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5.3Capacidadee nível de serviço de rodovias ocasionalmentepode-seobservartaxasdefluxomaioresquea capacidade mas,normalmente,essastaxasdefluxonãoserepetemounãodurammujto tempo. 5.3.2Nível de serviço etaxas de fluxo de serviço A avaliaçãodaqualidadedoserviçonumarodoviarequerousodemedidasquanti- tativasparacaracterizarascOlldiçiJes operaciollais dacorrentedetráfego.O nível de serviço éumamedidadaqualidadedascondiçõesoperacionaisnacorrentede tráfego,quepodeseravaliadoemtermosdemedidasdedesempenhoqueincluem a velocidadee o tempode viagem,a facilidadede manobrasdentroda corren- te de tráfego,o tempode retardamento(interrupçõesno tráfego)e o confortoe conveniência. O HCM estabeleceseisníveisdeserviço,designadospor letrasvariandodeA a F, sendoqueA é o melhornívelde serviçoe F, o pior. Cadanívelde serviço representaumagamadecondiçõesoperacionaiseapercepçãodosusuáriosdessas condiçõesoperacionais.A segurançade trânsitonãoestáincluídanasmedidas quantitativasusadasparaestabeleceros níveisdeserviço. O níveldeserviçoE correspondeà capacidadedavia,já quenormalmentese consideraquea taxadc fluxodetráfegoquesepodeconseguirnascondiçõesde congestionamentodo nívelde serviçoF é menorquea taxamáximade fluxoUe tráfego.No entanto,costuma-seusaros níveiseleserviçoC ou D paraa maioria dasaplicações,já queessesníveisdeserviçoestabeleccmcondiçõesoperacionais maisaceitáveisparaosusuários.O HCM contl{mdescriçõesdetalhadasdosníveis deserviçoparacadatipoderodoviaoudecomponentederodovia,quepodemser encontradasnoscapítulospertinentes. AssociadosaosnÍvcisdeserviçossãodefinidosas taxas de flllxo de serviço, quesãoas máximastaxasde fluxode tráfegoquc podemserobtidasdentrode cadaníveldeserviço.As taxasdefluxodeserviçodeterminamafronteiraentreos níveisdeserviçoesãoestabelecidosemfunçãodastaxasdefluxocorrespondentes aos 15minutosmaismovimentadosdahorapico. 5.3.3Medidas de desempenho o I-ICM defineos níveisde serviçocm termosde "Ier/ir/as r/e r/('Selll/}('Il/IO, que são os parâmctrusescolhidosparacaractcri/.ar(/I/(/lllil(/Iil'(/III('llle as condições operacionaisna correntede tráfego. As medidasde descmpenhoadotadasno 183 A taxa de fluxo é o flu- xo horáriocquivalcntcobti- do obscrvando-seo tráfego numperíodoinferior a uma hora,norma/mcnte/5 minu- tos. 184 Capítulo 5.Análise da capacidadee nível de serviço de vias J-1CM paracompolH:nlcsqlle aprcscntam1111xonf\o interrompido estãomostradas nu Tabela 5.2. Pam 'frceways', as nlcdidas dc dcscmpcnho são, biÍsicamcl1lc,a densidadcc a velocidadeda corrcllte de tr<ircgo;paraas rodovias de pistadupla, a n,cdidadc descmpcnho~adensidadc;paraasrodoviasdepistasimples,asmedidas são a velocidadc e a porcenlagelndo tl'mpo qlll.:se viaja IlIlm pelolão. AdaJlI.hlll d~: 1I('A/lO(}O. TIOI. NIH', Wil.~I1illghlll.1)(', LU,\, 2000, ExIJ . .1 I. jl.. 1 2 Tuh.5.2: Medidas de deselllpenho para Inífcgo selllinln rllp,'[)cs Ml!d/da dI! d(J,H~lJlfl(!1I11O dellsidadeIveic.klll '.faixa 1I veloddadeIklll/Ii I % telllpoelll pelol()eS A tll'l/.l'itlW/I' (!l'sneve a proximidade dos veículos na COITl~ntl'e rl'lkte tantoa facilidade com que se po- dl' Il'aliJ'.arnl<lIHI!lmsdcntro do l1uxoCOIIlOo nível de nlllforlo psivo!tigiL-odos usu,írios. A dcnsidaded a me- dida dc dl'sl'lupcnlHIescolhida parascgmcntosbiÍsicos (k 'freeways' l~para rodovias de pista dupla: quanto Inilior a densidade,pior LI qualidade do serviço; quan- to InelHlr a (knsidade, nlclhor a qualidade do serviço. I\ln rodovias de pisla simples. os uslltírios são particu- lafluente sensíveis a duas variíÍvcis: a \'e!oótl{/tle e a flo1n'lIlugl'/II tio 1('II/fIO I'il(jlllll/O 1'/11/1e/o/iJes, ou seja, a porccntagcm do tempo que o usuiÍrio é obrigado a viajar IlImJa vclocidade mcnor que a descjadapor não poder ultrapassarum veículo mais lento. Pode-se per- ceber facilmente quc, numa rodovia de pista simples, quanto maior a velocidade, melhor é a qualidade do serviço e que, quanto maior a porcentagemdo tempo viajando em pelotões,pior a qualidadedo serviço. densidadeIveil".klll IJaixa 1I velllcidadeIknl!liI dellsidadeIvcir.klll I.Llix.