Buscar

Administração de Medicamentos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 113 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 113 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 113 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

*
Administração de medicamentos
*
MÓDULO MEDICAÇÃO
	CONCEITOS GERAIS, FARMACOLOGIA, 		PRESCRIÇÃO, DISPENSAÇÃO, SISTEMA MÉTRICO E 	CÁLCULO DE MEDICAÇÃO.
	7 CERTOS, VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E PUNÇÃO 	VENOSA.
	VIA PARENTERAL: INTRAMUSCULAR, SUBCUTÂNEA 	E INTRADÉRMICA.
 
SEGUINDO O PLANO DE ENSINO
*
A recuperação ou a manutenção da saúde de pacientes com alterações agudas ou crônicas é feita usando-se uma diversidade de estratégias. O medicamento é uma substância utilizada para o diagnóstico, o tratamento, a cura, o alívio ou a prevenção de alterações da saúde.
O enfermeiro tem uma função importante na preparação e na administração da medicação, na orientação a respeito do medicamento e na avaliação da resposta do paciente ao medicamento. (POTTER, 2005)
*
Conceitos farmacológicos
Nomes dos fármacos
Químico: descrição exata de sua composição e sua estrutura molecular.
Genérico: o 1° fabricante da droga fornece o nome genério ou não registrado. Torna-se o nome oficial.
Comercial: marca ou propriedade registrada pelo fabricante.
N-acetil-para-aminofenol
Acetaminofeno
Tylenol®
cloridrato de etíl l-metil-
4-fenilisonipecotato
Meperidina
Dolantina®
(POTTER e PERRY, 2005, p. 869)
*
Classificação
Indica o seu efeito no organismo
Os efeitos desejados
Os sintomas que são aliviados
Ex: anti-histamínico, antidepressivos, hipoglicemiante, antiinflamatórios, analgésicos, antibióticos e etc.
Aspirina: analgésica, antipirética e antiinflamatória
(POTTER e PERRY, 2005, p. 869)
*
Formas dos medicamentos
Estão disponíveis em diversas formas ou preparações.
A composição de um medicamento é planejada para aumentar sua absorção e seu metabolismo.
Forma
Via de administração
(POTTER e PERRY, 2005, p. 869)
*
*
*
*
Farmacocinética Ação no organismo
Absorção: refere-se à passagem das moléculas do fármaco do seu local de administração para o sangue.
Distribuição: após ser absorvido o fármaco é distribuído dentro do organismo para os tecidos e os órgãos e finalmente para o seu local de ação específica.
Metabolismo: transformados em formas menos ativa ou inativa – biotransformação.
Excreção: através dos rins, fígado, intestino, pulmões e glândulas exócrinas.
Via, fluxo, capacidade de dissolver, lipossolubilidade, área de superfície
Circulação, permeab. membrana e ligação as proteínas
(POTTER e PERRY, 2005, p. 871)
*
Tipos de ações dos fármacos
Paciente
Efeitos terapêuticos:
resposta esperada
Efeitos colaterais
São não intensionais
Inofensivos ou 
prejudiciais
Efeito Adversos
Interromper o uso 
Efeito tóxico
 uso prolongado
 ou prejuízo no
 metabolismo ou
 da excreção
Reações
Idiossincrásicas
Reação exacerbada
ou diminuída
 ≠ do esperado
 Reações
Alérgicas
Sensibilidade
imunológica
Leve à grave
(POTTER e PERRY, 2005, p. 875)
*
Interação medicamentosa
Um fármaco modifica a ação de outro
Podem ↑potencializar ou ↓reduzir a ação
Incompatibilidade medicamentosa
Na mistura de duas ou mais substância, elas reagem entre si, produzindo um terceiro composto que não tem mais a mesma natureza química, característica física ou valor terapêutico.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 876)
*
Resposta às doses do medicamento
Esquema usual de administração de dosagens
Concentração/ pico/ meia-vida sérica/ platô terapêutico.
Horas
Concentração plasmática do fármaco 
Medicamentos administrado
intravenoso
oral
(POTTER e PERRY, 2005, p. 877)
*
Tipos de prescrições
Prescrição de rotina
Tetraciclina 500mg VO de 6 em 6 h.
Prescrições para uso quando necessário (SOS)
Sulfato de morfina 2mg IV de 4/ 4h SOS se dor.
Prescrições únicas (um vez)
Valium 10mg VO às 09h.
Prescrições de urgência
Atropina 1mg IV agora
ACM/ avisar antes
	 Morfina 10mg SC ACM
	 Morfina 10mg SC as 06h avisar antes
(POTTER e PERRY, 2005, p. 885)
*
Hospital Universitário - UNIDERP
Paciente: Arnaldo Lopes Prontuário:373494 UI: Cardiologia Data: ___/___/___
Prescrição Médica
Peralta Jr
Médico
CRM/MS 88890
*
Resoluções do Cofen
225/ 2000
Art. 1º- É vedado ao Profissional de Enfermagem aceitar, praticar, cumprir ou executar prescrições medicamentosas/terapêuticas, oriundas de qualquer Profissional da Área de Saúde, através de rádio, telefonia ou meios eletrônicos, onde não conste a assinatura dos mesmos.
Art. 2º - Não se aplica ao artigo anterior as situações de urgência, na qual, efetivamente, haja iminente e grave risco de vida do cliente.
