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Eletroterapia: Definição e Utilização

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Prof. Ana Helena Lopes
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ELETROTERAPIA
Prof. Ana Helena Lopes
UNIFAFIBE 2012
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DEFINIÇÃO
“Consiste na aplicação de energia eletromagnética ao organismo com a finalidade de produzir sobre ele reações fisiológicas, terapêuticas, como também de investigação ” AGNE, J. 2009
“Eletroterapia é definida como o tratamento de pacientes com a utilização de meios elétricos, ou seja, aplicação de forças elétricas aplicadas ao corpo ocasionando alterações fisiológicas com fins terapêuticos” 
 LOW & REED, 2001
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UTILIZAÇÃO DA CORRENTE ELÉTRICA
TRANSCUTÂNEA eletrodos sobre a pele
INTRACUTÂNEO parcialmente invasivas
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Entendendo a Eletroterapia
A matéria é formada por átomos e estes por sua vez são formados:
Elétrons: possui carga -
Prótons: possui carga +
Nêutrons: livre de carga
Cargas iguais se repelem e cargas opostas de atraem
Núcleo central
Satélites 
Modelo Atômico de Bohr
Carga elétrica: integração entre elétrons e prótons
Partícula fundamental da corrente elétrica
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Como ocorre a eletro TERAPIA
As forças exercidas sobre as estruturas excitáveis e portadoras de cargas no interior do corpo, que desencadeiam reações terapêuticas através da rede nervosa ramificada por todos os lados e do meio iônico diferenciados dos líquidos intra e extracelulares, constituindo o fundamento físico da eletroterapia.
IONS são átomos que ganham ou perdem elétrons
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ELETRICIDADE
É uma forma básica de energia na ciência da física que pode produzir efeitos significativos sobre os tecidos biológicos; 
Essa força é conhecida como eletromagnética, onde os elétrons se movimentam em busca de equilíbrio de cargas, criando uma corrente elétrica.
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Relembrando
Nossos organismos estão formados por bilhões de baterias – CÉLULAS – as quais necessitam de energia para seu completo funcionamento.
Nos quadros patológicos a energia celular estará deficiente necessitando de uma fonte externa de estimulação para recompor ou favorecer sua manutenção.
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Agentes
Agentes cinéticos ou mecânicos: cinesioterapia, massoterapia, ultrasom terapêutico;
Agentes térmicos: termoterapia – agentes quentes ou frios;
Agentes luminosos: fototerapia: ultra violeta, infravermelho, laserterapia de baixa e alta frequência, emissão de luz por Diodo (LED) e Luz Intensa Pulsada (ILP)
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Agentes Elétricos
São utilizados tanto para o tratamento como para diagnóstico (eletrodiagnóstico).
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Interação dos agentes físicos
Os agentes físicos deverão emitir um estímulo e com isso produzir uma resposta, inicialmente primária, onde estarão presentes as trocas e modificações químicas e resposta secundária a nível tissular e orgânico.
Exemplo: ELETROANALGESIA – somente ocorrerá se a estimulação elétrica for capaz de promover da liberação do aminoácido GABA para fechar o portão da dor ou mesmo do opióide endorfina. O efeito será sentido a nível tecidual e localizado.
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Escolha correta 
AGENTE FÍSICO – PARÂMETROS DE EMISSÃO – INTENSIDADE - PATOLOGIA
EFEITOS TERAPÊUTICO DANO TISSULAR 
Jamais devemos escolher um recurso físico sem conhecer seus reais efeitos.
Ex.: Posso usar ultra som na tendinite?
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Classificação das Correntes Elétricas
Segundo os efeitos que elas produzem sobre o organismo;
Segundo suas frequências;
BAIXA: abaixo de 1000Hz
MÉDIA: 1000Hz até 100.000Hz
ALTA: 100.000Hz adiante
Segundo as suas formas de onda;
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Classificação segundo os efeitos sobre o organismo
Efeitos eletroquímicos gerados pelas correntes polarizadas, especialmente a corrente galvânica;
Efeitos motores sobre nervos e músculos na busca do fortalecimento muscular;
Efeitos sensitivos estimulando a analgesia;
Efeitos pelo aporte de energético para melhora do metabolismo celular: microcorrentes, ultra som, laserterapia.
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Eletroestimulação
“... um processo que refere ao uso da corrente elétrica de baixa intensidade como forma de estímulo, buscando tanto a contração muscular fisiológica, a analgesia ou a melhoria das funções metabólicas dos sistemas endócrino, vascular, tegumentar, nervoso e muscular.”
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Todo processo de estimulação deve ser entendido pelo organismo como um procedimento normal, perfeitamente compatível com o sistema biológico.
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Corrente Elétrica
“Fluxo de elétrons entre os extremos de um condutor, de forma ordenada, quando submetidos a uma diferença de potencial.”
Este fluxo ordenado de elétrons tem direção à pele quando deverão vencer a resistência da mesma e então estimular as diferentes inervações.
A maior resistência está na camada córnea e pêlos sendo que as terminações nervosas estão localizadas na derme
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A maior ou menor resistência tem relação direta com a intensidade da corrente elétrica e consequentemente ao conforto da eletroestimulação proporcionada ao paciente.
