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2.2Força motrizem veículos rodoviários 45 -----_._---------~_._-~--_._._-----_._... __ ._~~--~._..----_.._--.-._----- 11010090 5" marcha 8040 50 60 70 Velocidade(km/h) 302010 f\amarCha --•. ---- .• ----i1.•.---:~,, '_.- Força motriz máxima : (limite da aderência) , : , , ,, , , ~' , 3" marcha !~ 4" marcha ::~ ....••1" • : ------ :: Velocidade ---: v: I 'd: : mlnima : eDGI ade 11, : máxima +---+-~-,c':.JJf---; .....,j "f ~" I ,"--..-1 27 2421Z 18 ~N 15'E: -oE 12III ~ou. 9 63O O Fig. 2.5:Variaçãoda forçamotrizcoma velocidadeparaumcaminhãodiesel qualsubstitui-seV pelasvelocidadescalculadasnaplanilha1\. e P pelapotência do motorcorrespondenteàquelavelocidade: P ]5 F, ='7],6- =0,82.3,6.- =18.62kN. V 5.5 Os resultadossãomo:~tradosnográficodaFigura2.5. Comojá discutidonocapí- tuloanterior,o coeficiente],6 incorporaos fatoresdeconversãode unidades;por conseguinte.deve-seusara velocidadeL' a potêncianasunidadesapropriadaspara ohterum resultadocorreto.Ou seja,a velocidadcdeveserexpressaemquilôme- tros/hora[km/h1eapotênciaemquilowalts[kW I paraqucocsforçotratorcalculado sejarealmenteo valoreorreto.cxpressoemncwtonsINJ. Observando-seo gráfico da Figura 2.5. pode-senotarque a a função força mo- triz dos caminhões não é contínua como no caso das locomotivas diesel-elétricas. Cada marchadeve ser utilizada paraum certo intervalo de velocidades,que é de- terminado pela faixa de rotaçãodo motor. Por exemplo, a velocidade mínima na qual a terceira marchado caminhão do Exemplo 2.1 pode ser usadaé 16,5km/h. que é velocidadedo caminhão se o motor funciona a 1000rpm. Igualmente,a ve- locidade máximacm quc essamarchapodeserusadaé46,2 km/h, correspondendo à rotação máxima do motor. 2800 rpm. _4_6 .. c_apítu_I_o _2. !"1_e~G~.r'.~c_a_d_a_I~~_O_m_o_ç_ão_d_e_v_e_rc_U_lo_S_r_o_do_v_l_ár_lo_S As combinaçõespossíveisdc velocidadee forçamotrizquepodemserobti- dasnumadadamarchaestãocontidasnaregiãosombreadaqueédelimitadapela funçãoesforçotratordecadamarcha,pelasvelocidadesmínimae máximae pelo eixox. Variando-seapressãonopedaldoacelerador,pode-seaumentaroureduzir aquantidadedecombustívelqueimadanomotor,o quedeterminaapotênciapro- duzida.A funçãoforça-motrizcalculadano Exemplo2.1usaa potênciamáxima queéproduzidapelomotor- ouseja,apotênciaobtidaquandoo pedaldoacelera- dorépressionadoatéo máximo.Mantendo-seumapressãomenornoacelerador, pode-seobtercombinaçõesdeforçamotrize velocidademenorcsquea máxima, massempredentrodaáreasombreada. Pode-setambémnotarqueexisteumasuperposiçãodafaixadeutilizaçãode marchasadjacentes.A terceiramarcha,porexemplo,podeserusadanumafaixa develocidadesnaquala segunda,quartae quintamarchastambémpoderiamser usadas,dependendodaforçamotriznecessáriaparapropeliro caminhão. 2.2.5Aderência A locomoçãodosveículosterrestressobrerodasbaseia-senatraçãoporaderência, conformediscutidono capítuloquetratada locomoçãode trens2. Assim sendo, o esforçotratormáximoquepocÍeserdesenvolvidopor um carroou caminhão dependedo coeficientedeatritocntreo pneue a superfícieda viae do pesoque atuano eixo trator. Comojá vistoanteriormente,o esforçotratormáximoque podesertransmitidoà umaroda,semqueela"patine",édadopor: (2.3) onde.f éocoeficientedeaderência(ouatritoestático)e T" éopesodoeixomotriz, tambémchamadodepeso aderente. O coeficientedeaderência,quecorrespondeaocoeficientedeatritoestático, dependedequatrofatoresbásicos:o tipodesuperfíciesobrea qualrolao pneu; doestadodassuperfíciesdecontato;dascaracterísticasdo pneu;edavelocidade. Algunstipossuperfíciederolamento,comoo asfaltoe o concreto,proporcionam coeficientesdeaderênciamaiselevados,conformemostraaTabela2.1. O estado do pavimento(secooumolhado)eascondiçõesdasfacesdecontato(pneugasto, pavimentomalconservado)tambéminfluemno coeficientedeaderência.O tipo deborrachaeodesenhodossulcosdabandaderodagemtambéminfluenciam,em graumenor,o coeficicntcdcatrito.O aumentodavelocidadetambémprovocaum ligeirodecréscimono valordocoeficientedeaderência. 