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Passos para a produção de uma resenha crítico-informativa 1- Anotações bibliográficas. (autor, título, local de publicação, editora, ano, página, etc.). 2- Leitura do texto : separar suas partes e examinar como se inter-relacionam e como o texto se relaciona com outros. Níveis: a) denotativo: vocabulário, informações sobre o autor, contexto e objetivo do texto, teoria desenvolvida, conceitos, idéias centrais, teses e provas - encadeamento das idéias apresentadas ; b) polissêmico : O que o autor quis demonstrar?. Há relação com a realidade ? Há originalidade nas idéias? 3) crítico : O autor atingiu os objetivos estabelecidos? É claro, coerente? Apresenta contribuição para a comunidade científica? Há possibilidade de aplicação do texto a outras situações ? Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa: • Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar; • Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado; • Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo; • Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado; • Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico. • Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc. Na resenha acadêmica descritiva, os passos são exatamente os mesmos, excluindo-se o passo de número 5. Como o próprio nome já diz, a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião o resenhista. Exemplo: Resenha critico-informativa do texto Pesquisa quantitativa ou qualitativa: eis a questão. 08/06/2013 - Bruna Almeida Freitas PORTELA, Girlene. Pesquisa quantitativa ou qualitativa? Eis a questão! In: www2.uefs.br:8081/girlene/verArtigo.php?idArtigo=18. Acesso em: 18/03/2013. Bruna Almeida FREITAS [1] O artigo trata dos principais enfoques relativos às metodologias de pesquisa qualitativa e quantitativa. Discorrendo sobre suas particularidades, o trabalho busca explorar e ganhar uma compreensão relevante sobre estas técnicas. Por fim, a articulista estabelece a correlação de ambas na produção e realização de projetos. Estruturado em tópicos, o texto inicia com uma breve consideração acerca dos moldes de análise que serão abordados. Em seguida, a autora delineia as principais propriedades da pesquisa qualitativa, bem como a problemática da questão, os procedimentos que envolvem o estudo e as técnicas de coleta de dados. Neste ponto, Portela (2011) enfatiza o modelo qualitativo como sendo de natureza abrangente, pois compreende abordagens variadas. O estudo não se prende a métricas e as experiências são realizadas em ambientes naturais, por meio de discussões abertas e observação dos participantes, no entanto, para o investigador o rumo da pesquisa se torna imprevisível. No tópico que segue, encontram-se descritas as principais características desta configuração de análise, que tem por objetivo abordar de forma interpretativa e descritiva a realidade de determinado fenômeno, bem como compreendê-lo e buscar explicações para tal. No entanto, a articulista aponta limites e riscos na averiguação, em virtude das possibilidades de adaptação e espontaneidade do investigador na interpretação dos dados. Posteriormente são feitas considerações acerca da metodologia quantitativa, que tem como finalidade a abordagem numérica e estatística de informações e por limite a possibilidade de uma determinação prévia de resultados. Assim, após apresentação dos moldes, Portela (2011) conclui o trabalho estabelecendo a utilização concomitante entre estes, a fim de garantir a fidedignidade na interpretação das questões em análise. Embora os métodos qualitativo e quantitativo apresentem abordagens díspares, um não se torna superior ao outro, uma vez que ambos contêm vantagens e desvantagens. Pode-se então argumentar a não existência, em meio a estas, de uma forma que se sobreponha e a excessiva valorização de apenas uma prática pode limitar o avanço dos trabalhos. Levando em consideração as propriedades das abordagens, devemos ponderar pontos fortes e fracos para adequação de sua utilização em investigações. Tais pontos variam de acordo com o tema que será discutido, portanto o pesquisador deve proceder a um exame minucioso do objeto de estudo, compreendendo suas limitações para que possa valer-se dos atributos favoráveis de cada um. Enquanto a metodologia qualitativa utiliza-se de sua identificação crítica e descreve a complexidade dos fenômenos, a pesquisa quantitativa testa estatisticamente hipóteses, sendo assim, a combinação de ambas gera resultados mais completos. Diante do exposto, podemos inferir que os procedimentos qualitativo e quantitativo não são reciprocamente excludentes, deste modo a utilização em conjunto contribui para criar um balanceamento imprescindível, fornecendo o potencial necessário ao desenvolvimento de investigações. Recomenda-se o artigo a leitores acadêmicos, em virtude de sua proposta ampliadora de conhecimentos sobre as metodologias expostas. O estudo deste trabalho traz considerações que produzem uma compreensão rica e abrangente, essenciais para realização de pesquisas científicas.
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