311/ 2007
Art. 37 – (direito)Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, onde não conste a assinatura e o número de registro do profissional, exceto em situações de urgência e emergência.
Parágrafo único - O profissional de enfermagem poderá recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro ou ilegibilidade.
*
281/ 2003
Art. 1º - É vedado a qualquer Profissional de Enfermagem executar a repetição de prescrição de medicamentos, por mais de 24 horas, salvo quando a mesma é validada nos termos legais.
Parágrafo único: A situação de exceção prevista no caput, deverá estar especificada por escrito, pelo profissional responsável pela prescrição ou substituto, sendo vedada autorização verbal, observando-se as situações expostas na Resolução COFEN nº. 225/2000.
Art. 2º - Quando completar-se 24horas da prescrição efetivada, e não haver comparecimento para renovação/reavaliação da mesma, pelo profissional responsável, deverá o profissional de Enfermagem adotar as providências para denunciar a situação ao responsável técnico da Instituição ou plantonista, relatando todo o ocorrido.
Resoluções do Cofen
*
Sistema de distribuição
Dose unitária
Estoque de suprimentos
Sistema automatizados de medicamento
(POTTER e PERRY, 2005, p. 887)
*
Sistemas de medidas dos medicamentos
Sistema métrico: Unidades métricas
Medida caseira: Ex. colheres e xícaras.
Soluções: M/V
A administração apropriada de um 
medicamento depende da capacidade
 do enfermeiro em computar as doses 
das medicações precisamente e 
de medi-las corretamente.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 880)
*
Sistema métrico
Unidades métricas podem ser facilmente concertidas e computadas por meio de multiplicações e divisões simples.
Cada unidade básica de mensuração está organizada em unidade de 10. Multiplicando-se ou dividindo-se por 10, formam-se as unidade secundárias.
Multiplicação: vírgula decimal vai para direita
Divisão: vírgula decimal vai para esquerda
20,0 mg x 10 = 200 mg
20,0 mg ÷ 10 = 2,00 mg
kg
g
mg
multiplica
divide
(POTTER e PERRY, 2005, p. 881)
*
Sistema métrico
As unidades básicas são: metro (comprimento)
 litro (volume)
 grama (peso)
Utilizados
pela enfermagem
Grama = g ou Gm
Litro = l ou L
Miligrama = mg
Mililitro = ml
(POTTER e PERRY, 2005, p. 881)
1.000mg = 1g 
350mg = 0,35g
1L = 1.000ml
0,25L= 250ml
*
Soluções
Solução: é uma determinada massa de uma substância sólida dissolvida em um volume conhecido de líquido ou um determinado volume de líquido dissolvido em um volume conhecido de outro líquido.
Concentração: unidade de massa
 unidade de volume
Concentração expressa em percentagem %
Ex.: uma solução a 10% corresponde a 10g de sólido dissolvido em 100ml da solução.
Proporção expressa concentrações
Ex.: uma solução 1/1.000 representa uma solução contendo 1g de sólido em 1.000ml de líquido ou 1ml de líquido misturado em 1.000ml de outro líquido.
g/ml
g/L
mg/ml
(POTTER e PERRY, 2005, p. 882)
*
Ex.: uma solução de glicose com 5g de glicose (soluto) dissolvida em 100 ml de água (solvente) é uma solução com concentração de 5%. 
 Isso significa que a concentração é obtida pela divisão da massa (g) pelo volume, e é expressa em % ou g/L.
 	Concentração:5% ou 5/100
*
Cálculos clínicos
Dose prescrita x quantidade disponível = quantidade a 
Dose disponível ser administrada
Morfina 2mg IV
Dose prescrita: 2mg
Dose disponível:10mg em 1ml – 10mg/ml
Quantidade disponível: 1ml
2mg x 1ml = volume em mililitro 10mg a ser administrado
0,2 ml
(POTTER e PERRY, 2005, p. 882)
*
Cálculos clínicos
Dose prescrita x quantidade disponível = quantidade a 
Dose disponível ser administrada
Eritromicina 250mg suspensão VO
Dose prescrita: 250mg
Dose disponível: frasco de 100ml
 5ml contém 125mg
Quantidade disponível: 5ml
250mg x 5ml = volume em mililitro 125mg a ser administrado
2 x 5ml = 10 ml
(POTTER e PERRY, 2005, p. 882)
*
Regra de três
Numa relação de grandezas proporcionais, se três valores são conhecidos, é possível determinar o quarto termo.
Ex.: 1ml de morfina há 10 mg. 
 Quantos mg haverá em 2ml da mesma droga?
	1ml	10mg		1 x X = 2 x 10	x=20	 x =20mg
	2ml	x Xmg					 1	
(POTTER e PERRY, 2005, p. 883)
*
Porcentagem
Na porcentagem, o todo é expresso em 100%, portanto uma certa porcentagem indica partes em 100.
 
Porcentagem em fração decimal: dividir a porcentagem por 100 ou deslocar a vírgula decimal duas casas para a esquerda, retirando o sinal de porcentagem (%)
 
Fração decimal em porcentagem: multiplicar a fração decimal por 100 ou desloca-se a vírgula da fração decimal duas casas para a direita, acrescentando o sinal de porcentagem (%).
 
0,4 (0,4 x 100) = 40%
 25% = 25 ou 0,25
100
50% = 0,5 ou 0,50
*
Administrar 100 ml de SG 15%. 