2No item 1.2.2. página 7. 2.3Resistênciaao movimento 47 Tal>.2.1:Coeficientesdeaderênciatípicos parapncus Portanto, a força máxima de traçãoque o caminhão do Exclll- pio 2.1 pode desenvolversem que as rodas Illotrizes derrapem,de- pendedo peso aderente.No caso, o peso máximo do eixo traseiro, que éo eixo motriz, determinadopelo fahricanteé4.600 kg, o que corresponde a um peso aderentemáxilllo de 45.126 N. Numa pis- ta de asfalto molhado, essecaminhão pode desenvolveruma força motriz máxima de F,,,,,,, = f ~I =0,50.45.126 =22.563 N. Se o caminhão nãoestivercarregadototalmente,o pesono eixo traseiroserámenor,causandoumareduçãona força motriz máxima que pode ser desenvolvidapelo veículo. 2.3 Resistência ao movimento Sllpelfície asfaltoou concretoseco concretomolhado asfaltomolhado pedrisco terrafirmeseca terrasoltaseca tcrrafirmeúmida areIaseca areiaúmida neve gelo Aderência 0,80- 0,90 0,80 0,50- 0,70 0,60 0,70 0,45 0,55 0,20 0,40 0,20 0,10 Paraos veÍCulosrodoviários, a resistênciaao movimentoécomposta por trêsparcelas,sendoqueduasdasquais sempreatuamno sentido contrárioao movimento- aresistênciade rolamentoea resistênciado ar. A terceira parcelasó existeem rampase podeatuartantocontracomo a favordo movimento: nos aclives, ela atuacontra o movimento; nos declives, a favor. A sOlTladasduasprimeiras parcelasda resistênciaao movimentoéchamadade resistênciabásicaou resistênciainerenteao movimento,pois não existe situação em que não atuem sohre o veículo em movimento. A resistênciade rampa,que éa componentedo peso que atuana direção do movimento, só existe se o cami- nhão desloca-se nUmarampa. Num aclive, a componentedo pesoatuano sentido contrário ao do movimento, comportando-secomo uma resistência;num declive, essa força atuano sentido do movimento, contrapondo-seao efeito da resistência básica. Nota-se, portanto,queasforçasqueresistemao movimentodos caminhõessão muito similares às forças que resistemao movimento dos trens, considerando-se assimilaridadese diferençasna tecnologiadessasduasmoclalidades.A resistência de curva, que pode ser significativa no caso ciostrens, não é normalmenteconsi- deradano cálculo da resistênciaao movimentode caminhões,dadaa suapequena magnitude. Isso se explica porque as rodas do caminhão, ao contrário das rodas do trem, podem girar em velocidades diferentes quando o veículo percorre uma trajetória curva. A resistênciatotalaomovi- mento,R, éformadapor três parcelas: R =Rr -I- R" -I- R~ (2.4) em que Rr: rcsi,5tênciaderol,'I- mento; R,,: arrasto; e RI!: rcsistênciaderampa. 