza um apoio ao crédito, para uma própria aquisiçãode moradia e reforma de imóveis; obras de urbanização de favelas e regularização fundiária. A Lei Estadual 14.676/11, propõe uma parceria com os programas habitacionais do Governo Federal.
Recursos financeiros – balanço anual
Os recursos que eram disponibilizados para o CDHU, eram administrados pelo Sistema Financeiro Habitacional (SFH).
Com a edição da lei 6.566/89, foi criada a política habitacional do Governo do estado de São Paulo, que disponibilizou recursos orçamentais para o CDHU, de alguns produtos industrializados, que aumentou em 87,11% os investimentos habitacionais pelo CDHU entre 1995 a 2007.
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Uma das fontes muito importantes para o investimento é a carteira de mutuários, que respondeu aproximadamente a 12% desse investimento, entre o período de 1995 a 2007. Essas parcerias são de extrema importância, para canalizar recursos e desenvolver ações públicas no setor habitacional de baixa renda.
Unidades de ação regional e núcleos regionais
A Unidade de Ação Regional - UAR está representada pelos Núcleos Regionais e pelos Postos de Atendimento Habitacional que compõem a estrutura descentralizada da SH/CDHU, essas áreas estão focadas a atender ao mutuário e a população, para acompanhar a implantação de empreendimentos em todas as sua faces.
Decreto Nº 57.017, de 25 de maio de 2011 - Publicação do Diário Oficial
Resolução SH Nº029, de 30 de Maio de 2011 - Área de Circunscrição dos
Núcleos e Postos
7.2.1	Escala de atuação
A CDHU é hoje uma das maiores companhias habitacionais do mundo e movimenta perto de 1 bilhão de reais por ano. Desde que iniciou suas atividades, construiu e comercializou por volta 497 mil novas unidades habitacionais, número que compõe cerca de 3.000 conjuntos habitacionais em 636 municípios (98%), de um total de 645 em todo o Estado (dados de 2013).
Nessas casas moram cerca de 2,2 milhões de pessoas, número superior à população da grande maioria dos municípios brasileiros. É importante observar que a atuação da CDHU vai além da construção de moradias. Desde 1989 a Companhia tem promovido também importantes ações de desenvolvimento urbano.
8	FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE AÇÃO SOCIAL (FUMAS)
Foi criada para uma melhor administração tendo como função institucional implantar e supervisionar a politica habitacional das cidades, possui de maneira objetiva apoiar e assegurar o direito social da habitação e população.
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A Fumas obtém diversas ações voltadas especialmente para habitação de interesse social e para regularização fundiária, com atuação prioritária para intervenção urbanista nas áreas ocupadas por favelas, cortiços entre outras.
Para melhorias nos objetivos propostos em melhorias das condições de habitabilidade das famílias atendidas, a Fumas procura envolver a sociedade civil no desenvolvimento das atividades, visando à atuação em conjunto com as entidades representativas de moradores, além da integração com o Conselho Municipal de Habitação e as parcerias com a iniciativa privada, cooperativas e convênios.
Ao longo dos anos Jundiaí vem crescendo grandemente em diversas áreas, incluindo o grande apoio e facilidade em processos habitacionais para as classes sociais de baixa renda, gerando soluções para cada família.
A Fumas possui outros programas de auxilio habitacional como os tópicos a baixo:
Programa criança saúde
Esse programa foi criado pela prefeitura de Jundiaí, com coordenação da FUMAS, tendo como objetivo contribuir no combate a desnutrição e melhoria na área da saúde.
Por intermédio do programa, é oferecida, diariamente, às crianças e adolescentes, gestantes, nutrizes, idosos, convalescentes e pessoas em situação de risco, uma suplementação alimentar diária. O programa objetiva também integrar outras secretarias municipais e toda comunidade envolvida.
Serviço funerário municipal
Há alguns anos atrás exatamente preciso no ano 2.000 a fumas também assumiu a responsabilidade administrativa do serviço funerário municipal. Ela organiza todos os processos dos serviços funerários e cemitérios, mantendo sempre como base a legislação vigente e estabelecer normas de organização, racionalização e funcionamento dos cemitérios e serviços funerários.
Programa saneamento para todos.
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Devidamente autorizada pela Lei Municipal nº 6803, de 17 de abril de 2007, a FUMAS é o AGENTE EXECUTOR de 24 intervenções no município, relativas a manejo de aguas pluviais, selecionadas pelo ministério das cidades, no Programa Saneamento Para Todos.
O repasse oneroso de recursos ao Município destina-se à execução de obras de galerias de águas pluviais, retificando e canalização de rios e córregos.