C3 = concentração desejada (15%)	
V3 = volume desejado (100ml)
C1 = menor concentração disponível de glicose (5%)
C2 = maior concentração disponível de glicose (50%)
V1 = volume da solução de glicose 5% (500ml)
V2 = volume da solução de glicose a 50%	V1 e V2 deverá ser igual a V3=100ml
Aplicando a fórmula:
15 x 100 = 5(V3 - V2) + 50V2
Considera-se V2 = V3 - V1, V1 = V3 – V2 e V3 = V1 + V2, então
1.500 = 5(100 – V2) + 50V2
1.500 = 500 – 5V2 + 50V2
1.500 – 500 = - 45V2
V2= 1.000
	 45
V2 = 22,2ml
Transformação de soluções
C3V3= C1V1 + C2V2
Temos disponível 500 ml de SG a 5% e ampolas de Glicose a 50% ( 10ml/ampola).
Portanto, deve-se retirar 22,2ml da solução com maior concentração de glicose disponível (50%) e aspirar 77,8ml da solução com menor concentração de glicose disponível (5%) para que se obteenha 100ml de solução a 15% de glicose.
*
Transformar 500 ml de SG 5% para 15%. 
C = concentração desejada (15%)	
V = volume desejado (500ml)
C1 = concentração de glicose (5%)
V1 = volume da solução de glicose 5% (500ml)
C2 = concentração da solução de glicose (50%, 25%, 10%)
V2 = volume da solução de glicose a 50%
Aplicando a fórmula:
15 x 500 = 5V1 + 50V2
Se V2 = 500 – V1, então
7.500 = 5V1 + 50 (500 – V1)
7.500 = 5V1 + 25.000 – 50V1
7.500 – 25.000 = -45V1
-17.500 = -45V1
V1= 17.500
	 45
V1 = 388ml
Transformação de soluções
CV = C1V1 + C2V2
Temos disponível 500 ml de SG a 5% e ampolas de Glicose a 50% ( 20ml/ampola).
V2 = 500 – (388) = 112 ml
Portanto, deve-se retirar 112ml do frasco de 500ml a 55 e colocar a mesma quantidade de glicose a 50%.
Se tiver ampolas de 20ml será necessário dividir 112 por 20 para obter um resultado de 5,6 de ampolas de glicose a 50%.
*
Se em 100 ml há 5g de glicose, em 500ml haverá X: 
100 ml_______5g 
500 ml _______ x g
100 x = 2.500
X= 2.500 / 100
X= 25 g
Se em 100ml há 15g, em 500ml haverá X:
100 ml _________15 g
500 ml _________ x g
100x = 7.500 
x = 7.500 x = 75 g
 100
Se no frasco já existe 25g, e preciso de 75g: 75-25 = 50g
Usando as ampolas de glicose a 50%, preciso tirar 100ml do frasco de glicose a 5% e colocar 100ml de glicose a 50%.
Ao retirar 100ml do frasco a 5% retiro também 5g de glicose.
Portanto, preciso colocar ao todo 110ml de glicose a 50%.
Regra de três
O volume correto 
só poderá ser 
identificada com
 a formula
 anteriormente
 citada.
*
Nº gotas/min= V(ml) x nº gotas/ml = V x 20(gotas) = V ( ml) 
 Nº horas x nº min/h T x 60 (min) T(h) x 3
VOLUME= V ( mililitros – ml)
TEMPO= (horas) Gotejamento
1ML = 20 MACROGOTAS ( equipo padrão)
1ML = 60 MICROGOTAS( 	equipo padrão)
1 GOTA = 3 MICROGOTAS
Gotejamento
Nº microgotas/min= V(ml) x nº mcgts/ml = V x 60(mcgts) = V ( ml)
 Nº horas x nº min/h T x 60 (min) T(h)
 Quantas gotas deverão correr em um minuto para administrarmos 3.000ml de SG a 5% em 24 horas?
Nº gotas= 3.000 ml = 3.000 ml = 41,6 = 42 gotas
 3 x 24 72
*
PRESCRIÇÃO: 2.500.000 UI, EV, de 4/4 h. A apresentação de Penicilina Cristalina que deverá ser usada é a do frasco em pó com 5.000.000 UI
Cálculo de Penicilina
5.000.000_______10 ml ( 8ml de diluente + 2ml de pó)
2.500.000_______ x ml
5.000.000 x = 25.000.000
X= 25.000.000 / 5.000.000
X= 5ml
*
Cálculo de Heparina
PRESCRIÇÃO: 3.500 UI, EV em 24h
Frasco de heparina com 5ml = 5.000 UI/ml
5.000_______1 ml 
3.500_______ x ml
5.000 x = 3.500
X= 3.500 / 5.000
X= 0,7ml
*
Cálculo de Insulina
10 ml de solução na concentração de 100 UI/ml, portanto, para cada 1 ml, temos 100 UI.
Seringas são classificadas em Unidades Internacionais (UI).
Cada traço da seringa graduada corresponde a 2 UI.
*
07 (SETE) CERTOS
 Paciente certo
 Medicação certa;
 Dose certa;
 Diluição certa;
 Via certa;
 Horário certo;
 Registro certo. 
(POTTER e PERRY, 2005, p. 889)
*
7 certos: Paciente certo
Perguntar o nome do paciente;
Conferir em pulseira de identificação;
Conferir na placa de identificação presente no leito.	
