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Resumo sobre o Fim do Primeiro e Segundo Governo Vargas

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Fim do Primeiro Governo Vargas:
No dia 29 de outubro de 1945, Getúlio Vargas foi deposto por um golpe militar, sendo conduzido ao exílio na sua cidade natal, São Borja. No dia 2 de dezembro do mesmo ano, foram realizadas eleições livres para o parlamento e presidência, nas quais Getúlio seria eleito senador pela maior votação da época. Era o fim da Era Vargas, mas não o fim de Getúlio Vargas, que em 1951 retornaria à presidência pelo voto popular. 
Na sucessão de Dutra, em 1950, o PTB lançou Getúlio Vargas como candidato à presidência, numa campanha popular empolgante e vitoriosa. Getúlio Vargas voltou ao poder, como se disse na época: "Nos braços do povo"  As principais propostas de Getúlio Vargas foram: A criação da Eletrobrás, fundamental para o desenvolvimento industrial e a criação da Petrobrás para diminuir a importação do produto, que consumia grande parte das divisas nacionais. 
Mas havia um jornalista muito crítico chamado Carlos Lacerda, que acusava o presidente de estar em um "mar de lama", ou seja, de acumular privilégios a parentes e aliados. O chefe da guarda do presidente, Gregório Fortunato tramou um atentado para matar o jornalista, porem no momento da execução Carlos Lacerda estava acompanhado de um major da Aeronáutica.  E quando ele estava acompanhado do oficial militar Rubens Vaz, o Fortunato matou o major. A crise ganhou dimensão e as Forças Armadas, após prenderem Gregório e os homens que haviam sido contratados para o atentado, pressionaram Vargas para que ele renunciasse novamente.
Segundo Governo Vargas:
Em meados do ano de 1951, a marchinha “Bota o retrato do velho outra vez, bota no mesmo lugar” embalou o retorno de Getúlio Vargas à presidência. Entretanto, a popularidade do líder populista não se repetiu em seu segundo governo (1951-1954), período marcado por crises intensas e pela inflamação dos grupos oposicionistas.
Uma das discussões que mais se fez presente na pauta política do governo Vargas foi o grau de abertura de nossa economia. Contrariando os interesses de boa parte do empresariado brasileiro, vinculado ao grande capital estrangeiro, Getúlio adotou medidas econômicas nacionalistas, como a limitação da remessa de lucros ao exterior e da entrada de multinacionais no país. O lançamento da campanha “O Petróleo é Nosso” e a criação da Petrobras representaram o auge dessa plataforma nacionalista. 
Em 1954, dois eventos elevaram a níveis alarmantes a crise na qual estava submersa a administração varguista. Em primeiro lugar, a proposta de aumento de 100% do salário mínimo feita pelo então Ministro do Trabalho, João Goulart, que despertou a preocupação dos setores mais conservadores, temerosos em relação à “natureza comunista” da medida. 
Além disso, a tragédia ocorrida na Rua Tonelero, marcada pela tentativa de assassinato do jornalista Carlos Lacerda e da morte do major Rubens Vaz, fragilizara ainda mais a popularidade de Vargas. O “Atentado da Tonelero”, de autoria de Gregório Fortunato, chefe da segurança pessoal de Getúlio, teve sua responsabilidade atribuída pela opinião pública ao presidente, que estaria interessado em se livrar das constantes críticas de seu desafeto Carlos Lacerda. 
Semanas após o crime e com o aumento das condenações populares ao seu governo, Getúlio Vargas se recolhe em seus aposentos no Palácio do Catete e, em um dos momentos mais dramáticos de nossa história, decide-se pelo suicídio. Em termos políticos, o ato recuperou amplamente a popularidade do ex-presidente, enfraquecendo, ao menos inicialmente, os grupos políticos que lhe faziam oposição.

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