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Aula 05 Estrogiloidíase

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA E MICROBIOLOGIA 
DISCIPLINA PARASITOLOGIA GERAL 
CURSO ODONTOLOGIA 
PROFª. LUANNA SOARES 
Estrogiloidíase 
Strongyloides stercoralis 
• Classificação 
• Reino Animalia 
• Filo Nemathelminthes 
• Classe Nematoda 
• Ordem Rhabditorida 
• Família Strongyloididae 
• Espécie: Strongyloides stercoralis 
Strongyloides stercoralis 
• Diversas nomenclaturas: 
 
• Louis Normand, Bavay (1876) – Toulon,França 
• Anguillula stercolaris = peixe longo, esterco 
 
• Stiles e Hassal (1902) - Strongyloides stercoralis 
• Strongylos = arrendodado ou esférico 
 
 
 
 
Strongyloides stercoralis 
• Características 
 
• Distribuição mundial (regiões tropicais) 
• Único parasito com duplo ciclo evolutivo: vida livre e 
parasitária 
• Hospedeiros: Homem, cães, gatos e macacos 
• Estrongiloidíase, Estrongiloidose ou Anguilulose 
• Causa parasitismo intestinal grave em 
imunodeprimidos 
 
 
 
 
Strongyloides stercoralis 
• Morfologia 
• ♀ - 1 a 2,5mm e ♂ 0,7mm (cauda recurvada) 
• O parasito adulto tem corpo cilíndrico 
• Vivem no solo ou esterco (bactérias e matéria 
orgânica) 
• Ovos- larvas rabditóides- larvas filarióides-adultos 
• Formação de machos depende de fatores 
ambientais, sendo apenas de vida livre 
 
 
Strongyloides stercoralis 
Strongyloides stercoralis 
• Morfologia 
• Ovos 
• São elípticos, parede fina, transparente, parecidos 
com os dos Ancilostomídeos 
• Originários da fêmea parasita 0,05x0,03mm 
• Originários da fêmea vida livre 0,07x0,04mm 
 
Strongyloides stercoralis 
• Morfologia 
• Fêmea parasita (partenogenética) 
• Corpo cilíndrico, aspecto filiforme longo 
• Extremidade anterior arredondada e posterior afilada 
• 1,7 a 2,5 x 0,03 a 0,04mm 
• Boca com 3 lábios, esôfago longo 
• Intestino simples, ânus 
• Ovários, ovidutos, vulva e útero 
• Não há receptáculo seminal 
• Produz 30 a 40 ovos/dia 
 
Strongyloides stercoralis 
• Morfologia 
• Fêmea vida livre ou estercoral 
• Aspecto fusiforme 
• Extremidade anterior arredondada e posterior 
afilada 
• 0,8 a 1,2mm x 0,05 a 0,07mm 
• Boca com 3 lábios, esôfago curto 
• Intestino fino, de difícil visualização 
• Há receptáculo seminal 
 
Strongyloides stercoralis 
• Morfologia 
• Macho de vida livre 
• Aspecto fusiforme 
• Extremidade anterior arredondada e posterior 
recurvada ventralmente 
• 0,07 x 0,04mm 
• Boca com 3 lábios, esôfago simples 
• 02 testículos e 01 canal ejaculador, que se abre na 
cloaca 
• 02 peq. espículos sustentados pelo gubernáculo 
 
 
 
 
Strongyloides stercoralis 
• Morfologia 
• Larvas rabditóides (L1 e L2) 
• São praticamente indistinguíveis entre fêmeas 
parasitas e de vida livre 
• 0,02 a 0,03 x 0,015 a 0,02mm 
• Vestíbulo bucal curto 
• Intestino termina em ânus 
• Terminam em cauda pontiaguda 
Strongyloides stercoralis 
• Morfologia 
• Larvas filarióides (L3) 
• Vestíbulo bucal curto 
• Esôfago longo (1/2) 
• 0,35 a 0,5 x 0,01 a 0,03mm 
• Intestino terminando em ânus 
• Porção anterior afilada e a posterior afina-se 
terminando em 2 pontas = cauda entalhada 
 