\ II COlllflO//I!//((J ofo/'C'('lI'rlYJ' segmentosh{tsirus Úleasdeellllela~anlen\ll jun~()es Uoc/m'/rIJ pisladupla pistasilllples 5.3.4A,relação v/c eseu uso , As medidaseledescmpcnho usadaspelo ((eM podcm ser facilmente discernidos pelos usuários, tais COlIlOdensidade,velocidade, tempo de viagem, elc. pois são parâmetrosque estão relacionados com um trecho de via. Um outro parâmetro importanteda correntede tráfegoé o l1uxode tráfego,quc não pode ser percebido por um motoristapor ~starrelacionado com um ponto da via. Além dessacanlC- terÍstica, a taxa de fluxo. isoladamente,não é um parâmctrocapaz de descrever bem as condições operacionais na correntede tráfego. Umadada taxade fluxo de tráfego (que não seja a que correspondeà capacidade)pode ocorrer sob condições muito diversas: com velocidadealtae densidadebaixa ou com velocidade baixa e densidadealta. Essas duascondições fornecemo mesmo l1uxo,masem níveis de serviço totalmentediferentes. Apesar de suaslimitações,ataxade fluxo de tráfegoéo parâmetroquedescreve a demanda,por isso, a re!{/çliov/e éum parâmetrode muita importâncianaanálise 5.3Capacidadee nível de serviço de rodovias--------------- - ._--_._--~---- de capacidadee nível de serviço: taxade fluxo de trMego p/c = . capacidade (5.6) 185 A taxade fluxo de tráfegorepresentaumaprevisãodademandaou o nível existente de demanda-- se a rodovia não estivercongestionada.A capacidade,por sua vez, dever ser estimadacom base nas condi~'õesdominantesdo trMego, controle e da via, no trechosendoestudado,e representao fluxo máximo que podeser suportado pela via. Fig. 5.10:Níveis de serviçoparatrechos de fluxocontínuo Densidade (veicJkm.faixe) Por isso, a relação v/c é uma medidada relaçãoentrea dell/anda (I') e a oferta (e). Se v/c> 1,00, a demanda(existenteou prevista) excede a capacidade estimada da via, indicando, assim, uma clara necessidadede ampliação da oferta. U ma relação 1'/c = 0.90 indi- ca que o componente pode suportar um aumentode apenas IO(/c na demanda. No HeM, os níveis de scrviço silo definidos em termos das mc- didas de desempenho(tais como densidade,atraso médio, etc.) mas seusprocedimentosde análiseusam a relação p/cparaestimaçãodas taxas de fluxo de serviço. Isso é feito por meio de correl.lções ma- temáticascorno a mostradana Figura 5.10,que ilustraa determinação de fluxos de servi~'oSFj para rodovias de pistadupla. Conhecidos os SF;, pode-se determinaras relações p/Ci correspondentespara cada nível de serviço: SFE SFo ~ SFc~L:" iii ;- SFa E ::J ~ Região de fluxo estAval Região de fluxo instável F \ \ \ \ \ \ \ \ \ 1, \ SF; p/c; = ~~~-- capacidade (5.7) Para o nível deserviço E, quecorrespondeàcapacidade,têm-sesempreque v/CE = 1.00, ao passoque, paraos níveis de serviço de A a D, a relação p/c varia cntre O e 1,00. 5.3.5 Capacidadebásica sob condições ideais oHCM fornece valores paraa capacidadede componentesdo sistemaviário em cOlldiç'iJesideais. Condições ideais pressupõemtempo bom, pavimento em bom estado, usuários familiarizados com a via e ausência de incidcntes que possam bloquear faixas ou, de alguma forma, afctar o fluxo dc veículos. Os valores da capacidadebásica sob condições ideais pararodovias são expressoscm termosda taxa máxima de fluxo de tráfego observadadurantc 15minutos. 