(POTTER e PERRY, 2005, p. 890)
*
Conferir 3X (ao retirar da gaveta; antes de colocar no copo ou diluir e antes de colocar o frasco de volta ou jogar ampolas no lixo).
FURACIN® (nitrofurazona)
FURESIN® ( furosemida)
 
Reação do paciente: “Eu tomo sempre um comprimido rosa, hoje você está me dando dois amarelos”.
Verificar no prontuário o registro de alergia medicamentosa e confirmar com o paciente a informação.
7 certos: Medicação Certa
(POTTER e PERRY, 2005, p. 889)
*
-         Cálculo mental;
-         Cálculo por escrito;
Quando se deseja 100 mg de um medicamento que esta rotulado como 50mg/ml, estimar mentalmente a dosagem como sendo 2 ml e depois calcule: 
 50mg_____________1ml
 100mg____________ X
			 50 X= 100
				X= 100/50
				X= 2 ml
 
IMPORTANTE: 	- Não quebre comprimidos não sulcado
- Cuidado ao calcular decimais
			0,75 diferente 0,075
			0,25 nunca .25
			0,25 nunca 0,250
- Insulina 10 UI diferente de 100 UI
7 certos: Dose Certa
(POTTER e PERRY, 2005, p. 889)
*
Solução dependente da compatibilidade química com o fármaco.
Ex.:Hidantal X SG 5% (incompatível)
Volume da diluição x via de administração e conforto do paciente
Ex.: Reposição de KCL, EV em acesso periférico.
7 certos: Diluição Certa
*
Manutenção dos níveis correto no sangue, considerado atraso 30 minutos antes ou depois do horário estabelecido.
ROTINAS:	6/6h		14 20 02 08
 	8/8h		16 24 08		
			12/12h	 20 08
Cefalotina 1g EV de 6/6h - 14 20 02 08
Fortaz 1g EV de 8/8h - 17 01 09
Ceftriaxona 1g EV 12/12h - 19 07
7 certos: Horário Certo
(POTTER e PERRY, 2005, p. 890)
*
Ex.: Heparina SC x Heparina EV 	 Isordil SL x Isordil VO
 Insulina EV x Insulina SCAdrenalina EV x TOT
 
7 certos: Via Certa
Nunca administre o fármaco se a via não estiver prescrita, comunique o prescritor;
Se a via especificada não é a recomendada, o enfermeiro deve alertar a quem prescreveu imediatamente.
Atenção: o mesmo fármaco com a mesma apresentação pode ser administrado por vias diferentes.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 890)
*
Nunca registrar antes de administrar;
O registro incluem: nome do medicamento, a dose, a via , a hora exata e assinatura do profissional. 
7 certos: Registro Certo
(POTTER e PERRY, 2005, p. 890)
*
Farmacovigilância
erros de distribuição, 
erro de prescrição, 
erro de omissão, 
erro na administração não autorizado, 
erro de via, 
erro de dose, 
erro na técnica, 
erro na manipulação,
erro no paciente.
Segurança na terapia medicamentosa
Qualidade do serviço prestado
O erro de medicação está inserido em 
uma gama de erros, sejam elas:
LEITURA COMPLEMENTAR: CARVALHO, V.T.; CASSIANI, SHB; CHIERICATO, C. Erros mais comuns e fatores de risco na administração de medicamentos em unidades básicas de saúde. Rev.latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 7, n. 5, p. 67-75, dezembro 1999.
*
Exemplos de erros e situação facilitadora no acometimento de erros:
Medicação sem identificação,
Ausência de protocolos de preparo de todas as soluções injetáveis,
Não separar as medicações individualmente,
Não confirmar a ordem verbal antes de administrar o medicamento,
Não prepara medicação conforme protocolo pré-estabelecido,
Não identificar o medicamento corretamente,
Não prepara o medicamento com a prescrição ao lado,
Não chamar o paciente pelo nome,
Não explicar o procedimento ao paciente.
*
Vias de administração
A administração de medicamentos é uma parte essencial da prática de enfermagem que requer uma base de conhecimento confiável para que os medicamentos sejam administrados com segurança.
 (POTTER e PERRY, 2005)
*
Vias de administração
Oral
Sublingual
Bucal
Ocular
Intraóssea
Intraperitonial
Epidural
Intratecal
Intracardíaco
Intra-articular
Intrapleural
Intra-arterial
Tópica
Nasal/ Inalatória
Auricular/ Otológico
Mucosa retal
Mucosa vaginal
Parenteral
Intradérmico (ID)
Subcutâneo (SC)
Intramuscular (IM)
Intravenoso (IV)
(POTTER e PERRY, 2005, p. 879)
*
Via oral
Os medicamentos são 
deglutidos com o auxílio de líquidos.
Via de escolha pelos pacientes.
Início de ação lento.
Efeito mais prolongado.
Nem todos os medicamento podem ser macerados.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 878 e 898)
*
Via bucal
Colocação do medicamento sólido na boca contra a mucosa da bochecha.
O medicamento atua na mucosa ou sistematicamente a medida que é deglutido com a saliva.
Não deve ser mastigado, engolido ou ingerido líquido junto com o medicamento bucal.
Deve-se alternar o lado da bochecha a cada dose para evitar irritação da mucosa.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 878)
*
Via sublingual
Administrado embaixo da língua.