9	CIDADANIA E O ESTATUTO DO IDOSO
No Brasil, em 1997, através da iniciativa do Deputado Federal Paulo Paim, foi iniciado um projeto de lei nº 3.561 que mobilizou aos aposentados, pensionistas e idosos vinculados a Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (COBAP) sendo um grande avanço, no apoio aos idosos de todo o país, essa conquista foi aprovada no ano de 2003 no mês de setembro e sancionada pelo presidente da República no mês seguinte, ampliando os direitos dos cidadãos com idade acima de 60 anos. Mais abrangente que a Política Nacional do Idoso, da lei de 1994 que dava garantias à terceira idade, o estatuto institui penas severas para quem desrespeitar ou abandonar cidadãos da terceira idade.
O estatuto do idoso é uma lei que protege e auxilia o idoso em diversas situações e colocações:
Distribuição gratuita de medicamentos e próteses dentaria.
Desconto mínimo de 50% em programas culturais e lazer e assentos preferenciais indicados em transportes públicos, e estabelecimentos que possuam estacionamentos ou filas excessivas.
Ter prioridade em processos judiciais tendo mais de 60 anos, nos processos habitacionais para aquisição de imóveis e transporte coletivo urbano e semi-urbano gratuito para maiores de 65 anos.
Em contratos de planos de saúde não haverá reajuste em função da idade após 60 anos.
Idoso na sociedade atual
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Em nosso país nos deparamos com diversos casos de abandono aos idosos, infelizmente sabemos que os mesmos sempre são excluídos de tudo, devido a debilitação
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física e doenças geradas ao longo da etapa final do ser humano, a mão de obra de um idoso já não é necessária, isso ocorre devido a falta de consciência da população mais jovem.
Muitas famílias levam os idosos para morar em asilos, sem ao menos observarem que quando eles chegarem lá acabaram sendo tratados como animais de forma totalmente precária, como alimentação inadequada, um bom tratamento médico e nem psicológico. E consequentemente debilitação e até morte antecipada.
O Brasil e a população devem investir e se alto conscientizar sobre todos os idosos, afinal cada pessoa passará pelo processo de nascer, viver e envelhecer. Além disso, respeitar e fazer cumprir as leis criadas através do estatuto do idoso.
9.1.1	Asilos para idosos em Jundiaí
A cidade de Jundiaí é uma das cidades que ao longo dos anos se atentou em tratamentos dos idosos, inclusive moradores de ruas para diversas classes sociais. Criando casas de repouso para os idosos, e associações para menores moradores de rua, associações terapêuticas entre outras fornecidas pelo setor publico e outras em setor privado.
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Anexos: Gráfico - Pesquisas Recentes
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Gráfico: Crescimento Populacional
Gráfico: Abastecimento de Água – Geral
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Gráfico: Abastecimento de Água – Urbano
Gráfico: Abastecimento de Água – Rural
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Gráfico: Esgoto e Fossa Séptica – Geral
Gráfico: Esgoto e Fossa Séptica – Urbana
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Gráfico: Esgoto e Fossa Séptica – Rural
Gráfico: Energia Elétrica – Geral
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CONCLUSÃO
Após o desenvolvimento deste trabalho , concluímos que no Brasil se nota uma diferença quando que se refere ao acesso de bens ou serviços, a habitação e um desses bens cujo o acesso é seletivo restringindo-se a apenas uma pequena parte da população. Devido a este ocorrido determinadas classes vivem em condições precárias.
Esse dever de construir moradias certamente decorre de ter o Estado brasileiro, como fundamentos, “a dignidade da pessoa humana” e como objetivo “construir uma sociedade justa e solidária”," erradicar a pobreza”, e “promover o bem de todos”. Gerando assim uma habitação digna do ser humano.
Pelo exposto, observa-se a importância do respeito ao direito à habitação adequada, como maneira de garantir a implementação dos demais direitos econômicos e sociais.
Apesar da definição constitucional da habitação como responsabilidade comum à União, Estados e Municípios, os instrumentos que concretizariam essa co-responsabilidade são insuficientes e , na prática, dividem mais as responsabilidades do que o poder de realizações. Por essa razão, milhares de brasileiros continuam excluídos desse direito.
Assim, o Governo, instituições internacionais e entidades não-governamentais precisam se empenhar mais em relação à efetiva implementação do direito à habitação. A cada dia, ressalta-se como necessária e evidente, a importância do estabelecimento de uma política habitacional como instrumento insubstituível de inclusão social e de melhoria da qualidade de vida dos próprios cidadãos.
Morar de forma adequada e regularizada num local seguro e saudável, com acesso à infraestrutura e outros benefícios é, na verdade, uma forma concreta de afirmação de cidadania, uma forma de possibilitar a todos o acesso a uma vida mais saudável, segura e feliz.

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