 
Strongyloides stercoralis 
• Biologia 
• Habitat = fêmeas parasitas = intestino delgado 
(duodeno e jejuno) 
• Formas graves = porção pilórica do estômago até o 
intestino grosso 
Strongyloides stercoralis 
• Ciclo Biológico 
• As fêmeas partenogenéticas podem produzir três 
tipos de ovos, dando origem a três tipos de larvas 
rabditóides: 
• Triplóides (3n) – se diferenciam em larvas filarióides 
triplóides (infectantes) – ciclo direto 
• Diplóides (2n) – dando origem a fêmeas de vida livre 
• Haplóides (n) – originam machos de vida livre, onde 
essas duas últimas completam o ciclo indireto 
 
Strongyloides stercoralis 
• Ciclo Biológico 
• Ciclo Direto 
• Em condições ambientais favoráveis: 
• L1 → L2 → L3 fora do ovo 
• O hospedeiro se contamina através da penetração 
das larvas L3 na pele e essas ganham as arteríolas, 
coração, pulmão e nos bronquíolos a L3 → L4 e vai 
aos brônquios, traquéia, laringe, onde são deglutidas 
caem no sistema digestivo e passam a L5 onde 
desenvolvem-se em fêmeas partenogenéticas 
 
Strongyloides stercoralis 
• Ciclo Biológico 
 
• Outra forma de infecção é através da ingestão de 
alimentos contaminados com a L3, e esta penetra na 
mucosa oral, chega ao sistema digestivo e no 
intestino delgado completa o ciclo 
 
 
Strongyloides stercoralis 
• Ciclo Biológico 
• Ciclo Indireto 
• Fêmeas realizam a ovipostura e no intestino ocorre a 
eclosão, com liberação de larvas rabditóides (L1 e L2); 
• Larvas rabditóides são eliminadas pelas fezes e 
transformam-se em filarióides (L3) → machos e fêmeas 
de vida livre (solo); 
• Em condições ambientais ideais a L1 segue o caminho 
que dará origem a L3 (forma infectante) ou origina 
formas não infectantes, ou seja, L1, L2, L3, L4 e L5 que 
amadurecem, viram adultos de vida livre e copulam 
gerando novas formas evolutivas 
Strongyloides stercoralis 
• Ciclo Biológico 
 
Strongyloides stercoralis 
• Transmissão 
• Heteroinfecção (Primoinfecção) 
• L3 penetram na pele ou mucosas 
• Auto-infecção externa ou exógena 
• Larvas rabditóides presentes na região perianal de 
indivíduos infectados transformam-se em larvas 
filarióides infectantes e aí penetram = ciclo direto 
• Auto-infecção interna ou Endógena 
• Larvas rabditóides na luz intestinal transformam-se em 
larvas filarióides, que penetram na mucosa intestinal 
(íleo ou cólon) 
 
 
 
Strongyloides stercoralis 
• Sintomatologia e Patologia 
• Lesões cutâneas 
• Dermatite, lesões pápulo-eritematosas, prurido 
 
• Pulmões 
• Microhemorragias, Pneumonia 
• Síndrome de Loeffler 
 
Strongyloides stercoralis 
• Sintomatologia e Patologia 
• Intestino 
• Diarréia 
• Náuseas, vômito 
• Dores abdominais 
• Inflamação exudativa mucosa (catarral) passando de 
atrofiante até a formação de granulomas ou necrose 
• Emagrecimento 
• Perfuração do intestino, obstrução 
• Anemia e Eosinofilia 
 
 
Strongyloides stercoralis 
Strongyloides stercoralis 
• Diagnóstico 
• Clínico 
• A estrongiloidose deve ser suspeita em casos de diarréia 
crônica sugestivos de parasitose 
• Laboratorial 
• Pesquisa de larvas nas fezes (Baermann- 
 Moraes) 
• Coprocultura – Harada e Mori 
• Sorologia (ELISA) 
Strongyloides stercoralis 
• Tratamento 
• Albendazol – Líq ou Comp (400mg/dia, por 3 dias ou 
800mg/dia, por 3 dias) 
• Tiabendazol – Líq (30mg/kg/dia para crianças ou comp. 
50mg/kg/dia, adultos, v.o, 2x ao dia, durante 3 dias 
• Cambendazol – Líq ou comp. (5mg/kg), v.o, d.u 
• Ivermectina (Uso veterinário em fase de ensaios 
clínicos em humanos) - 200µg/kg, v.o, d.u 
• Em formas graves - 200µg/kg, v.o, 1x ao dia, 2 semanas 
 
Strongyloides stercoralis 
• Profilaxia 
 
• Saneamento básico 
• Educação sanitária 
• Água filtrada, alimentos e mãos limpas 
• Uso de calçados 
• Tratamento dos doentes e portadores

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