48 Capítulo2. Mecânicada locomoção de veículos rodoviários 2.3.1 Resistência de rolamento Num caminhão, a resistênciade rolamellto é devida a quatro fontes: (i) a defor- maçãoelásticado pneumáticona regiãode contato;(ii) penetraçãodo pneumático no solo; (iii) escorregamentoaelicionalnas curvas; e (i l') circulação eloar elentro do pneue o efeito da ventilaçãoexterna. Desses,os dois primeiros fatoressão os mais significativos. Quanto mais rígidos forem a roda e o pavimento, menor será a deformação e penetraçãoda roelano pavimento e, por conseguinte, menor a resistência ele rolamento. No casodos caminhões,quantomais duro o pavimentoe quantomaior a pressão interna do pneumático, menor a resistência de rolamento. No caso dos trens, que usam rodas eleaço sobre trilhos de aço, a resistênciaespecífica ao rolamentoé dez vezes menorque a de um caminhão num pavimentoeleconcreto. A resistênciaelerolamento paracaminhões pode ser estimadapela expressão: (2.5) em que v: G: resistênciade rolamento [N] constanteque reneteo efeito da eleformaçãoelopneu e elavia; constanteque refletc o efeito dos outros fatoresha resistênciaele rolamento; velocidadedo caminhão [km/h); e pesodo veículo [kN]. Tab. 2.2:Valorestípicosparaocoeficientec1 TipodeSllperfície Asfaltoou concreto Terrafirmeseca Terrasoltaseca Areia soltaseca Terramoleúmida c) 7,6 30,0 40.0 100,0 160.0 A Tabela 2.2 fornece valores típicos ele CI para diversas superfícies ele rolamento. Para pneumáticosem rodovias pavimentadas(asfaltoou concreto), poele-seaelotaro valor de 7,6 para o coeficiente CI' À guisa de comparação, o leitor pode verificar no capítulo anterior que o valor elocoeficiente CI para trens (roelase trilhos de aço) é 0,65. Observanelo-sea Tabela 2.2, pode-se perceberque, quantomenosresistentea superfície de rolamento,maior o valor do coeficiente CI, o que significa que a resistênciade rolamento é maior em superfícies menos rígidas. Um valor comumenteadotadoparao coeficienteC2, que representao efeito dos outros fatores na resistênciade rolamcnto, é 0,056. Essa parcela elare- sistência,queémcnor que a causadapeladeformaçãodo pneue do pavimento, crescecom o aumentoda velocidadedo veículo. 2.3Resistênciaao movimento 2.3.2Resistência aerodinâmica A resistênciaaerodinâmica,quetambéméchamadadearrasto,atuasobrequal- querveículoquesedesloquenaatmosferaterrestre,já queo movimentoimplica nodeslocamentodeumacertamassadear.Na resistênciaaerodinâmica,sãoim- portantesa velocidadedo veículo,adireçãoe a velocidadedo vento,o tamanhoe a formadacarroceriaeloveículo,alémeleoutrosfatoresdemenorinfluência,tais comoo estadoelasuperfícieelacarroceria,saliênciaseenfeites,amassaespecífica do aretc. 49 Comoo efeitoaerodinâmicodo fluxodearnoentornodeumveículoé muito complexo,costuma-seusarmodelossemi-empíricospararepresentaro efeitoda resistênciadoarsobreos veículos.A resistênciaaerodinâmicapodeserestimada pelaexpressão: Tab. 2.3:Coeficientesdear- rastoC f) típicos emque R,,: p: g: C{): A: Y: I fi J R" =- - C{)A Y- 2 g resistênciaaerodinâmica; densidadedo ar; aceleraçãodagravidadelocal; coeficienteelearrasto; áreafrontaldo veículo;e velocidaderelativaeloveículo. (2.6) Modelo Sedã(1910) Sedã(1950) "Pick-up" (1990) Sedã(1990) CD 0,85 0,50 0,45 0,32 o coeficientede arrastoC() é determinadoempiricamente,numtúnelde vento, e dependeda formae tamanhodo veículo. A Tabela2.3 mostracoeficientesde arrastoC{)paracertostiposdeautomlÍvcis. A densidadedoarp variacomapressãoe temperatura;emcondiçõesnormais de temperaturae pressão,a massaespecíficacioar (p /g) é 1,225kg/m3. No estudoda dinâmicade veículos,costuma-seusara massaespecíficado ar pata valoresespecíficosdatemperaturac pressãoatmosférica.Paraospropósitosdeste texto,pode-seignoraros efeitosdatemperaturae pressãodo ar,supondo-seqde ascondiçõesexistentesejamasnormais.Assim,pode-sesuporqueo coeficiente