São rapidamente absorvidos após serem dissolvidos.
Não deve ser deglutido.
Não deve ser ingerido líquidos até que a medicação esteja totalmente dissolvida.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 878)
*
Via ocular/ oftálmica
Apresentação em colírio, pomadas e gel.
Não administra o colírio diretamente na córnea 		rica em fibras da sensação de dor.
O risco de contaminação de um olho para o outro é alto.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 906)
*
Via otológica/ auricular
(POTTER e PERRY, 2005, p. 906)
As estruturas internas são
muito sensíveis às temperaturas
extremas.
Crianças e lactente: pavilhão
para baixo e para trás.
Adulto: pavilha para cima e para frente.
Utilizar solução estéril devido alto risco de infecção do ouvido médio.
*
Via Tópica
Medicamentos tópicos são aplicados na pele ou na mucosa.
Em forma de loções, pó, pastas ou pomadas (fina camada).
Efeito local ou sistêmico
Aplicar sobre a pele limpa, utilizando luva de procedimento ou aplicadores.
Se ferimento aplicar técnica estéril.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 905)
*
Via Inalatória
Administrado na cavidade oral, nasal, tubo endotraqueal e traqueostomia.
Rápida absorção e atuação imediata.
Apresenta efeito local ou sistêmico.
Instilação Nasal
Gotas ou spray.
Efeito sistêmico ou loca.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 906)
*
Medicamentos disponíveis 
em creme, gel e óvulos.
Utilizar luva de procedimento ou aplicadores para administrar.
Utilizar absorvente externo.
Manter higiene perineal.
Via vaginal
(POTTER e PERRY, 2005, p. 906)
*
Via retal
Medicamentos disponível em supositório.
Deve ser posicionado após o esfínter anal interno.
Pode ser utilizado 
para instilar soluções.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 913)
*
Via Parenteral
A administração parenteral de medicamentos é a administração por meio de injeções.
Constitui um procedimento invasivo que requer técnica asséptica.
Utilizada quando se deseja uma ação imediata da droga ou quando outras vias não estão indicadas.
Intravenoso (IV)/ Endovenoso (EV)
Intramuscular (IM)
Subcutâneo (SC)
Intradérmico (ID)
(POTTER e PERRY, 2005, p. 922)
*
Seringas e agulhas
 Existe uma variedade de seringas e agulhas, cada uma projetada para liberar um determinado volume de medicamento em um tipo específico de tecido.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 922)
*
Agulhas
Constituída por três partes: base, haste e bisel.
Material: aço inoxidável 
É descartável.
Comprimento variável: 40 x 12 (40mm)
Diâmetro: é medido em calibre. 
Biosegurança: 
Descarte em coletor de pérfuro-cortante. 
Não desconectar da seringa para descartar.
21,00 x 14,00 x 12,00 cm R$ 3,00 
(POTTER e PERRY, 2005, p. 922)
*
Classificadas como sendo Luer-Lok ou não Luer-Lok. Luer-Lok têm um desenho em forma de rosca para evitar uma remoção inadvertida da agulha. 
Seringa: cilindro ou corpo, êmbolo, bico, cabeça ou haste do êmbolo. 
Corpo: indicação de graduação em cm e a capacidade da seringa em mililitros (ml). 
Durante o procedimento do preparo, as partes a serem mantidas estéreis na seringa são: bico e êmbolo, uma vez que a manipulação do êmbolo somente deverá ser feita pela cabeça ou haste.
O bico da seringa não varia com o tamanho da mesma.
Vários tamanhos que varia de 1ml a 60 ml.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 923)
*
Apresentação da solução injetável
Ampola
Frasco 
Diluente: SF 0,9% ou água destilada.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 925)
*
Preparo de soluções injetáveis
Lavar as mãos e organizar o material em uma bancada limpa e seca.
Local de preparo: beira do leito x bancada
Realizar desinfecção da bandeja com álcool a 70%, em sentido único.
A medicação deverá ser preparada com a prescrição ao seu lado.
Uso de luva? 
Uso de máscara?
?
?
*
Capela de fluxo laminar
*
Via endovenosa/ intravenosa (EV/ IV)
A administração endovenosa é a introdução de fármaco por uma veia, na corrente sanguínea.
É possível administrar drogas alcalinas e irritantes ao tecido subcutâneo e muscular; e admininstrar drogas que são destruídas pelo sucos digestivos.
Em geral recorre-se à veia basílica (reg. anti-cubital), por ser superficial e facilmente localizável.
O volume a ser injetado é indeterminado.
Ângulo 25 a 45º.
Seringa: depende do volume a ser administrado.
Agulha: 25 x 7, 25 x 8, 30 x 7, 30 x 8.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 943)
*
Características da via endovenosa
O fármaco tem ação imediata.
Após administração não há como bloquear a ação do fármaco.
Antídoto: midazolan (Dormonid® x Flumazenil (Lanexat®)
Via de escolha em situação de emergência. 
A velocidade é determinante na manifestação de reações adversas.
Administra-se apenas soluções aquosas sob forma de solução.
Introdução do líquido de forma lenta, a fim de evitar ruptura de capilares, originando microembolias locais ou generalizadas.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 943)
*
Características da via endovenosa
Soluções estéreis,isentas de substâncias pirogênicas.