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Eletrodos
Metálicos revestidos com esponja umedecida: utilizados para conduzir correntes monofásicas como galvânica;
Pigmentados de carbono ou de silicone: suportam grandes demandas de carga, necessitam de gel e faixa elástica;
Auto-adesivos: uso individual, pouca durabilidade, não necessita de gel e são bons condutores. Não devem ser usados quando se requer grande demanda de corrente;
Sucção: podem ser utilizados para ECG;
Intracavitário: utilizados em incontinência urinária e fecal
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Eletrodos
A escolha da constituição, forma e tamanho dos eletrodos são fundamentais para o sucesso da eletroterapia.
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Temperatura do ambiente
Proporcionar sensação térmica agradável ao paciente;
Manter a temperatura do ambiente em torno de 24 graus, assim a temperatura da pele do paciente se mantém em torno de 32 graus, diminuindo a resistência à passagem da corrente;
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Condições físicas da pele
Pele ressecada aumenta a resistência;
Indica-se a utilização de assepsia prévia;
Nunca colocar o eletrodo sobre um ferimento, corte ou arranhão – nestas condições a resistência da pele é mínima ou inexistente;
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Excesso de gordura subcutânea
O excesso de gordura se torna um fator de aumento da resistência á passagem da corrente;
É necessário que pressione além do normalos eletrodos contra a pele;
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Pêlos
Resultam no aumento da resistência da pele;
Indica-se depilação prévia;
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Condutibilidade
Facilidade que apresenta o tecido em ser circulado por correntes de elétrons.
Osso, gordura, a pele seca e grossa, fáscias grossas e cartilagens são condutores médios.
Sangue, linfa, líquidos intra e extracelulares, tecidos musculares, vísceras e tecido nervoso possuem boa condução.
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Resistividade
Dificuldade que apresenta a matéria a ser circulada por correntes de elétrons ou cargas elétricas.
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LEMBRE-SE
A resistência cutânea diminui na proporção inversa à frequência dos impulsos elétricos.
Correntes elétricas de 5Hz apresentam maior resistência que correntes de 100Hz, sendo necessário aumentar a intensidade (mA) para se obter a mesma resposta.
Quanto MENOR a frequência MAIOR a resistência
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A resistência da pele também levar ao efeito térmico sob os eletrodos. 
Se nosso objetivo é a passagem da corrente elétrica, evitando o aquecimento do tecido, devemos escolher uma corrente com frequência maior.
Ou seja, freqüências maiores ocasionam percepções menores, pois alta freqüência apresenta
resistência menor da pele à passagem da corrente.
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ELETROTORTURA
Quando encontramos maior resistência da pele à corrente, devemos aumentar a intensidade. No entanto essa elevação pode ser desagradável ao paciente e este abandonar o tratamento.
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Como diminuir a resistência da pele?
Massagem de fricção: aumenta aporte sanguíneo superficial;
Aumentando a frequência da corrente, pois quanto maior a frequência menor a resistência;
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Quais os efeitos da corrente elétrica?
Térmico: o calor produzido é proporcional a resistência do tecido, ao quadrado da intensidade e ao tempo de exposição do agente. 
FREQUENCIA E INTENSIDADE BAIXAS = resposta térmica mínima
FREQUENCIA E INTENSIDADE ALTAS = resposta térmica elevada
FES E CR = aumenta a t em torno de 2 graus
Ondas Curtas = aumenta a t em torno de 10 graus
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Quais os efeitos da corrente elétrica?
Eletromagnético: uma corrente elétrica circulando por um condutor produz deslocamento numa agulha magnética colocada em sua proximidade, demonstrando que corrente elétrica gera campo eletromagnético.
Ex. Ondas curtas.
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Quais os efeitos da corrente elétrica?
Eletroquímico: quando a corrente elétrica passa por soluções eletrolíticas, produz deslocamento dos íons da solução para os pólos de entrada e saída da corrente, produzindo diversas reações químicas.
Ex. Galvonoterapia
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Conceitos básicos de corrente elétrica
RESISTÊNCIA: É a dificuldade oferecida pelo condutor à passagem de corrente elétrica.
INTENSIDADE: Quantidade de fluxo de elétrons através de um condutor. mA.
FREQUENCIA: Frequência com que os elétrons passam na corrente. Número de pulsos por unidade de tempo; pulsos por segundo em Hz.
PULSO: evento elétrico isolado separado por um tempo finito do evento seguinte, descrito por: 
 Sua amplitude mA, uA ou V;
 Sua duração em ms ou us;
 Seu tempo de subida e de declínio em ms ou us
FORMAS DE PULSO:
 Monofásicos: tem a fase positiva ou negativa separadamente, e possui efeito polar.
 Bifásico; tem a fase positiva e negativa, portanto não possui efeito polar.
CORRENTE CONTÍNUA: A frequência é nula. Unidirecional, contínua, constante, possui efeitos polares e seu gráfico possui uma só fase positiva ou negativa.
CORRENTE ALTERNADA: Os movimento de elétrons livres serão ora para um lado ora para o outro. Bidirecional, não tem efeito polar e seu gráfico apresenta duas fases uma positiva e outra negativa.
FORMA DE ONDA: forma de representação visual de um pulso em uma marcação amplitude-tempo;
FASE: corrente em uma direção por um tempo finito. Sinônimo de pulso uniderecional, portanto monofásico;
INTERVALOS INTERPULSOS: tempo entre pulsos sucessivos;
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