depenetraçãoaerodinâmicac" sejadadopelaexpressão: I p (""= - - C{) 2 g e a Equação2.6podeserreescritacomo: J R" =(""A Y- (2.7) 50 em que R,/: A: v: Capítulo2. Mecânicada locomoção de veículos rodoviários resistênciaaerodinâmica [NI: coeficiente de penetraçãoaerodinâmica(mostradona Tah. 2.4); área frontal do veículo [m2]; e velocidade do veículo [km/h]. Tab. 2.4:Área frontal e coeficientesde pene- traçãoaerodinâmicaparaveículosrodoviários Veículo Automóveis Ônibus Caminhões Áreafrontal 2,5- 3.5m2 7,0- 9,0m2 6,0- 9,0m2 0,020a 0,025 0,035a 0,040 0,02Ra 0,040 A Tabela 2.4 fornecevalorestípicos do coeficientede pene- traçãoaerodinâmicaparaautos,caminhõese ônihus, bemcomo faixas de variaçãoda áreafrontal dessesveículos. O coefiCiente de penetraçãoaerodinâmicac".mostradonaTabela 2.4 e usado naEquação 2.7, nãoéadimensional e incorpora constantespara conversão de unidades, tais que possibilitem o uso da veloci- dade em quilômetros/hora [km/h] e da área frontal em metros quadrados[m2]. Teoricamente, a velocidade V usada na Eqtlação 2.7 deve ser a velocidade do veículo em relação ao ar e, portanto,dever-se-laconsiderar a velocidade do vento atmosférico. No entanto.a menosque existmTIrazões fortes paraque o efeito eloventoseja levadoem consideração,costuma-sesupor que sua velocidade é nula, já que a direção do ventoé aleatória. 2.3.3Resistência de rampa A resistênciaderompaé a componenteda força pesoque atuana direção do mo- vimento sempre que a trajetória do veículo não for horizontal. Esta resistência independeda tecnologia da modalidade e atua sobre qualquer corpo que se mo- vimentena superfície da Terra. Conforme demonstradono capítulo anterior,para rampasde pequenamagnitude.a resistênciade rampapode ser calculada por: em que R~: G: i: Rg = 10G i resistênciaelerampa[N]: pesodo veículo [kN]; e declividade da rampa [% ou 1111100m]. (2.8) 2.4 Determinação da velocidade de equilíbrio A velocidade de equilíhrio de um caminhão ou autom6vel é aquele em que o esforço tratoré igual à resistênciaao movimento. Se a velocidade for menorque a velocidadedeequilíhrio, o esforço tratoré maiorquea resistênciaao movimento,e 512.4Determinaçãoda velocidadede equilíbrio------,-,_ .. - ..---- --"._'~------'----------'-'---'------'-- --- ---- ------'. - ----------,-------_._-------------------------_. --,----------------------- o caminhão é submetidoa uma aceleração, Essa acelcra~'ãoaumentaa velocidade do caminhão,causandoumareduçãonoesforço tratoreum aumentonasforçasque resistemao movimento, o que por suavez provocauma reduçãona aceleração. O processocontinua atéque o esforço tralor se iguale ~Iresistência, Se a resistência for maior que o esforço trator, o veículo desacelera, reduzindo a resistência e aumentandoo esforço trator,atéessasduas forças se igualarem, No caso dos veículos ferroviários, a determinaçãoda velocidade de equilíbrio tanto pode ser feita analiticamentecomo graficamente. Na solução analítica, a resultantedas forças que atuam no sentido do movimento do trem é um polinômio do terceiro grau no qual a velocidade é a variável desconhecida. A solução gráflca, descrita no item 1.4,é obtida plotando-se as curvas de força motriz e resistência ao movimento num mesmo gráfico. O ponto de intersc~'ãodas duas funções indica a velocidade de equilíbrio do trem. No casodos caminhões.a determinaçãoanalíticada velocidadede equilíbrio é complexa porqueasreduçõesno câmbio fazem com que a funçãoquerepresentaa força motriz sejadcscontínua. Á