Material utilizado na aplicação estéril e descartável.
Considerar o diluente: preferencialmente SF0,9% e dextrose. Água pura causa ruptura da parede das hemácias.
Acesso venoso:	
Punção endovenosa
Cateterização periférica e profunda
(POTTER e PERRY, 2005, p. 943)
*
Endovenoso
Locais de aplicação 
*
Cateter endovenoso/ intravenoso
Cateter intravenoso periférico de curta duração: escalpes (agulhas curtas de aço com asas tipo borboleta feitas de material plástico que têm a finalidade de facilitar o manuseio), indicadas para infusões de curta duração. Até 24 horas.
Cateter intravenoso periférico de média duração: cateteres plásticos curtos são indicados para punções periféricas (jelco/abocath). Até 72 a 96 horas.
Cateter intravenoso profundo de longa duração
*
Dispositivos de infusão
Equipo de soro
Microgotas
Macrogotas 
Extensor 
Multivias
Torneirinhas
Bureta 
Cuidados
Datar o dispositivo
Trocar conforme validade
24 h p/ parenteral
72 h p/ parenteral contínua
12 h p/ solução lipídica
Dieta parenteral até o término
Integridade
Manter fechado
Desinfecção com álcool 70% antes de abrir o sistema venoso.
*
Via endovenosa/ intravenosa (EV/ IV)
Forma de infusão
Contínua: grandes volumes e/ou doses precisas
Intermitente: pequenos volumes em intervalos regulares.	Acesso salinizado
Bolus: dose concentrada de um medicamento diretamente no sistema circulatório.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 944)
*
Complicações da infusão endovenosa periférica
Dor devido rompimento da pele
Infecções
Flebite
Tromboflebite
Infiltrações
Hematomas/ equimoses 
Fenômenos alérgicos
Má absorção das drogas/ Interação medicamentosa/ Incompatibilidade 
*
Equimose
*
Extravasamento / necrose
*
Infiltração
*
Técnica de punção endovenosa
Lavar as mãos,
Preparar a medicação a conforme técnica,
Colocar a luva de procedimento,
Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou sentado com o membro superior apoiado em superfície plana,
Escolher o membro,
Garrotear (abrir e fechar as mãos),
Fazer anti-sepsia,
Puncionar a veia a 45º com o bisel para cima,
Soltar o garrote,
Administrar o medicamento lentamente,
Retirar a agulha 
Promover hemostasia (compressão) com gaze seca,
Curativo oclusivo. Não dobrar o braço. 
Registrar (checar) a medicação administrada.
		
 NÃO REENCAPAR A AGULHA.
*
Via Subcutânea (SC)
*
Solução introduzida na tela subcutânea
 (tecido adiposo).
Para solução que não necessitem de absorção rápida mas sim contínua, segura, para que passe horas absorvendo.
Volume: 0,5 a 1ml de soluções hidrossolúvel.
Indicada para a aplicação de vacinas, adrenalina, analgésicos, insulina, heparina e alguns hormônios.
Tamanho da agulha: 13 x 3,8 ou 13 x 4,5
Seringa: 1ml (para insulina) ou 3ml.
O subcutâneo tem receptores de dor e o paciente pode sentir desconforto.
Via Subcutânea (SC)
*
(90º ou 45º)
Via Subcutânea (SC)
Ângulo de aplicação
(POTTER e PERRY, 2005, p. 933)
*
Face anterior da coxa;
Parede abdominal, delimitar a região demarcando um círculo de 4cm de diâmetro ao redor do umbigo que nunca deverá ser puncionada;
Região lombar e glútea;
Face externa anterior e posterior do braço.
Via Subcutânea (SC) Localização
*
Técnica de aplicação subcutânea
Lavar as mãos.
Preparar a medicação seguindo a técnica.
Escolher o local de aplicação e colocar o cliente em
 posição adequada. 
Proceder a anti-sepsia no local.
Fazer uma prega na pele com o polegar e indicador da mão esquerda e introduzir a agulha no ângulo escolhido previamente.
Introduzir a agulha: 
90º com a agulha curta
45º em magros
Soltar a pele.
Aspirar para certificar-se de que não atingiu algum vaso sangüíneo. 
Injetar lentamente a solução.
Retirar a agulha fazendo leve compressão com o algodão seco sobre o local. 
Não massagear.
Providenciar a limpeza e a ordem do material. 
Lavar as mãos. 
Checar a medicação prescrita..
*
Intramuscular (IM)
A administração IM, deposita o medicamento 
no tecido muscular.
Ricamente vascularizado.
A musculatura deve dispor do seguinte conjunto de características: ser desenvolvido, de fácil acesso e não conter grandes vasos e nervos em nível superficial. 
O músculo deve estar relaxado para injetar o medicamento.
Músculo utilizados:
Deltóide
Vasto lateral
Glúteo máximo 
Gluteo médio
*
Intramuscular (IM)
(POTTER e PERRY, 2005, p. 938)
*
Intramuscular (IM)
Ângulo de inserção: 90 graus (45 para FALC)
A posição do paciente depende do local de aplicação.
Aceita medicamentos não aplicáveis por via endovenosa, como as soluções oleosas.
Volume ideal 3ml, podendo atingir até 5 ml.
Crianças, idosos e pessoas excessivamente magras, até 2 ml. Crianças pequenas e lactentes administrar até 1ml.