186 Capítulo 5.Análise da capacidadee nívelde serviço de vias A unidadeparacapacidadeetaxadefluxodeserviçousadanoHCM é 'passen- ger car equivalenfpcr IlOurI'l'r leme'[pcephpl].Nestetexto,essetermofoi traduzi- docornocarros depasseio equimlenfespor hora por.faixa de f/"(~fego[cpe/(h.faixa) oucpe.h-I.faixa- 1J. Ao longodotexto,ostermos"carrosdepasseio"e "automó- veis"sãousadoscomosinônimos.I/CM2000. TRIl. NRC. Washinglnn. De. EUA. 2000. Tab.5.3:Capacidadesbásicassobcondições ideais,componentescomfluxocontínuo CompOllellte 'Freeways' segmentoshásicos Rodovias pistadupla pistasimples Capacidadebásica 2.400cpc.h--I.raixa-I 2.200cpe.h--I.faixa-I 3.200cpe.h-I .faixa-1 A Tabela5.3forneceacapacidadebásica,sobcondiçõesideais, paracomponentesondeexistefluxo contínuo. Pode-seperceber que,numa'freeway',o maiorfluxo de tráfegoqueumafaixade rolamentopodesuportar,seexistiremcondiçõesideais,é2.400au- tomóveis/hora.A capacidadebásicadeumafaixade tráfegoé de 2.200cpe/hnumarodoviadepistadupla- quediferedeuma'free- way'namedidaemque,na'freeway',aentradaesaídadeveículos ocorreapenasatravésdedispositivosondeexistemfaixasdeacele- raçãooudedesaceleração.Numarodoviadepistadupla,aentrada e saídade veículospodeser feitaemqualquerpontoao longoda rodovia. A capacidadebásicatotalde umarodoviade pistasimplesé estabeJecidaparao tráfegonasduasdireções,pararefletiro impactoqueo fluxono sentidocontráriotemsobreasoportunidadesdeultrapassageme,porconseguinte, nacapacidadedesepreencher,demodoeficiente.osvaziosnacorrentedetráfego. Essefenômenoreduzacapacidadedos2.200cpe/(h.faixa)observadosemrodovias depistaduplaparaapenas3.200cpe/hparaasduasdireções. 5.4 Fatores que afetam a capacidade de uma rodovia Na definiçãodecapacidadequeapareceno HCM, faz-sereferênciafi "condições predominantesdotráfego,docontroleedavia",quesãorepresentativasdo meio- ambienteviário do segmentosendoanalisado.A capacidadebásica,conforme mostraa Tabela5.3, é fornecidaem termosde condições ideais. Normalmen- te,vê-sequeascondiçõesreaisdo segmentosendoanalisadonãocorrespondem às condiçõesideaise, portanto,o cálculoda capacidadedeveincluir fatoresde correçãoparaincorporaro efeitodessascondiçõesinferioresàs ideais. O HCM categorizaascondiçõespredominantesda via emtrêsclasses:asrelativasà via, asrelativasaotráfegoeasrelativasaosistemadecontroledetráfego. 5.4 Fatoresque afetama capacidadede umarodovia 5.4.1 Fatores relacionados à via Os fatores relativos à via que intcrferem na capacidadesão elementosdo projeto geométricoeda zona lineleirai't via. Tanto podeminfluir diretamentenacapacidade, como podem influir numamedidadedesempcnho (a velocidade,por exemplo) sem afetarmuito a taxa máxima elefluxo que pode ser suportadapelo componente. Os fatores elavia listaelosno BeM para vias com trMego contínuo incluem: • O tipo elecomponentee o tipo de uso elosolo da região em que está COllS- truído; • A largura das faixas de tráfego; • A largurados acostamentosc adistânciaenlreabordadas faixasderolamcnto e as obstru~'õeslaterais (muros, postes,elefensas,ete.); • A velocidade de projeto; e • O alinhamento horizontal e vertical da via. O tipo de via é um dos fatores críticos para estabelecimentoelacapacidade. A existência de fluxo contínuo, a presençaeleseparação física entre as pistas, o controle de acessos,etc. afetamde forma significativa o fluxo de veículos na via e, por conseqüência, a capacidade. O tipo de uso do solo Iinpeiro (rural ou urbano; rcsidenciaL comercial ou industrial; etc.) lambém inflnencia o desempenho de vias e interseções. 