determinação gráfica da velocidade de equilíbrio, por outro lado, é muito simples e pode ser feita rapidamentecom o auxílio de uma planilha eletrônica. Fig.2.6: Esquemasimplificadodasforças queatua!nnumcaminhão Para determinargraficamentea velocidadede equilíbrio de um caminhão num certo trecho, deve-se, inicialmenle, determinar a curva de esforço trator para o veículo, da forma demonstradano item 2.2.4e naFigura 2,5. A seguir,deve-sede- terminara curva de resistênciabásicaparao caminhão. Como visto anteriormente, a resistênciabásica correspondeà soma elasparcelasda resistênciade rolamento e resistência aerodinâmica e são forças que sempre resistem ao movimento dos veículos que usam rodas. Um caminhão que trafeganum trecho reto e plano está sujeito apenasà resistênciabásica;se()caminhão viaja numaclive ou declive, uma parcelaadicional de resistência.a resistênciade rampa,passaa atuarsobre ele. A velocidadede equilíbrio éaquelaemque a accleraçiíoénula (R = f~).Essa situaçãoé rcprescntadagraficamentepela iJ1lerse~'ãoentrea curva de resistênciae a curva de esforço trator. O Exemplo 2.2 demonstrao processode determinação da velocidade de equilíbrio. Exemplo 2.2 Scia o call1inll!/o do Exclllplo 2./. mio IICSO IImlo lolal é ó,300 kg, A úreajimllal dessc c(/III;IIIl!/o é 7.32111' e 0.1'1'1/cocj;c'i('nlc dc I)CnClmçtlo acrodinrlm;ca é c" =0,040, De,lcia-sc dclerlll;nar a l'clocidadc de ('(11/;líllr;o pam I'S.I'CC(///1;IIII(/O 111/111 IreclIo relo (' plallo e nll//1 aclil'c de 5%. Na ~·e1ocidadedeeqllí1l1Jrío a resultantedas(orçasnadi-reçãodo movimentoénula: 52 Capítulo2. Mecãnicada locomoçãode veículos rodoviários 27 24 __ ~~RrChn21 I \":~Ftm •• 18 27 242118 Z ~ 15 11I ~ 12o U. 9 63o o 0~ha 3"marcha R + R ~ t} g/Rt / 4"ma;:;;;;' ~~~ =-! Rg(~ma~,ha :~ 10 20 30 40 50 60V'oq 70 80 90VOq100 Velocidade(km/h) Z ~15 11I ~12o U. 9 6 o O 2" mn~hao 3' marcha ~ 10 20 30 40 50 60 70 60 90 100 Velocidade(km/h) Fig. 2.7: Determinação da velocidade de equilíhrio do ca- minhão Fig. 2.8: Velocidach: de equilíbrio para potência menor que a máxima Solução: A Figura 2.7 mostra como determinar as duas velocidades de equilíbrio graficamente. combinando-se o gráfico da força motriz (Figura 2.5) com o gráfico dn resistência total ao movimento, () leitor deve consultar o Exemplo 2.1 para verificar como o gr;í(ico da t"orçamotril. é obtido. A resistência total ao movimcnto é dada pcla soma de três parcelas: a resistência de rolamento (Equação 2.5). a resistência do ar (Equação 2.7) e a resistência de rampa (Equação 2.R). Quando o caminhão viaja num treeho plano, apenasas duas primeiras parcelas,que formam a resistência básica, atuam sobre ele. A resistência básica R, podc ser calculada somando-se as Equações 2.5 e 2,7: RI R, R, R, -+ 1(/ (CI -+ C2V)G -+ c" J\ \12 (7,6 +O,O'i6. \I )61,RO.1+0,040.7,.12 V 2 469,70 -+ .1,'16V -I- 0,29 V2 INj. (2.9) () peso do caminhão é G =6,.1.9,8 I =61,80.1 kN. Usando-se a Equação 2.9. pode-se estahelecer valores para a velocidade V (em [km/hJ) e determinar a cur- va de resistência b,ísica nHlslrada na Figura 2.7. O ponto em que as duas curvas interceptam-secOITespondefi velocidade de equilíbrio \1,,'1 que, no caso. é aproxi- madamente94 km/h. Do gr;ífico. pode-se nolar que a marcha usadaéa quinta. A rotação do motor nessavelocidade pode ser calculada pela Equação 2.1: N N 1000 \I g, gtl------ 60rr J) I {)OO . 94 . 1, () . .1.9-------- 60. rr. 0,73
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