Seringa: 3 ou 5 ou 10ml (de acordo com o volume a ser injetado). 					Bisel lateralizado.
Agulha: 25 x 6 (crianças) 25x7, 25x8, 30x7 e 30x8. 
A quantidade de tecido adiposo pode interferir no acesso ao músculo, sendo necessário o uso de agulhas mais compridas.
*
Considerações
A área que receberá a aplicação deverá estar livre de infecções, necroses, machucados ou alergias dérmicas.
Introduza a agulha rapidamente. 
Injete a solução vagarosamente. 
Faça rodízio de locais de aplicações, evitando áreas doloridas. 
Não aplique com agulhas com pontas rombas.
Após a aplicação, faça pressão leve e constante no local de penetração da agulha. 
*
Locais de aplicação IM
Região Deltoidiana - Músculo Deltoíde, 2 a 4 cm abaixo do processo acromial. 
Região Ventro-glútea - Músculo Glúteo Médio. 
Região Dorso-glúteo - Músculo Glúteo Máximo (Quadrante Superior Externo).
Região da Face Ântero-lateral da Coxa – Músculo vasto lateral.
*
Intramuscular (IM) 
Complicações locais 
Fibrose
Lesão de nervo
Abscessos 
Necrose tecidual
Contração muscular
Gangrena 
*
Complicações
*
Complicações
*
Região Deltóide
Região Deltóide
Intramuscular (IM)
(POTTER e PERRY, 2005, p. 940)
*
Intramuscular (IM)
Localização da região deltóide
Traçar um retângulo na região lateral do braço iniciando de 2 a 4 cm do acrômio (2 dedos).
O braço deve estar flexionado junto ao tórax ou relaxado ao longo do corpo.
Volume máximo de 2 ml.
Possibilidade de lesão tissular de ramos de artérias e veias circunflexas ventral e dorsal e nervo circunflexo em função das variações individuais, lesão do nervo radial devido a aplicações fora de área (erro na determinação do local da aplicação), podendo levar à paralisia dos mais importantes músculos do braço.
*
Região dorsoglútea
Intramuscular (IM)
(POTTER e PERRY, 2005, p. 940)
*
Intramuscular (IM)
Região dorsoglútea
 Três grandes músculos: máximo, médio e mínimo, geralmente bastante desenvolvidos em função dos exercícios impostos pelas rotinas diárias.
 Glúteo máximo é o maior dos três músculos da região glútea, a escolha desse músculo é sempre lembrada como aquele que consegue suportar os maiores volumes (no máximo 4 ml) de medicamentos a ser injetado.
 Grande variabilidade da espessura da tela subcutânea 
pode dificultar o acesso à massa muscular.
*
Indicação
Adolescentes, adultos e idosos. 
Excepcionalmente, crianças com mais de um ano de deambulação, pois sugere um bom desenvolvimento do glúteo máximo. 
Volume máximo no adulto de 4 ml.
Crianças a partir de 3 anos com volume de 1,0 ml, de 6 a 12 anos 1,5 a 2,0 ml e adolescente de 2,0 a 2,5ml.
*
Localização
Delimitar pontos anatômicos: espinha ilíaca póstero-superior e grande trocânter.
Traçar uma linha horizontal imaginária do final do sulco interglúteo até a cabeça do grande trocânter e outra vertical dividindo a região em dois lados.
Dividir da região em quatro quadrantes. 
Selecionar o quadrante superior externo do músculo máximo e, desta forma, estará distanciando-se do cursodo nervo ciático e artéria superior glútea. 
Posição ideal: decúbito ventral com as pontas dos pés viradas para dentro ou o decúbito lateral com os joelhos flexionados para proporcionar o relaxamento no músculo glúteo máximo. 
Cliente em pé orientar para que o mesmo mantenha os pés virados para dentro, pois esta posição ajuda a relaxar o glúteo máximo.
*
Intramuscular
Região dorsoglútea
*
Intramuscular
Região ventroglútea (Hochsteter)
(POTTER e PERRY, 2005, p. 939)
*
Intramuscular
Região ventroglútea 
Essa região foi introduzida em 1954 pelo anatomista Von Hochstetter.
Possui espessura muscular de 4 cm.
Constituída pelos músculos glúteo médio e mínimo; 
Está livre de grandes vasos e nervos; 
Volume máximo é de 4 ml em adultos. 
Crianças a partir de 3 anos com volume de 1,5ml, de 6 a 12 anos 1,5 a 2,0 ml e adolescente de 2,0 a 2,5ml.
*
Intramuscular
Localização da região 
ventroglútea (Hochsteter) 
Colocar a mão E no quadril D.
Apoiando com o dedo indicador na espinha ilíaca ântero-superior D.
Abrir o dedo médio ao longo da crista ilíaca espalmando a mão sobre a base do grande trocânter do fêmur e formar com o dedo indicador um triângulo.
 A administração deverá ser no centro do V formado pelos dedos indicador e médio.
*
Indicação
Região ventroglútea 
Todas as faixas etárias e, em especial,
 para clientes magros; 
Acessada em qualquer decúbito: ventral, dorsal, lateral, sentado e em pé.
A desvantagem dessa região é a ansiedade que causa no cliente pelo desconhecimento de sua utilização para IM e o inconveniente de ter que despir a pessoa, o que exige um ambiente privativo. 