187 Fig. 5.11:Efeito da largurainsuficicnlcdasfaixasdetrá- fegosobreo fluxo 11'"',,11<': IICM·lq"l) Fig. 5.12:Faixas de tráfegoeOI11largurasuficientenfío al"ctalllo fluxo Ih'''I,": IInl·I""71 188 Capítulo 5. Análise da capacidadee nível de serviço de vias ..~-.-------------~--.-~----~_._._---_._.~_.__ ._- A larguradasfaixasdetr;ífcgoe dosacostamentospodeterum impactosig- nificativono fluxodetráfego.Faixasdetráfegoestreitas(eomoasmostradasna Figura5.11)fazemcomquea separaçãolateralentreveículossejamenordo que a maioriados motoristasdesejaria.Umaseparaçãolateralinferiorà idealreduz a capacidadee a taxade fluxo,pois os motoristasreduzema velocidadeou au- mentama separaçãolongitudinalparaumadadavelocidade,fazendocomqueos veículosfiquemdispostosna via comoquenumtabuleirode xadrez. Isso não ocorrequandoasfaixastêmlarguraideal,comomostraafotodaFigura5.12. omesmofenômenoocorrequandoos acostamentostêmlargurainsuficiente: os motoristasafastam-sedas obstruçõeslaterais,reduzindoa separaçãolateral entreveículos,provocandoumefeitocomparávelaodefaixasdetráfegoestreitas. Os elementosdo alinhamentosverticale horizontalda via sãoestabelecidos emfunçãodavelocidadedeprojetoedatopografladaregiãonaqualaviafoi COllS- truída.Curvasfechadas,rampasíngremese longase quaisqueroutrascondições queforcema reduçãodavelocidadesãofatoresqueinfluemnacapacidade. 5.4.2 Fatores relativos ao tráfego As condiçõesdo tráfegoqueinterferemnacilpacidadee nívelde serviçosãoos tiposdeveículosqueformamacorrcntedetráfegoe adistribuiçãodacorrentede veículospordireçãoe pelasfaixasdetráfego.Os procedimentosapresentadosno HCM pressupõemqueos motoristasestãofamiliarizadoscoma via. Quandoacorrentedetr;ífegoé formadaporoutrostiposdeveículosalémele automóveis,ocorreumareduçãonacapacidade.O HCM definecomo veículos pesadosaquelesquepossuemmaisdequatropneus;os veículospesadosafetam adversamentea correnteeletráfegode duasformasprincipais: ocupandomais espaçonavia,porquesãomaislongosqueosautomóveis,e possuindocaracterís- ticasde desempenho(taiscomoaceleração,frenageme capacidadede mantera velocidadeemsubidas)inferioresàsdosautomóveis. A segundarazãoé a maiscrítica,porqueos veículospesados,nãopodendo acompanharos automóveisemdiversassituações,causama formaçãode vazios nacorrentedetráfegoquesãodifíceisdeserempreenchidospormanobrasdeul- trapassagem,comoilustraa fotodaFigura5.13. Esseefeitoé maioremrampas íngremese longas,nasqllaisasdiferençasnodesempenhoveicularsãomaispro- nunciadas,e emrodoviasdepistasimples,nasquaisa manobradeultrapassagem é feitausando-seos intervalosno fluxooposto. 5.4Fatores que afetama capacidadede umarodovia o HCM eall'goril.a os veículos pesadosel11I'IlIlIill!ri!('S, illli/Jlls e \'cíell/os de recrellçno, que são trailers autopropelidos (usualmente montados em plataformas de caminhonetes) ou autom(Íveis rebo- cando trai1ers,barcos, ete, Os veículos de recreaçãoquase sempre são dirigidos por motoristas amadores, o que acentuaos impactos causados pelas suas deficiências de desempenho, Normalmente, o HCM não faz distinção entreos diversos tipos de caminhõesque são encontrados na corrente de tráfego, mas alguns dos proeedimentos permitem escolher o tipo predolllinantc de callli nhão encontrado na corrente de tráfego, O efeito dos veículos pesados é incorporado na análise atravésdo uso do /átor de eqlli1'(//éncia \'eiclIlar, que éo número eleautomóveisque produz o mesmo efeito que um veículo pesadosobre a correntede tráfego,dadasascaracterísticasdo trecho estudado, 189 Fig, 5.13: Formação de vazios na frente de caminhões numa corrente de tr<Ífcgo(1'",,1<' A distrilJlliçno direeiOlw/ do trárcgo influencia dramaticamente flOII,)')]) a capacidadede rodovias de pista simples, As condi~'õesideais ocor- rem quando o fluxo édistribuído igualmenteentreasduasdireções