Segurança que essa região oferece supera os inconvenientes. 
*
Intramuscular (IM)
Região face ântero-lateral da coxa
(POTTER e PERRY, 2005, p. 940)
*
Intramuscular (IM)
Região face ântero-lateral da coxa
Localizado na região da coxa;
Um dos componentes do músculo quadríceps femoral, na face antero-lateral. 
Região de fácil acesso até mesmo para aqueles que se auto-aplicam injeções;
Têm boa aceitação da população brasileira.
*
Indicação
Região face ântero-lateral da coxa
Volume máximo no adulto de 4 ml.
Prematuros e neonatos volume de 0,5 ml e lactentes 1,0 ml.
Crianças a partir de 3 anos com volume de 1,5 ml, de 6 a 12 anos 1,5 ml e adolescente de 2,0 a 2,5ml.
*
Intramuscular (IM)
Região face ântero-lateral da coxa
Retângulo delimitado pela linha média anterior e linha média lateral da coxa, de 12 a 15 cm abaixo do grande trocânter do fêmur e de 9 a 12 cm acima do joelho, numa faixa de 7 a 10 cm de largura.
Agulha curta: criança 25 x 6, adulto 25 x 7 ou 25 x 8.
Angulação oblíqua de 45º.
Decúbito sentado: com a flexão do joelho, há o relaxamento do músculo.
*
Intramuscular (IM)
Aplicação
Pinçar o músculo com o polegar e o indicador.
Introduzir a agulha e injetar lentamente a medicação.
Retirar a agulha rapidamente colocando um algodão.
Comprimir por alguns instantes.
*
Intramuscular (IM)
Região face ântero-lateral da coxa
*
Intramuscular (IM)
Técnica em Z
Ideal para evitar refluxos.
É ideal para veículo oleoso 
 e à base de ferro.
É realizado na região glútea.
A seringa é de acordo com o volume a ser injetado.
A agulha é de: 30 x 7 ou 30 x 8.
*
Intramuscular (IM)
Técnica em Z
(POTTER e PERRY, 2005, p. 941)
*
Intramuscular 
Técnica em Z
Antes de introduzir a agulha repuxar firmemente a pele para baixo.
Mantendo durante a aplicação.
Soltar a pele para bloquear o medicamento.
*
Técnica de aplicação intramuscular
Lavar as mãos.
Preparar a medicação seguindo a técnica.
Escolher o local de aplicação e colocar o cliente em
 posição adequada. 
Proceder a anti-sepsia no local.
Localizar o músculo e segurar firmemente a musculatura com o polegar e indicador da mão esquerda e introduzir a agulha no ângulo escolhido com o bisel lateralizado.
Introduzir a agulha: 
90º Deltóide, dorsoglúteo e ventroglúteo
45º vasto lateral da coxa.
Soltar o músculo.
Aspirar para certificar-se de que não atingiu algum vaso sangüíneo. 
Injetar lentamente a solução.
Retirar a agulha fazendo leve compressão com o algodão seco sobre o local. 
Não massagear.
Providenciar a limpeza e a ordem do material. 
Lavar as mãos. 
Checar a medicação prescrita.
*
Intradérmica (ID)
(POTTER e PERRY, 2005, p. 942)
*
Intradérmica (ID)
Mais lenta;
Solução introduzida na derme, onde o suprimento sangüíneo está reduzido e a absorção do medicamento ocorre lentamente.
Via preferencial para a realização de testes de sensibilidade e reações de hipersensibilidade, como:
Prova de Mantoux ou PPD (derivado protéico purificado) —teste com finalidade de identificar o indivíduo infectado com o bacilo da tuberculose;
Aplicação de vacina contra a tuberculose — BCG ( Bacilo de Calmett e Guerin; Mitsuda para Hanseniase).
Quantidade aconselhável, no máximo de 0,5 ml e o ideal de 0,1 ml, do tipo cristalina e isotônica. 
Ângulo de 15º com bisel para cima.
*
Intradérmica (ID)
Locais de aplicação
Pouca pigmentação.
Poucos pêlos.
Pouca vascularização.
Fácil acesso.
Região que concentra as características é a face ventral do antebraço;
Região escapular das costas pode ser utilizada se preenchidos os requisitos acima citados. 
Região do deltóide direito foi intemacionalmente padronizada como área de aplicação do BCG — ID. 
*
Intradérmica 
Aplicação
*
Referência Bibliográfica
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. cap.34.
Referência complementar
CARVALHO, V.T.; CASSIANI, SHB; CHIERICATO, C. Erros mais comuns e fatores de risco na administração de medicamentos em unidades básicas de saúde. Rev.latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 7, n. 5, p. 67-75, dezembro 1999.
FIGUEIREDO, N. M. A. (organizadora). Administração de medicamentos: revisando uma prática de enfermagem. São Paulo: Yendis, 2006.
FAKIH, F. T. Manual de diluição e administração de medicamentos injetáveis. Rio de Janeiro: Reichamann & Affonso Ed., 2000. 
MOZACHI, N.; SOUZA, V. H. S.; MARTINS, N.; NISHIMURAi, S. E. F.; AMÉRICO, K. C. Administração de medicamentos. In: SOUZA, V. H. S. e MOZACHI, N. O hospital: manual do ambiente hospitalar. 8 ed. Manual Real: Curitiba, 2007. cap.5.
*

Outros materiais