e a capacidade declina acentuadamentecom o aumcntodo desequilÍbrio dos fluxos em cada sen- tido, Em rodovias de pista dupla e em 'frceways', a an;íliseé feita separadamente paracada sentido, analisando-seos fluxos de pico de cada lIm, que podem ocorrer em horários diferentesdo dia·--o pico da manhãe o pico da tardetendcma ocorrer em sentidos opostos, A distrilJlliçilo da corrente pelasjáixas de tráfego é um fator que afetaapenas as 'freeways' e as rodovias elepistaduplajá que, tipicamente,a faixa da direita tem uma densidndc menor que ;)sdcmais faixas, Os procedimcntos cstabelecidos no BCM pressupõemuma distribui<;ãopor faixas típica elaencontradaem roelovias amencanas, 5.4.3 Condições de controle de tráfego As condições decontrole de tdl'ego sãopreponderantesno.ssegmentosondeocorre fluxo interrompido, nos guais o tempo disponível para a movimentaçãodecada fluxo eletráfego determina a capacidade,as taxasde fluxo de serviço c os níveis eleserviço, Dos dispositivos de controle ele tráfego, os semáforos são os mais críticos, já que detcrminam o tempo disponível para cada fluxo de tráfego nas interseçõcs, O efeito dos sinais de p;lr;Hb ohriga((íria são Inuito mcnores, já que eles apenasestabelecema preferênciae o,smotoristasno fluxo secundáriocruzam a via preferencial nos intervalos da correnteprincipal. 190 Capítulo 5.Análise da capacidadee nívelde serviço de vias Outros dispositivos de controle de tráfegotambémexercemalguma influência sobre a capacidade e o nível de serviço. A proibição de estacionamento pode aumentara larguraou o númerodas faixasde tráfego;as proibições de conversões podem evitar conflitos em cruzamentos; o controle do uso de faixas de tráfego pode evitar confiitos entre movimentos e entre automóveis e veículos pesados; e, finalmente, vias elemão única eliminam os conflitos que podem ocorrer entre veículos que fazem conversões à esquerdae os veículos que viajam na direção oposta. 5.5 Capacidade enível de serviço de auto-estradas Os procedimentos para análise da capacidadee nível de serviço de auto-estradas (em inglês, 'freeways') estão nos capítulos 3 a 6 do HCM. Uma auto-estrada'! ou :ti"eel\'av'é uma rodovia, urbana ou rural. com acesso controlado e limitado, com duas ou mais faixas de tráfego em cada sentido. Numa 'freeway', o fluxo de tnífego é contínuo e não existem interseçõesou retornos em nível. O acesso de propriedades lineleirasà via é proibido e existe um canteiro, defensaou outro tipo de separaçãofísica entreos fluxos de tráfegoem sentidosopostos. Em muitas 'freeways' cobra-sc pedúgioem alguns pontu,'>ao longo da via. De acordo com o HCM, ainda que a existência de uma praçade pedágio implique em interrupções no fluxo de veículos, isso não impedeque ela seja tratadacomo uma 'freeway' na análise de capacidadee nível de serviço. De acordo com o HCM2000, existemquatro tipos básicos de elementosnuma 'freeway': • Segmentos'}(ísicosde :/i"eell'ors': os trechosemquenãoexistcmáreasdeen- trelaçamentoou pontoseleacesso. São trataelosnocapítulo 23eloHCM2000. • Áreasde entrelaçamento('weaving areas'): são os trechos ao longo elos quais dois fluxos de veículos elevemcruzar-se, como mostra a Figura 5.14. Aparecem nos locais em que um ponto de acesso localiza-se a montanteele um ponto elesaída. As áreasde entrelaçamentosão tratadasno capítulo 24 do HCM2000. • .Il/nçiies ('ramps anelrampjunctions'): trechoscm que uma faixa eleentrada ou saídajunta-sc à 'freeway', como mostrado na Figura 5.14. As junções são tratadasno capítulo 25 do IICM2000. '!Nesletexto,os lermos"au!o-estrada"e ':fi'cc\I'IlI"" seriiousadoscomo mesmosignificado.
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